Juventus, Juventus, eu estou aqui…

Pois é, aproveitei a oportunidade e estive na Rua Javari, em plena quarta feira a tarde, para cobrir o jogo Juventus x Palmeiras B, pela série A3. Ambos os times com ótimas campanhas, mas confesso que o que mais me motivou a visitar a Moóca foram os Canoles do Estádio! Ao final do primeiro tempo, o Juventus já massacrava o Palmeiras B por 3×0. Ficamos ali ao lado do pessoal da setor 2, onde temos grandes amigos! Do lado da torcida visitante, apenas algumas crianças e alguns moradores locais. O segundo tempo foi com o goleiro adversário ali pertinho da setor 2. Resultado… O cara foi execrado o jogo todo (uma das melhores coisas da Rua Javari!). A Mari também curte esse estádio. “É bom poder xingar e ser ouvida”. E como todo grande momento de amor em um estádio merece ser registrado, fica mais uma foto nossa em uma cancha! Ah, e mais um registro de nossa paixão pela culinária de estádio! Além dos canoles, os sorvetes são campeões também! E na Javari, tudo é festa, tudo é poesia. O alambrado é o apoio confortável e incentivador! O jogo corria morno até que o Juventus decidiu matar o jogo e ligou os contra ataques contra o Palmeiras. E com o Juve no ataque, a galera cantava em castelhano as mais belas canções dos estádios brasileiros… Trapos (adoro) e bandeiras (hmmm, não me agradam tanto as que defendem o poder do estado) complementam a decoração local! Ao fundo, o pessoal mais comportado, embaixo das cobertas da Javari, acompanhando mais um show juventino, anunciando sua volta à série A2! E mais gente pendurada? É mais gol… Fim de jogo,  5×0… Festa nas bancadas… Festa cantada, e bem cantada… Aplaudida e memorada, pois para um juventino, todo jogo é memorável, fica na memória do bairro. Aos amigos, nossa eterna amizade! Dá-lhe Piva, boxeador e boleiro de carreira possivelmente finalizada após séria contusão… Já posa até com cara de boxeador aposentado… E leva no braço e no coração seu amor pelo Juve! Símbolos e instrumentos de um futebol que se nega a ser vendido… E que chega a acabar com a separação dentro e fora de campo… Até breve Javari! Até sempre…

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69- Camisa do Borussia Dortmund

Enquanto eu não acabo de escrever sobre o nosso rolê por Buenos Aires, vamos dar sequência às Camisas do blog. Mas fique tranquilo, que logo eu continuo a série “Rolê por Buenos Aires”… 

A 69a camisa de futebol da coleção, rumo às 1.000 camisas vem do outro lado do oceano, da terra da cerveja! Trata-se da camisa do Ballspiel-Verein Borussia 1909 e. V. Dortmund, também chamado de Borussia Dortmund.

Borussia é o nome antigo do estado da Prússia, e Dortmund é o nome da cidade onde ele está sediado. Dortmund é uma cidade antiga, grande e bastante diversificada culturalmente. Parte siginificativa da população é formada por migrantes ou imigrantes que buscam universidade ou trabalho. Combina aspectos tecnológicos de última geração com monumentos, igrejas e arquitetura de centenas de anos… O Borussia Dortmund é considerado um dos grandes times da Alemanha, e conta com uma das maiores torcidas do país. O clube já nasceu tendo que lutar contra as adversidades, uma vez que foi fundado por jovens católicos, em 1909, numa região de maioria protestante. Durante as décadas iniciais ainda teve que conviver com o sucesso do seu rival, o Schalke 04, com quem faz o “Clássico do Vale do Ruhr”. O Rodrigo, irmão da Mari, acompanhou o clássico em 2008, veja as fotos: Muitas bandeiras pelas arquibancadas e até dentro do campo… O estádio por lá está sempre cheio, é até um pouco difícil conseguir ingressos. Voltando à históra do clube, é inegável a triste lembrança da época do Nazismo, quando o time foi tomado por pessoas do Partido Nazista e teve vários funcionários assassinados pela Gestapo por se oporem ao regime. Em 1947, após o fim da guerra, as coisas começaram a melhorar. Veio o primeiro título importante, batendo o Schalke na final da Copa da Vestefália. Nos anos seguintes, o Borussia ganharia mais três Campeonatos Alemães, em 1956, 1957 e 1963, além da Copa da Alemanha, em1965. Com o título de 65, o clube teve acesso a disputar no ano aseguinte, a Recopa Européia, sagrando-se campeão (primeiro clube alemão a ganhar uma competição européia). Abaixo o ingresso da final:

Nos anos setenta e oitenta, o clube passou por uma série crise, chegando inclusive a disputar a segunda divisão. Entretanto, em 1989, ganhou novamente a Copa da Alemanha, encerrando um longo período sem títulos. Nos anos 90, venceu dois Campeonatos Nacionais (1995 e 1996), além da Liga dos Campeões de 1997 e o Mundial Interclubes no mesmo ano. Foi a época mais gloriosa do clube. Como retorno para a torcida, o clube investiu fortemente na expansão do Westfalenstadion, construindo o maior estádio da Alemanha, com capacidade para 80.000 espectadores. É conhecido também como “A Casa de Ópera do Futebol Alemão”. Em 2002, o time conquistou novamente, o Campeonato Alemão. E vale lembrar que esse time, além dos brasileiros  Ewerton e do Amoroso que estão no poster acima, ainda contava com o Dedé. Entretanto, após esse título, o Borussia entrou numa crise financeirae teve que vender vários jogadores, enfraquecendo o timemas ainda assim mantendo seus fãs, como mostra sua média de público, uma das maiores do mundo, com cerca de mais de 80 mil torcedores por jogo. Outra consequência da crise foi a parceria com a Companhia de Seguros Signal Iduna, que agora dá nome ao seu Estádio. O time tem como mascote a abelha Emma: Que também comparece aos jogos… O hino do time:

O site oficial do time é www.borussia-dortmund.com , mas caso prefira, existe um grupo de brasileiros que mantém um blog dedicado ao time: www.bvbbrasil.blogspot.com

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Rolê em Buenos Aires – parte 1: Vuelve a casa…

Buenos Aires

Para nós, a idéia de “ir para Buenos Aires” já não faz mais sentido. Já há algum tempo, tratamos a viagem como “Voltar para Buenos Aires“.

Reencontrar amigos, lugares e sensações que nos fazem compreender cada dia mais nosso espiríto latino.

Pela 4a vez, ficamos no “Brisas del Mar“, um hotel residencial, em San Telmo, próximo do metrô, ponto de ônibus, mercearia, supermercado, quioscos…

Buenos Aires - Argentina

Foi um rolê bastante boleiro, mas não deixamos de apreciar as demais facetas da cultura local. A começar pelo Tango portenho…

Buenos Aires - Tango

Também dedicamos uma boa parte do tempo ao punk rock Argentino. Dessa vez, a grata surpresa foi a possibilidade de estar no ensaio do Tango 14, banda Punk/Oi! que mistura a realidade do dia a dia suburbano portenho às emoções do futebol, com um certo teor alcoólico cervejeiro.

Resumindo: Os caras são gente boa pra caramba e o som divertidíssimo!

Tango 14

Dá pra ouvir um pouco do som dos caras pelo myspace: www.myspace.com/tangocatorce

As antigas amizades mantém sua força, por isso sempre agradecemos “El Maluko” Martin, hincha do River, um dos maiores conhecedores do punk latino e também do futebol!

MArtin Maluko - Buenos Aires Na hora de comer havia sempre a dúvida: gastar e comer muito bem, ou economizar e comprar mais camisas de times? Sem esquecer que eu, a Mari e o Gabriel somos vegetarianos. Assim, revezávamos entre restaurantes de bairro, Burguer King (onde existe uma fantástica opção vegetariana), lanches em mercearias e até restaurantes “duvidosos”. Na foto abaixo, estamos num restaurante “Chino”, no esquema “Pague para entrar e coma para sair”. Buenos Aires - Argentina Ah, as largas ruas de Buenos Aires… Ruas de Buenos Aires - Argentina E a arquitetura diferenciada, encontrada não só no micro centro, mas também nos bairros. (Que cara é essa Gui?) arquitetura Buenos Aires - Argentina E como falar em Buenos Aires, sem lembrar das “Cabinas”, e dos “Quioscos”… Momento terror cultural no cemitério da Recoleta (é coisa de turista, mas é divertido!): Recoleta - Buenos Aires - Argentina Coisas estranhas para se fazer quando se está viajando… Acariciar um burro, por exemplo: zoologico buenos aires O Zôo de Buenos Aires é um passeio interessante (ainda que seja uma prisão como todos os demais zôos do mundo…), fica na parte mais chique, quase chegando no Estádio do River. zoológico Buenos Aires - Argentina E teve a hora de lembrar de casa. Aqui, os Cosmopolenses apresentam seus times em plena Casa Rosada (Mari com a camisa do Cosmopolitano e Gabriel com a camisa da Funilense): Buenos Aires - Argentina E o Gui representou a do Ramalhão! Andar 20 km por dia, durante mais de uma semana faz você ter momentos como esse… Grandes prédios, grandes coturnos… Buenos Aires E claro, grandes lugares, aqui, El Caminito, que fica a 3 quadras da Bombonera! El Caminito Ainda ali perto, Gabriel esfrega os óculos, para ver melhor e acreditar que não era o porto de Santos.

Buenos Aires

Coisas estranhas que se vendem assim, numa loja de rua, como se fosse mais um brinquedo…

Mais amigos. Mais que amigos. Nossa família portenha, nuestro hermano Hugo e a pequena Augustina, curtindo um colo da tia Mari!

Cresceu, hein menina?

Tio Gui tentando ensinar o hino do Santo André…

Punk Rock no berço! Aproveitamos para “devorarmos” o DVD do Doble Fuerza (Otra vuelta de Cerveza), banda em que o Hugo (papai da Augustina) canta:

Ao fundo, o Hugo encomendava nossa pizza…

Pra fechar, todos unidos!

Bom, pra gente não perder tempo, paro por aqui e continuo em breve…]]>

Rolê em Montevidéu – parte 4: "Outras aventuras boleiras"

Defensor Sporting Club, outro grande clube que fica na capital. Ficamos tristes por não termos conseguido conhecer seu Estádio, o Luiz Franzini, que só depois descobrimos, fica próximo à praia. Passamos também pelo ginásio do Club Atlético Cordón, que é um time de basquete, da cidade. Ah, também vale o destaque para as 2 camisas que comprei (Nacional e Danúbio), e em breve posto aqui, oficialmente. Para comprar as camisas rodamos várias lojas mais afastadas, principalmente no bairro Ciudad Vieja, onde encontramos melhores preços. Aliás, tampouco pudemos conhecer o bélissimo Estádio “Jardines del Hipódromo”, do Danúbio, que é um pouco distante de onde estávamos… Puxa, e acredite ou não, não consegui comprar a camisa do Peñarol… Vou usar isso de desculpa para voltar pra Montevidéu um dia. Outra coisa que fica pra próxima é maior atenção com os demais times da cidade, juro que tínhamos uma lista de times para conhecer, mas ficamos pouco tempo por lá… Ah, faltou eu comentar os cd´s que eu peguei lá. Os três, da esquerda para a direita são: 1- “Despues de la una”, coletânea tripla da Buitres, uma banda que fica entre o rock e o punk rock. Ouça um pouco no site deles: www.buitres.com.uy 2- “Montevideo Agoniza” clássico disco da banda punk “Los Traidores“. Esse play é de 1982, e lembro de escutar algumas músicas dele aqui no ABC por um amigo punk uruguaio que morava em Atibaia. Tem um site que não sei se é oficial, mas dá pra ouvir uns sons: www.lostraidores.cjb.net/ 3- Por fim, o cd “Clase B”, de 1996, da banda Trotsky Vengaran, um pessoal mais… “moderninho” do rock uruguaio. O som é legal, um pouco barulhento demais pro meu gosto, mas o Gui pegou outro cd que eu achei melhor… Dê uma olhada no trabalho dos cara em www.trotskyvengaran.com Bom… e foi isso, nossa estadia em Montevidéu. Para nós parece que foi um mês, de tantas coisas que conseguimos fazer. Abaixo eu e a Mari curtimos os últimos momentos em pleno aeroporto de Montevidéu (aliás, belíssimo). Aqui, já nos momentos de medo… Gui tenta disfarçar, mas não consegue. Só se acalma ao lembrar que os aviões da Pluna (Aliás, aprendemos que Pluna é sigla de Primera Lineas Uruguaias de Navegacio Aerea) são baratos e seguros. Eu e a Mari ao lado do Gui, aguardamos a decolagem, rumo a nossa eterna Buenos Aires… que será o tema dos próximos posts…

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Rolê em Montevidéu – parte 3: "Nacional"

Opa… Mudaram as cores, mas o local é o mesmo. De volta ao Centenário, um dia depois do jogo do Peñarol, fomos agora conferir a movimentação em azul, vermelho e branco

Gente chegando de todo lado, trazendo as cores do Nacional ao Estádio!

Os vendedores trazem camisas, bandeiras, bonés e outros adereços a preços interessante! Pra se ter uma idéia, uma camisa do Nacional (não oficial, mas muito melhor que as piratas que estamos acostumados por aqui) saía por R$35.

Dessa vez fomos na geral (ingresso mais barato), mas ao invés da violência que todos acham que marca o espaço, por causa das barras, o que encontramos foi um público  amistoso, e boa participação das mulheres, e até da melhor idade!

Os trapos também estavam presentes! Mais uma vez dando voz às individualidades em meio à massa coletiva.

E novamente nota 10 para o ítem “comilança no estádio”. Além da já citada Torta Frita e dos churros, a opção do jogo eram “palitos de chocolate” vendidos por R$1! Isso mesmo R$1!!!

Mais uma vez o estádio esteve bem cheio.

E nós estivemos lá para registrar tudo! Ah, enquanto a gente fotografava por ali, o Gui (www.expulsosdecampo.blogspot.com) batia um papo com os “capos” da Barra.

Confira um pouco do trabalho do Gui: [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=LiGU4zjTazI&feature=player_embedded] E palmas para o tricolor uruguaio!

E palmas também para o Liverpool, que trouxe sua não menos barulhenta e colorida torcida ao Centenário!

Pra nós ficou claro que o torcedor uruguaio é tão aficcionado quanto nós pelo futebol, e obviamente pelo seu time.

Ah, é, também tem coisa legal acontecendo entre as 4 linhas… É que esse tipo de informação você acha em qualquer lugar, heheeh

O rápido time do Nacional entrou em campo e derrotou o Liverpool por 2×0.

Olha o vídeo do 2o gol aí: [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=NPWksUTH_-Y&feature=player_embedded] O jogo foi tranquilo para o Nacional, a torcida não teve grandes preocupações.

Ah, e destaque também para a tranquilidade nas arquibancadas. Os Barra-bravas, ao menos nesse jogo, se preocuparam apenas em apoiar o time e nada mais.

Nosso adeus ao Estádio Centenário, mais uma vez num por do sol…

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