6ª feira, 1º de novembro de 2024.
Quartas de final da Liga Nacional de Futsal (LNF)!
Em partida eletrizante, o Santo André FC foi derrotado em casa por 3×1, pelo Praia Clube, no Ginásio Noêmia Assunção.
Parece que a cidade de Santo André começa a se apaixonar pelo futsal!
Agora, a decisão pela vaga na semifinal será na próxima sexta-feira, no G3, em Uberlândia.
O Praia Clube tem a vantagem do empate, enquanto o Santo André precisa vencer no tempo normal e na prorrogação para garantir a classificação.
Todo o respeito ao pessoal que veio lá de Orlândia pra acompanhar e apoiar o Santo André!
Apesar da pressão do Santo André nos primeiros minutos e das defesas do goleiro Caio, o time mineiro conseguiu abrir o placar.
Vale destacar que mais uma vez, a apaixonada torcida do Santo André lotou o Ginásio Noêmia Assunção e fez sua parte para empurrar o time.
Com cantos e apoio constantes, os torcedores foram fundamentais para o clima de pressão, mantendo o espírito do jogo vivo até o apito final.
Abraços aos amigos que celebraram em quadra meu aniversário!
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Saudades do Estádio, torcedor Ramalhino?
Santo André e está com saudades do Estádio Bruno José Daniel, a banda Visitantes, lança um clip em homenagem ao dia-a-dia do torcedor, com a música “Mais um jogo no Brunão“. Segue:
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]]>A transformação do Parque Antártica na Arena do Palmeiras
A foto acima é de 2010. Naquele ano não conseguimos liberar o Brunão para o início da série B e jogamos no então Parque Antártica, como mandantes (veja mais sobre esse jogo aqui). O site do Palmeiras ainda guarda lindas fotos daquela época:
2018. 8 anos mais tarde, temos em nossas mãos este pequeno pedaço de papel, nos garantindo a presença em mais um embate importante: a estreia do Ramalhão no Paulista 2018. Nesse momento, sequer imaginava a possibilidade de cairmos para a série A2, e que ainda assim, retornaríamos para a A1 apenas 2 anos depois.
Nos enfiamos no Mobi (não sei como o Duplex coube…) e quase duas horas de trânsito depois, chegamos…
O Estádio: Parque Antártica! Ou melhor… não…. É a nossa estreia na “Allianz Parque” a nova casa do Palmeiras, e só de olhar o mapa de acesso e preços, percebe-se que se trata mesmo de um novo modelo.
O Allianz Parque, também chamado de Arena Palestra Itália foi construída pela WTorre Properties/Arenas, e levou 4 anos pra ficar pronta (de 2010 a 2014), sendo inaugurado oficialmente na partida Palmeiras 0x2 Sport (para 35.939 pessoas) e lá fomos nós para conhecê-lo e ainda torcer pelo nosso Ramalhão.
Aí as modernas bilheterias do setor visitante.
A WTorre tem a concessão da administração do estádio até 2044 (nunca na minha vida tinha pensado neste ano…) e o Palmeiras fica com toda a grana relacionada ao futebol e ainda recebe uma participação do dinheiro que vier de shows e eventos. E dá pra se fazer muuuuuito dinheiro, já que são 43.713 lugares de capacidade.
Chegamos cedo, porque sendo visitantes a nossa chegada se faz inevitavelmente pelo meio da torcida do Palmeiras, e deu pra ver o estádio encher aos poucos.
Nós, fizemos o possível, levando ao moderno Allianz nossos apaixonados torcedores tão acostumados aos estádios do interior de São Paulo.
Nossa torcida não é muito grande, todos sabem. Mas temos um pessoal muito firmeza e que comparece a todos os jogos seja em casa ou fora.
Enquanto aguardávamos o início do jogo, chegavam as primeiras imagens pela TV do nosso time.
Aqui, o nosso xerifão Domingos prometia dedicação total!
O Allianz acabou virando uma verdadeira casa de espetáculos, a prova é que encontramos quem não fosse torcedor de nenhum dos times (esse é um atleta que iria disputar ali uma competição nos dias seguintes).
O jogo começa e a casa está cheia! A atmosfera é bacana, mas é bem diferente do que víamos no antigo Palestra.
A torcida do Palmeiras comparece, pagando ingressos caros e gerando arrecadações nunca antes imaginadas. Falamos de alguns milhões de reais por jogo.
Mas… A primeira consequência direta disso é que os jogos do Palmeiras se transformaram em um evento caro, sendo cada vez mais difícil para o torcedor comum assistir todos os jogos em casa.
Nós, repetíamos o que sempre cantamos “Pode jogar com raça, que na arquibancada, nóis num para não!!!“.
Em meio a tanta coisa nova (esse é o tal futebol moderno), tivemos dois problemas não esperados. Primeiro que o Rafa, nosso torcedor cadeirante, simplesmente não teve como ver o jogo consoco, poruqe, pasmem, não existe nenhuma preocupação com a acessibilidade no setor visitantes. Outro ponto que chamou a atenção e conseguimos registrar foi a falta de extintores nos locais em que deveriam estar.
Deixando isso de lado… Lá vamos nós em mais uma aventura!
O jogo foi muito bom. Perdemos por 3×1. Mesmo assim, nossas esperanças estavam no máximo.
Infelizmente, acabamos rebaixados para a série A2, de onde torcemos escapar o quanto antes…
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Santo André vence a final!
Acima de tudo, começamos a aventura de domingo felizes! Eu, a Mari, El Pibe e todos os já tradicionais amigos de arquibancada. Nem nos preocupamos ao saber que haveria menos ônibus do que o esperado. Os poucos, mas lotados ônibus seguiam com famílias, amigos e gente que se uniou nesta vida em nome de uma cidade, representada pelo time do Ramalhão! O dia se fez de azul como que torcendo pela vitória do time do ABC! E, rapidamente chegamos ao Pacaembu! Foi maravilhoso ver tanta gente de azul e branco chegando junto ao mesmo tempo no estádio! E juntos, fomos cantando até o portão 22, a entrada para o show final! Além dos ônibus, muita gente veio de carro e ficou aguardando pra entrar junto, assim, acredito que conseguimos levar cerca de 2.500 torcedores para o estádio! Gente que se misturava fazendo uma onda azul inundar o setor visitante do Pacaembu, com corações transbordando de orgulho! Veja como foi a nossa chegada: [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=ZVmulr20n00] A cada passo, um amigo, um sorriso, um grito de confiança. A cada passo, mais próximos do jogo final… Mas se o clima entre nós era de pura amizade, a PM nos fez lembrar que infelizmente, o futebol ainda está mais próximo da guerra do que da paz… [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=I8f-QyHg2xY] E quando menos percebemos, já estávamoo dentro do Pacaembu, prontos pro último jogo do Campeonato! Colorimos de azul e branco o lado laranja, visitante, e colorimos com sonhos, nossas mentes, enquanto aguardávamos o início da partida! Lá estavam os apaixonados pelo Ramalhão! Esquerdinha e Maradona mandavam recado relembrando que Santo André era um pescador! A Torcida Jovem do Santos também fez sua bela festa, com enormes tirantes… Aliás, fazendo justiça, a torcida do Santos como um todo fez um grande espetáculo! Mas o Ovídeo e a velha guarda Ramalhina não deixou nosso ânimo se abater! É … Santo André!!!! O Bill conseguiu quebrar a máquina justo no dia da final, então fica ele registrado aí: Nossa festa é simples, mas de coração, balões levam pro céu nossos pedidos… O frio na espinha aumenta, os jogadores estão pra entrar no campo… O hino nacional foi tocado por uma orquestra. Achei legal apresença da orquestra, mas reitero minha opinião de que o ser contra o hino nacional nos estádios.
Um último olhar para a torcida adversária… E que torcida… O jogo nem bem começa e… um ataque congela nossos olhos… Inacreditável… Menos de um minuto e o Santo André fez 1×0… A taça parece chegar mais próxima de nossas mãos… Entretanto… Minutos depois, silêncio nas bancadas Ramalhinas… É o empate santista… Eu nunca tinha visto um time com tanta gana de vencer… O Santo André praticamente ignorou o gol, foi pra cima, e mandou 2×1!! Por vários minutos sonhei com tudo o que poderia escrever com a conquista do título. Queria jogar na cara da imprensa toda a mediocridade de cada jornalista queem momento algum nos colocou no páreo como finalista. Mas o futebol é traiçoeiro… E o ataque santista não perdoa nem liga pros sonhos de um andreense rebelde… Santos 2×2 Santo André… Antes do desânimo ameaçar, duas expulsões: Nunes (Santo André) e Léo (Santos). Algum tempo depois, mais um jogador foi expulso, desta vez Marquinhos (Santos) deixou a torcida com um sorriso no rosto… Principalmente porque aos 40 minutos, o Ramalhão fez 3×2 e o primeiro tempo terminou com um gol de vantagem e nosso time com um jogador a mais. Cenário melhor, impossível! O 2o tempo começa e o Ramalhão é todo ataque! O time joga bem, e a torcida se emocionou com a iminência do título… Mas o futebol não se importa com a lógica. O segundo tempo praticamente vôou. Quando percebemos já passava dos 40 minutos do segundo tempo, e mesmo com 2 homens a mais (Roberto Brum fora expulso minutos antes). O título se fora… Ficou o aplauso do torcedor Ramalhino… O reconhecimento a um time quesoubehumildemente chegar onde chegou escondia a dor da perda do título… Fiquei triste como há muito não ficava. Nem quando fomos rebaixados me permiti sofer como ontem… Alheio à nossa dor, time e torcida do Santos comemoraram o 18o título estadual do Santos. O Santos foi o melhor time durante todo o campeonato, e se a regra fosse a dos pontos corridos, nenhuma reclamação faria sentido. Entretanto, a regra da final ser em dois jogos, deixou a campanha do Santos como mero critério de desempate. Assim sendo o gol incorretamente anulado acabou com todo um campeonato que seria histórico e inesqeucível para um time, uma torcida e uma cidade. A bandeira Maria Elisa torna-se persona non grata eternamente em nossa cidade…]]>