149- Camisa do San Martin de Tucuman (Argentina)

A 149 a camisa de futebol do nosso blog volta à Argentina querida, graças ao amigo e palmeirense, Alan Rebellato, que embora seja natural de Cosmópolis, passou boa parte de 2012 vivendo em San Miguél de Tucumán, capital da província de Tucumán!

O time dono da camisa é o Club Atlético San Martín, que atualmente, disputa o Torneo Argentino A, equivalente à terceira divisão nacional.

Seu distintivo possui 11 listras (entre brancas e vermelhas) representando os 11 jogadores em campo. A história do clube começou com o sonho de 14 “Pibes” da zona sul da capital, em 1909, reunidos em uma esquina do humilde bairro. Era a primeria vez que surgia um clube focado nas classes sociais mais humildes, na cidade. Mal sabiam eles que o time acabaria sendo símbolo de toda a província de Tucumán. Começou a disputar torneios oficiais em 1916. Em 1919, veio o primeiro título, do campeonato organizado pela Federação de Futebol de Tucuman.

Em 1939, sagrou-se  vice campeão da Copa da República. Em 1944, tornaram-se a primeira equipe do interior a ganhar uma Copa, passando pelo Boca Juniors nas semifinais e derrubando o Newells Old Boys, na final por 3×1. A partir de 1960, começa a disputar os torneios regionais, e em 1968, ingressa na AFA, participando pela primeira vez de um Campeonato Nacional. Nesse campeonato, venceria o Boca, em plena Bomboneira.

As bandeiras, fogos de artifício, os cantos e a torcida começaram a marcar as ruas de Tucuman colocando o futebol como ícone cultural. Em 1982, conseguiu chegar até as quartas de final do campeonato nacional. Em 1985, chega a terceira fase. Na temporada de 1987/88 fez história ao se classifciar dos regionais ao torneio da Zona Noroeste, da qual saiu campeão, obtendo assim vaga para a fase final, que daria acesso ao campeão para a primeira divisão. E o San Martín venceu, conquistando o segundo acesso, na mesma temporada. Na temporada seguinte, novamente bateu o Boca, por apenas 6×1. Mas, mesmo assim, o time acabou rebaixado para a segunda divisão. O retorno à primeira divisão só se daria em 1992. Mas, já em 1993, voltaria ao Nacional B. Em 2001, caiu para o Argentino A (terceira divisão) e na temporada seguinte, outro rebaixamento leva o time à Liga local. A volta por cima começou em 2005, quando venceu o Torneio Argentino B. Em 2006, venceu o Clausura do Torneio Argentino A. Venceu a Segunda Divisão Argentina, o Torneo Nacional B na temporada 2007/2008. Mas, na temporada 2008/2009, acabou rebaixado para a Primeira B Nacional. Esse foi o time que disputou o campeonato de 2010/2011 e que caiu para a atual série do Argentino A, ou terceira divisão: O time mandou seus jogos em vários locais. O primeiro (onde está atualmente o Hospital de Niños) era chamado de “A praça dos burros”, porque era comum ver os animais pastando no local. A partir de 1916, passou a mandar seus jogos no campo onde atualmente está a sede do Club Central Córdoba. Ainda usaria um terceiro estádio, sem alambrados e que ficaria conhecido pelas encrencas que tinham que ser resolvidas pelos seguranças… Mas, como se vê, a torcida sempre teve um lugar para chamar de “casa”. Atualmente, manda seus jogos no Estadio de San Martín, no bairro de La Ciudadela. Seu maior rival é o Club Atlético Tucumán, com o qual disputa o Clásico Tucumano. A cerveja Norte chegou a ter dois rótulos (um para cada torcida) circulando por Tucumán.

Saiba mais sobre o time em: www.clubatleticosanmartin.com

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144- Camisa do River Plate

A 144ª camisa de futebol do blog vem mais uma vez da Argentina, de onde já falamos de tantos times como o C.A. San Miguel, o Olimpo de Bahia Blanca, San Lorenzo, Boca Juniors, Independiente, All Boys, Nueva Chicago, Argentino Jrs, entre outros… Foi presente do amigo Guille, “El Pibe” que escreve o http://www.expulsosdecampo.blogspot.com.br .

Dessa vez, falamos de outro gigante do futebol mundial, o Club Atletico River Plate. E com direito a uma camisa social, em homenagem ao seu retorno à primeira divisão.

O River é o time do nosso grande amigo Martin, lá de Buenos Aires!

Graças a ele, uma verdadeira enciclopédia do rock e do futebol, já estivemos algumas vezes no campo do River. Uma primeira vez, para conhecer o estádio e o museu (veja aqui como foi) e algumas vezes para ver o River jogar.

Aqui algumas imagens de quando vimos River x Velez, em 2011.

Como dá pra ver pelas fotos, o torcedor do River gosta de encher o estádio. E isso não foi diferente no ano passado, nem neste ano quando voltaram à elite do futebol Argentino. Pra nós, foi sem dúvida um grande prazer assistir os jogos do River.

O River é o time com mais títulos nacionais e obteve também várias conquistas internacionais, entre eles duas Copas Libertadores.

Embora tenha sua sede no bairro de Belgrano, sua torcida já está espalhada não apenas por toda Buenos Aires, como por toda a Argentina.

Manda seus jogos no Estadio Monumental Antonio Vespucio Liberti, o “Monumental de Núñez“, inaugurado em 1938.

Falando sobre a história do clube, o Club Atlético River Plate foi fundado em maio de 1901, no bairro de La Boca.

Contam que um de seus fundadores, Pedro Martínez, sugeriu este nome em homenagem às enormes caixas vindas da Escócia que chegavam no Porto de Buenos Aires com a inscrição “River Plate”. Por isso mesmo, o Boca Juniors e seu maior rival, com quem faz o El Superclásico. O time passou a disputar o profissionalismo em 1931, com o time: O River ganhou o apelido de “Los Millonarios” porque numa época em que os times investiam pouco em atletas, o River fez algumas compras de peso para atrair ainda mais gente ao campo. Em 1932, sagrou-se campeão Argentino com o time: Os anos 40 marcaram um período de grandes conquistas e craques, a começar pelo lendário Alfredo Di Stéfano, que ajudou o time a montar  a equipe conhecida como “a Máquina Millionária”. Assim, conquistaram os títulos de 1941 (sobre o San Lorenzo), 1945 e 1947. Os anos 50 trouxeram uma histórica marca ao time: conquistaram cinco títulos em seis anos: 1952, 1953, 1955 (conquistando o título em plena Bombonera), 1956, 1957, com uma equipe que tinha Ángel Labruna como grande ídolo: E se o clube era um time vencedor em suas primeiras décadas de existência, os anos 60 trouxeram uma fase de vacas magras, sem um título sequer, perdendo várias finais, entre elas a da Libertadores de 1966, contra o Peñarol. Pra quem gosta de raridades, segue o vídeo completo desta partida:

O ano de 1968 foi marcado por uma tragédia que abalou o futebol argentino, resultando na morte de 71 torcedores durante um jogo entre River e Boca. A tragédia acabou virando um filme chamado “Puerta 12”:

Os anos 70 voltaram a trazer alegrias para a torcida Millionária, com a conquista de títulos e bom desempenho na Libertadores (como o vice campeonato de 1976). Além disso, começava a carreira no clube um jogador chamado Passarella, que ainda traria muitas alegrias ao time.

Os anos 80 também começaram com títulos e craques. Destaque para o goleiro Pato Fillol (com quem conversamos em Buenos Aires, veja foto abaixo), Tarantini e Diáz.

Kempes é outra lenda dessa época que ifcou ainda mais na minha memmória graças às histórias que ouvi do próprio Chicão (volante da seleção brasileira de 78, já falecido) sobre como foi marcá-lo na Copa da Argentina. Só pela foto abaixo dá pra imaginar como foi. Novamente vieram campeonatos nacionais, mas o título que marca a década é a conquista da Copa Intercontinental de 1986, com o time: É nessa década que chega mais um uruguaio que faria história no time: Enzo Francescoli. A década de 90 foi ainda mais vitoriosa, com vários nacionais e uma Libertadores, em 1996 e a Supercopa Libertadores de 1997. Chegamos aos anos 2000, e encontramos um River comemorando centenário em 2001 com uma ação inusitada da torcida: um bandeirão de mil metros levados em passeata do Obelisco até o Monumental onde jogaria contra o Peñarol. Anos depois, eles fariam uma bandeira ainda maior, veja:

Embora a vantagem de títulos nacionais sobre o Boca Juniors tenha aumentado nessa década, o River sofreu duas eliminações pelo rival na Libertadores. Em 2008, chegaria ao título nacional de número 33. O ídolo que estava naquela equipe era outro uruguaio Sebastián Abreu. De 2008 em diante, o River passou por uma má fase, chegando ao ponto mais baixo da história: seu rebaixamento, em 2011. Buenos Aires viveu momentos de terror, com torcedores destruindo tudo o que encontravam pela frente.

Entretanto, o retorno deu-se na temporada seguinte, com destaque para Leonardo Ponzio. Para maiores informações, o site do time é http://www.rivermillonarios.com.ar .

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120- Camisa do San Miguel (Argentina)

A 120ª camisa de futebol do blog vem de um subúrbio argentino chamado de San Miguel, localizado há cerca de 30 km do centro de Buenos Aires, sendo parte da “Grande Buenos Aires”.

Existem 3 times em San Miguel (Club Deportivo Muñiz, Club Atlético San Miguel e Club Deportivo y Social Juventud Unida), mas hoje vamos falar apenas do Club Atlético San Miguel, cujo distintivo é esse aqui:

O time foi fundado em 1922, sob o nome de Clube Independiente San Miguel com uma combinação bem estranha… Camisas verde e branca, shorts azuis e meias pretas.

Em 1930, mudou o nome para Clube Atlético San Miguel.

Em 1978, construiu em Los Polvorines, o Complexo Olímpico do Clube San Miguel, também chamado de “Estádio Malvinas Argentinas“, inaugurado em um amistoso com o Deportivo Italiano.

Nesse mesmo ano, entrou para a Associação Argentina de Futebol participando do primeiro torneio D.

Já no ano seguinte, conseguiu o acesso paara a série C. Em 1984, chegou à Primera B, recebendo o apelido de “Trovão Verde“.  Até mesmo a camisa do San Miguel já foi usada em protesto contra a própria diretoria!

A rivalidade do San Miguel é com times como Deportivo Morón, Chacarita Juniors, All Boys, College, Chicago, e Estudantes.

E a torcida alvi verde não deixa de cantar…

Atualmente, o time está na “Primeira C”, e sofre como a maior parte dos clubes de bairro, com as questões econômicas, mas segue firme defendendo as cores do bairro!

Para maiores informações, os próprios torcedores mantém interessantes páginas na web: www.lasvocesdesanmiguel.blogspot.com e www.truenoverde.blogspot.com/, por exemplo.

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103 – Camisa do Vélez Sársfield

Dando sequência às camisas, vale ressaltar que existem duas “escolas” que eu admiro muito no futebol mundial. Uma é o futebol do interior paulista, a outra o bom e pegado futebol argentino e é de lá que vem a 103ª camisa do blog. A camisa pertence ao Club Atlético Vélez Sársfield.Consegui a camisa no carnaval de 2010, quando fomos assistir Vélez x Independiente (veja aqui como foi). O início do clube data-se de 1910, o nome é uma homenagem a um jurista argentino. Como a maioria dos clubes humildes, seu primeiro uniforme foram camisetas brancas, por serem as mais baratas, logo foram substituídas pelas camisetas azul-marinho e calções brancos. Na foto abaixo, o time de 1911: Em 1913 foi a vez da camiseta “tricolor” (listras verticais em vermelho, branco e verde). O Vélez conseguiu seu primeiro acesso à principal divisão do futebol argentino, em 1919. O time de 1931:

O uniforme com o “V” azulado surgiu por uma questão do destino. Um time de rugby havia pedido para confeccionar as camisas, mas acabou desistindo e a diretoria do Vélez os adquiriu por um bom preço. Nascia ali uma forte marca do futebol argentino. Em 1940, o Vélez sofreu seu primeiro descenso de divisão o que desencadeou uma crise, obrigando o time a vender o Estádio Fortin. Somente em 1943, o time voltou para a primeira divisão, levantando um novo estádio. Em 1953, veio a maior campanha do time até aquele momento, o vice-campeonato da primeira divisão, com o time:

Mas só na década de 60 viria o primeiro título do time, mais precisamente em 1968, com direito a uma goleada de 2 dígitos sobre o Huracán de Bahia Blanca (11 x 0).

Graças à realização da Copa do Mundo de 1978, na Argentina, o Vélez teve o estádio de Liniers, remodelado, ganhando novas arquibancadas e tendo assim sua capacidade ampliada. O “Nuevo Fortín”  agora tinha capacidade para 50 mil hinchas.

Em 1993, mais uma glória para o Vélez, a conquista do Campeonato Clausura , dando ao time o direito de disputar a Libertadores da América do ano seguinte.

Esse time ficou bem conhecido pelo público brasileiro por ter ganho a Libertadores em cima do São Paulo, em pleno Morumbi.

Foi marcante, principalmente por terem caído logo de  cara num grupo díficil com o rival local, Boca Juniors, além de Palmeiras e Cruzeiro. Depois passaria pelo Defensor do Uruguai, Minervén da Venezuela e Junior Barranquilla da Colômbia.

O herói do time, nessa época e que marcaria época pelo time, era o goleiro paraguaio Chilavert.

Com a conquista, o Vélez alcançou o sonho para  enfrentar o Milan, em Tóquio, colocando frente a frente o time do bairro contra os italianos globais. O resultado você confere abaixo:

No ano segunte, mais um Campeonato Apertura, seu terceiro título nacional e mais uma conquista internacional, a Copa Interamericana, de 1995.

Em 1996, veio o bicampeonato do Apertura e a conquista da Supercopa, vencendo o Cruzeiro, na final.

Em 1997, o Vélez mostrava que os anos 90 seriam mesmo inesquecíveis ao vencer a Recopa Sul-americana contra o River.

Em 1998, mais um Torneio Clausura, com o time:

A década de 2000 começou difícil. Demorou até 2005 para um novo título.

Em 2009, outro Clausura, garantindo o time na Libertadores 2010.

Sobre a hinchada, vale a pena ver esse vídeo, mostrando porque são hoje considerados uma das maiores torcidas argentinas.

Há também um interessante blog guardando a memória do time. Veja: http://www.muyvelez.com.ar/ Como curiosidade, vale citar que Che Guevara chegou a ser titular no time de juniores do clube. O site oficial do time é http://www.velezsarsfield.com.ar

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Bomba! All Boys vem ao Brasil!!

O presidente do All Boys, confirmou os boatos de que sua equipe irá jogar três amistosos no Brasil para se preparar para a disputa do Clausura 2011. Os adversários serão uma equipe da segunda divisão mineira, uma de Natal e o Atlético Mineiro e as partidas ocorrerão entre 20 e 27 de janeiro. Estou tentando ligar para o Santo André e ver se não rola um amistoso aqui também… Seria lindo! Abraços MAU!]]>

101- Camisa do Argentinos Jrs

A 101ª camisa do blog vem novamente da Argentina (uma das principais fontes para o blog), da querida Buenos Aires.

O time dono da camisa é o Argentinos Juniors.

O Argentinos Juniors é daqueles times cuja história se mistura à vida política e social de seus fundadores e torcedores. O time nasceu da união de dois tradicionais clubes locais: o “Sol de la Victória” e o “Mártires de Chicago”, fundado no início do século XX por jovens socialistas que queriam homenagear os operários que conquistaram com a vida o dia do trabalhador. Não lembra disso? Veja o vídeo abaixo: Essa união se oficializaria em 1904 e daria origem à Asociatión Atlética y Futebolística Argentinos Unidos de Villa Crespo, que desfilaria em campos portenhos com um uniforme vermelho em alusão aos movimentos socialistas e anarquistas. Em 1909, associaram-se a AFA e alguns anos mais tarde, em 1912 mostraria seu valor ao recusar um convite da Associação para disputar a Primeira Divisão, o time só subiria se conquistasse a vaga em campo. Somente en 1921, o time alcançaria a elite do futebol argentino. Em 1926 chegaria ao vice campeonato argentino, marcando positivamente a década de 20. Abaixo a foto do time de  1928:

Já a década de 30 culminaria com a queda para a segunda divisão. Somente na década de 40 o time conquistaria o direito de voltar à primeira divisão, mas segundo a AFA, o estádio recém construído (na foto abaixo, o dia de sua inauguração) não suportaria jogos da primeira divisão, o que manteve o time na segunda.

O time só retornaria à primeira divisão em 1955. Os anos 60 trouxeram grandes mudanças ao elenco do time e formaram equipes memoráveis, ainda que em 1969 tenham escapado do rebaixamento na última rodada. O time responsável foi o da foto abaixo:

Os anos 70 apresentaram ao futebol argentino uma equipe juvenil que faria historia e seria conhecida como “Los Cebollitas”.

O time tinha como craque, nada mais nada menos que Diego Armando Maradona, na época com pouco mais de 12 anos.

Maradona estreiaria na primeira divisão aos 15 anos num jogo contra o Talleres de Córdoba. Ali, joagaria por 4 anos e durante este período seria Campeão Mundial Juvenil, pela Argentina, em 1979 e levaria o Argentinos Jrs às finais do campeonato metropolitano. A década de 80 foi o período de maiores glórias do time. Logo de cara, em 1980, foi vice campeão do metropolitano e chegou à semifinal do torneio nacional, com a formação:

Para tristeza de sua torcida, Maradona vestiria a camisa do time pela última vez em 1981, quando foi transferido para o Boca Juniores. Em 1984, Argentinos Jrs sagra-se campeão do Metropolitano, com o time abaixo:

No ano seguinte, vêm a conquista do Nacional e da Copa Libertadores.

O time de 1985:

Por ter sido campeão da Libertadores, disputou a final do Mundial Interclubes contra a Juventus em 85. No tempo normal houve um empate por 2 a 2, e os italianos venceram nos pênaltis. Os anos 90 trouxeram a amargura do rebaixamento por mais de uma vez. Esse foi o time campeão da Segunda divisão em 96/97:

Em 2003, o time reinaugurou seu estadio no bairro “La Paternal” e somente em 2004 o time se estabilizou novamente na primeira divisão. A alegria voltaria de vez ao bairro, com a conquista do torneio Clausura em 2010, com o time abaixo: 

E nós, estivemos por lá, conferindo o jogo contra o Newell´s Old Boys. Leia aqui como foi aquele jogo!

O nosso “guia” foi o amigo “Checho”, dono de uma loja de discos focada na música undergound (Punk Rock, Hardcore, Psychobilly, Oi!, etc):

Fomos muito bem recebidos pela hinchada local, que lotou o estádio.

 O outro lado era destinado à torcida visitante, que só chegou no fim do primeiro tempo.

 

Os caras tem uma bela lojinha, no próprio Estádio! 

O estádio possui um belo museu. Não pudemos visitá-lo pois era dia de jogo, mas pode se ver um pouco no site: www.argentinosjuniors.com.ar/museo.php O site oficial do time é www.argentinosjuniors.com.ar Mas um blog interessante para se obter maiores informações do time é o www.blog.teacordasbicho.com.ar .

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Rolê boleiro em Buenos Aires parte 7 – All Boys!

All Boys (veja mais aqui), falarei sobre como foi meu reencontro com o querido time do Bairro Floresta! Recordando… No último post, estávamos nós, os 4 patetas, em pleno Monumental de Nuñez, visitando o estádio. Agora, havia chegado o final de semana e era hora de assistir a uma partida em La B, a segunda divisão do futebol argentino… Vamos nessa?? Nem bem chegamos e já vimos a festa feita pelos Albos! O bairro parou para o jogo! O Estádio fica no coração de Floresta, um bairro que fica há 1 hora (de ônibus) do centro de BsAs. Seu nome é Islas Malvinas e é cheio de grafites. Recentemente passou por uma ampliação ganhando mais 10 mil lugares. Assim, apresenta arquibancadas em todos os lados do campo. Olhando desse ângulo (estamos atrás do gol), do lado direito ficam as barras do time, no lado esquerdo e onde estamos os “torcedores comuns” e atrás do outro gol, o pessoal da imprensa que veio cobrir o jogo. Esse é um estádio especial, pois foi a primeira cancha argentina que conheci pessoalmente! A Mari também gosta, porque Floresta é um bairro com uma cara de interior, lembrando até Cosmópolis!  Por coincidência, encontramos os amigos da banda “Tango 14” nas bancadas! A barra “Peste blanca” além de muito barulho, também faz uma bonita festa visual, com trapos, faixas e centenas de bobinas de papel que são lançadas na entrada do time, em campo. E os torcedores locais também participam da festa com seus trapos e cantos! E mais uma vez, ficamos felizes em poder participar da história do futebol. Principalmente porque mesmo perdendo a partida por 1×0, o All Boys viria a subir para a primeira divisão. Ah, um detalhe que merece explicação a parte. Na segunda divisão argentina, não é permitida a presença da torcida visitante. Assim, os torcedores mais malucos simplesmente ocupam (com vistas grossas de ambas diretorias) a parte que seria reservada à imprensa. Assim, essa galera ali atrás do gol não é jornalista, nem nada, mas torcedores do Belgrano. Como quase todas as torcidas fazem isso, geralmente não ocorrem maiores problemas de violência com essa galera. Aliás, mesmo com a derrota, a festa imperou pelo estádio naquela tarde de fevereiro. Até os metaleiros do bairro compareceram! Ah, como pode um jogo ser tão importante? O futebol une o bairro, a família… Mesmo que em campo o jogo seja pegado! Uma partida dessa oferece momentos eternamente guardados em nossas memórias. Mais do que ataques e defesas… E quanta gente, hein?… Já estávamos no fim de nossa temporada argentina, e no intervalo até sentamos um pouco pra descansar… Ao fundo, uma singela homenagem da torcida a Pato Sgarra, torcedor símbolo do time, que faleceu em fevereiro de 2009. Falando um pouco sobre o jogo, o All Boys esteve numa tarde inspirada, mas com más finalizações. Foram várias chances perdidas. E pra quem acha que é fácil jogar como visitante nos estádios portenhos… Outra coisa que me agrada é estar ali próximo ao goleiro e ídolo Nicolas! O cara é gente boa e lembra aqueles jogadores antigos. O jogo foi chegando ao fim e certa tristeza nos bateu. Eram os últimos dias em Buenos Aires e mais do que isso, muitos dias, semanas, meses até voltarmos a Floresta… Mas, como diria o poeta… Yo volverei a las calles… Sei que mi barrio esperará…

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Rolê boleiro por Buenos Aires parte 6 – Monumental de Nuñez

Ainda não consegui terminar todos os comentários sobre nossa última tour à Argentina, mas vamos lá!

No último capítulo, falei de nossa visita à Bombonera. Agora, a 6a parte desssa história nos leva ao Monumental de Nuñez, onde o River Plate, maior rival do Boca, manda seus jogos.

O Estádio Monumental de Nuñez fica um pouco distante do centro, e de San Telmo, que era o bairro onde estávamos. Assim, pegamos um ônibus até o lado norte da cidade, aproveitamos pra conhecer o zoológico municipal, e dali tomamos um taxi.

O Estádio Monumental Antonio Vespucio Liberti fica próximo ao Rio da Prata, e também costuma abrigar os jogos da Seleção Argentina.

E lá fomos nós conhecer mais do estádio, eu usando a minha bela camisa do XV de Piracicaba!

Tivemos a sorte de encontrar por lá, nada mais nada menos que o goleiro da seleção argentina da copa de 78, Ubaldo Fillol, também conhecido como “Pato Fillol”:

Se liga nele antigamente (na década de 80 ele chegou a jogar no Flamengo de Zico):

E enfim, o momento esperado… Entrar no campo, pra ver como é o outro lado do Estádio, o lado onde os jogadores observam a torcida.

O Estádio é mesmo grande. Possui capacidade atualmente para 57.921 torcedores, sendo o assim o maior da Argentina.

O nome do estádio é uma homenagem ao Presidente do Clube da época da construção, Antonio Vespucio Liberti.

E o mais engraçado é que assim como o Morumbi, não fica no Morumbi, o “Monumental de Nuñez” não fica em Nuñez, mas em Belgrano, bairro vizinho.


Em 1934, o River Plate era conhecido como “Los Millonarios” devido as contratações caras, e foi nesse ano que o clube adquiriu a área para a construção do estádio.

Em 1935, foi colocada a pedra fundamental do Estádio.

Em 1936, se iniciou a construção, sob a supervisão dos arquitetos José Aslan e Héctor Ezcurra.

Após dois anos de construção e três tribunas concluídas, no dia 25 de Maio de 1938, cerca de 8.000 pessoas presenciaram a entrega de uma bandeira argentina e outra do clube, cercadas pelos sócios, que entoaram o Hino Argentino e do River Plate. No dia seguinte, uma festa com cerca de 120.000 espectadores e, após diversas atividades, a primeira partida do estádio, contra o Peñarol, do Uruguai. Vitória do River, por 3 a 1.

Em 1958, as arquibacandas em forma de ferradura do estádio foram fechadas.

Com a Copa do Mundo na Argentina, em 1978, ocorreram novas reformas e  sua capacidade foi reduzida para 97.709 pessoas.

No mundial de 78 foram disputadas 9 jogos no Monumental de Núñez, incluindo a abertura (Alemanha Ocidental 0x0 Polônia) e a  Final (Argentina 3×1 Holanda).

Em 29 de Novembro de 1986, o estádio recebeu o nome do ex-presidente Antonio Vespucio Liberti.

Ah, o Estádio possui um belo placar, como se pode ver:

O Estádio possui um programa de visitação, que inclui o Museu do River, passeio obrigatório para os paixonados por futebol.

Além de camisas, o Museu tem todo um cuidado estético com a ambientação das salas.

Dá pra se passar o dia todo lá, vendo e conversando com as pessoas.

As pessoas que visitam Buenos Aires tem o costume de só conhecer o Museu do Boca, e acho importante poder conhecer o outro lado dessa rivalidade!

Uma última vista no Estádio antes de irmos embora…

Nossas caras de ânimo logo mudariam ao tentarmos voltar parte do trajeto a pé e confirmar que o estádio ficava mesmo muito longe…

O jeito foi parar na Rua Lavalle e encarar um rango baratinho e saboroso!

e com 57.921 lugares, é o maior Estádio da Argentina.

O nome do estádio é uma homenagem ao Presidente do Clube na época da construção, Antonio Vespucio Liberti. Apesar do apelido, o Monumental não fica no bairro de Núñez, e sim em Belgrano, bairro vizinho e também nobre como Núñez.

[editar] História
Em 1934, o River Plate tinha 31 anos de criação. Tinha 1 título amador e 1 Título Profissional no Futebol. Era conhecido como “Los Millonarios” devido as contratações caras. Em 31 de Outubro de 1934, 83.950 metros quadrados são adquiridos pelo clube para a construção do estádio.

Em 25 de Maio de 1935, foi colocada a pedra fundamental do Estádio. No dia 1 de Dezembro, foi apresentado os planos da construção e apenas em 27 de Setembro de 1936 se iniciou a construção, sob a supervisão dos arquitetos José Aslan e Héctor Ezcurra.

Após dois anos de construção e três tribunas concluídas, no dia 25 de Maio de 1938, cerca de 8.000 pessoas presenciaram a entrega de uma bandeira argentina e outra do clube, cercadas pelos sócios, que entoaram o Hino Argentino e do River Plate. No dia seguinte, uma festa com cerca de 120.000 espectadores e, após diversas atividades, a primeira partida do estádio, contra o Peñarol, do Uruguai. Vitória do River, por 3 a 1.

Em 1958, as arquibacandas em forma de ferradura do estádio foram fechadas, formando o oval. Com a Copa do Mundo de 1978, o estádio passou por reformas e teve sua capacidade reduzida para 97.709 espectadores sentados, sendo um dos melhores estádios do mundo na época. Foram disputadas 9 jogos no Monumental de Núñez, incluindo a abertura (1 de Junho, Alemanha Ocidental e Polônia, 0 a 0) e a Grande Final entre Argentina e Holanda, com vitória argentina por 3 a 1.

O estádio foi palco dos títulos do River Plate na Taça Libertadores da América, em 1986 e em 1996, ambos contra o América de Cali.

Em 29 de Novembro de 1986, o estádio recebeu o nome do ex-presidente Antonio Vespucio Liberti.

Falta pouco pra acabar nosso trajeto de 2010 em Buenos Aires… Aguarde! Vale lembrar que anos depois pegamos um jogo lá!

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71- Camisa do Nueva Chicago

A 71a camisa de futebol vem novamente da Argentina, onde  passamos o carnaval (e ainda nem consegui terminar de contar tudo…).

O time defende o bairro de Mataderos (no extremo sudoeste da Capital Federal), cujo desenvolvimento se caracterizou pela presença da indústria da carne.

Existe no bairro, uma famosa feira que acontece há mais de 20 anos, criada para ser um espaço de produção e difusão das raízes culturais do povo do bairro.

Eu confesso que nunca fui, por medo de só ter coisas de carne – sou vegetariano- mas me disseram que tem de tudo um pouco por lá…

O principal incentivador do futebol no bairro foram as escolas que trouxeram vários jovens  e consequentemente a prática esportiva.

Foi um grupo de jovens estudantes, do bairro que fundou o time, em 1 de julho de 1911, na época, como Football Club Los Unidos de Nueva Chicago.

Nueva Chicago é quase que um sinônimo para o nome do bairro, tamanha a ligação dos moradores de Mataderos e o time.

O time começou modesto, com reuniões nas próprias ruas, um uniforme comprado numa loja do próprio bairro, e tendo como campo, um terreno baldio, onde foram instaladas traves de madeira (a mesma madeira usada nos matadouros para segurar o gado.

No seu início, disputou ligas inter bairros, mas em 1913 se associou à Associación Argentina, disputando o Torneio da segunda divisão.

Jogar em Mataderos sempre foi um problema para os adversários e para a torcida visitante, tanto que em 1915, o clube foi expulso da liga por problemas ocorridos num jogo contra o Nacional, e só pode voltar a jogar em 1917.

Em 1919, alcançou a primeria divisão, numa época pré AFA (Associacion del Futbol Argentino). No ano seguinte, a AFA estava criada e “de presente” para Mataderos, rebaixou o time no tapetão. 

Em 1937, caiu para a terceira divisão, de onde retornou em 1940, com a conquista do Campeonato Argentino Terceira Divisão, com o time:

Muito anos mais tarde, conquistou o Campeonato Argentino da Segunda Divisão, em 1981, chegando à primeira divisão, com o time abaixo:

Em 1983, caiu para a então “Primeira B”, só retornando à primeira divisão em 2001, com o time:

Vale a pena ver a matéria sobre este acesso:

Infelizmente, em 2004 o time caiu novamente, mas já em 2006 conseguiu voltar à primeira divisão, num jogo histórico contra o Belgrano, conseguindo reverter um placar de 3 gols adversos, como pode se ver no vídeo:

Atualmente (2010), o Nueva Chicago disputa a Primeira B, sonhando em retornar rápido ao lugar que se aconstumou, a primeira divisão! O Estádio fica numa região bastante tranquila…

Mas, como já disse, em dia de jogo, nem sempre Mataderos é tranquilo para seus adversários…

Além do futebol existem outros esportes praticados no clube.

Aliás, o seu estádio leva o nome do time e tem capacidade para 23 mil hinchas! Vale lembrar que o time possui grande rivalidade com o All Boys, que cresceu graças aos vários jogos disputados nas divisões de acesso. O mascote do Nueva Chicago é o “Toro”: Sua hinchada é fanática! O site oficial do time é www.nuevachicago.com , mas existem vários outros sites dedicados ao time, como o www.primerochicago.com.ar

O Nueva Chicago representa muito bem os valores que tanto acredito de amor ao bairro…

APOIE O TIME DA SUA ÁREA!!!

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Rolê em Buenos Aires parte 4- Chacarita e Vélez

Vélez e o Chacarita!

Era mais uma quente sexta feira. O Chacarita enfrentaria o Cólon, as 16h, e assim fizemos nosso rolê pela manhã, almoçamos e já estávamos caminhando pro ponto de ônibus quando percebemos uma verdadeira tormenta se aproximando.

Como já havíamos pego uma inundação na segunda feira, na volta do jogo do All Boys, decidimos voltar e esperar um pouco.

Fizemos bem. Dá uma olhada no resultado das chuvas:

Do hotel, ficamos sabendo que o jogo seria adiado e resolvemos aproveitar para descansar. Cerca de uma hora depois, ao ligar a tv, percebemos que o jogo não fora cancelado…

Pronto. Ficamos tristes, putos, chateados, nervosos, e tudo o que dava pra sentir…

O jeito foi deixar o derrotismo de lado e assistir ao jogo pela tv. O Chacarita ainda perdia por 1×0, quando o Gui propôs que desafiassemos o trânsito caótico (o jogo transcorria, mas a cidade estava alagada e parada, segundo a tv) e fossemos até o estádio do Vélez ver o jogo contra o Independiente.

Dei uma última olhada na tv, naquela cama confortável e no quarto quentinho, em pleno bairro de San Telmo e num momento de delírio boleiro, topamos atravessar quase a cidade toda até o Estádio Jose Almafitani… Era sem dúvida uma ideia estúpida, mas fantástica ao mesmo tempo.

Bom, a parte mais emocionante do relato não tem fotos.  Vou contando enquanto mostro como é o Estádio do Velez (na minha opinião um dos mais bonitos Estádios que já estive).

Aí embaixo, a gente um pouco molhado, depois de quase 1 hora de taxi. Não se assuste, saiu R$ 25 a viagem e como estávamos em 4, deu menos de R$ 7 por pessoa.

Teria valido totalmente a pena se tivéssemos descido do lado da entrada do Vélez e não no meio da torcida do Independiente. Menos mal que não estávamos com camisa de time, mas de onde descemos até chegar a entrada foi uma longa caminhada.

O detalhe é que para chegarmos lá, tivemos que voltar uma quadra para longe do estádio, atravessar a linha do trem e andar mais umas 4 quadras, tudo isso com uma garoa forte e sem energia.

Tava um breu e não tinha ninguém na rua. Resultado…. Um nóia portenho veio intimar misturando uma tentativa de venda de drogas a uma pequena extorsão.

Por sorte estávamos quase no estádio e depois de algumas negociações pouco habilidosas conseguimos despistar o cara.

Embora ainda um pouco tensos, já estávamos dentro do Estádio e o negócio agora era aproveitar…

Eu e a Mari aproveitamos para oficializar nossa presença em mais um estádio!

A torcida do Vélez fez uma festa muito bonita! Cantaram o tempo todo, festejando o bom momento que o time vive tanto no campeonato nacional, quanto na Libertadores.

Se liga no penalty para o Velez:

A forte chuva colaborou para um número menor de torcedores na partida.

A torcida do Independiente compareceu em bom número!

Olha o que eu falo… Por que nos Estádios brasileiros as barraquinhas de venda de material do time tem que ficar do lado de fora?

Acho que já deu pra perceber que o estádio tem arquibancadas dos 4 lados.

Sendo que a da frente é beeeeeem alta…

A barra fica atrás do gol, do lado direito daquela arquibancadona alta.

A Mari assistia atentamente à partida… (até porque não tina muitas opções gastronômicas, que é uma das coisas que normalmente nos tira um pouco da atenção do jogo…)

O jogo foi bom, mas o Vélez soube aproveitar melhor as oportunidades criadas.

A gente ficou numa parte que é bem perto do campo, e tinha até uma parte coberta, mas como já estávamos molhados, preferimos ficar ali mais perto do jogo.

E dá lhe tirantes, e trapos!

Idem para a outra hinchada!

As cores originais do time (vermelho, branco e verde) são sempre relembradas nas arquibancadas.

Filma nóis, Galvão!

O placar tinha uma baita resolução…

E outro gol!! (Clica na foto que ela amplia e dá pra ver mais detalhes da comemoração).

Fim do primeiro tempo. Dá quase pra conversar com os jogadores de tão perto que eles passam.

O futebol tem se tornado algo inexplicável para mim. É incrível como me sinto bem num estádio, com mesu amigos ao lado e conhecendo novos torcedores e apaixonados por um esporte que luta não contra seus adversários, mas contra todo um sistema econômico cultural que nos sufoca a cada dia!

Como já disse em outros posts, as faixas são bem menos “institucionais” do que as que vemos aqui no Brasil, sendo feitas pelos próprios torcedores, muitas vezes à mão mesmo. Essas até que são bonitinhas demais para terem sido feitas assim…

O intervalo passa depressa quando se está tão entretido com cada pedaço do Estádio e de sua torcida…

Essa parte de traz até lembra as numeradas de estádios menores, como a Javari.

Esse a esquerda é o Gabriel, o cara que faz as fotos pro www.torcida.wordpress.com, aliás, ele postou mais fotos deste e de outros jogos que foi com a gente por lá!

Cara, que festa!

Tá na cara que o orgulho e admiração pelo time é um dos sentimentos que mais aflora por Buenos Aires, ainda que esteja passando pelo mesmo que acontece aqui no Brasil: Concentração de torcedores nas bancadas dos chamados “grandes times”…

Assim termina mais uma parte das nossas aventuras por Buenos Aires. Ainda falta relatar os jogos do All Boys e do Racing.

Fique ligado!

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