Rolê em Buenos Aires parte 3 – Visitando Avellaneda

Assim como o bairro “La Boca” deu nascimento aos dois “gigantes” de Buenos Aires (Boca e River – lembrando que o River mudou de bairro, anos depois), o bairro de Avellaneda abriga outras duas grandes forças do futebol argentino, Racing e Independiente. Nessa viagem, além de assistir a um jogo de cada time, passeamos pelo bairro e visitamos os dois estádio, a começar pelo Estádio “Libertadores de América”, de los rojos (Independiente):

O Estádio ainda está passando por uma grande reforma e por isso tem uma cara meio sinistra. Como não era dia de jogo, também estava tudo meio parado por lá.

O Estádio era chamado de “La Doble Visera” (pelo seu formato), e foi inaugurado em 4 de março de 1928.

Em outubro de 2009, foi reinugurado, após a primeira série de obras, num jogo contra o Colón de Santa Fé, vencido pelos “Diablos Rojos” por 3×2.

[caption id="attachment_4503" align="aligncenter" width="450"] Foto no dia do jogo (2009)[/caption]

Devido às obras, não conseguimos autorização para entrar no estádio, então tivemos que nos contentar com fotos externas.

Fica registrado mais um estádio na nossa coleção!

Dias depois iríamos assistir a uma partida de los Diablos, fora de casa, contra o Velez.

Ficamos um pouco tristes por não poder adentrar ao estádio num dia de jogo ou mesmo treinamento, mas ao menos já deu pra sentir um pouco da casa do Independiente.

É engraçado visitar o Estádio em dias assim, nem parece que tem jogo mesmo…

Tava uma tarde meio sem graça, de garoa cair na vidraça, céu branco…. Faltavam cores, torcedores, mas já deu certa  alegria de poder ver, ali ao fundo, as arquibancadas.

Enfim, ficamos um pouco desanimados por não entrar, mas já nos animamos ao perceber que o Estádio do RacingPresidente Juan Domingo Perón“, ou “El Cilindro” ficava a poucas quadras dali.

Caminhamos um pouco e chegamos na entrada do estacionamento do Estádio.

Logo de cara já veio a decepção de novo, o cara disse que dificilmente conseguiríamos entrar no estádio…

O negócio então foi aproveitar e fotografar o lado e fora do Estádio, de todos os ângulos possíveis.

Claro, e registrar nossa passagem por mais um estádio!

O Racing parecia ter um cuidado maior com a imagem do Estádio (talvez por não estar em reformas).

O estádio lembra um pouco o Olímpico, do Grêmio.

Mas o mais legal dos dois estádios dá pra ver dessa foto, olha como são literalmente colados os estádios do dois maiores rivais Racing e Independiente:

Já tinha valido a pena, fizemos umas fotos legais, andamos pelo entorno, estivemos ali pertinho…

Mas quando preparávamos para ir embora, “El pibe” Gui, conseguiu falar com um pessoal que havia contatado daqui do Brasil. E aí…

Uma vez lá dentro, pudemos tirar mais fotos e aproveitar aquele local sagrado só para a gente…

Vale fazer pose…

E mais pose…

E posar de gangue…

O rolê era esse mesmo… Andar, olhar, fotografar, respirar o ar del Cilindro…

Olhando pelo chão, encontrei um panfleto de uma campanha para escolher o que iria escrito na camisa do Racing este ano, a frase escolhida foi “Racing, dueño de una passion” (mais informações sobre a promoção em: http://corazonacademico.com.ar/index.php?pagina=1 )

E olhando pela net achei essa foto, que mostra uma visão aérea de la cancha…

O Estádio é bem grande…

E dá praver que também é bem próximo do campo, né? O mais loco é que é quase na mesma altura…

Vamos adentrar e bater uma bola???

O Gui fez uma reportagem com o pessoal que cuida do departamento de torcedores.

Ah, veja como ficou o vídeo do Gui, ao som do Ataque 77:

Pra nós, esse rolê foi muito mais que uma viagem, foi uma vivência próxima entre 4 apaixonados pelo futebol e uma overdose de partidas, estádios, novos amigos…

Futebol pra nós é isso… É abrir as mentes, romper as amarras, e os arames farpados (vale??)…

Finalizamos com a Mari levantando a camisa do Cosmopolitano em plena cancha de Racing:

Assim deixamos Avellaneda e nos preparamos para mais uma aventura, publicada a seguir…

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63- Camisa do Quilmes Atlético Club

63a camisa da coleção vem da minha amada Argentina, terra onde ainda vou morar um dia! Peguei essa camisa numa loja, do famoso bairro “Once” (o “Bom Retiro” de Buenos Aires). Paguei 18 pesos (uma pechincha) por essa réplica muito bonita! Algum tempo depois, essa aqui também passou por aqui:

Camisa do Quilmes

O time em questão é o Quilmes Atlético Club, que representa Quilmes, uma cidade da província de Buenos Aires. É como uma cidade satélite, encostada a Bs As. É nesta cidade que se produz a cerveja Quilmes (veja alguns comerciais no post que fiz sobre a camisa da seleção Argentina):

Por isso mesmo, o apelido do time e dos torcedores é “Cervejeiro”. Embora a cidade de Quilmes seja um lugar bem legal para se visitar, eu nunca estive lá… Mas.. nunca é tarde!

O time nasceu em novembro de 1887, como um clube de cricket e é considerado um dos mais antigos da Argentina. Entretanto, como só existem documentos datados de 10 anos mais tarde (1897), existe muita discussão sobre a data correta. Suas cores são o azul e branco, conforme pode se ver logo de cara, em seu brasão:

O começo do Quilmes teve uma cara mais britânica que sulamericana. Só eram aceitos sócios de origem inlgesa, e o cricket era o esporte mandante. O futebol só foi aparecer em 1898, graças a alguns ingleses futeboleiros que ingressaram no clube, enquanto que sócios argentinos só foram fazer parte do clube no início do século XX. Logo em 1912, ainda no amadorismo, conquistou seu primeiro título argentino; “Campeão da Associação Amadora”, com o time abaixo:

Em 1931, quando o futebol profissional surgiu na Argentina, o Quilmes decidiu profissionalizar-se e assim disputou o primeiro torneio profissional do país. Veja abaixo o time de 1932:

Em 1937 foi rebaixado para a Segunda Divisão, de onde retornaria mais de 10 anos depois, em 1949, com o título de Campeão da Primeira B, com o time:

Em 1951, nova queda à Primeira B, onde ficou mais 10 anos, saindo com o título de 1961 (na verdade o campeão foi o Newell’s Old Boys, mas uma investigação conseguiu comprovar uma “mala branca” do time de Rosário, dando o título ao time cervejeiro). Infelizmente a permanência foi breve e já em 1962, o time volta à Primeira B. Em 1965 um vice campeonato traz o Quilmes de volta à primeira (o Colón foi campeão). Mas, em 1970 nova queda a B, de onde retornaria em 1975, com mais um título! (San Telmo foi o vice). Em 1978, o time conquista o título maisimportante de sua história, o do Campeonato Metropolitano, e com isso consegue acesso à sonhada Libertadores de América.
Em pé: Fanesi, Palacios, Milozzi, Gáspari, Zárate y Medina. Agachados: Milano, Bianchini, Andreuchi, Gómez y Salinas. En 1979, disputou a Copa Libertadores de América num grupo que tinha o também argentino Independiente e os colombianos Deportivo Cali e Millonarios, mas não conseguiu se classificar para a segunda fase. No ano seguinte, voltou a Primeira B após uma campanha fraca. Em 1981, Quilmes mostra que é o rei do sobe e desce e retorna à primeira, sendo vice campeão (o campeão foi o Nueva Chicago). Já 82 foi o ano dos extremos. No primeiro semestre realizou belíssima campanha e foi vice campeão conseguindo o acesso ao torneio nacional, entretanto, no segundo, conseguiu ficar em penúltimo caindo para a Primeira B. Em 1986 surge o torneio Nacional B, e como o Quilmes não conseguiu disputá-lo, teve que jogar o equivalente à terceira divisão argentina. O processo de divisão lá é diferente do nosso, como você já deve ter percebido. Assim, o título conquistado na temporada 1986/87, da Primeira B dá acesso ao Nacional B. Como comemoração do centenário, em 1987, o Presidente José Meiszner promete a construção de um novo estádio, que só viria a se concretizar anos mais tarde. No jogo de estréia, em 1993, houve uma partida entre o time de 1978 contra uma equipe que reuniu jogadores de todas as épocas do time. Mas vamos ver o estádio que o time mandava seus jogos até então, o “Guido e Sarmiento”: A temporada 1990/91 é mais uma feliz campanha do Quilmes. Com a conquista do campeonato Nacional B, é hora de voltar a Primeira Divisão. Mas, adivinhe… Na temporada seguinte… Novo rebaixamento, e a volta ao Nacional B. A partir da temporada 1995/96, o Estádio Centenário torna-se a casa do Quilmes. Veja um pouco como é a atual casa do time: Nas temporadas 1999/2000 e 2000/01 mesmo sendo vice campeão da Primeira B Nacional, não conseguiu o acesso pois perdeu o jogo de decisão contra o Belgrano, o acesso só viria na temporada seguinte ao vencer o Argentinos Juniors, na decisão. Na sequência, o time alcançou a Libertadores ao terminar na quinta colocação da temporada 2003/04, com o time abaixo: Em 2005, após eliminar o Colo-Colo na chamada “Pré Libertadores”, o time argentino caiu no grupo do Sao Paulo, Universidad de Chile e The Strongest. Pra quem não se lembra foi aquele ano que ficou marcado pela acusação de racismo do Grafite contra o Desabato. Novamente o time não passou da primeira fase. Nas temporadas seguintes o time teve um mal desempenho, mas manteve-se na primeira divisão até a temporada 2006/07, quando voltou para a Primeira B, onde segue até então. Vale destacar a amizade que o time e a torcida tem com o time Chicago, antigo rival. A amizade nasceu no início da década de 70, auge do peronismo, que estava bastante presente nos sindicatos. E como os sindicatos possuiam torcedores de ambos os times, dentro deles foi surgindo um maior relacionamento entre torcedores dos dois times e que acabou sendo oficializado nas arquibancadas. A amizade chegou a prestar ajuda num momento difícil, quando após um acidente com o onibus do time cervejeiro, em 1984, torcedores do Chicago se colocaram prontos a ajudar no transporte dos machucados para o hospital. Achei um site aparentemente mantido por torcedores, muito legal: www.cervecero.com.ar Um pouco da visão das arquibancadas : E que tal olhar umas fotos da torcida Cervejeira e do dia a dia do time ao som de… Roberto Carlos??? (Calma, que é na versão do A77aque!!): Para maiores informações, o site oficial do time é www.quilmesaclub.com.ar

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37- Camisa do Club Olimpo de Bahía Blanca

Com a Camisa do Olimpo, voltamos à Argentina, graças ao presente do amigo e “brother in football” sr. Mandioca, que devido ao seu polêmico post, agora também é chamado de “Mano Corinthians”.

O Mandioca (vocalista do Fora de Jogo, banda que eu também toco) esteve na Argentina por duas vezes esse ano, o cara ficou a vida toda sem ir e agora foi assim, duas seguidas…. Mas eu sei como é… A Argentina é mesmo um lugar mágico pra quem gosta de rock, política e futebol.

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Mas vamos ao nosso propósito. O Mandz me deu de Presente a Camisa do Club Olimpo de Bahía Blanca, el “Capo del Sur”, cujo site oficial é o www.aurinegro.com.ar .

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O clube foi fundado em 15 de Outubro de 1910 em Bahía Blanca, uma cidade distante cerca de 650km da capital Buenos Aires.

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Jorge Avellanal foi o primeiro presidente, e logo decidiram em assembléia que o nome do time seria Olimpo, numa referência ao monte que a mitologia grega diz ser a “berço e morada dos Deuses”. E foi o presidente quem propos as cores preto e amarelo, já que era simpatizante do Penarol, por ter nascido no Uruguay. Hoje o clube é o mais importante da cidade de Bahía Blanca, atuando não só no futebol, mas em outros esportes. Mas é o futebol o centro das atenções, e é o maior ganhador da história da “Liga del Sur” além de ser o primeiro time da região a disputar uma competição nacional. Manda seus jogos no Estadio Roberto Natalio Carminatti: remodelacion_02 Carminatti2 olimpo Apesar de ser um time distante da capital, possui uma torcida apaixonada e que comparece, confira esse especial de imagens: E como em todos os lugares, e não só no futebol, em Bahia Blanca também existe a questão da violência. No final de fevereiro deste ano, Daniel Guzmán, líder da “Barra Brava” do time foi assassinado, no bairro Bajo Rondeau. Aparentemente o autor do crime foi outro torcedor do time, numa clara disputa pelo poder.Uma pena, mas uma realidade. Após uma boa temporada em 2006/2007, o time foi mal na temporada seguinte e atualmente disputa a “B”. Pra finalizar, e melhorar o clima, compartilhe alguns momentos no estádio no meio da hinchada:

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Rolê por Buenos Aires parte 2

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Bom, encerrando minha história boleira por Buenos Aires no carnaval, acho que vale a pena contar sobre como é o mercado argentino de material esportivo e produtos relacionados aos clubes.

Aqui no Brasil, quando penso em comprar uma camisa, me sinto refém de dois tipos de comércio. A gente tem que optar entre lojas como a “Roxos e Doentes”  que vendem uma grande gama de camisas, shorts e demais materiais esportivos, mas tudo a um preço sempre salgado,  e o mercado informal, que vende as camisas piratas de baixa qualidade, mas a preços acessíveis. Em Buenos Aires é comum encontrar camisetas “cópias” que conseguem aliar qualidade e preço (ou seja, não são tão caras quanto as oficiais, nem tão vagabundas quanto às piratas convencionais). Além disso, vale lembrar que a gama de produtos vendidos relativos aos times é enorme, e muito bem distribuída (ainda que boa parte não seja licenciamento da marca, mas sim mera exploração). Canecas, cachecóis, camisetas, bandeiras, canetas, bottons, adesivos, blusas, bolas, meias… Tem de tudo e de TODOS os times. Dessa última viagem voltei com um shorts do Tigres, presente do amigo Tano, vocalista da banda Muerte Lenta. O Tigres é um time que nem é tão conhecido aqui no Brasil, mas que tem produtos facilmente encontrados.

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Voltei com mais cds do que camisas desta vez. Só trouxe 2, uma do Estuidiantes e outra do Quilmes, que depois eu posto aqui. A cultura do futebol é mais presente. Das lojas da periferia, ou do Bairro Once (a 25 de março de lá) até as arborizadas e ricas ruas da Recoleta, onde os boleiros mais abonados pagam caro numa pizza no bar Loucos por futebol. Abaixo, a Mari se diverte vendo os preços e comemorando que eu é quem iria pagar a conta. (O cardápio é bem legal)

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Valeu também dar uma outra olhada no estádio do Al Magro, que fica na periferia (ou seja, fora da Grande Buenos Aires). Fiquei sabendo um pouco mais sobre o San Telmo, time do bairro homônimo, onde fiquei hospedado num hotelzinho por menos de R$40 o casal. Depois conto mais sobre o time. Enfim, se vc curte futebol, não tem o que pensar. Tem que conhecer a Argentina…. Salvar]]>

28- Camisa do Independiente (Argentina)

Aproveitando minha viagem, vou falar dessa camisa que chegou a mim pelo amigo Oliver (foi ele quem me conseguiu a do Yoklomaha Fluggels também). O mais legal dessa camisa é que o Gui (baterista da banda que toco, o Fora de Jogo) é apaixonado pelo Racing, o maior rival deles, assim, além de ser uma camisa muito bonita (o tecido é aquele algodão antigo) eu ainda consegui um ítem pra causar uma polêmica com ele hehehe. O site oficial do time é www.independiente.com .

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O Club Atlético Independiente é um time de Avellaneda, um Município da Grande Buenos Aires, mais ou menos como é qualquer cidade do ABC em relação à grande de São Paulo. É conhecido por ser o time que mais ganhou Libertadores, foram 7 títulos, em 1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984. Esse é o time de 1964:

É chamado de “El Rojo” ou “Los Diablos Rojos” .

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A rivalidade com o Racing chega a ser curiosa, se pensarmos que os estádios estão distantes algumas quadras um do outro. Aliás, o estádio do Independiente é o “Libertadores de América”, também conhecido como “La Doble Visera”, com capacidade para quase 53 mil pessoas.

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A torcida do Independiente é bem barulhenta, tive a oportunidade de ver a chegada da barra ao estádio do Huracan no último clássico de Avellaneda. Existe um site bem interessante feito pelos torcedores: www.infiernorojo.com

E que tal comemorar um gol com los rojos?

Abraços!

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Salvar]]>

Rolê por Buenos Aires parte 1

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E como o Boca jogava fora de casa, ou seja, não daria pra assistir nenhum jogo ali, aproveitei pra revisitar o Museu do Boca, que tem que servir de referência para qualquer clube do mundo. Um museu que alia diversão e informação. Não é a toa que tem sempre movimento, independente da época do ano. A foto abaixo mostra uma parte do painel com fotos de todos os jogadores que já passaram pelo time. O terceiro da esquerda para a direita, da fileira de baixo é o brasileiro Heleno de Freitas, que segundo as lendas, teve um pequeno caso com Evita.

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Para os loucos por camisetas e adereços, eles guardam mostras de uniformes de todas as épocas, sem contar os vídeos, e demais arquivos que mantém viva a memória do time. Fiquei pensando como seria se cada clube brasileiro tivesse um quartinho com suas memórias guardadas… Tantos times que já nem disputam mais o futebol profissional… Triste né? Em breve ninguém se lembra.

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Fomos visitar um casal de amigos, o Hugo do Doble Fuerza e a Joana e a filhota Augustina, e eles moram em Parque Patrícios, há 3 quadras do estádio Tomas A. Ducó, a casa do Huracan.

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Infelizmente não conseguimos ir ao estádio, pois no mesmo dia teria o clássico Independiente x Racing (2×0) e não conseguimos ingressos pra partida, e sem ingressos não ia ficar passeando de bobo no meio das hinchadas que formam o segundo maior clássico da Argentina. O Independiente venceu por 2×0.

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No dia seguinte, fomos conhecer o berço de Maradona, o Estádio do Argentino Juniores, que leva o nome do craque. Após dois dias de calor de 40 graus, pegamos uma bela chuva durante os 45 minutos de onibus e 10 minutos de caminhada até chegarmos ensopados ao Diego Armando Maradona.

Um estádio charmoso, todo coberto por desenhos e grafites, e pequeno. Chega a lembrar a Rua Javari. A nossa única decepção é que não deixaram a gente entrar pra bater umas fotos lá de dentro.

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Pra quem quer ver um pouco do estádio por dentro, acesso esse link que é do dia em que fomos ao jogo!

Depois fui até a casa do nosso amigo Tano (vocalista da banda Muerte Lenta) que nos surpreendeu nos recebendo com uma antiga camisa do Santo André, que lhe dei de presente há quase 9 anos atrás.

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O Tano mora muito perto do estádio do Almagro. Aguardem a continuação dessa aventura… Salvar Salvar]]>