A foto acima é de 2010. Naquele ano não conseguimos liberar o Brunão para o início da série B e jogamos no então Parque Antártica, como mandantes (veja mais sobre esse jogo aqui). O site do Palmeiras ainda guarda lindas fotos daquela época:
2018. 8 anos mais tarde, temos em nossas mãos este pequeno pedaço de papel, nos garantindo a presença em mais um embate importante: a estreia do Ramalhão no Paulista 2018. Nesse momento, sequer imaginava a possibilidade de cairmos para a série A2, e que ainda assim, retornaríamos para a A1 apenas 2 anos depois.
Nos enfiamos no Mobi (não sei como o Duplex coube…) e quase duas horas de trânsito depois, chegamos…
O Estádio: Parque Antártica! Ou melhor… não…. É a nossa estreia na “Allianz Parque” a nova casa do Palmeiras, e só de olhar o mapa de acesso e preços, percebe-se que se trata mesmo de um novo modelo.
O Allianz Parque, também chamado de Arena Palestra Itália foi construída pela WTorre Properties/Arenas, e levou 4 anos pra ficar pronta (de 2010 a 2014), sendo inaugurado oficialmente na partida Palmeiras 0x2 Sport (para 35.939 pessoas) e lá fomos nós para conhecê-lo e ainda torcer pelo nosso Ramalhão.
Aí as modernas bilheterias do setor visitante.
A WTorre tem a concessão da administração do estádio até 2044 (nunca na minha vida tinha pensado neste ano…) e o Palmeiras fica com toda a grana relacionada ao futebol e ainda recebe uma participação do dinheiro que vier de shows e eventos. E dá pra se fazer muuuuuito dinheiro, já que são 43.713 lugares de capacidade.
Chegamos cedo, porque sendo visitantes a nossa chegada se faz inevitavelmente pelo meio da torcida do Palmeiras, e deu pra ver o estádio encher aos poucos.
Nós, fizemos o possível, levando ao moderno Allianz nossos apaixonados torcedores tão acostumados aos estádios do interior de São Paulo.
Nossa torcida não é muito grande, todos sabem. Mas temos um pessoal muito firmeza e que comparece a todos os jogos seja em casa ou fora.
Enquanto aguardávamos o início do jogo, chegavam as primeiras imagens pela TV do nosso time.
Aqui, o nosso xerifão Domingos prometia dedicação total!
O Allianz acabou virando uma verdadeira casa de espetáculos, a prova é que encontramos quem não fosse torcedor de nenhum dos times (esse é um atleta que iria disputar ali uma competição nos dias seguintes).
O jogo começa e a casa está cheia! A atmosfera é bacana, mas é bem diferente do que víamos no antigo Palestra.
A torcida do Palmeiras comparece, pagando ingressos caros e gerando arrecadações nunca antes imaginadas. Falamos de alguns milhões de reais por jogo.
Mas… A primeira consequência direta disso é que os jogos do Palmeiras se transformaram em um evento caro, sendo cada vez mais difícil para o torcedor comum assistir todos os jogos em casa.
Nós, repetíamos o que sempre cantamos “Pode jogar com raça, que na arquibancada, nóis num para não!!!“.
Em meio a tanta coisa nova (esse é o tal futebol moderno), tivemos dois problemas não esperados. Primeiro que o Rafa, nosso torcedor cadeirante, simplesmente não teve como ver o jogo consoco, poruqe, pasmem, não existe nenhuma preocupação com a acessibilidade no setor visitantes. Outro ponto que chamou a atenção e conseguimos registrar foi a falta de extintores nos locais em que deveriam estar.
Deixando isso de lado… Lá vamos nós em mais uma aventura!
O jogo foi muito bom. Perdemos por 3×1. Mesmo assim, nossas esperanças estavam no máximo.
Infelizmente, acabamos rebaixados para a série A2, de onde torcemos escapar o quanto antes…