Olá, amigos leitores deste blog!
Seguimos dividindo com vocês o nosso rolê para registrar mais alguns estádios do interior de São Paulo, e após passarmos por Pirassununga, Descalvado, Santa Rita do Passa Quatro, Tambaú, Santa Rosa de Viterbo, Santa Cruz das Palmeiras, Vargem Grande do Sul, São José do Rio Pardo, Cajuru, Batatais, Orlândia e São Joaquim da Barra, agora é a vez de falarmos sobre Igarapava!
Igarapava significa “Porto de canoas”, e era um dos locais onde os bandeirantes faziam suas paradas rumo às minas dos índios goiazes.
Atualmente, cerca de 32 mil pessoas vivem nestas terras, onde outrora viveram os bandeirantes Bartolomeu Bueno da Silva (o Anhanguera), João Leite da Silva Ortiz e o capitão Anselmo Ferreira de Barcelos, entre outras figuras da sangrenta história paulista.
Outrora chamada de Comarca de Santa Rita do Paraíso, em 1906, foi elevada à categoria de município e em 1907 teve seu nome mudado para Igarapava.
A cidade tem o orgulho de possuir a Usina Hidrelétrica de Igarapava, no Rio Grande, na divisa entre SP e MG.
Olha ali onde ficam a cidade e a própria usina:
Fomos até Igarapava conhecer o Estádio Garibaldi Pereira, casa do Igarapava EC!
A fachada do estádio não possui mais nenhuma identificação 🙁
Uma pena…
A casa do alvi rubro Igarapava Esporte Clube merecia maior reconhecimento já que recebeu vários times do estado de São Paulo, desde a fundação do time em 21 de agosto de 1919.
Assim como muitos times do interior, o Igarapava EC encontra-se afastado das competições oficiais.
Como todo time do futebol paulista, o Igarapava EC começou no amador, principalmente no Campeonato do Interior.
Aqui, matéria de 1948:
Mas sua história é muito rica; participou em 11 edições das divisões de acesso do Campeonato Paulista, pela 3ª divisão (de 1961 a 1964, 1976, 1980 e 1986), pela 4ª divisão (de 1977 a 1979) e pela 5ª divisão em 1994.
Aqui, o Diário da Noite de 1962, declarava que o Igarapava EC faria parte da Segunda Divisão, o terceiro nível do futebol àquela época:
Este era o time de 1962:
Olha aí o esquadrão já nos anos 90:
E cá estamos nós, rodeando o estádio em busca de um lugar para fotografá-lo, mas os muros parecem inimigos…
A menos que… Sim, a famosa escada do seo Osvaldo nos salvou mais uma vez e garantiu o nosso registro!
O Estádio Garibaldi Pereira perdeu mais do que a presença dos torcedores em disputas profissionais… Sua arquibancada coberta já não está assim tãããão coberta…
A arquibancada ao fundo do gol de entrada lembra um pouco o eco estádio em Curitiba.
Mas o campo está bem cuidado, mesmo enfrentando um longo período sem chuvas.
A arquibancada lateral é o bom e velho cimentão, dando ao estádio a capacidade para 4 mil torcedores.
Aqui, o outro gol, ao fundo, onde não há arquibancada.
Enfim, mais uma missão cumprida!
Hora de voltar para a estrada, mas antes, um rápido passeio por dentro da cidade…