Chegamos em Nordkirchen pela manhã. Como o Digo (irmão da Mari) morou lá o ano passado, não ficamos em hotel, mas na casa da família dele.
E pra quem acha que o povo alemão é fechado, a recepção que eles fizeram pro Digo mostrou o contrário. Pareciam brasileiros celebrando o retorno de um familiar que não viam há tempos.
Vale informar que Nordkirchen é uma cidade do norte da Alemanha. Dê uma olhada no mapa, pra entender onde ela fica. A cidade é mais rural do que urbana, mas… acredite, esqueça o conceito brasileiro de cidade rural.
Assim como a maior parte dos lugares por onde estivemos, as bikes são uma realidade como meio de transporte, e a gente não perdeu tempo pra dar um rolê em meio às macieiras carregadas de maçãs verdes…
Bom, o lugar onde ficamos é uma fazenda super moderna, onde nada se desperdiça, tudo é reciclado e reutilizado. Por exemplo, os “dejetos” produzidos pelas vacas e porcos são transformados em energia para a fazenda e redondezas.
A cidade é incrível… Você está andando no meio de uma floresta e de repente se depara com castelos com mais de 300 anos, aliás a fazenda onde ficamos está ocupada pela mesma família desde o começo do século XV, dá pra imaginar o que é isso?
Parece que você está no meio de um conto de fadas, onde tudo é bem próximo da perfeição. E isso porque eu não tirei nenhuma foto das refeições… Doces fantásticos e pratos deliciosos, com uma super atenção pra mim e pra Mari que somos vegetarianos.
Mas falando em futebol, fomos conhecer o time da cidade, o Nordkirchen FC. Saiba mais do time no site deles: www.fc-nordkirchen.de .
O time atual:
Demos uma passada no campo de treino, que parece ser só um terrão, mas é um saibro, que até parece uma quadra de tênis gigante:
E aproveitamos para conhecer o campo de jogo, é claro:
O mais legal é a placa que fica próxima da torcida que diz algo como: “Não ofenda o árbitro, ou será retirado do local – A Direção”
Como a placa mostra, o time é de 1926.
Foi um dos lugares mais legais por onde passamos principalmente por termos com quem conversar mais diretamente sobre a realidade de vida lá.
Até rolou uma festa pro Rodrigo, com direito a cerveja. Muita cerveja. Muita mesmo…
De Nordkirchen, pegamos um trem e fomos para Berlin. Mas aí é uma outra história para um novo post…