Dia de voltarmos à Arena Barueri, onde tantas vezes nos fizemos presentes em tempos de alta rivalidade com o Grêmio Barueri (muitos nem lembram, mas fizemos a semifinal do Campeonato Paulista da série A1 de 20100.
O que também se esquece é o nome do Estádio, “Arena Municipal Orlando Batista Noveli“, que ficou popular como Arena Barueri.
Segundo a publicidade local, um dos melhores estádios do Brasil é a casa do Oeste Barueri, time que deu sequência aos trabalhos anteriores sempre com forte apoio da Prefeitura.
Na minha singela opinião, o estádio é esquisito… Sem alma, sem identificação com a cidade, enfim… Um elefante branco utilizado por um time que tem media de público de 400 torcedores e que ainda sobrevive com parcas partidas dos times da capital disputadas aí.
E esse é o nosso canto: a bilheteria dos visitantes!
Afinal… é dia de jogo fora!
Ingressos a preços acessíveis! (R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia entrada).
A parte arquitetônica do estádio é muito bem pensada e realizada, isso não se pode negar!
Em campo, os times se perfilam para o hino nacional.
O Oeste é aquele mesmo time que nasceu em Itápolis e deixou órfã toda uma cidade (veja aqui como foi) ao trocar o interior pela Grande São Paulo em busca de uma vida melhor… Só mudou e sobrenome, agora é o Oeste Barueri.
Barueri acabou não abraçando a nova iniciativa e o resultado são bancadas bem construídas, mas quase sempre vazias.
Ao menos um pequeno grupo formado por integrantes da torcida organizada local compareceu.
A tarde estava bonita, num espetáculo de nuvens, sol e céu azul
Nossa torcida, como sempre, presente. Ahora y siempre!
Abraço ao Leandrinho, o rei da sinuca, que agora vive em Carapicuiba!
O jogo começa, e embora o Santo André até tenha conseguido segurar a bola no ataque e criado algumas oportunidades, o placar está com cara de 0x0 mesmo.
Teria sido um resultado ideal. A torcida local que não compareceu, não teria direito de reclamar…
E pra nós seria mais um ponto conquistado fora de casa. Um presente para a torcida que se deslocou até Barueri num domingo a tarde…
Mas o que esses andreenses apaixonados não podiam imaginar é que o jogo de então seria catastrófico…
De traz do gol, quase não foi possível enxergar a saída do goleiro Fabrício, num lançamento longo, que alcançou o jogador do Oeste e que abriu o placar para o time da casa.
Estamos acostumados ao mundo do futebol e não é um gol que iria nos desanimar.
Mas a verdade é que a sequência da partida foi ainda pior… Levamos um segundo gol numa falha da defesa, também em um chutão do time local.
Não que a torcida tenha deixado de apoiar. Mas já foi possível escutar gritos e reclamações, principalmente com o então treinador Palhavan.
A derrota por 2×0 custou o cargo do treinador, substituído por Renato Peixe, ex atleta do Ramalhão e que vinha dirigindo o EC São Bernardo. E que a lua ajude a curar nosso coração machucado após uma derrota mais…