Dezembro de 2019 / Janeiro de 2020.
Muito antes do Coronavirus e de toda essa loucura que nos trancafia em casa.
Era hora de dar um tempo no trampo e partir para mais uma aventura futeboleira internacional, desta vez em Portugal.
Portugal é um país pequeno, mas mesmo assim é impossível conhecer tudo em uma única viagem, por isso, focamos nas cidades que sempre sonhamos e em seus estádios. Enfim… coloque suas asas e acompanhe nos em mais essa aventura futebolística e cultural.
Nossa viagem começou em Lisboa, a capital do país, onde agora vivem os amigos Tuca, Andra e família, e claro que aproveitamos para revê-los…
Também encontramos outra parte da família: Marcel, Fran e Lucas.
Encontrei ainda a “Calçada de Santo André”, ali em Lisboa.
Lisboa que deve ter me engordado alguns quilos (não, Lisboa não é só feita pelos pasteis de Belém…).
Pra quem curte história, andar por Lisboa significa trombar com estátuas e lembranças das grandes navegações, como é o caso do nosso amigo Pedro álvares Cabral…
O “Libertador da América” Simón Bolivar também está ali, de rolê como estátua…
E pra falar de mais estátuas, taí uma de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, que fica lá no alto do Castelo de São Jorge, logo na entrada.
Como agora estudo história oficialmente, demos um pulinho na Torre do Tombo, onde estão armazenados os principais documentos históricos de Portugal.
Portugal guarda muito da nossa história e por isso, olhar o futebol português é um pouco como olhar pro nosso futebol mesmo.
Vale lembrar que já estivemos por aqui anos atrás… Naquela vez, tivemos a oportunidade de conhecer o Estádio do Restelo. Veja aqui como foi!
Outro que conhecemos na época foi o Estádio da Tapadinha, onde assistimos uma partida, do Atlético Portugal, veja aqui como foi!
Dessa vez, começamos nosso rolês pelos estádios da capital Lisboa, mas também conseguimos dar um role pelo interior.
Passamos pelas cidades de Lisboa, Santarém, Fátima, Leiria, Alcobaça,Coimbra, Vouzela, Viseu, São Pedro do Sul, Aveiro, Nazaré, Óbidos, Queluz, Carvalhal da Azoia, Montemor-o-Velho, Sintra, Cas Cais, e Estoril (onde acompanhamos um jogo entre o Estoril e o Feirense).
O primeiro a ser visitado foi o Estádio José Alvalade, a casa do Sporting Clube de Portugal.
E antes de chegar ao estádio, um adesivo com referências ao disco dos Sex Pistols (Nevermind the Bollocks, here’s the Sex Pistols) e ao lampião (sim, ele mesmo, nosso cangueceiro é o apelido dado pela torcida do Sporting aos rivais do Benfica).
O Estádio fica numa região bem movimentada da cidade.
E lá vamos nós pra mais um templo do futebol!
O estádio foi inaugurado em 1956, numa partida contra o Vasco da Gama (que venceu por 3×2)! Dê uma olhada no visual:
Suas bancadas chegaram a ter capacidade para 75.000 pessoas. Porém, em 2003 foi demolido para dar lugar ao novo Estádio Alvalade XXI (oficialmente continua a chamar-se José Alvalade por imposição estatutária). Era o fim de um estádio mítico com quase 50 anos de funcionamento.
Atualmente, o que se vê é um gigante e moderno estádio.
Várias bandas de rock tocaram aí, como The Cure, Faith No More, Depeche Mode, REM, U2, David Bowie, Metallica, entre outros. Aqui, uma vista do gol do lado esquerdo:
Aqui, o meio campo:
E o gol da direita:
O Sporting é um grande clube e tem relevância em todo o continente europeu.
Antes de irmos embora ainda demos uma volta pra conhecer o entorno desse belo estádio português.
O Estádio José Alvalade foi o primeiro de Portugal a receber classificação de 5 estrelas pela UEFA. Por fora, ele é todo cheio de azulejos, dando um visual bem ímpar.
Aqui, a entrada “social” que dá acesso a escritórios e outros departamentos.
O símbolo do time, o “lião” na parede.
Na parte de dentro, vários cuidados também como o belo mural com a imagem dos jogadores históricos do time.
E a lembrança de quando foi sede da Euro 2004:
Todo respeito ao time alvi-verde português.
E, como respeitamos as diferenças, fomos também conhecer o lado vermelho da cidade, o Estádio da Luz (o nome oficial é Estádio do Sport Lisboa e Benfica).
O estádio da luz é a casa do Sport Lisboa Benfica!
O estádio é chamado pelos sesu torcedores de “A Catedral“.
O atual Estádio da Luz foi inaugurado em 2003, já que o antigo estádio (que ficava quase no mesmo lugar) foi demolido.
O estádio é chamado de “Estádio da Luz” por se localizar na paróquia histórica da “Luz”, junto da Igreja de Nossa Senhora da Luz.
A atual capacidade do Estádio da Luz é de 65.647 torcedores. A foto abaixo é do próprio site do Benfica, já que não pudemos entrar pra ver as arquibancadas.
Dava pra fazer a visita guiada, mas é muita grana pra um bolso brasileiro…
Mas pelo menos deu pra gente fazer um role pelas várias áreas externas. Dê uma olhada:
Junto do estádio está o Museu Benfica Cosme Damião, além da loja oficial do clube. E quem recebe os torcedores é ninguém menos que Eusébio…
O espaço reúne ainda área para diversos esportes, do volley, basquete atéa natação…
Uma pena que não abriram as portas para este humilde brazuca em busca de novos estádios…
E olha o que tem praticamente colado com as entradas do estádio:
Pra não dizer que não vimos nem um pouco das bancadas…
Cultura ultra também presente…
E, completamente embriagados e apaixonados por Lisboa, encerramos aqui a primeira parte deste nosso role por terras portuguesas…
Fechamos o ano de 2012 e abrimos 2013 com chaves de ouro. Tivemos a oportunidade de conhecer dois países da Europa que ainda não havíamos visitado: Portugal e Espanha.
Assim, nosso último jogo do ano, foi pela segunda divisão de Portugal (a segunda liga), no mítico Estádio da Tapadinha.
O jogo foi entre o time local, o Atlético Clube de Portugal e o Club Desportivo de Tondela, da cidade de Tondela, que fica há pouco mais de 250 km de Lisboa.
O Atlético jogou de azul escuro e amarelo e o Tondela de azul claro.
Aí está o ônibus do CD Tondela, para o meu amigo Anderson, de Curitiba, que curte esse lado “logístico” do futebol!
Preciso confessar, que embora eu já estivera na Europa antes, esse foi o primeiro jogo que assisti no Velho Continente.
E mesmo sendo uma experiência tão nova, a sensação não era muito diferente dos jogos pelas divisões de acesso no Brasil.
Havíamos chegado pela manhã, em Lisboa e a tarde fomos para o jogo. O Estádio da Tapadinha não é na região central, mas está há poucos quilometros dali, situado no Bairro de Alcântara. Essa é uma das ruas do bairro:
Outra coisa que acho bacana, são portas antigas e o bairro está cheio delas!
O Estádio fica numa região residencial.
Pegamos um metro até o lugar mais próximo do estádio e dali tomamos um taxi até o Estádio.
O Atlético Clube de Portugal foi um dos principais times o país até a década de 70. De lá pra cá, manteve o apoio do bairro, porém disputando a divisão de acesso.
Pelo que ouvimos dos torcedores locais, o Estádio da Tapadinha nasceu como campo de pelada, e era chamado como “Campo da Tapadinha”, por estar localizado junto à Tapada da Ajuda e no início nem grama tinha.
Com o tempo, o local passou por várias obras e melhorias até que em 1945, era inaugurado o Estádio da Tapadinha, num jogo entre o Atlético Clube e o Sporting, que terminou em 6×0 para os visitantes.
De lá pra cá, o estádio foi palco de muitas histórias de amor e dor, como são comuns ao futebol.
Neste dia em que estivemos presentes, o Atlético amargou mais uma derrota em casa, pô 1×0, com gol de um brasileiro, Carlos Eduardo…
O Estádio comporta 10.000 torcedores e não tem iluminação.
Uma experiência gratificante e única, sem dúvida. E o povo português mostrou-se bacana em relação ao time do bairro. Deu pra conversar com alguns torcedores e ver que o futebol de bairro está sofrendo assim como no Brasil…
Um detalhe que merece ser destacado é a ausência de fosso ou de qualquer grande obstáculo entre a arquibancada e o campo.
A Polícia está presente, mas apresenta-se de forma muito discreta, sem encheção de saco, mesmo com a presença da torcida visitante.
Falando rapidamente sobre algumas coisas de Portugal, vegetarianos, animem-se! A quantidade de produtos ofertados nos supermercados é enorme e é tudo muito gostoso!
Uma outra coisa interessante é a ação dos gêmeos em Lisboa, são vários prédios grafitados!
Para mais informações sobre a “Liga 2”, sugiro o site O GOL.
De lembrança, trouxe um cachecol, já que a camisa estava um pouco cara…