A 106ª Camisa vem para mais uma vez mostrar a força dos times do Nordeste.
O time dono da camisa é o Treze F.C., lá da Paraíba!
Como no jogo do bicho, o “Galo” é o número 13, adivinha qual o mascote do time…
E a história do Treze vem de longe.
Em um 7 de setembro, no longínquo ano de 1925, o time foi fundado por treze apaixonados por futebol (daí o nome do time).
Em 1926, o time já disputava suas partidas oficiais, a primeira delas, contra o Palmeiras de João Pessoa. Esse era o time daquela época:
Em seu início, o time treinava no Campo dos Currais, atual área do Mercado Público de Campina Grande.
Abaixo, uma partida do time, ainda em 1926:
A primeira participação no Campeonato Paraibano foi em 1939.
Abaixo o time de 1958, que disputou o Torneio Juscleino Kubitschek:
A década de 60 ficaria marcada pelo título de 1966, conquistado de forma invicta e que é representado em seu uniforme pela estrela, acima do escudo do clube.
O time que conquistou essa façanha é esse aí:
Uma curiosidade deste ano é que devido a uma briga da diretoria com a imprensa local, os jornalistas não puderam adentrar ao estádio e para aqueles que não podiam comparecer ao jogo, as partidas eram gravadas em áudio e depois “tocadas” em um carro de som.
A multidão se aglomerava para ouvir as gravações como se fossem ao vivo.
Aqui, uma recordação histórica, de 1968, quando o craque Garrincha disputou algumas partidas defendendo o Treze:
Abaixo, mais um registro histórico, destavez do time de 1975:
Aqui, o time que iniciou a conquista do tricampeonato da década de 80. O time de 1981:
O de 1982:
E enfim, o de 1983:
Em 1986, o time foi Campeão Brasileiro de Série B do Brasileiro, com o time:
Os anos 90 trouxeram a crise e em 1994, o Treze foi rebaixado para a segunda divisão Paraibana.
Aqui, o time que venceu o estadual, em 2000:
Em 2005, o time surpreendeu e alcançou a 5ª colocação na Copa do Brasil, além do campeonato estadual.
Mais recentemente, o time de 2009:
E o time que levantou a taça, no ano passado (2010):
O time manda seus jogos no Estádio Presidente Vargas, o maior estádio particular da Paraíba:
Aqui, uma parte das arquibancadas do Presidente Vargas:
As mil camisas .
A paixão deste que vos escreve e dos meus companheiros (Mari, Gui e Chida) pelo futebol e cultura argentina já é bastante conhecida.
Entretanto, queremos expressar nosso desejo por um sonho maior.
Conhecer Diego Armando Maradona.
Sabemos que isso é difícil, mas precisávamos expressar esse desejo e pedir a ajuda de você que nos lê.
Se você pode nos ajudar, ou conhece alguém que pode fazê-lo, entre em contato: punkabc@ig.com.br]]>
Feriadão emendado em São Paulo e é hora de correr para Cosmópolis, a base do nosso blog.
É dali que escolhemos o jogo a assistir, e dessa vez, finalmente pude acompanhar um jogo do XV de Piracicaba, conforme tanto vinha prometendo.
E a torcida do XV compareceu em bom número!
Já disse outras vezes que acho estranho ver jogos do Red Bull, por ser um time que não tem uma cidade como base, mas sim uma marca.
Mas os Toros Lokos estavam por lá com suas faixas e até com uma bateria:
O time representa um novo modelo de gestão que em campo vem dando certo, mas que não me agrada em relação à cultura do futebol.
Até tentei conversar com algum torcedor, mas não consegui entrar no setor deles.
Do lado do XV, as faixas ajudavam a coloria as bancadas de alvinegro.
Lá estava também o pessoal da Esquadrão:
Assistindo e apoiando sempre!
E também o pessoal da Super Raça:
Super Raça, desde 1997 apoiando o “Nhô Quim“!
O grande adversário das torcidas não foi nem a distância mas o forte calor que torrava os miolos do povo de Piracicaba, que ficou no tradicional setor dos visitantes, atrás do gol.
Quem se deu bem foi o pessoal das numeradas, na sombra e água fresca.
Mas até os jogadores tiveram que dar uma resfriada no meio do primeiro tempo, quando a sensação térmica era de mais de 40 gaus…
Depois da água, não teve mais moleza. Jogo corrido e truncado no meio campo, com cara de 0x0.
Ah, a Mari voltou de suas “férias dos estádios”!
E eu… Na ativa, sempre em busca de mais uma aventura boleira…
E tinha gente que levava a paixão pelo time no coração e na pele!
E a paixão pela torcida também…
O primeiro tempo teminou mesmo 0x0. O intervalo teve direito a show de street dance com o pessoal do Red Bull.
Será que um dia teremos rock n´roll no intervalo??
E o segundo tempo começou sinistro.
Com duas criaturas nos observando sem parar…
E parece que o Red Bull perdeu o bom futebol que vinha apresentando até o fim do primeiro tempo (até o juiz tentou achar, ali pelo gramado…)
Mas quem acabou achando o gol foi o XV, numa jogada confusa dentro da área!
Reflexo imediato no setor destinado aos visitantes!
E teve juras de amor para torcida…
E juras de amor para o goleador…
E se é pra falar em juras de amor e futebol…
E com tanto amor em campo, só restou ao XV ir pra cima e fazer um ótimo segundo tempo, com direito a mais um gol, fechando o placar em 2×0,
Fim de jogo, fim de festa!
Para nós mais uma missão cumprida e destaque para mais uma amizade feita.
Abraços ao amigo Guilherme, torcedor fanático do XV que bateu um bom papo com a gente (“As mil camisas” é pé quente, hein…):
Estive olhando minhas fotos boleiras e encontrei essa, do dia da eliminação do Santo André, na Libertadores de América, em 2005, em pleno Estádio Bruno José Daniel, frente a um bom público.
O Santo André precisava vencer por uma diferença de 5 gols e torcer para o confronto Cerro x Palmeiras, terminar com um vencedor.
O Richarlysson jogou muito aquele dia.
Ganhamos de 6×0, mas o Palmeiras e o Cerro arrumaram um empate caseiro…]]>
As mil camisas” tem suas próprias camisas oficiais, em três opções de cores.
A preta:
A branca:
E a azul marinho:
Estão disponíveis nos tamanhos: P, M, G e GG .
O brasão impresso é esse abaixo:
O preço é R$ 25,00 + custos de frete (em torno de R$ 5,00).
Para comprar, basta escrever para o André, no email: usinadascamisetas@ig.com.br , ou falar comigo.
A nossa meta é vender 25 camisas para poder bancar os custos de produçao e conseguirmos levar algumas para Montevidéu, Santiago e Buenos Aires, no nosso próximo rolê, no carnaval.
Abraços
MAU!]]>
Paulistão 2011!
Dia corrido, pois a Mari voltou de viagem, fui buscá-la e nem bem arrumamos as coisas e já era quase 19h30…
El Pibe até passou aqui em casa e me chamou para irmos ao jogo, mas eu e a Mari estávamos atrapalhados e acabamos refugando o convite.
Mas… algum tempo depois, vimos que dava tempo de ver ao menos uma parte do jogo e decidimos dar uma corrida até o Estádio Primeiro de Maio e ver como seria a presença da torcida do Tigre, no primeiro jogo do São Bernardo F.C. na primeira divisão.
A imagem abaixo fala por si só…
O trabalho bem feito da diretoria somado ao eficiente apoio da prefeitura e ao bom rendimento do time, não poderia ter outro resultado; a cidade abraçou o time e fez do São Bernardo F.C. um marco cultural para os munícipes!
Em campo, o time também mandou bem; começou o jogo pra cima do Grêmio Prudente e chegou ao gol ainda no primeiro tempo, com “Elionar Bombinha“.
O segundo tempo ainda foi suficiente para o segundo gol, dessa vez de Danielzinho e o terceiro, de Reinaldo, que fizeram o delírio da Império, da Guerreiros e demais torcedores que compareceram ao Estádio.
O Grêmio Prudente ainda diminuiu com gol de Jandson, mas era tarde para uma reação.
Fomos embora com a certeza de que o São Bernardo F.C. subiu para ficar e se tornar uma referência no futebol paulista!
Mas, a festa não foi para todos e a alegria da torcida do ABC contrastava com a tristeza do time e dirigentes do Grêmio Prudente, que começou mal o campeonato.
Aliás, por ironia do destino boleiro, começam os boatos de que mais uma vez o Grêmio outrora Barueri e atual Prudente, pode mudar de cidade, será possível? Ao futebol moderno, tudo é possível…
Resultados dos jogos de sábado, pela primeira rodada: São Bernardo F.C. 3×1 Grêmio Prudente, Oeste 3xo São Caetano, Linense 1×4 Santos (resultado que me surpreendeu), Palmeiras 0x0 Botafogo.
A Mari está viajando com a família, o que fez com que meu final de semana fosse apenas de descanso, sem nossos tradicionais rolês.
Para tentar fugir da solidão, dei um pulo no Baetão, para ver o segundo jogo do São Bernardo, na Copinha.
O Estádio estava lotado!
Mais uma prova de que em 2011, o time do São Bernardo poderá contar com um 12º jogador: sua torcida !
A prefeitura de São Bernardo colaborou oferecendo uma boa estrutura para torcedores, convidados e para a mídia em geral.
O jogo começou corrido, mas o sol forte minava a energia da molecada, prometendo um segundo tempo mais parado.
O Tigrão do ABC começou impondo pressão e atacando o time gaúcho de todo jeito possível.
A torcida também sofria nas arquibancadas, ali no Baeta não tem uma sombra…
O gramado do Baetão foi trocado, mas continua sendo artificial.
O público apoiava, mas cobrava a vitória do time da casa.
O time conta com várias organizadas, mas a Guerreiros segue sendo uma das mais importantes e que mais agita!
Subir até os últimos degraus da arquibancada me fez suar mais do que se eu estivesse jogando…
E dá pra ver como a cidade segue crescendo ao redor do campo…
Tomara que ao menos signifique um crescimento similiar de público nos estádios da cidade, que conta ainda com o Palestra e com o E.C. São Bernardo.
Muitas faixas e muita gente!
O São Bernardo jogou que nem gente grande!
E olha a diretoria mostrando que sabe aproveitar o momento de sucesso:
Falando do jogo, o primeiro tempo virou 0x0, com o time da casa jogando melhor, mas… Futebol não é lógico e no segundo tempo, o time gaúcho fez 2×0 e acabou com a alegria da torcida.
Se a derrota deixou um gosto amargo e decepcionante na torcida, também ficou a esperança da classificação (ainda possível, graças a vitória no primeiro jogo), mas mais do que qualquer coisa, ficou a certeza de que a cidade abraçou o time e estará com ele em 2011!
Sou um apaixonado pelo futebol em geral, mas sempre deixei claro que meu time é o Santo André.
Mesmo assim, evito postar sobre o time aqui no www.asmilcamisas.com.br e uso o globoesporte.globo.com/mauriciopenessor para fazer isso.
Mas, o ano passado merece um post especial por sua carga emocional, que fará sentido não só para torcedores andreenses, como para aqueles que amam o time de sua cidade.
Após um primeiro semestre brilhante, que culminou no vice campeonato paulista, a diretoria do Santo André fez o que qualquer outra faria. Vendeu o maior número possível de jogadores para colocar dinheiro na “empresa”.
Com dinheiro no caixa e sem 9 dos seus 11 titulares, a SAGED (Santo André Gestão Empresarial Desportiva Ltda) foi ao mercado e trouxe um novo time, da mesma maneira como montou o time do primeiro semestre, mas com menos tempo para o necessário entrosamento.
O começou da série B, com uma vitória fora de casa, chegou a empolgar os mais inocentes. Mas o primeiro jogo em casa (disputado num Parque Antártcia quase vazio) mostrou a realidade do time. Um fraco empate por 1×1 contra o Brasiliense.
Dali pra frente o time não teve forças para reagir e permaneceu na parte inferior da tabela até o rebaixamento oficial, ocupando a décima oitava posição.
Com tudo isso, pude aprender algumas lições e gostaria de compartilhar com demais torcedores de equipes que tem um perfil similar ao do Santo André:
1- O modelo futebol profissional não é uma tendência. É a realidade que vai tomar conta de 100% dos times em pouquíssimo tempo.
2- Por modelo profissional entenda gestão que visa saúde financeira, o que é bom por um lado, pois evita os endividamentos absurdos que marcaram o futebol brasileiro nas últimas décadas. Mas por outro lado, põe uma pedra sobra uma visão mais romântica e cativante. Acostume-se a perder seus jogadores a cada ano. Os melhores, os piores e até aqueles “mais ou menos” mas que você se identificava.
3- Ou as torcidas se unem e tornam-se fortes para fazer frente à essas diretorias, ou vão ter que engolir atos como venda de mando, de ídolos, de estádios e até mesmo mudanças de cidades.
4- O verdadeiro apaixonado pelo futebol tem que entender que a relação mais importante é a dele com o time e não dele com as demais torcidas.
E aí fica no ar a pergunta… O que será de nós, torcedores?