Nossa chegada foi um pouco estranha. Quando estávamos saindo do aeroporto fomos abordados por soldados do exército francês que pediram “gentilmente” para irmos por outro lado. Alguns minutos depois, ouvimos uma explosão. Emocionante começo, não? Depois soubemos que esse é um procedimento comum. Ao final do dia eles explodem as malas e objetos abandonados no Aeroporto. Mas enfim, saímos do aeroporto e fomos para o nosso hotel. No caminho, pudemos ver o “Stade de France“, construído para a Copa de 1998, sediada lá. Atualmente é pouco utilizado, e somente em amistosos da seleção francesa, ou para disputas de rugby (foi palco da final de 2007). Possui capacidade de 79.959 expectadores. É um estádio moderno, mas … “sem alma”. Acho que estádios sem clube é algo muito sem vida. Além de ter sido bem caro… Encontramos a família da Mari por lá, e nem bem chegamos, fomos jantar. E já que estávamos em Paris que tal…. Pizza!!! (era pra soar como engraçado, tá?). A noite caiu e pra aproveitar a primeira noite decidimos ir conhecer a Torre Eiffel. Bom, posso dizer que é algo realmente emocionante. Não só pelo tamanho, mas pelos detalhes, pela energia… A verdade é que andar por Paris significa imergir num “caldo cultural” o tempo todo. Parece que para todo lado tem algo interessante de se ver (ou seria só a chamada “febre do viajante”??). Como tínhamos pouco tempo, demos uma olhada geral em um pouco de cada lugar. Das grandes Galerias… Às praças, palácios e monumentos… Passando pelo Louvre (onde vi mais uma vez que futebol e arte as vezes se dão bem)… Ok, ok… Nós vimos a Mona Lisa…
E tudo de metrô. Na Europa, é sem dúvida o jeito mais fácil de se locomover. Mas pelo visto, eles tem problemas com os coelhos que ainda não aprenderam a usar as portas corretamente… Acho que o que mais me marcou foi ter passado o feriado de 14 de julho (comemoração da queda da bastilha) em frente à Torre Eiffel, junto de 1 milhão de pessoas. Voltando ao futebol, caminhando pela cidade, fica claro que não existem camisas piratas em Paris. Existem no máximo “versões”, com contém o distintivo do clube, mas não parecem em nada com as originais, isso porque, segundo um vendedor, a venda de material falsificado gera prisão imediata e multa bem alta. O preço de uma camisa oficial varia normalmente de 50 a 120 euros. Por isso, quando encontrei uma camisa oficial do Olympique de Marselha por 29 euros, não pude resistir. Ah, em Paris, pude ver pessoas jogando futebol nas praças, e lembro me de ver na TV, numa madrugada dessas, um programa de três caras que saem pelas ruas driblando as pessoas. Pra concluir nosso paseio, fomos ao Estádio do Paris Saint Germain. O estádio chama-se “Parc des Princes“, e tem capacidade para quase 50 mil torcedores.Por dentro o estádio é assim:
E assim foram nossos dias por Paris… Saímos do hotel, por volta das 5hs da manhã e viajamos para a Alemanha, mais precisamente para a cidade de Nordkirchen.
Muito legal seu rolê,Mau,deve ter visto muita coisa legal,que marca as pessoas!
Grande abraço!