Mais um final de semana de aventuras no mundo do futebol. Dessa vez, pegamos a Ayrton Senna / Dutra e fomos até Taubaté.
Nossa missão: acompanhar a final da série A3, entre o time local e o Votuporanguense, no tradicionalíssimo Estádio Joaquim de Morais Filho, o “Joaquinzão”.
Mesmo tendo perdido o primeiro jogo, em Votuporanga por 3×0, alguns amigos da torcida local disseram que a cidade estava confiante na reversão desse placar. Eu e a Mari acreditamos e pra poder aproveitar o rolê, fomos um dia antes pra Taubaté, pra sentir o clima da final.
Ainda no sábado, demos um pulo no Joaquinzão para comprar nossos ingressos!
O time tinha acabado de treinar e deu pra bater um papo com alguns jogadores. Encontramos também diversos torcedores do Taubaté que foram até lá pra apoiar o time, ou mesmo pra pegar autógrafos do time que poderia entrar pra história!
Vale lembrar alguns dados do Estádio Joaquinzão: atualmente sua capacidade é de 9.600 torcedores, diferente dos mais de 20 mil lugares disponibilizados desde sua fundação, em 1967.
Antes dele, o Taubaté mandava seus jogos no Estádio Praça Monsenhor Silva Barros, “O Campo do Bosque”. E para a construção do novo campo, em 1958 houve uma grande campanha de arrecadação de tijolos. A partida de estreia foi contra o São Paulo que venceu o time local por 2 a 1.
Atualmente,o time do Taubaté vem superando as dificuldades e se posicionando cada vez mais como o time da cidade, lutando contra a massificação dos jovens que cada dia mais se deixam levar pela mídia e notoriedade dos times da capital.
O recorde de público do estádio aconteceu no jogo contra o Corinthians, em 11 de junho de 1980: 21.272 torcedores, e embora a realidade atual seja diferente, o público esperado para o jogo é um dos maiores dos últimos anos.
Mas… Antes do jogo, fizemos o tradicional rolê pela cidade, conhecendo um pouco dos lugares tradicionais da cidade, de restaurante até a antiga estação de trem, sem deixar de conhecer a Feira da barganha, em frente o Mercado Municipal, nos domingos pela manhã (deu pra ir antes do jogo)…
A boa surpresa foi que ficamos no mesmo hotel que o time do Votuporanguense, o que nos permitiu vivenciar um pouco da sensação de disputar uma final, quase como parte do grupo.
Além disso, tivemos a sorte de conhecer o Émerson, que coordena o VotuNews, portal muito bacana que leva à Internet as informações sobre a cidade de Votuporanga, em especial o esporte.
O time do Votuporanguense chegou confiante graças ao placar elástico no jogo de ida, mas em momento algum, percebemos qualquer sentimento de “já ganhou”. Ao contrário, sabiam da dificuldade que seria enfrentar o Taubaté no Joaquinzão.
Eu e a Mari demos uma volta pela região e após muitas atividades, o sábado foi chegando ao fim.
Chegamos ao hotel, prontos pra descansar pro dia seguinte. Por volta das 23hs quando começamos a pegar no sono… Uma surpresinha… Um barulho ensurdecedor praticamente na nossa janela do hotel…
Na mesma hora, percebemos como seria aquela noite. E assim foi até as 6 horas da manhã. De hora em hora os rojões despertavam aqueles que tentavam dormir e têm o sono mais leve.
No dia seguinte, levantamos cedo, pra aproveitar o momento do café da manhã com os atletas do Votuporanguense e não se ouvia outra coisa entre eles, e também entre os demais hóspedes do hotel: a noite do sábado fora um “mini Iraque”. Aparentemente os jogadores levaram numa boa, mas alguns hóspedes estavam mesmo bravos com todo o barulho gerado pela torcida do Taubaté.
Confesso que achei engraçada aquela situação, afinal, em tempos de “futebol moderno” onde qualquer coisa é considerada radicalismo, o pessoal de Taubaté soube aproveitar uma oportunidade, sem ofender ou agredir ninguém. Saímos cedo pra conhecer a feira da barganha e quando voltamos estranhamos a presença do ônibus dos jogadores ainda no hotel. Ficamos sabendo que além dos rojões, a torcida local furou (ou murchou) alguns pneus do ônibus, atrasando a saída do time e obrigando o Votuporanguense a utilizar o ônibus dos torcedores para levar os atletas ao estádio.
É mole??? Pra quem acha que as boas histórias do futebol morreram, aí está mais uma que pode acompanhar os torcedores por alguns anos. Bom, mas vamos ao jogo, que é pra isso que estivemos em Taubaté!
A torcida local pareceu ignorar a forte garoa que molhou a cidade desde a noite do sábado e colocou quase 6 mil torcedores no Joaquinzão.
Público formado por torcedores organizados, mas também muitas famílias e torcedores comuns.
Deu orgulho de poder fazer parte dessa história, mesmo não sendo torcedor de nenhum dos dois times.
Aliás, olhando lá para o outro lado, dava pra ver que a torcida visitante também compareceu em um bom número, principalmente se considerarmos a distância entre as duas cidades.
Outro ponto que vale a pena citar é que não vimos nenhum tipo de incidente entre torcedores e olha que demos umas duas voltas em torno do estádio pra sentir o clima do jogo. Sem dúvida, a chuva reduziu em boa parte o número de torcedores presentes, com certeza em um dia sem tanta água caindo, teríamos quase 10 mil pessoas no campo.
Que fique registrado: choveu durante os 90 minutos. E isso prejudicou o público, mas também a qualidade do gramado e consequentemente o nível do jogo. Só que o time do Taubaté decidiu passar por cima de tudo isso. Das poças, do frio, do jogo truncado… E foi pra cima do Votuporanguense. Resultado? Escanteio batido e Lelo marca. Taubaté 1×0, em menos de 10 minutos.
E pra quem achava que era só um “aperto inicial” o Burrão seguiu no pique e logo aos 15 minutos, marcou o segundo gol.
Os rojões teriam conseguido efeito? O forte time do Votuporanguense sucumbiria ainda no primeiro tempo, por uma noite mal dormida? O torcedor local tinha certeza disso, mas… O primeiro tempo acabou em 2×0, mesmo, sob aplausos da torcida local.
O intervalo foi ótimo para nos permitir conhecer pessoalmente o pessoal da Comando 1914, com quem já trocávamos mensagens na Internet.
Fica aqui um grande abraço ao Ronaldo e todo mundo que fez uma linda festa na arquibancada, não somente na final, mas em cada jogo do Taubaté.
O 2o tempo começou, a chuva não deu trégua, e o time visitante apertou a marcação, mostrando que não entregaria um terceiro gol facilmente.
A torcida local seguia em seu transe quase hipnótico de apoio ao time, torcendo como se estivessem em campo, jogando junto.
Que fique claro, o Taubaté não é uma exceção entre os times do interior paulista. Acometido por dificuldades financeiras (não é fácil manter um time pagando em dia, na série A3) a diretoria conseguiu reunir a Prefeitura, as empresas locais e só assim o envolvimento entre cidade e futebol voltou a se acender.
Por volta dos 25 minutos, decidi dar uma volta pelo estádio e foi incrível perceber que não havia um único torcedor do Taubaté que parecia ter desistido do título.
Dava pra ver nos olhares, nos abraços, nos gritos e na própria postura de cada torcedor o sentimento de dedicação e amor ao time da cidade. O estádio estava feliz, pela conquista do acesso, mas queria mais. Entre tosses e espirros, os ensopados, pré-gripados torcedores queriam o título.
O grito de campeão estava preso e sufocado, por anos de convivência com os demais cidadãos que abriram mão do time da cidade para torcer pelos times da capital. Eram 6 mil pessoas que queriam gritar aos sãopaulinos, corinthianos, palmerenses e santistas nascidos na cidade um “ACORDEM, SOMOS CAMPEÕES, O TIME DA NOSSA CIDADE!!!”
Sem desmerecer, ao mesmo tempo, o excelente time e torcida da Votuporanguense. Pra nós, que assistíamos a essa verdadeira ópera como meros expectadores (Se é que era mesmo possível) doía ver o esforço de um time jovem e tão correto caindo em solo molhado.
Mas ainda não havia nada perdido, para nenhum dos times. Afinal, os 2×0 dava o título ao time visitante. Passava dos 30 minutos, mais água ainda e o placar igual. Senhores, senhoras e crianças sofriam nas arquibancadas tanto ou mais do que os atletas em campo. Havia um sentimento de estafa emocional, lágrimas sendo preparadas para o choro, de tristeza ou felicidade.
O gramado chorava da sua maneira. As chuteiras não perdoaram, arranharam, machucaram, fizeram o sangrar terra viva, mas esse foi o sacrifício feito pelo Joaquinzão para fazer parte dessa história. Times, torcidas, jornalistas, o campo, uniformes, as traves, a bola, cada pedaço de pano molhado amarrado na arquibancada. Todos sofriam por igual. Sério, parecia que em algum momento algo iria explodir e não eram os rojões da noite anterior. Foi aí que algo aconteceu. Em meio a tudo isso, um apito longo feito por um maquinista avisava… Se o trem não para, por que o Burrão iria??Não sei se foi combinado ou não, mas o estádio começou a gritar o tradicional “EU ACREDITO”, e antes que alguém desmaiasse de tensão ou dor… Veio o fato que todos (os torcedores locais) aguardavam. Gol. Do Taubaté. E a explosão veio. De felicidade, de raiva, de amor, de orgulho…
O time da cidade estava presente de corpo e alma. Abraçad@s, vizinh@s, amig@s, namorad@s, pais e filhos, av@s…. Há tempos não víamos lágrimas tão reais e intensas em torno de uma partida. 46 do segundo tempo. Outro gol. Já não há o anormal. A certeza do título já é uma realidade. A felicidade em cada gota de chuva já pode ser ouvida dentro e for a do estádio.
Mais fogos de artifício. Esses vêm de longe. Houve quem preferisse acompanhar o jogo pela TV ou pela rádio e agora amaldiçoava o fato de perder essa festa queimando o céu. Eu a Mari saímos quietinhos. Contentes por poder vivenciar tudo isso tão de perto. Por ver os amigos do Taubaté levantarem a taça e mais uma vez colocar o nome do time na história.
Ao mesmo tempo, um pouco tristes por saber que o pessoal que havia tomado café da manhã conosco, há poucas horas, voltaria pra casa sem o troféu. Nos tranquilizamos pensando que o acesso seria um presente grande o suficiente para acalmar a cidade. Rapidamente estávamos no hotel, tomamos um banho quente pra tentar fugir da gripe e em pouco menos de uma hora estávamos deixando a cidade.
Sensacional o texto!
Traduziu exatamente o nosso sentimento pelo Esporte Clube Taubaté! !!
Grandes Mauricio e Mari, estamos, sim, cada um de todos todos (as) nós, de parabéns (…), pelo título e pelo texto.Bravos!! Abraços afirmativos desportivos urbanos, Clebion Miranda, 65, torcedor comum, ora presidente do Conselho Municipal do Idoso, e também presente sob a atípica chuva (externa e interna, rs), mas, igualmente contentíssimo com o desfechado (e tão bem vivenciado e registrado com o nosso aguerrido “Burrão da central”, EC Taubaté…) por aqui, e à disposição vossas (tel. (12 9 9768-1992) CM Ps.: E sendo que, interessantemente, talvez até mesmo por uma ironia cabalística, já no sábado, deu em 1º premio da loteria federal a centena 914 (… correlata e centenária à fundação do nosso Esporte Clube Taubaté, em novembro de 1914, rsrsério! CM
Leia (m): Grande’s, Mau e Mari … Abraços desportivos,
CM
UM REGISTRO SENSACIONAL EM TODOS OS SEUS DETALHES, A NOITE NO HOTEL DEVE TER SIDO TENSA RS! VOU ACOMPANHAR SEU SITE DEMAIS!
Parabéns Mauricio e Mariana!
São graças às pessoas como vocês, que o futebol ainda respira!
Eu digo isso, porque também sou amante do futebol contemporâneo. Não este futebol moderno, gourmet e coxinha, pós Copa, que estão empurrando goela abaixo do povo. Povo? Até isso eles estão tirando! “O esporte do povo”, não é mais do povo, devido a absurda precificação dos ingressos, da elitização do esporte, pela “espanholarização” do futebol e suas “Arenas”.
Estão acabando com o alambrado, estão acabando com o cimento das bancadas, estão trocando isso tudo por confortáveis cadeiras, por serviços gourmets, telões, climatizadores, isolamentos acústicos, etc…
Ora, se eu quisesse isso, eu iria ao Shopping, ao teatro ou ao cinema. Mas eu quero ir ao estádio, só pra ver futebol, só isso! Gritar pendurado no alambrado, pular, comemorar com os meus, no cimento da bancada.
Mas infelizmente, hoje não nos veem mais como torcedores, mas sim como consumidores. Estão nos definido não por algo relacionado ao hábito de “torcer”, mas pelo ato de “consumir”.
Enfim, finalizo, pois, com uma citação do Paulo Silva Jr.:
“Não vou contar que já não me surpreendo com militante de naming rights; nem com torcedor de likes no canal do clube na internet; muito menos com quem celebra o aumento do número de parceiros da lanchonete do estádio: nesta noite, aplaudiram a renda do jogo. E isso sim vai ser difícil de esquecer.”
Viva o futebol bretão! Morte ao futebol moderno.
Mais uma vez, parabéns à vocês, por ainda fazerem o futebol respirar!
Abraços.
Parabéns, cara! Seu trabalho ficou excelente. Retratou, na verdadeira acepção da palavra, a história de uma decisiva partida interiorana de futebol. Eu também estive lá, e realmente foi isto o que aconteceu. Vc foi diplomata, analisou os fatos em detalhes, sem ofender ou fazer juízo de valor. Pessoas assim é que fazem eu ainda acreditar que a imprensa tem salvação.
Desculpe Jose, mas a imprensa, na minha opinião, não tem salvação. Nós não somos imprensa, somos torcedores, como você e os demais presentes no Joaquinzão…
Que massa cara me emocionei ,pois sou da cidade e torço desde criança e ensinei meus filhos a amarem esse time ,ensinei os a torcerem também para o Palmeiras o verdao da capital , mas quando tem Taubate , ai meu amigo não tem pra Palmeiras não tem pra ninguém. Só tem pro meu Taubate o Burro da central do Brasil. Burrão eo!
Parabéns pelo seu trabalho . O texto ficou ótimo
Que texto! Enquanto eu lia me dava uma agonia do tipo “porra, esses caras não vão conseguir o terceiro gol?”, como se eu não estivesse presenciado tudo isso ao vivo. Obrigado por terem vindo viver isso com a gente e pelo texto sensacional. Espero que possam vir assistir mais algum jogo no Joaquinzão em 2016 na série A2. Abraços.
Olá As Mil Camisas
Parabéns pela matéria, sejam sempre bem vindos em nossa cidade, e em nosso estádio, que para nós torcedores apaixonados do Burro da Central, é como se fosse nossa segunda casa, mais uma vez parabéns e venham mais vezes.
Abraços e saudações alviazuis.
Orgulho de ser Taubaté!
Toninho Mantovani
Mau, parabéns pelo texto e fotos, muito legal mesmo !! sua Mari é uma santa !! (risos).
Seu texto foi retwitado pelo grande Flavio Gomes, jornalista ex-ESPN e atual Fox Sports.
https://twitter.com/flaviogomes69
Vc precisa colocar links para o TT e FB.
Abraços de Mogi Guaçu !!
Parabéns pelo fiel retrato da expectativa gerada na cidade, pela partida em baixo de chuva e pelo título, que veio coroar um ano inesquecível para o nosso Burrão… Grande abraço.
Excelente texto! Parabéns ao casal que pôde viver isso junto conosco! Eu vi 2 coisas que acho legal comentar aqui com vocês. Primeiro que perto de mim, na arquibancada, compartilhando a chuva junto com todos, tinha uma mulher com um bebê no colo, não aparentava ter mais que 6 meses, mãe e filho com capa de chuva. A outra coisa é que praticamente TODOS assistiram ao jogo em pé!!! (Estar molhado não era desculpa para não se sentar, eu acho)… Viva o Burro!
Parabéns pelo excelente texto.
mas eu lembraria você poderia te colocado no texto que antes de começar o jogo nos torcedores apaixonado pelo Taubaté cantava Eu Acredito.Mas o torcedores de votuporanguense entuava Eu duvido.
quando saiu o 3 gol foi demais emocionante.
valeu abraços
Everton, eu lembro de ouvir a todo momento esse grito, mas teve uma hora em espeçifico que mais me marcou, no meio do segundo tempo, quando o jogo deu uma brecada e ainda tava 2×0, e do nada todo mundo meio que começou junto…. Foi arrepiante!!!!
SENSACIONAL texto!
Revivi as lágrimas e a chuva daquele domingo inesquecível.
Obrigado mesmo.
#diganãoaofutebolmoderno
Parabéns pela sensibilidade de vocês! Mesmo estando presente neste jogo, ler este texto fez com que todas as emoções fossem revividas na mesma intensidade!
Orgulho de ser Taubaté!
Orgulho de existir pessoas como vocês!
#diganãoaofutebolmoderno
Parabéns pelo trabalho que vcs fizeram sobre a vitoria do E.C.Taubaté, como taubateano deixo aqui o meu agradecimento.
parabens , expressou o sentimento apaixonado do torcedor de Taubate.
Parabens, levou uma camisa do Burrão? Se nao mande contato que lhe envio uma voce merece!
Opa, te escrevo por email
Obrigado por me enviar. Muito legal o seu site, posts e os seus comentários. Um grande abraço. Ito Roque
SENSACIONAL! Como já foi “falado” ai em cima vcs conseguiram expressar em detalhes todo nosso sentimento….”sem sofrimento não é Taubaté”!
Minha voz só “voltou” na terça feira mas valeu a pena….eu pude gritar, no estádio do MEU TIME…É CAMPEÃO!…..só fico chateado com estes recursos extra campo que continua sendo utilizado…sou totalmente contra este lance de rojões na porta do hotel dos times adversários….total falta de respeito com os outros hóspedes…..classifico como “absurdo” terem furado/esvaziado o pneu do ônibus da Votuporanguense…..isto tudo ao meu ver e ser “baixo de mais” pra não falar em ignorância…mas…vá entender o ser que diz ser “humano”
2016 vem ai…..A2…..novos desafios….novos obstáculos….e….NOVO ACESSO!…Como diz a letra do nosso hino…..ATENDENDO O CHAMADO DO BRASIL, ESTAMOS NOVAMENTE NA PRIMEIRA
Parabéns mais uma vez, á voce e sua “doida” companheira
Fiore Sene
Muito bom seu texto, descreveu muito bem o jogo e principalmente o que estava por trás da partida. Infelizmente, fui um dos que acordou domingo cedo mas que devido a chuva, frio e também a necessidade de tres gols decidiu ficar em casa e assistir pela rede vida. O que voce coloca que devesse apoiar o time da cidade, concordo plenamente, hoje em dia tem gente que torce inclusive por times europeus, o que enfraquece os pequenos clubes.
Abç.
Li e re-li o seu texto. Excelente e que empolga o torcedor taubateano. Pra Vocês, nos resta um: Muito Obrigado.
Nós é que agradecemos o carinho das palavras!
Pleno 2019 e eu me pego lendo esse texto e marejando os olhos. Eu não estive no estádio esse dia pois sou tachado de pé frio pelos amigos e amigas torcedores e resolvi que, se não fosse ao estádio, o Taubaté viraria o placar. Se isso de fato existe eu não sei, mas deu certo e o Burro foi campeão.
E foi um prazer te conhecer pessoalmente em Santo André e espero voltar mais vezes pra tomarmos algumas. hahaha
Um abraço querido!
Grande Allison! O prazer foi meu! A torcida de vcs é um grande exemplo do bom uso do futebol pra se fazer amizades mundo afora! Parabéns e que sigam em frente! Devo passar por aí no Carnaval, se tiver jogo de vcs vamos ver se eu apareço!