Prepare-se.
Está sendo finalizado o filme sobre Heleno de Freitas, com Rodrigo Santoro no papel do jogador.
Confesso que nunca tive muita proximidade com nenhum dos grandes times do Rio.
Isso mudou após a leitura do fabuloso livro “Nunca houve um homem como Heleno”, contando a história do ex jogador do Botafogo, já falecido, Heleno de Freitas.
Foi com base na história de Heleno de Freitas que entendi a diferença básica entre a cultura do futebol paulista e carioca. Entre a várzea e a praia. Mais que isso, o livro me entregou de maneira única um pouco da história do Rio de Janeiro da década de 30, 40 e 50. Heleno era craque e polêmico, um cara diferenciado para a época. Formado em advocacia, era figura certa nas rodas da boemia carioca. Começou em 1934 no Botafogo, teve rápida passagem pelo Fluminense, mas voltou ao Botafogo onde permaneceu até 1948, quando foi contratado pelo Boca Junior da Argentina. Quando estive em la Bombonera procurei e achei a foto dele no quadro de honra do clube, veja (ele é o da esquerda, tá?, o outro sou eu…): Aqui dá pra ver um pouco do charme do cara!Depois, vestiu a camisa do Vasco da Gama e algum tempo depois foi jogar na polêmica Liga Pirata da Colômbia.
Voltou ao Brasil em 1951 e foi vestir a camisa do América carioca, onde conseguiu a façanha de disputar somente uma partida pelo clube, sendo que foi expulso aos 35 minutos . Defendeu também a seleção brasileira, em diversos campeonatos sulamericanos. Todos sempre acharam que Heleno tinha um parafuso a menos, o que ninguém desconfiava é que Heleno fosse realmente um doente. Ele portava sífilis cerebral. Misturando a doença ao temperamento do jogador e ao seu estilo de vida… Chega-se a uma combinação explosiva, que é por onde deve andar o filme. Só depois de abandonar o futebol, foi constatada a doença, já em estado adiantado, fazendo com que o jogador fosse internado num sanatório. Em 8 de dezembro de 1959, Heleno faleceu longe da torcida, dos dirigentes e com companheiros. Espero que o filme traga alguns momentos mágicos que o livro me fez imaginar… E valeu, Heleno! ]]>
Olá!
Gostei muito do seu site, em especial aos elogios que você fez ao meu livro. Confesso que também aguardo um filmaço – somos dois!
Obrigado pelas palavras.
Abraço forte,
Marcos Eduardo Neves
Todos nós esperamos a “trípice coroa” com relação ao Heleno. Já existe a peça Teatral, Heleno; o espetacular livro NUNCA HOUVE UM HOMEM COMO HELENO de Marcos Eduardo Neves, onde relata, nos mínimos detalhes, os dramas e as glórias vividas pelo craque galã; e agora o tão esperado filme do diretor José Henrique Fonseca.
Nós conterrãneos agradecemos. São João Nepomuceno, Zona da Mata Mineira, também.
Abraço, Nei Medina.
A sua postagem está muito boa.
Vamos agora aguardar o filme.
Cordialmente,
José Leonardo
DO BLOG
http://www.musicadogol.blogdspot.com
gostei da matéria e do blog! Ainda não assisti o filme mas conheço a história de Heleno e espero que o filme seja fiel à ela. E parabéns pelo site, muito interessante.
Abraços
Eu prefiro o livro, mas ambos valem a pena!