Acorde Mari, é cedo e frio nas ruas de Rotterdam, na Holanda, mas… É hora de conhecer mais um estádio de futebol, a casa do Sparta Rotterdam.
Hoje, vamos contar um pouco sobre nosso role até o “Sparta Stadion Het Kasteel” a casa do Sparta Rotterdam.
Pra chegar lá é muito fácil. Basta tomar o TRAM 21 e descer no ponto final. É exatamente em frente o Estádio, e mesmo sendo semana de natal… A loja do estádio estava aberta!
Mas, antes de dar uma olhada na loja, vamos dar uma volta e ver o estádio.
O Sparta é o time mais antigo da Holanda em atividade, foi fundado em 1888. É o rival do Feyenoord, com quem faz o dérbi de Rotterdam.
É engraçado como alguns times/estádios geram uma identificação imediata… Esse foi o caso com o Estádio do Sparta Rotterdam.
Mas, a chuva, o horário e a época do ano não ajudaram… O estádio estava fechado 🙁 . Uma pena.
Bom, deu pra fazer algumas fotos do lado de fora mesmo.
Dói o coração quando a gente gosta de um estádio, viaja alguns milhares de quilômetros e tem que ver ele desse ângulo…
Bom, sem estádio, vamos conhecer a loja do time! E pelos deuses do futebol… Quanta coisa legal!
Junto a tantos souvenirs, lembranças e uniformes, bastante memória do Sparta pendurada pelas paredes…
E quanta coisa tem na loja dos caras… Da camisa oficial…
Mas mais do que os produtos, me encantam as pessoas. E foi na loja do Sparta que conheci dois senhores: o “Art” e seu amigo, que não recordo o nome. Eles ficaram contentes em saber que antes de conhecer o estádio do Feyenoord eu preferi conhecer a casa e a história do Sparta.
Ficamos um bom tempo vendo fotos antigas e trocando histórias sobre nossos times. Experiência única.
Mas mais do que histórias, acabamos ganhando um presentão deles… Fomos enfim conhecer o lado de dentro do estádio!!!
É de ficar em choque!
Em suas arquibancadas, o Estádio Het Kasteel comporta quase 15 mil pessoas.
Mari disse que o dia estava “um pouco” frio.
A história do Sparta já teve dias de glória, sendo considerado uma das potências da Holanda até os anos 60. Porém, desde 66 segue um jejum de títulos, disputando atualmente a segunda divisão nacional neste belo estádio.
Boa parte das arquibancadas é coberta.
Enfim… Mais um sonho realizado por este andreense que se encanta pelo futebol mundo a fora…
Os poucos dias que Mari, Digo e eu estivemos pela cidade, me deram uma visão, talvez simplista, de que a cidade não é um lugar que vive e respira futebol.
O que boa parte da galera respira por lá é o ar de Marijuana, que sai principalmente dos Cafés, onde as se juntam pra fumar tranquila e legalmente. No meu caso, como não sou adepto sequer de cigarros, não é algo que eu veja tanta graça.
Mas claro que Amsterdam não é só isso. É uma cidade maravilhosa, com uma arquitetura belissima e uma série de canais que dão um ar bem legal à cidade.
Ah, e as bicicletas, claro. Se a cidade não vive a loucura e o fanatismo pelo futebol, pode se dizer que o ciclismo é uma realidade na vida de lá. São elas quem mandam no trânsito, e acredite, são muitas. Como a cidade é plana, quase todo mundo prefere usá-las.
A mistura entre católicos e muçulmanos, e principalmente… turistas com seus mapas e com suas típicas caras de perdidos, também fazem parte integrante do cenário da cidade.
Junte a isso um monte de museus. Museus para todos os temas e gostos. Museu do Van Gogh, Museu do Sexo, Museu da Tortura, Museu de Bolsas, Museu de estátuas de cera, Museu de História… Todos maravilhosos e com um cuidado na arquitetura que faz com que só de se olhar por fora vc já tenha feito valer o dia. (Mas não seja besta, entre neles).
A imagem já está bonita? Que tal colocarmos parques e praças também pra dar uma arborizada ainda maior na cidade?
Pois é, é tudo isso e muito mais. Principalmente muito mais Euros . Nada é muito barato lá, a não ser… O delicioso Falafel do Senhor George, um egípcio que fala um pouquinho de mais de 20 línguas enquanto atende (e diverte) seus clientes. Um Falafel com Homus custa pouco mais de 4 euros. Fica bem próximo da Central Station.
Ah, e por falar em Central Station, outra figura comum lá são os TRAM, uma espécie de Trólebus (acho que só quem é do ABC sabe o que é isso), um bonde elétrico, mais moderninho que anda sobre trilhos no meio das bicicletas.
Por último, e tema deste blog, a cidade possui o AJAX. Clube admirado por todos da cidade e que possui um estádio gigante chamado Amsterdam Arena. Abaixo a maquete do que é o estádio:
Fiz a visita monitorada pelo lugar, mas como estamos no fim da temporada, o estádio estava servindo à sua função de Arena. O AC/DC havia tocado ali há alguns dias e nessa última semana de julho o U2 estaria por lá. Mesmo assim, dá pra ver a grandiosidade da casa do AJAX. Detalhe pra minha camisa do Ramalhão, hein hehehe.
O estádio é inteiro coberto, as cadeiras numeradas, e possui uma baita estrutura de som e tudo que a tecnologia de ponta pode oferecer.
Também tiveram um cuidado especial com o design de cada parte do estádio, deixando-o com uma cara quase de teatro.
Dê uma olhada no guia explicando:
A sala de imprensa não tem muito de especial, se comparado às dos grandes times do Brasil (pelo menos de alguns grandes estádios daqui que eu já vi).
Mas o lugar como um todo tem uma cara moderna, escadas rolantes por aqui e por ali, belas janelas, fachadas bonitas com o distintivo do clube.
As cabines de imprensa e de seguraça são limpas, funcionais, e oferecem conforto e tecnologia aos profissionais de midia presentes.
Perguntei ao guia pelos hooligans locais. Segundo ele, atualmente existem poucos problemas dentro do estádio (no máximo uma voadora no vazio como a minha abaixo hehehe), mas eles não são personagens do passado como alguns pseudo especialistas brasileiros acreditam.
Basta dar uma olhadinha no vídeo que achei no youtube, pra se ter certeza que as coisas não estão assim tão sob controle como se imagina:
Por fim, o Museu do AJAX. Conhecemos um pouco sobre a história e conquistas do clube. É muito bonito e bem cuidado, mas os museus do Santos, do Boca Jr, e principalmente o do futebol em São Paulo, não deixam nada a dever.
Ao fundo o campo de treinamento. Na hora que descemos do trem, estava rolando treino, segundo o guia é para um torneio curto que o time disputaria nos próximos dias.
Confesso que não tive coragem de gastar tanta grana comprando a camisa oficial do AJAX…
E de tanto procurar, só o que encontrei foi uma lojinha de uma chinesa, que vendia “réplicas” da camisa da Laranja Mecânica. Pra completar a cena, delicioso e barato MilkShake da Feebo (onde nem sempre o morango é vermelho…).
Pra completar, no nosso último dia lá, estávamos sentados esperando um ônibus no aeroporto e a Mariana viu um monte de jogador atravessando a rua. Não consegui acreditar, nem deu pra filmar, ou mesmo fazer uma foto melhor… Era o time do Ajax…
Bom, óbvio que não dá pra se conhecer tudo sobre Amsdterdam em tão poucos dias, quanto menos contar isso num único post, neste blog sem vergonha, mas acho que deu pra se ter uma idéia do que é Amsterdam não? A Mari também postou algo no blog dela sobre a viagem, veja em http://pencefundamental.wordpress.com/
De Amsterdam, voamos pra Londres e em breve eu conto como foi nossa estadia por lá. Abraços!
Ps. Pós post: Depois de já publicado, vi um post sobre Amsterdam em outro blog, vale a pena ler: http://torcidaganhajogo.blogspot.com/2009/08/o-ajax-e-industria-do-holocausto.html]]>