A 144ª camisa de futebol do blog vem mais uma vez da Argentina, de onde já falamos de tantos times como o C.A. San Miguel, o Olimpo de Bahia Blanca, San Lorenzo, Boca Juniors, Independiente, All Boys, Nueva Chicago, Argentino Jrs, entre outros… Foi presente do amigo Guille, “El Pibe” que escreve o http://www.expulsosdecampo.blogspot.com.br .
Dessa vez, falamos de outro gigante do futebol mundial, o Club Atletico River Plate. E com direito a uma camisa social, em homenagem ao seu retorno à primeira divisão.
O River é o time do nosso grande amigo Martin, lá de Buenos Aires!
Graças a ele, uma verdadeira enciclopédia do rock e do futebol, já estivemos algumas vezes no campo do River. Uma primeira vez, para conhecer o estádio e o museu (veja aqui como foi) e algumas vezes para ver o River jogar.
Aqui algumas imagens de quando vimos River x Velez, em 2011.
Como dá pra ver pelas fotos, o torcedor do River gosta de encher o estádio. E isso não foi diferente no ano passado, nem neste ano quando voltaram à elite do futebol Argentino. Pra nós, foi sem dúvida um grande prazer assistir os jogos do River.
O River é o time com mais títulos nacionais e obteve também várias conquistas internacionais, entre eles duas Copas Libertadores.
Embora tenha sua sede no bairro de Belgrano, sua torcida já está espalhada não apenas por toda Buenos Aires, como por toda a Argentina.
Manda seus jogos no Estadio Monumental Antonio Vespucio Liberti, o “Monumental de Núñez“, inaugurado em 1938.
Falando sobre a história do clube, o Club Atlético River Plate foi fundado em maio de 1901, no bairro de La Boca.
Contam que um de seus fundadores, Pedro Martínez, sugeriu este nome em homenagem às enormes caixas vindas da Escócia que chegavam no Porto de Buenos Aires com a inscrição “River Plate”. Por isso mesmo, o Boca Juniors e seu maior rival, com quem faz o El Superclásico. O time passou a disputar o profissionalismo em 1931, com o time: O River ganhou o apelido de “Los Millonarios” porque numa época em que os times investiam pouco em atletas, o River fez algumas compras de peso para atrair ainda mais gente ao campo. Em 1932, sagrou-se campeão Argentino com o time: Os anos 40 marcaram um período de grandes conquistas e craques, a começar pelo lendário Alfredo Di Stéfano, que ajudou o time a montar a equipe conhecida como “a Máquina Millionária”. Assim, conquistaram os títulos de 1941 (sobre o San Lorenzo), 1945 e 1947. Os anos 50 trouxeram uma histórica marca ao time: conquistaram cinco títulos em seis anos: 1952, 1953, 1955 (conquistando o título em plena Bombonera), 1956, 1957, com uma equipe que tinha Ángel Labruna como grande ídolo: E se o clube era um time vencedor em suas primeiras décadas de existência, os anos 60 trouxeram uma fase de vacas magras, sem um título sequer, perdendo várias finais, entre elas a da Libertadores de 1966, contra o Peñarol. Pra quem gosta de raridades, segue o vídeo completo desta partida: O ano de 1968 foi marcado por uma tragédia que abalou o futebol argentino, resultando na morte de 71 torcedores durante um jogo entre River e Boca. A tragédia acabou virando um filme chamado “Puerta 12”: Os anos 70 voltaram a trazer alegrias para a torcida Millionária, com a conquista de títulos e bom desempenho na Libertadores (como o vice campeonato de 1976). Além disso, começava a carreira no clube um jogador chamado Passarella, que ainda traria muitas alegrias ao time. Os anos 80 também começaram com títulos e craques. Destaque para o goleiro Pato Fillol (com quem conversamos em Buenos Aires, veja foto abaixo), Tarantini e Diáz. Kempes é outra lenda dessa época que ifcou ainda mais na minha memmória graças às histórias que ouvi do próprio Chicão (volante da seleção brasileira de 78, já falecido) sobre como foi marcá-lo na Copa da Argentina. Só pela foto abaixo dá pra imaginar como foi. Novamente vieram campeonatos nacionais, mas o título que marca a década é a conquista da Copa Intercontinental de 1986, com o time: É nessa década que chega mais um uruguaio que faria história no time: Enzo Francescoli. A década de 90 foi ainda mais vitoriosa, com vários nacionais e uma Libertadores, em 1996 e a Supercopa Libertadores de 1997. Chegamos aos anos 2000, e encontramos um River comemorando centenário em 2001 com uma ação inusitada da torcida: um bandeirão de mil metros levados em passeata do Obelisco até o Monumental onde jogaria contra o Peñarol. Anos depois, eles fariam uma bandeira ainda maior, veja: Embora a vantagem de títulos nacionais sobre o Boca Juniors tenha aumentado nessa década, o River sofreu duas eliminações pelo rival na Libertadores. Em 2008, chegaria ao título nacional de número 33. O ídolo que estava naquela equipe era outro uruguaio Sebastián Abreu. De 2008 em diante, o River passou por uma má fase, chegando ao ponto mais baixo da história: seu rebaixamento, em 2011. Buenos Aires viveu momentos de terror, com torcedores destruindo tudo o que encontravam pela frente. Entretanto, o retorno deu-se na temporada seguinte, com destaque para Leonardo Ponzio. Para maiores informações, o site do time é http://www.rivermillonarios.com.ar .