O futebol em São João del Rei (MG) – parte 2: o Minas FC e o Estádio João Lombardi

No feriado de Corpus Christi de 2023, tivemos a oportunidade de acompanhar uma partida do EC Santo André em São João del Rei contra o time do Athletic Club.

Claro que aproveitamos para registrar o Estádio Joaquim Portugal e você encontra maiores detalhes no post que fizemos só sobre isso (veja aqui):

Mas a história do futebol em São João Del Rei é muito rica e acabamos indo atrás de maiores detalhes de outros times da cidade.

Nesse segundo post vamos falar sobre o Minas Futebol Clube, fundado em 15 de agosto de 1916. O distintivo, que veio do site História do futebol, tem suas cores (azul e branco) em homenagem à Nossa Senhora da Glória.

O time do bairro Tejuco é conhecido como o “Leão da biquinha“, por conta de um circo que ficou muito tempo nas cercanias e tinha um leão como principal atração e pela bica d’água que existia por ali (eu nã.
Olha o leão eternizado em frente ao Estádio João Lombardi!

O Minas FC iniciou sua vida disputando partidas e torneios locais, entre eles amistosos com grandes potências, como o Botafogo-RJ.

Quem fez história pelo clube foi Tancredo Neves, que além de atleta, foi presidente entre 1942 e 1946.
Aqui, o time de 1960:

Em 1961 foi a vez do Fluminense visitar o Minas FC e os visitantes venceram por 3×0. Olha o Telê Santana com a camisa do Flu:

Em 1966, o Minas FC aderiu ao futebol profissional, classificando-se para as finais do Campeonato da Segunda Divisão.
Na fase semifinal acabou eliminado para o USIDA.

Em 1967, novamente disputou a segunda divisão, mas terminando na 6ª colocação.

Aqui, a classificação do Campeonato Mineiro da segunda divisão de 1968:

Em 1969, o time acabou desistindo antes do início do campeonato e limitou-se a seguir nas disputas da Liga Municipal de Desportos de São João del Rei, vencendo-a por 14 vezes.

E para ajudar a eternizar tanta história, lá fomos nós conhecer o Estádio João Lombardi!

Então, vamos lá para mais um estádio de futebol que recebeu o futebol profissional!

E olha o distintivo do Minas FC aí na entrada do Estádio João Lombardi:

Lá dentro, o estádio segue muito bem cuidado e fizemos o nosso tradicional olhar no meio campo…

O gol da direita:

E o gol da esquerda:

Olha aí o banco de reservas:

Foi aqui que o Minas FC fez suas disputas que marcaram a história do time! Curta mais um momento lá dentro!

Existe uma singela arquibancada atrás do gol de entrada:

E tem arquibancadas também em ambas as laterais:

O Estádio João Lombardi é mais um que sobrevive bem em meio ao centro da cidade, mas o ponto positivo é que fiquei com a impressão que ele é bastante movimentado!

Bom ver que a molecada tem participado com entusiasmo dos dias atuas do Estádio João Lombardi!

No dia em que estivemos por lá, ia rolar um jogo contra a AA São Caetano, local, um time cujo estádio não visitamos, mas que também tem sua importância.

Uma imagem retirada do Google Maps para registrar sua sede:

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

O futebol em Caçapava-SP

Nesses mais de 15 anos do As Mil Camisas, poucas missões para registrar estádios falharam.
Infelizmente a cidade de Caçapava foi um destes casos, mas mesmo assim, hoje vamos recordar um pouco da linda (e antiga) história do futebol por lá.

Esta é mais uma cidade que nasceu dos conflitos entre os povos originários e bandeirantes que buscavam novas terras, pedras e minerais preciosos além de escravizar os indígenas.
Alguns destes sanguinários bandeirantes seguiram o curso do Rio Paraíba do Sul, enfrentando o povo Puris, pertencente ao tronco linguístico macro-jê, aqui, registrados no século XIX por Van de Velden:

E aqui, por Johann Moritz Rugendas, no século XIX:

Os Puris acabaram abandonando suas terras em direção da Serra da Mantiqueira, mais ou menos como o Iron Maiden canta em “Run to the Hills“, em referência à história americana:

Aos poucos, os invasores passaram a ocupar o vale do rio Paraíba originando o que seriam as cidades do leste do estado, como São José dos Campos, Jacareí, Taubaté e a querida Caçapava, cujo nome deriva do termo tupi guarani caá-sapab (algo como “mato vazio”, devido à clareira que existia no local).

Inicialmente pertencente à Taubaté, o povoado de “Cassapaba” foi crescendo ao redor da capela construída em 1706 que daria origem à Igreja de Nossa Senhora D’Ajuda.

A partir do século XIX, questões políticas levaram a população a viver na fazenda de João Dias da Cruz Guimarães, onde existia uma capela de São João Batista.
Ali, iniciou-se o núcleo que se tornou a atual cidade de Caçapava. O velho povoado tornou-se o bairro do “Caçapava Velha“.

A base da economia era a produção cafeeira realizada pelos escravizados, com fazendas importantes em Caçapava, que também produzia cana-de-açúcar, fumo e gêneros alimentícios.
Até hoje, o comércio local movimenta a economia, esse é o Mercado Municipal:

Em 1° de outubro de 1876 é inaugurada a estação ferroviária.

A ferrovia ajudou a trazer a industrialização para a cidade que passou a contar com empresas do ramo têxtil, depois chegaram a Mafersa (material ferroviário) e a Providro (que também teve um time profissional como veremos na parte final deste post).
Olha quantas indústrias existem atualmente só ali às margens da Dutra:

Assim, chegamos à Caçapava de hoje em dia que vê o desenvolvimento chegar com força total e fez no futebol mais uma vítima desse crescimento…
Estivemos na cidade pouco tempo depois da demolição do estádio da AA Caçapavensena região central.

A Associação Atlética Caçapavense foi fundada em 9 de dezembro de 1913 e tinha sede na rua Capitão João Ramos (atual agência do Banco do Brasil) mudando-se em 1941 para a Avenida Cel. Manoel Inocêncio, onde estava o Estádio Capitão José Ludgero de Siqueira até 2013 quando foi vendida e completamente demolida…

Estivemos lá alguns meses depois da demolição e já havia um estacionamento construído na esquina do terreno, onde antes ficavam as bilheterias…

Fiquei tão decepcionado que não encontrei as fotos que fiz do local… Por sorte o Google Maps ainda mantém como imagens um cenário bem parecido com o que visitamos.

O local é bem no centro da cidade e imagino que realmente não fazia mais sentido um campo, há décadas dedicado apenas ao futebol amador, ocupar um espaço tão importante…

Dá pra comparar com uma imagem mais antiga:

Após vários anos disputando amistosos e torneios amadores, em 1918, a AA Caçapavense estreia no Campeonato do Interior (organizado pela APEA), na Zona Central do Brasil.
Em 1920, se classifica para a fase final, mas perde para o Corinthians de Jundiaí.
Em 1921 venceu o Elvira e empatou com o Taubaté, em partida que teve invasão de campo pela torcida de Caçapava. Esse era o time de 1921:

A área do Estádio Capitão José Ludgero de Siqueira foi adquirida em 1915 e em junho de 1922 enfim foi inaugurado com uma incrível partida entre a AA Caçapavense e o Clube de Regatas Flamengo!

O Flamengo leva para casa a Taça Elias, ofertada por comerciantes da cidade, vencendo o Caçapevense por 5×0.

A partir de 1922, a Zona Central do Brasil passa a ser bastante disputada, com times de diversas cidades da região.

Esse é o time de 1925:

Em 1928,, a AA Caçapavense sagra-se campeã da sua região, mas acabou sendo desclassificada na fase final. A AA Caçapavense disputa o Campeonato do Interior até 1930, apenas deixando de participar das edições de 1924 e 29.

Imagina se você dissesse pra essa galera que esse lugar ia virar um estacionamento, algumas décadas depois…

Talvez tenha faltado passar esse amor pelo futebol para seus filhos, filhas, netos e netas…

Claro… O mundo hoje é outro, mas fico me perguntando como deve ter sido mágico vivenciar as aventuras da AA Caçapavense na primeira metade do século XX…

E como era linda a arquibancada coberta do Estádio Capitão José Ludgero de Siqueira:

Olha que uniforme lindo!

A AA Caçapavense volta às disputas locais até 1946, quando disputa novamente o Campeonato Paulista do Interior, agora organizada pela Federação Paulista e embora campeã da sua zona, o time foi eliminado na fase regional.

Após esta disputa única, o time mais uma vez se ausenta das competições oficiais e volta a jogar torneios amadores e regionais.

Aqui o time de 1958:

O time de 1961:

A AA Caçapavense ressurge na década de 60 para aventurar-se no profissionalismo disputando a Terceira Divisão da Federação Paulista de 1964, e o time terminou na 6a colocação da 1a série.

Em 1965, terminou a 5a colocação:

Em 1966, o time sagra-se campeão do seu grupo…

Mas acaba abandonando a 2a etapa da competição e desistindo do profissionalismo.

Atualmente, a AA Caçapavense, centenária desde 2013 possui uma nova sede no Jardim Maria Cândida, voltada aos associados.

Antes de finalizar o post, vale falar um pouco mais da empresa Providro citada anteriormente.

A empresa tinha tamanha importância na cidade e envolvimento com seus funcionários que acabou dando origem a um time de futebol em 17 de agosto de 1964: o Clube Providro. Segundo o site Futebol Nacional existiram dois distintivos:

Em 1966, o Clube Providro se aventurou no futebol da Quarta Divisão.

Só achei uma foto no Facebook dizendo ser do time, mas já nos anos 70:

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

O Estádio Gilberto Moraes Lopes e o futebol em Piraju

No feriado de 15 de novembro de 2022, fizemos um incrível rolê de Santo André até Bataguassu, no Mato Grosso do Sul. Entre as centenas de quilômetros percorridos, registramos 20 estádios que receberam partidas profissionais e amadoras em diferentes cidades.

Depois de registrar o Estádio Municipal Tonico Lobeiro, na cidade de Óleo nossa segunda parada foi a cidade de Piraju!

Pirajú

Estivemos em Piraju em 2017 (veja aqui como foi) e deu pra curtir um pouco da cidade, uma estância turística que tem no rio Paranapanema seu maior atrativo. Dá uma olhada na chamada “garganta do diabo“, que lindo visual:

O nome Piraju tem origem tupi guarani e significa peixe (pira) amarelo (ju ou juva), por conta dos dourados encontrados no rio. O território indígena logo recebeu a visita dos europeus buscando terras para o café e em 1859, chega à região, a família que daria origem ao povoado: os Arruda. Somente em 1891, a cidade recebeu o nome de Piraju.

Em 1906, foi inaugurado o ramal ferroviário bancado pelos cafeicultores, o charmoso prédio foi construído por Ramos de Azevedo. Fotos do site Estações Ferroviárias:

A geada de 1975 arrasou o cafezal da cidade fez com que a cidade passasse a diversificar sua produção. Almoçamos por lá e aproveitamos para registrar algumas construções da época de ouro dos cafeicultores:

Em 2017 não conseguimos entrar no Estádio Municipal Gilberto Moraes Lopes

Estádio Municipal Gilberto Moraes Lopes

Pior que nesta visita de 2022, os cadeados no portão pareciam oferecer o mesmo destino…

O Estádio Municipal Gilberto Moraes Lopes foi a casa do Piraju FC, que durante sua existência teve 3 brasões em seu uniforme:

distintivo do piraju

O Piraju Futebol Clube foi fundado em 30 de junho de 1957 e em seu primeiro ano fez 21 jogos:

Vale reforçar que antes do Piraju FC, outros clubes fizeram sucesso na cidade como o A. A Timburiense, o Dom Bosco e o Comercial FC, que chegou a jogar o Campeonato do Interior de 1942 a 45.

Esse era o grupo da 14a região do Campeonato do interior de 1945, no qual o Comercial FC teve sua última participação:

Pra quem gosta de livros sobre futebol, vale ir atrás do livro “Os Anos Dourados do Futebol Pirajuense“:

Em 1958 seguinte, a Gazeta Esportiva noticiava a construção do novo campo do Piraju FC:

Aqui, o time de 1958:

Depois de aprontar no futebol amador, o Piraju FC se profissionalizou e em 1962 estreou na Terceira Divisão. Este ano ainda teve outro grande momento, quando o Piraju FC venceu por 2 a 1 um time misto do São Paulo FC, levando mais de 6 mil pessoas ao estádio!.

piraju fc 1962

Em 1964, foi a vez do Coritiba levar uma sapecada ao disputar um amistoso: 5×1 pro Piraju FC.

Ainda naquele ano o time fez uma excelente primeira fase na Terceira Divisão, terminando o grupo chamado de “3a série” na primeira colocação:

Fez ainda uma excelente campanha na fase final, sagrando-se vice campeão (empatado em número de pontos com o time da Volkswagen):

Esse foi o time daquele ano:

O Piraju FC permaneceu na Terceira Divisão até 1968, quando se licenciou do profissionalismo, mas ainda fez mais uma campanha bacana, em 1966, quando classificou-se em segundo na primeira fase:

Mas na fase final, parece que o time se perdeu…

Depois de passar toda a década de 70, o Piraju FC volta à disputa da Terceira Divisão em 1980, onde permanece até 1982, com três campanhas bastante fracas. Esse é o time de 1981:

Os maus resultados devem ter desanimado a turma de Piraju, pois ficam de fora da edição de 1983, retornando em 1984, terminando em 4º lugar no grupo “Hideraldo Luís Bellini“.

Novamente faz uma péssima segunda fase (dessa vez termina em último lugar) e acaba ficando de fora do campeonato seguinte (em 1985), retornando em 1986 e 1987, com campanhas bastante fracas.
Esse é o time de 1986:

Faz sua última participação no profissional disputando a Quarta Divisão em 1991 (que na verdade era um torneio seletivo para a segunda divisão de 1992) e … o time fez uma excelente primeira fase:

Veio a segunda fase e… Novamente terminou na liderança!

Assim, o Piraju mobiliza a cidade chegando `as semifinais contra o Beira Rio de Presidente Epitácio! Após uma derrota como visitantes (2×1), o time goleia em casa (4×1) e chega a final contra o José Bonifácio.

Infelizmente duas derrotas (1×0 em casa e 4×0 em José Bonifácio) acabaram com o sonho de gritar “É campeão!!“.

A partir daí, o Piraju FC voltou a disputar competições amadoras chegando nos dias de hoje. E lá estamos nós, frente a um incrível estádio, cheio de histórias e novamente trancado…
Já estava quase desistindo quando passou uma molecada que percebeu o que eu queria e me ensinou como a turma local entra no estádio tradicionalmente…
E lá fomos nós!

Ahhhh Finalmente, aí está a tão sonhada arquibancada coberta!

Como vimos na notícia da Gazeta Esportiva, o Estádio Municipal Gilberto Moraes Lopes foi construído em 1958.

O gramado segue bem cuidado e as árvores ao fundo do gol dão aquele visual de estádio do interior.

Aqui, o gol do lado esquerdo:

O meio campo:

E o gol da direita:

Quantas alegrias já foram vividas nessa arquibancada?

Olha aí a estrela do estádio… O gol!

Como sempre gosto de reforçar, a presença, mesmo que em tão pouco tempo, em um estádio como esse mexe com a ideia do passado e do futebol, ao mesmo tempo que questionam como será nossa sociedade do futuro, como o futebol se incluirá nela…

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

Camisa 194: Sporting Cristal

Há quase 10 anos atrás, conseguimos fazer um rolê incrível pelo Peru (chegando até a conhecer Machu Pichu!!), veja aqui um pouco de como foi o role em Lima! E aqui como foi o rolê por Cusco!

Nessa viagem eu trouxe algumas camisas, entre elas a do Sporting Cristal, e somente hoje, em pleno 2022, ao conhecer um “hincha” do time, me dei conta que nunca postei a camisa e a história deles aqui, então… Vamos lá!

O Club Sporting Cristal foi fundado em 13 de Dezembro de 1955, no distrito de Rímac, onde está o Cerro San Cristóbal.

O Rímac já tinha um time jogando o profissional: o Sporting Tabaco, fundado em 16 de novembro de 1926, por trabalhadores da estatal responsável pelo comércio de tabaco no país.

Mas o time passava por problemas econômicos e a cervejaria Backus y Johnston decidiu adotá-los como equipe, nascendo assim o “Sporting Cristal Backus”.

Cristal era a cerveja mais popular da Backus y Johnston e daí surgiu o nome do time. E logo na sua estreia, em 1956 veio o primeiro título nacional, com o time abaixo:

O time mudaria de nome, eliminando a palavra “Backus”, tornando-o apenas Club Sporting Cristal, como uma Associação Civil sem fins lucrativos. Na década de 60, vieram mais dois títulos nacionais em 61 e 68 (time abaixo).

Nos anos 70, foram mais três títulos, em 1970, 72 e 79 (o time abaixo):

A década de 80 trouxe outros três em 1980, 83 e 88.

Os anos 90 conseguiram ser ainda melhor, com 4 canecos nacionais em 1991, 94, 95 e 96.

Além disso, o time fez história ao disputar a final da Copa Libertadores da América daquele ano.

Nos anos 2000, conquistou os títulos nacionais em 2002 e 2005, quando a Associação Civil Cristal (parte social do clube) transformou-se na sociedade anônima “Club Sporting Cristal S.A.C.”

Na década de 2010, vieram conquistas em 2012, 14, 16 e 18.

E começou a década de 2020 sagrando-se campeão já no primeiro ano da década.

O time possui duas grandes torcidas organizadas, a “Extremo Celeste”:

E a “Fuerza Oriente”.

O time manda seus jogos no Estádio Alberto Gallardo. Fundado sob o nome de Estádio San Martin de Porres.

Tem capacidade para 20 mil torcedores.

Os jogos de alto risco são jogados no Estádio Nacional José Diaz.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!

]]>

O futebol profissional em Santa Rita do Sapucaí-MG

Vamos seguir pelas belas cidades do Sul/Sudoeste de Minas Gerais e conhecer Santa Rita do Sapucaí. Santa Rita do Sapucaí - MG Santa Rita do Sapucaí é conhecida como “O Vale da Eletrônica” (graças às empresas e faculdades desta área que se instalaram na cidade) fica há 220 km de São Paulo e tem uma população de pouco mais de 42 mil pessoas. Santa Rita do Sapucaí - MG O nome da cidade nasce com a junção da padroeira local (Santa Rita) com o rio que corta a cidade (os índios Tupinambás o chamavam de Sapucaí – “água que grita” pela presença das cachoeiras). Rio Sapucaí A cidade conquistou sua emancipação em 24 de maio, mas a data da festa da padroeira Santa Rita de Cássia, 22 de maio, é a celebrada todos os anos com conotações religiosas, folclóricas e sócio-culturais. O município nasceu no século XIX com a construção de uma capela de Santa Rita por um casal de portugueses que chegaram a região trazendo uma pequena imagem da Santa. De pequenas plantações ao manejo do gado e mais tarde o café, a cidade foi se desenvolvendo  e atualmente possui uma economia diversificada calçada principalmente nas atividades agropecuárias e industriais (em especial a eletrônica como dito acima). Mas, nosso foco em Santa Rita do Sapucaí era conhecer e registrar o Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral. Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral - Santa Rita do Sapucaí-MG - Santarritense FC Essa é a fachada do estádio, bem na parte central da cidade! Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral - Santarritense FC Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral - Santarritense FC Mais uma bilheteria para  nossa coleção! Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral - Santarritense FC O Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral é a casa do Santarritense FC, time que defende as cores da cidade, fundado em 2 de junho de 1996. Santarritense FC O Santarritense FC foi quem revelou Roque Júnior, campeão da Copa do Mundo de 2002 pela Seleção Brasileira. Atualmente está sediado em São Sebastião da Bela Vista e por isso se tornou Santarritense Bela Vista Futebol Clube. Santarritense Bela Vista Futebol Clube Atualmente seus jogos são disputados no Estádio Municipal José Barbosa Nadalini, onde disputa a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro. Santarrotense FC - 2013 Santarritense 2019 Falando sobre o Estádio Municipal Erasmo Cabral, em Santa Rita do Sapucaí tem capacidade para 3 mil torcedores. Vamos dar uma olhada!

Olhando o estádio por dentro, chega a dar dó do Santarritense estar jogando em outra cidade!

Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral - Santarritense FC O estádio possui arquibancadas em torno de todo o campo, com destaque para a coberta que abrange uma lateral toda do campo: Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral - Santarritense FC Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral - Santarritense FC Aqui, o gol do lado esquerdo: Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral - Santarritense FC Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral - Santarritense FC Este o gol do lado direito: Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral - Santarritense FC O estádio possui iluminação e o gramado está muito bem cuidado. Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral - Santarritense FC Ao fundo a cidade ainda bastante residencial cresce sem a pressa que vemos aqui por São Paulo. Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral - Santarritense FC

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

O futebol em Cachoeira Paulista

Ainda no rolê que nos levou a conhecer algumas das cidades do Vale do Paraíba, e consequentemente o registro dos seus estádios e times que fizeram (ou fazem) parte da história do futebol profissional, chegamos à bela cidade de Cachoeira Paulista. Cachoeira Paulista Cachoeira Paulista Olha aí o brasão da cidade enfeitando suas próprias ruas! Cachoeira Paulista E lá está a igreja no centro da ciadade… Cachoeira Paulista Ao contrário do que o nome da cidade indica, não existem muitas cachoeiras por aqui. A mais bacana é a Cachoeira da Bocaina, mas outras opções de turismo podem ser vistas no site da prefeitura. cachoeira bocaina Mas o site da Prefeitura traz outras boas opções como a Estação Ferroviária da Central do Brasil, que era atendida pela Estrada de Ferro D. Pedro II, que ia até o Rio de Janeiro. Estrada de ferro D. Pedro Mas as ruas da cidade guardam muitas memórias do futebol profissional… Cachoeira Paulista Tudo isso graças ao tradicional Cachoeira Futebol Clube! Distintivo do Cachoeira Futebol Clube O Cachoeira Futebol Clube foi fundando em janeiro de 1912 (na época, “Cachoeira Football Club“) e que dedicou décadas ao futebol amador. Cachoeira FC - década de 40 Diferente de muitos times tradicionais, existem várias fotos do time disponíveis na Fanpage “Cachoeira Paulista Antiga“, como esta acima (da década de 40) e esta abaixo, de 1944, registrada em uma partida em que o Cachoeira FC goleou a Associação Atlética Caçapavense por “míseros” 8×2. Cachoeira FC Cachoeira FC Este é o time de 1956: Cachoeira FC Disputou 4 edições do Campeonato Paulista da Série A3 em 1957, 1958, 1967 e 1968 e duas edições do Campeonato Paulista da Série B – a Quarta Divisão Paulista – em 1965 e 1966. Nos anos 70, o time voltou ao amadorismo. Esse é o time de 1975, em um amistoso: Cachoeira FC Eles conseguiram resgatar alguns cartazes históricos: cartaz futebol Caratz jogo de futebol Cartaz futebol Atualmente, possui um novo distintivo. Cachoeira FC Esta é a sede social, bastante atuante até hoje. Sede do Cachoeira Futebol Clube A sede ainda guarda uma recordação ainda mais bacana: o portão do estádio com as inscrições do nome do time. Cachoeira FC O futebol ainda fala alto no clube. Cachoeira FC A sede fica ao lado do antigo Estádio João Gomes Xavier, que ainda preserva seu campo, onde o time segue existindo, seja no amador seja nos veteranos! Cachoeira FC O nome do Estádio João Gomes Xavier é uma homenagem a um esportista do passado (era também professor, industrial e filantropo). Estádio joão Gomes Xavier - Cachoeira FC - Cachoeira Paulista E mesmo sofrendo umasérie de alterações, seu nome segue lembrado, ainda que as pessoas se refiram ao lugar mais como “Cachoeira Futebol Clube“. Estádio joão Gomes Xavier - Cachoeira FC - Cachoeira Paulista Estádio joão Gomes Xavier - Cachoeira FC - Cachoeira Paulista

Essa é a parte de traz do estádio que citamos no vídeo. Estádio joão Gomes Xavier - Cachoeira FC - Cachoeira Paulista Atualmente, o campo está cercado por casas e pelo comércio. Não teve jeito… A cidade cresceu e infelizmente não conseguiu manter o futebol profissional coexistindo. Estádio joão Gomes Xavier Mas o campo segue vivo, como se a cor vermelha do sangue se desse a liberdade de tornar-se verde e tingir a paisagem da cidade, nem que seja pra gritar baixinho “Ainda estou vivo!”. Estádio joão Gomes Xavier - Cachoeira FC - Cachoeira Paulista Estádio joão Gomes Xavier - Cachoeira FC - Cachoeira Paulista Estádio joão Gomes Xavier - Cachoeira FC - Cachoeira Paulista A inscrição na parede relembra o centenário, de 7 anos atrás. Estádio joão Gomes Xavier - Cachoeira FC - Cachoeira Paulista O distintivo também insiste em manter a lembrança do profissionalismo viva! Estádio joão Gomes Xavier - Cachoeira FC - Cachoeira Paulista Quem sabe o futuro não reserve alguma surpresa, até quem sabe renovando os votos de amor ao clube, como foi feito com o time de futebol de botão do Cachoeira Futebol Clube.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

Rolê Independência & Bola! Estádio em Orlândia (Parte 11 de 21)

E lá vamos nós!

Depois de registrar os estádios de Pirassununga, Descalvado, Santa Rita do Passa Quatro, Tambaú, Santa Rosa de Viterbo, Santa Cruz das Palmeiras, Vargem Grande do Sul, São José do Rio Pardo, Cajuru e Batatais, agora é a hora de conhecer à triste história do futebol na cidade de Orlândia, que já foi a capital paulista do futsal!

Orlândia

A cidade viveu dias de glória com o futebol e o futsal. Mas, nem mesmo com muita reza na Paróquia São José, as coisas se sustentaram 🙁

Paróquia São José - Orlândia

A cidade de Orlândia fazia parte de Batatais até 1890, e sua história tem muito a ver com a produção agrícola da cidade e com o fato da Cia Mogiana de Estradas de Ferro permitirem seu escoamento para outros mercados.

estação de trem de Orlandia - Cia Mogiana de Estradas de Ferro

A cidade foi planejada para colaborar com a circulação dentro dela, por isso, existem várias avenidas largas, nem sempre comuns nas cidades do interior.

Orlândia

E é possível encontrar diversas lembranças arquitetônicas do passado da cidade!

Orlândia

E aí você se pergunta: Por que estávamos em Orlândia? Simples, por causa da Associação Atlética Orlândia.

A Associação Atlética Orlândia foi fundada em 5 de Maio de 1920 e mandava os seus jogos no Estádio Municipal Virgílio Ferreira Jorge, o “Virgilhão”.

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia

Essa já não é a atual cara da entrada do estádio (e aí começamos a desenrolar a triste história do futebol local). Se você for até lá hoje, encontrará a seguinte imagem:

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia

Pois é, já não tem a placa indicando o nome do Estádio e nem sequer uma entrada… Está tudo bem fechado. E o motivo? R$ 3 milhões de motivos… Que fizeram o terreno ser agora da propriedade do Grupo Colorado.

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia

Pra quem não conhece a história de sucesso do time local, vale lembrar que a AA Orlândia disputou 27 Campeonatos Paulistas entre a A2 (de 1949 a 52, 1967, 1969, de 1971 a 74, 1976, de 1982 a 84 e 1986). E pela terceirona, foram 11 disputas (de 1961 a 66 e depois de 1977 a 1981).

Um pouco do registro fotográfico desses times encontra-se em fotos aqui e acolá distribuídas pela Internet, a começar por um time da década de 60 (que tinha no gol, Carlão, que jogou aqui no Santo André, também):

Associação Atlética Orlândia

Olha o Carlão em uma bela imagem da época:

Carlão - Orlandia

Essas são do site do Milton Neves, da seção “Que fim levou”. O jogador em destaque é José Augusto Lopes da Silva, o Zé Augusto (ou Guto).

AA Orlândia
AA Orlândia

É , a AA Orlândia tem mesmo um passado glorioso, com destaque para o título do Torneio Matheus Marinelli, de 1982 e o título de 1994, da Quinta Divisão (campanha abaixo):

O campeonato foi decidido em um hexagonal final e a AA Orlânidia sagrou-se campeã!

Mas, seu presente é uma lacuna…

Estádio Virgílio Ferreira Jorge

Logo após o título de 1994, o clube se licenciou e hoje, o estádio aguarda o início de sua demolição… Que tal uma espiada?

Ao fotografar o lado externo fomos orientados por um morador que evitasse demonstrar muito interesse, porque segundo ele, a Polícia Militar e a segurança privada do local costumava ser um tanto rígida ao não permitir qualquer registro sobre o local.

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia

Respeitamos o conselho e obviamente não adentramos à área do estádio, agora particular, mas pelo menos as fotos da bilheteria, foram feitas!

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia
Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia

Decidimos dar uma volta ao redor do quarteirão para ver se ao menos alguma fresta permitiria um registro mínimo da parte interna do estádio.

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia
Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia
Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia

E encontramos! Um furo no portão permitiu trazer luz a um dos campos mais misteriosos da atualidade. Ele segue lá! Mas… E aquele ônibus?? O que faz lá?

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia

A arquibancada coberta resiste, como que implorando uma segunda chance…

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia

Encontrei uma foto que parece ser dessa mesma arquibancada, alguns anos atrás:

Estádio Virgilio Ferreira Jorge

Aqui, uma imagem do gol:

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia

E consegui fazer uma foto dos fundos da arquibancada coberta.

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia

Ainda encontrei algumas imagens da parte de dentro do estádio:

Estádio Virgílio Ferreira Jorge

Mas o registro mais marcante é o que foi feito pelo artista Nuno Ramos, em sua performance “Placar final”, de 2007, que parecia antever um triste futuro da cidade, enterrando o futebol profissional…

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Orlandia
Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Orlandia
Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Orlandia

E além disso, contamos com a ajuda dos nossos amigos que seguem acompanhando o blog, e graças ao Naressi, torcedor do CAP (Pirassununguense) da Malucos do Vale, conseguimos algumas imagens internas:

Estádio Orlândia
Estádio Orlândia

Acho que mesmo sem conseguirmos entrar, deu pra ter uma ideia da grandiosidade do estádio e sua importância pro futebol local.

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia

Uma última olhada via buraco…

Estádio Virgílio Ferreira Jorge - Associação Atlética Orlândia - Orlândia

Ah, e pra quem se pergunta por quê a tristeza também no futsal, é que o time que outrora teve Falcão como principal jogador / embaixador, acabou vendo o final dessa parceria deixando a cidade órfã.

Em 2022, a Globo local fez uma matéria resgatando a história do time, vale assistir (é só clicar aqui!).

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!

]]>

Rolê Independência & Bola! Estádios em Santa Rita do Passa Quatro (Parte 3 de 21)

Depois de termos conhecido os estádios de Pirassununga e Descalvado, a terceira etapa do nosso rolê nos leva à mágica cidade de Santa Rita do Passa Quatro, onde vivem cerca de 28 mil pessoas. Santa Rita do Passa quatro Todo curioso já se perguntou o porquê do “passa quatro” e a resposta vem da natureza: antigamente para se chegar à cidade era necessário se passar quatro vezes por um córrego (que nós nem conseguimos achar em nossa viagem). Mas…. A cidade está lá! E também suas ruas de paralelepípedos, tão charmosas… Santa Rita do Passa Quatro Santa Rita do Passa Quatro Tem praça com coreto também! Santa Rita do Passa Quatro E tem a tradicional Igreja Santa Rita de Cássia. Santa Rita do Passa Quatro Casas bonitas com leões de guarda na entrada? Tem lá também! Santa Rita do Passa Quatro Se nosso amigo Rafael Furlan, o geógrafo, lesse esse post, ele ficaria contente em ver que notamos uma formação curiosa e que depois pesquisando descobrimos tratar-se do ponto mais alto da cuesta basáltica (uma espécie de montanha que tem um lado “normal” e o outro super íngreme) que cruza o estado de São Paulo. Mas não fui atento o suficiente para fotografar…. Mas fiz mais fotos da rua, olha: Santa Rita do Passa Quatro Bom, mas geografia a parte, estávamos visitando a cidade para conhecer o estádio que serviu de casa da Associação Atlética Santa Ritense nas 16 edições do Campeonato Paulista que disputou entre a terceira e a quinta divisão. Associação Atlética SantaRitense Sendo assim, bem vindo ao Estádio José Pereira da Silva, o “Pereirão“! Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro O estádio fica junto do clube social, então em todo lugar se vê o distintivo da Santa Ritense pelas paredes! Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro E como mostra o distintivo, a Santa Ritense foi fundada em 25 de janeiro de 1927 e de lá pra cá, muita história rolou com esse time. A partir de 1964 o time começou a disputar o profissionalismo, na quarta divisão. Jogaria ainda a 4a divisão em 1965, 1977, 2002, 2003 e 2004 e a quinta em 1999, 2000 e 2001. Possui uma grande rivalidade local com a Sociedade Esportiva Cinelândia, com quem faz o Derby citadino. Sociedade Esportiva Cinelândia A SE Cinelândia disputou a 5a divisão do Campeonato Paulista em 1997, 1999 e 2001 (aliás, obrigado ao amigo David Willian Severino Martins pelo lembrete!). E eles tem até seu próprio campo, o Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles: Estádio da SE Cinelândia - Santa Rita do Passa Quatro Até a Portuguesa Santista já esteve lá fazendo uma pré temporada! Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles No estádio cabem em torno de 3 mil torcedores. Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles - Santa Rita de Passa Quatro Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles - Santa Rita de Passa Quatro Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles - Santa Rita de Passa Quatro Encontrei outras imagens do Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles pelo site da Prefeitura falando do campeonato amador da cidade: Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles O time campeão foi o Disk Limp: Estádio Dr. Alcides Ribeiro Meireles Mas, infelizmente nessa visita, registramos apenas o Estádio José Pereira da Silva, a começar pela tradicional foto na bilheteria. Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Que tal uma olhada mais de perto? Sigam me os bons!

Tava até rolando uma pelada na hora em que estivemos por lá!

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Aí está ela! A arquibancada coberta que já abrigou tantos torcedores do sol e da chuva (será?). Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro A arqui bancada ainda segue para ambos os lados da cobertura. Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Bancos de reserva bem colocados a espera dos suplentes! Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Aí sim! Mais uma memória registrada de uma equipe super tradicional e que tem grandes chances de voltar ao profissionalismo, caso tenha esse desejo! Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Mas se você quer matar a saudade do time jogando pra valer, seguem dois vídeos pra vc relembrar:

Uma olhada no campo, dos dois lados e do centro:

Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro A arquibancada de cimento promete aguardar o tempo necessário para novamente receber torcedores! Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Um último olhar pelo lado de fora… E é hora de irmos… Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro Mas… Não podemos ir embora sem falar do terceiro time da cidade, que já não existe nem como time amador e nem como sede social. Trata-se do Córrego Rico Futebol Clube. Distintivo do Córrego Rico FC O time foi fundado em 1953, na Usina Santa Rita e em 1965 chegou a disputar a quarta divisão do Campeonato Paulista, mandando seus jogos no Estádio da Usina. Usina Santa Rita Se alguém quiser “vestir” a lembrança, o site Só futebol comercializa réplicas das camisas do Córrego Rico FC (clique aqui pra ver). Camisa do Córrego Rico FC Bom… Hora de voltar à estrada! Estádio José Pereira da Silva - Associação Atlética Santa Ritense - Santa Rita do Passa Quatro

APOIE O TIME DA SUA  CIDADE!!!

]]>

Assisense x Fernandópolis (Série B – 2011)

Após uma tentativa frustrada, em 2010 (veja aqui como foi), finalmente conseguimos assistir um jogo do Assisense, no Estádio Antonio Viana da Silva, o “Tonicão”, onde o clube manda seus jogos, na bela cidade de Assis. O jogo válido pela Segunda Divisão do Campeonato Paulista (que na verdade é a quarta) foi contra o Fernandópolis, o tradicional “FeFeCê”, visitante que prometia estragar o dia no “Tonicão“.

Para quem não conhece, o Estádio do Assisense, que já foi campo onde o VOCEM mandava seus jogos, fica “encrustado” num vale criado pela erosão, conhecido como “Buracão” (hoje, “elevado a “Parque do Buracão”)

Assim, o estádio tem um apelo quase ecológico…

E lá estávamos nós, para assistir a um embate de grande rivalidade no oeste paulista, entre times que sonham em subir de divisões.

Aqui, os times perfilados, antes da partida para o hino nacional e a cerimônia de início.

Os lugares devidamente numerados deram uma pegada meio “Penarol” ao estádio, seria alguma “premonição”…?

O Assisense vinha de duas vitórias, e uma nova vitória poderia colocar o time na busca de uma das vagas para a fase seguinte da Segundona Paulista.

Assim, o time tentou se lançar à frente em busca do gol! Com os recentes resultados positivos, a torcida até que compareceu em bom número.

É bom ver a cidade tentando se unir ao time!

Teve até presença de uma bateria, ali no canto esquerdo superior, da arquibancada:

O Estádio possui dois grandes lances de arquibancadas que seguem as linhas laterais. Aqui o lance onde nós estávamos:

Entretanto, com o time tentando o ataque, sua defesa sofreu com os contragolpes do adversário.

E logo, o que a torcida local não queria, aconteceu. Gol do Fernandópolis. O lancamento surgiu de uma jogada pela direita. Após o cruzamento o goleiro do Assisense fez uma defesa maravilhosa de uma cabeçada a queima roupa, mas a zaga não estava ali pra tirar o perigo e o atacante do Fernandópolis só precisou botar a bola pra dentro do gol.

Em protesto, a torcida local ateou fogo na mata ao lado do estádio.

Brincadeira, era só mais uma queimada.

 Pra quem prefere vídeos ao invés de fotos:

Além de ir ao jogo, ainda conseguimos levar o Antonio, quem sabe um futuro torcedor local…

Foi ele quem fez essas fotos, mostrando de perto a pegada do jogo!

Jogo quente em campo. Ao fundo, a queimada seguia…

O goleiro local foi um dos destaques do jogo. Mas o Assisense não conseguiu mantr a sequência de vitórias e perdeu por 1×0.

A torcida local saiu chateada pelo resultado, mas sem dúvida, o jogo foi muito bom, disputado e o time local demonstrou grande evolução em relação aos primeiros jogos do campeonato.

Pra nós, a certeza de que esse jogo deixou de ser apenas uma linha na história para virar parte das nossas vidas. Mais que uma partida, uma reunião familiar a não ser esquecida!

 Mais uma partida em que estivemos presentes, na nossa luta particular contra o futebol moderno.

Apoie o time da sua cidade!

]]>