Hoje é dia de registrar nosso rolê pela cidade de Laranjal Paulista, onde vivem pouco mais de 28 mil pessoas. Assim como diversas cidades, Laranjal Paulista cresceu em torno da ferrovia. A estação da cidade foi inaugurada pelo próprio D. Pedro II. Os nossos “anfitriões” eram esse trio: Esdras, Kiki (a cachorrinha) e o Carlos. Recentemente, a cidade teve destaque nos noticiários por terem pixado o sobrenome (“Queiroz”) de um ex assessor do atual presidente na tradicional laranja gigante que fica na entrada da cidade. Mas, a população de Laranjal Paulista tem um grande motivo de se orgulhar! Trata-se da Associação Esportiva Laranjalense. A Associação Esportiva Laranjalense foi fundada em março de 1943 e chegou a disputar cinco edições da terceira divisão do Campeonato Paulista (1971, 1972, 1974, 1975 e 1976) e quatro da quarta divisão (1969, 1977, 1978 e 1979). Aqui, o time de 1971 (na foto está escrito 2a divisão, porque na época existia a primeira, a “especial” e a segunda): Em 1977 chegou a semifinal da terceira divisão, contra o Primavera, perdendo o primeiro jogo em Indaiatuba por 2×1 e o jogo de volta (em Laranjal) por 3×2. Esse jogo ficou marcado na história como a maior caravana já feita pela torcida do Esporte Clube Primavera, veja a torcida tricolor no Accácio Luvisotto: Esse é o time de 1978: Aqui, também uma imagem que retrata um tempo em que torcida e time se viam com grande frequência! A AE Laranjalense mandava seus jogos no Estádio Municipal Accácio Livisotto. E se tem estádio com distintivo do time pintado na parede… Aí estamos nós! Uma bilheteria a mais na nossa coleção. E que tal dar um rolê por dentro do estádio?
O Estádio Accácio Luvisotto tem capacidade para receber 5 mil torcedores em suas arquibancadas. De um lado temos essa, descoberta:
Do outro lado, temos dois lances de arquibancadas cobertas: Ao fundo, pode se ver a cidade, ainda sem os prédios tão comuns às grandes metrópoles. O Estádio possui ainda um sistema de iluminação daqueles tradicionais. Do outro lado, o ginásio de esportes, que também contribuiu para a vida esportiva da cidade. E esse é o Carlos, professor de educação física e que tem uma relação bem especial com o estádio. Desde cedo ele frequenta o campo, seja pra assistir (algumas vezes até pulando o muro…) seja para jogar. E ele (e várias pessoas) ainda sonham em ver esse campo cheio de torcedores e atletas locais, ocupando uma parte tão importante da cidade, que já foi responsável por tanta alegria. Nós torcemos para esse dia chegar logo…