Depois de termos conhecido os estádios de Pirassununga e Descalvado, a terceira etapa do nosso rolê nos leva à mágica cidade de Santa Rita do Passa Quatro, onde vivem cerca de 28 mil pessoas.
Todo curioso já se perguntou o porquê do “passa quatro” e a resposta vem da natureza: antigamente para se chegar à cidade era necessário se passar quatro vezes por um córrego (que nós nem conseguimos achar em nossa viagem).
Mas…. A cidade está lá! E também suas ruas de paralelepípedos, tão charmosas…
Tem praça com coreto também!
E tem a tradicional Igreja Santa Rita de Cássia.
Casas bonitas com leões de guarda na entrada? Tem lá também!
Se nosso amigo Rafael Furlan, o geógrafo, lesse esse post, ele ficaria contente em ver que notamos uma formação curiosa e que depois pesquisando descobrimos tratar-se do ponto mais alto da cuesta basáltica (uma espécie de montanha que tem um lado “normal” e o outro super íngreme) que cruza o estado de São Paulo. Mas não fui atento o suficiente para fotografar…. Mas fiz mais fotos da rua, olha:
Bom, mas geografia a parte, estávamos visitando a cidade para conhecer o estádio que serviu de casa da Associação Atlética Santa Ritense nas 16 edições do Campeonato Paulista que disputou entre a terceira e a quinta divisão.
Sendo assim, bem vindo ao Estádio José Pereira da Silva, o “Pereirão“!
O estádio fica junto do clube social, então em todo lugar se vê o distintivo da Santa Ritense pelas paredes!
E como mostra o distintivo, a Santa Ritense foi fundada em 25 de janeiro de 1927 e de lá pra cá, muita história rolou com esse time.
A partir de 1964 o time começou a disputar o profissionalismo, na quarta divisão. Jogaria ainda a 4a divisão em 1965, 1977, 2002, 2003 e 2004 e a quinta em 1999, 2000 e 2001.
Possui uma grande rivalidade local com a Sociedade Esportiva Cinelândia, com quem faz o Derby citadino.
A SE Cinelândia disputou a 5a divisão do Campeonato Paulista em 1997, 1999 e 2001 (aliás, obrigado ao amigo David Willian Severino Martins
Até a Portuguesa Santista já esteve lá fazendo uma pré temporada!
No estádio cabem em torno de 3 mil torcedores.
Encontrei outras imagens do
pelo site da Prefeitura falando do campeonato amador da cidade:O time campeão foi o Disk Limp:
Mas, infelizmente nessa visita, registramos apenas o Estádio José Pereira da Silva, a começar pela tradicional foto na bilheteria.
Que tal uma olhada mais de perto? Sigam me os bons!
Tava até rolando uma pelada na hora em que estivemos por lá!
Aí está ela! A arquibancada coberta que já abrigou tantos torcedores do sol e da chuva (será?).
A arqui bancada ainda segue para ambos os lados da cobertura.
Bancos de reserva bem colocados a espera dos suplentes!
Aí sim! Mais uma memória registrada de uma equipe super tradicional e que tem grandes chances de voltar ao profissionalismo, caso tenha esse desejo!
Uma olhada no campo, dos dois lados e do centro:
A arquibancada de cimento promete aguardar o tempo necessário para novamente receber torcedores!
Um último olhar pelo lado de fora… E é hora de irmos…
Mas… Não podemos ir embora sem falar do terceiro time da cidade, que já não existe nem como time amador e nem como sede social.
Trata-se do Córrego Rico Futebol Clube.
O time foi fundado em 1953, na Usina Santa Rita e em 1965 chegou a disputar a quarta divisão do Campeonato Paulista, mandando seus jogos no Estádio da Usina.
Se alguém quiser “vestir” a lembrança, o site Só futebol comercializa réplicas das camisas do Córrego Rico FC (clique aqui pra ver).
Bom… Hora de voltar à estrada!