Série A2-2024: Juventus 3×0 Monte Azul

18 de fevereiro de 2024. Domingo de manhã, e nosso destino é a Mooca, mais especificamente o Estádio Conde Rodolfo Crespi, o campo da Rua Javari.

Não é preciso explicar a importância da Rua Javari para o futebol dos dias atuais. Por mais que exista um monte de turistas aproveitando a tal onda do “futebol raiz”, os torcedores tradicionais do Juventus vem mantendo há décadas um clima bem bacana em suas bancadas.

Esse clima, com muita influência das barras argentinas, tem como principal responsável, o pessoal da Setor 2.

Mas sem dúvidas a Ju Jovem também tem sua parte nessa história, fazendo-se presente há ainda mais tempo, nas bancadas da Javari.

E claro, o povão que comparece e fica ali nas cadeiras cobertas também tem seu valor.

Mas, mesmo distante mais de 350 quilômetros da capital, a torcida do Atlético Monte Azul se fez presente e até estava animada no início do jogo:

Também tem o pessoal que é de Monte Azul e atualmente vive em São Paulo e pode matar a saudade do time!

Se ainda não tinham vivido a experiência de uma partida com tamanha proximidade do jogo, essa rapaziada do Atlético Monte Azul se divertiu bastante pressionando o bandeira.

Em campo, um começo de jogo parelho. Olha que boa chance de falta para o Juventus:

Mas o time do Atlético Monte Azul também criou chances durante o primeiro tempo:

Enfim, um estádio histórico, duas torcidas apaixonadas e um bom jogo em campo. É tudo o que é preciso para uma agradável manhã de futebol!

Mas o Juventus deixou de lado a preocupação em ser um bom anfitrião e a partir dos 20 minutos do primeiro tempo passou a destratar sua visita. 22″e Thiago Rubin fez 1×0 para a festa grená!

Então, com o placar já aberto vamos dividir um pouco do rolê na parte Visitante da Javari, !

Ainda no primeiro tempo, o Juventus chegou ao segundo gol, com Rayne de cabeça!

Com 2 gols e um forte mormaço (com direito a breves momentos de garoa) teve quem preferiu seguir ali da parte coberta…

Para a tristeza dos visitantes, o Juventus fez 3×0, com Liberatto selando o placar final da partida, para a tristeza dos visitantes…

Tristeza de um lado, alegria do outro… A Setor 2 sabe da importância do placar para aproximar-se ainda mais dos 8 times que se classificam para a fase mata-mata do Campeonato.

O AMA ainda tentou mas saiu da Javari sem um gol sequer…

Pausa para o momento dos encontros, começando pelo meu grande amigo e companheiro de bancadas Mário!!!

E também o novo amigo Daniel Venneri , colecionador de camisas exibindo sua belíssima camisa do Racing Club de Lens.

Abraço para os amigos juventinos que eu não pude dar um alô nessa partida…

E boa sorte pro time e pra torcida do Monte Azul, pois nesse momento estão na zona de rebaixamento…

O jogo se encerra e o placar registra… 3 pontos para o time do treinador Sérgio Soares.

E vamos pra casa que já é hora de almoçar!

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201- Camisa do CA Juventus

A 201ª camisa de futebol do nosso blog vêm de um time que já acompanhamos por várias vezes: o Clube Atlético Juventus.

Por favor, nunca cometa o erro de chamar “o” Juventus de “a” Juventus. “O” é da Mooca e “a” é de Turim.

O CA Juventus foi fundado em 20 de abril de 1924 por imigrantes italianos que trabalhavam na Cotonifício Rodolfo Crespi, uma fábrica de tecidos que viveu intensamente a greve geral de 1917, muito graças à Liga Operária da Mooca que difundiu a ideia da paralisação, concretizando o movimento.

Até pouco tempo, o prédio abrigava um supermercado Extra, mas a rede acabou fechando suas portas no Brasil e agora é um mercado Assaí.

O time nasceu sob o nome de Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube com jogadores dos times Extra São Paulo FC e Cavalheiro Crespi FC formados na mesma fábrica.
Distintivos vindos direto do site Escudos Gino:

O CR Crespi FC disputou as divisões intermediárias da APEA e em 1929, conquistou o campeonato da Primeira Divisão, equivalente ao segundo nível do campeonato. A matéria abaixo foi encontrada pelo Hamílton do site Manto Juventino.

Em 19 de fevereiro de 1930, o time adota uma sugestão do Conde Crespi e passa a se chamar “Clube Atlético Juventus“.

Teve uma estreia interessante na Divisão Principal da APEA em 1930, terminando na 10ª colocação, ganhando seu apelido (Moleque Travesso) ao vencer o Corinthians fora de casa por 2×1.

Destaque também para o Campeonato da APEA de 1932, onde conquistou a 3ª colocação.

Em 1933, o Juventus se licencia da APEA e passa a disputar o campeonato da Federação Paulista de Futebol com o nome de Clube Atlético Fiorentino, .

E não é que o time acaba campeão paulista pela Federação Paulista de Futebol em 1934?

O CA Fiorentino ainda bateu a Ferroviária de Pindamonhangaba, campeã amadora do interior, e se tornou campeão amador unificado da FPF.

O time volta a jogar como Juventus e nos anos 40, destaque para o campeonato de 1943, quando terminou em quarto lugar.

Em 1949, Crespi afastou-se da diretoria do Juventus, colocando fim a duas décadas da sua família no comando do clube.

Em 1953, o clube conquistou o Torneio Interestadual Jânio Quadros, competição que também reuniu Bonsucesso, Portuguesa Santista e Ypiranga e ainda realizou uma excursão à Europa jogando na, então, Iugoslávia, Espanha, Suiça, Itália, Suécia, Alemanha, entre outros.

Em 1954, o clube foi rebaixado pela primeira vez, mas uma manobra da FPF, fez o clube ser promovido através de convite da federação à divisão principal em 1956.

Em 1963, terminou na quinta colocação.

Em 1982, fez um ótimo campeonato paulista, terminando a 1ª fase em 4º lugar.

No segundo turno, o Juventus termina em 7º:

A campanha no Paulista garantiu uma vaga na elite do Campeonato Brasileiro de 1983, da qual acabou eliminado ainda na primeira fase.
Mas o regulamento daquele ano levou o time às oitavas de final da Taça de Prata.
Assim, o Juventus eliminou Itumbiara, Galícia e Joinville, chegando à final contra o CSA, perdendo por 3×1, em Alagoas, ganhando de 3×0 na Fazendinha (campo do Corinthians) e 1×0 no jogo desempate também no estádio corintiano.
O Juventus era campeão brasileiro da segunda divisão!

Em 1986, nova campanha de destaque no Campeonato Paulista: 5ª colocação!

Nos anos seguintes, o Juventus teve campanhas fracas, até que em 1993 acabou rebaixado para a Série A2.
A volta para a série A1 se deu no ano seguinte, sendo vice campeão da A2-1994.

De volta à série A1, foram mais três campanhas fracas, mas em 1997 conquistou o vice-campeonato da Série C, subindo para à Série B de 1998. Infelizmente em 98 foi rebaixado na série B do Brasileiro e no Paulista da série A1.

O time voltaria ao Paulistão em 2002, graças a uma mudança na disputa (os grandes disputaram o Rio-SP e abriram novas vagas para o campeonato) e terminou em 4º lugar.
Em 2004, o clube foi novamente rebaixado para a Série A2.
Em 2005, a torcida grená teve um motivo para festejar, após o clube se sagrar campeão da Série A2 na final contra o Noroeste, retornando à elite do futebol paulista.

Em 2007, o time daria um título incrível à sua torcida: campeão da Copa Paulista. Relembre com a incrível Rede Vida como foi:

Em 2008, o time volta à série A2 e em 2009…. o pior momento do time: a queda para a série A3
Teve que disputar as edições de 2010 a 2012 para voltar à A2.

Desde então, o time vem passando por altos e baixos: voltou pra A3 ao terminar a A2 de 2013 em último lugar. A volta à A2 se deu apenas no Campeonato de 2016, onde se mantém até 2023.

Antes de terminar, vale relembrar a história do seu incrível estádio: o campo da Rua Javari, ou oficialmente o Estádio Conde Rodolfo Crespi.

Sua inauguração ocorreu em 10 de novembro de 1929 com um amistoso contra a Roma, vencida por 2×1 pelos italianos.

Em 1941, um amistoso contra o Corinthians levou nada menos que 15 mil torcedores à Javari!! (vitória dos visitantes por 3×1.

Já estivemos lá por várias vezes acompanhando o Juventus, relembre o que você preferir, seja em 2009, contra a Portuguesa Santista pela Copa Paulista, em 2010, no duelo futebol tradicional x moderno (Juventus x RedBull), ou na incrível goleada contra o Palmeiras B, ou quem sabe em 2015 no clássico JuveNal?

Última, mas importante citação, é em relação às duas torcidas do time: a Ju Jovem, fundada em 1981, e que tinha como representante, o inesquecível Sérgio Mangiullo (foto do museu do futebol), que faleceu em 2013 (10 anos já…).

A outra torcida do Juventus é a Setor 2, uma Barra que há anos vem fazendo a festa atrás do gol da rua Javari, cola lá pra conferir!

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Clássico JuveNal

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

No segundo dia do mês de agosto de 2015, fomos até a rua Javari para mais uma edição do clássico paulistano Juvenal!

Screen Shot 2015-09-01 at 22.28.47Pra quem não sabe, o Juventus caiu no gosto popular e desde o ano passado, assistir a um jogo no Estádio Conde Rodolfo Crespi tornou-se um programa disputado e as bancadas grenás estão sempre cheias!

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

Mesmo sem marcar, tive a honra de trombar dois amigos, um deles, o Laércio, torcedor do Auto Esporte, veio lá da Paraíba para um passeio em terras (e estádios) paulistas!

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

Outro, é o Sérgio, grande figura da cena punk/hc lá do Guarujá, e que atualmente está morando em São Paulo. Grande prazer em revê-lo!

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

Por fim, e não menos importante, nosso amigo que esteve por tanto tempo morando em terras portenhas e agora de volta à sua Mooca querida, Traffani acompanhado na foto pelo Gui, que foi conosco ao jogo!

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

Do lado feminino, a Mari praticamente organizou uma seção só de pessoas chamadas Mariana…

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

Vamos sentir um pouco o clima do estádio:

O primeiro clássico Juvenal aconteceu em 27/9/1936 e acabou com vitória grená por 3×1. Quase 80 anos depois, os times voltaram a se enfrentar na primeira fase da Copa Paulista, onde os jogos ainda não tem muita emoção… E diga-se a verdade, o Juventus entrou em campo ainda “sonolento”…

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

Do lado de fora do campo, as arquibancadas, essas sim estavam mais que acordadas e acesas!

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

Até os reservas pareciam estar mais atentos do que os titulares.

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

Pra quem não tem ido à Javari ultimamente, as imagens parecem ser de décadas atrás, quando o futebol do time mooquense atraia multidões de fãs do bairro.

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

Do outro lado, estavam os ferroviários de azul: a torcida do Nacional! Aliás, vale lembrar que ambos os times são sócios-fundadores da Federação Paulista de Futebol.

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

A setor 2 puxa a festa de um lado do estádio, a Torcida Jovem, do outro. No meio dessa cantoria toda, o time grená tentava encurralar seu adversário, mas, sem sucesso.

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

Para desespero da torcida local, o Nacional fez 1×0.

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

A Mooca está mudando. Verticalizando cada dia mais.

O público do estádio começa a mudar também. É curioso, mas não me sinto a vontade para descrever, caso algum juventino queira se colocar, faça o nos comentários ou no nosso grupo do Facebook.

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

Mas, por mais que tudo venha mudando, confesso que ainda me sinto bem vendo pequenos sinais do futebol de outrora, sonhar com a nostalgia de outrora ainda nos é permitido…

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

E parabéns à torcida nacionalista que creditou no time e compareceu ao jogo e no final, saiu comemorando a boa vitória de 1×0.

Clássico Juvenal - Copa Paulista 2015

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Encontro de colecionadores e Segundona na Javari

Colecionismo: prática que as pessoas têm de guardar, organizar, selecionar, trocar e expor diversos itens por categoria, em função de seus interesses pessoais. É mania, coisa de doido, nem sempre faz sentido pra quem não é adepto, mas… para quem gosta… É difícil se desligar.

E foi para alimentar os fãs de camisas de futebol que rolou neste sábado, 5 de outubro, no restaurante Free Port (Rua Dr. Zuquim, 130 – Santana) mais uma edição do “Encontro de Colecionadores de Camisa”, capaz de unir rivais em prol de um mesmo ideal.

Após o encontro, aproveitamos para dar um pulo na Javari, onde o Cotia está mandando seus jogos nessa reta final do Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

O jogo envolve dois times que lutam entre si pela vaga na série A3 2014: o próprio Cotia F.C. e o C.A. Assissense.

A torcida do Cotia esteve presente na Javari, apoiando o time!

O pessoal da “Ultras Cotia” esteve ocupando as bancadas do estádio grená.

E ainda contaram com o apoio do pessoal da Super Raça, do CA Taboão da Serra, também presente.

Também apareceu um pessoal pra apoiar o Assissense:

E lá estávamos nós, oficializando e eternizando mais um jogo entre dois times que a grande mídia luta para manter no anonimato…

O Cotia mandava na partida, porém o Assisense perdeu várias chances de matar o jogo nos contra ataques. Ainda que fiquem em cidades distantes, os dois times vivem problemas semelhantes: falta de apoio total da população local, que ainda prefere apoiar os grandes clubes da capital, ao invés de adotar o time da própria cidade.

Perto dessa luta pela própria sobrevivência e pela disseminação do amor ao verdadeiro futebol, o desafio em campo, enfrentado pelos atletas fica até pequeno. Mas, o jogo merecia resultado melhor que o 0x0… O placar acabou sendo ruim para ambos os times, uma vez que o líder Água Santa (de Diadema) surpreendeu a todos e perdeu em casa para o Inter de Bebedouro, por 3×2, embolando a disputa pelas 2vagas, deixando a situação mais difícil para o Assissense… 1) Água Santa – 7 pontos 2) Cotia – 6 pontos 3) Inter de Bebedouro – 4 pontos 4) Assissense – 4 pontos É pra esquentar a cabeça do treinador…

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A volta do ´seo´ Antônio, patrimônio dos Juventinos

Domingo, 9 de setembro de 2012.

Comecemos do fim.

Em campo, o Juventus mandou mal e perdeu em casa, por 3×0 para a equipe do Audax. Pra piorar, saiu momentaneamente do G4 da Copa Paulista.

Mas confesso que o jogo estava em segundo plano, para nós. Nosso objetivo maior nesse domingo era  rever um dos maiores patrimônios do Juventus.

Em tempos de futebol moderno, onde jogadores, técnicos, diretores e patrocinadores vem e vão a cada semestre, é a torcida quem permanece como testemunha da história dos times. Aliás, justiça seja feita, a Setor 2 tem feito bonito na Javari há anos!

Além da Setor 2, deve se aplaudir o retorno do torcedor comum à Javari. Incentivado pelo amor ao bairro e pelas boas campanhas, as bancadas grenás tem estado cheias!

A Javari merece casa cheia independente da fase do Juventus. O Estádio é sem dúvida uma das jóias do Brasil. Aliás, um olhar ao redor do Estádio mostra o crescimento da cidade chegando até a Moóca…

E o Juventus ainda tem nessa temporada mais um detalhe para quem gosta do romantismo do futebol. Trata-se do único “Ferreira”, o treinador mais louco do Brasil. Figuraça, adorado por todo o estado de São Paulo.

Mas, para finalizar, e mostrar o nosso principal motivo de ter ido até a Javari, no intervalo do jogo houve uma homenagem a uma figura importantíssima, que embora esteja presente em quase todos os jogos, normalmente não fica nas arquibancadas. Trata-se do ´Seo´ Antonio, vendedor dos tradicionais Cannolis, engordando torcedores da Mooca há décadas.

Após algumas semanas afastado por problemas de saúde, o “Tio do Cannoli” está de volta à Moóca!

Ainda no estádio, uma passada na loja do Juventus. Aliás, para quem procura camisas ou souvenirs do Juventus, essa é a opção! Quem precisar, o email deles é grenaebranco@juventus..com.br

Antes de ir embora, um último registro. O jogo ainda não havia acabado. A torcida frustrada pelo resultado, mas orgulhosa em assistir ao time do seu bairro no seu estádio. Isso não tem preço.

Voltamos na companhia da nosa nova companheira… A caveira do St Pauli.

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Juventus 1x 0 Taboão da Serra – Fim do Paulista para ambos…

Juventus enfrentou o CATSClube Atlético Taboão da Serra- apostando suas últimas fichas na classificação para a segunda fase do Paulista da série A3. E a torcida compareceu. Teve até fila para entrar…

Antes de entrar é tempo de fazer as contas e entender o que o Juve precisava para se classificar para a próxima fase: além da vitória, precisava torcer contra Flamengo e Inter de Limeira.

 A torcida do Clube Atlético Taboão da Serra, o CATS compareceu mesmo com o time sem chances de classificação. Parabéns! Do lado grená, a Setor 2 comandava a festa com trapos, fumaça e música!

Ah, é domingo na Mooca!

 Em campo, um primeiro tempo feio, sem maiores emoções.

Quer dizer, o goleiro do CATS até que se emocionou com as homenagens recebidas ali do alambrado…

E emoção de estar ao lado da torcida que canta por um dos últimos times de bairro do nosso país…

Mas, o Juventus precisava retribuir em campo o carinho recebido pelos Moquenses…

E depois de tanta apreensão…

Enfim veio o gol, para por abaixo, ou melhor… acima… a torcida grená!

E assim o placar ficou até o final da partida.

Para a tristeza geral, o Flamengo ganhou o jogo e ficou com a quarta vaga. O Juventus mantém-se na série A3…

Pra nós, independente da divisão, a certeza de que estaremos pela Mooca enquanto o futebol de bairro. Essa é a vida de quem ainda acredita no futebol como cultura!

Abraços aos amigos de bancadas!

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Juventus 1×2 Flamengo (série A3-2011)

Os dias que passei viajando foram ótimos, entretanto estão me custando uma maior atenção com meu trabalho e por isso não só consegui postar tudo sobre a viagem, como estou atrasado nos demais posts…

Assim, somente hoje publico as fotos do jogo de domingo entre Juventus e Flamengo de Guarulhos.

Saí tarde de casa mas cheguei a tempo de comprar os deliciosos canoles, já no intervalo do jogo.

O estádio não estava cheio, mas sem dúvida o Juventus conseguiu formar uma legião de seguidores fiéis e consequentemente transformou a ida à Javari em um rolê cultural, muito interessante (pra alguns virou hipster demais…).

A torcida do Flamengo, também esteve presente, afinal, Guarulhos é bem próximo da Moóca.

Ambos os times estavam em situações intermediárias correndo tanto o risco de cair para a série B, quanto de se classificar entre os 4 do grupo que vão para a segunda fase, em busca do acesso para a série A2.

O Juventus tratou de alegrar sua torcida e fez 1×0, com bom domínio do jogo. Parecia que era a tarde do Moleque Travesso.

Mas o que se viu na sequência do segundo tempo foi uma queda de rendimento e muitos erros dentro de campo.

E fora também, após ser expulso e ter que ouvir algumas da torcida, o atacante Rafinha arremessou um copo d´água em direção à torcida Juventina, levando os grenás à loucura…

A consequência foi a festa da torcida do Flamengo e a virada do jogo para 2×1 para o time de Guarulhos.

O time da capital até que tentou correr atrás do empate, mas já não havia tempo.

A proximidade com que a torcida assiste os jogos na Javari cria uma relação diferente entre torcida e time. Uma relação que vai além da admiração e da torcida.

O que se via na Javari era revolta não com a derrota momentânea, mas com o processo pelo qual o time vem passando.

O clima amistoso, descontraído e muito agradável foi substituído pela tristeza, inconformismo e chateação.

O time segue na mão de empresários que alegam estar fazendo o possível para melhores resultados mas… A verdade é que há anos o time grená vem sofrendo sem que o retorno à série A1 pareça concreto.

Por outro lado, o Flamengo de Guarulhos, conseguiu sobrevida na luta pelo acesso, para a alegria de seus jogadores e sua torcida.

Do lado grená sobraram reclamações… E pra piorar, na quarta feira 23/03/2011 (ontem) mais uma derrota em casa levou o time à zona de rebaixamento para a série B.

Ao final do jogo a policia precisou intervir para retirar do estádio a inconformada torcida juventina.

Mais do que uma derrota ou até mesmo o rebaixamento, a situação do Juventus, uma das poucas equipes que consegue manter-se como “time do bairro”, é uma clara prova de que o futebol moderno está vencendo. Qual será nosso futuro, ó torcedor?

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Início da Sére A3 – Paulínia x Juventus

Siga-nos no twitter: www.twitter.com/asmilcamisas Começou ontem (sábado) a série A3 do Campeonato Paulista, mas somente hoje, conseguimos assistir a um jogo e o escolhido foi Paulínia x Juventus.

Nossa expectativa era grande, primeiro por se tratar da estreia do Paulínia na série A3, ou seja, um jogo histórico, mas também por esta estreia ser logo contra um dos mais tradicionais times do futebol paulista, o Juventus.

 

Embora a arquibancada estivesse com um bom número de torcedores, confesso que esperava mais gente torcendo pelo time da cidade, nesta nova fase.

Mas, com o calor que estava, deve ter gente que preferiu ficar em casa ouvindo no rádio.

Do lado da Moóca, o público surpreendeu! Quase uma centena de juventinos deixaram a capital com rumo à Paulínia, em nome do amor Grená!

O time local já conta com várias organizadas, entre elas, o pessoal da TUP (Torcida Uniformizada do Paulínia):

E mostrando que o interior pode quebrar alguns estereótipos de torcedores, ali estava a Torcida Organizada da Mata:

E agora, a Fúria Azul, também comparece dando seu apoio ao “Dino”, apelido do time.

E claro… A presença de centenas de pessoas que moram em Paulínia e começam a incluir na sua lista de passeios culturais, a ida ao Luiz Perissinoto, aos domingos pela manhã.

Em campo, mais presente do que qualquer um dos 22 jogadores, estava o sol.

Até concordo que esse horário é melhor para não competir com as demais divisões, mas no final das contas, os atletas acabam pagando o preço…

juventusMas mesmo com a alta temperatura, o jogo foi bastante corrido e disputado.

O Paulínia tentava tomar a iniciativa, mas o Juventus respondia à altura nos contra ataques e também em suas investidas ao ataque.

A mesma competitividade podia se ouvir das arquibancadas. Enquanto a TUP comandava a festa do lado local, o pessoal da Setor 2 não parava de alentar sua esquadra.

Aliás, a torcida do Juventus é sempre um show a parte, fazendo nossa memória voar até Buenos Aires e recordar as barras argentinas que tanto admiramos.

Mas, claro, com sua postura e cara própria. Sem esquecer o sotaque da Moóca, belo.

Mas os torcedores locais também sabem apoiar. E tem colorido de azul e amarelo as arquibancadas do Estádio Luiz Perissinoto.

E mais do que cores, barulho. Muito barulho.

É gol do Dino!

O gol deixa o jogo mais aberto, pois o Juventus agora se lança ao ataque com maior frequência, aproveitando os seguidos erros de posicionamento dos zagueiros do Paulínia.

O final do primeiro tempo chegava e era hora do tradicional pastel, vendido sob as arquibancadas!!!

O Juventus apertou o suficiente para dar esperanças à sua torcida, mas não o bastante para empatar o jogo.

Assim, o primeiro tempo acabou em 1×0 para o time local. Não que isso tenha desanimado o pessoal da Moóca.

Aproveitamos o intervalo para bater um papo com o pessoal que estava ali ao nosso lado, na mais sagrada sombra do estádio.

O segundo tempo começou colorido.

Com a torcida juventina lançando suas cores aos céus, em troca, quem sabe de um gol de empate…

Mas foi a turma do Dino que voltou a comemorar, ao ver o placar aumentar para 2×0, num gol de penalty.

Os 2×0 davam a impressão que o jogo estava definido, deixando a torcida do Paulínia ainda mais orgulhosa.

O time não só estreava bem, como levava 3 pontos de um adversário que não vai vender barato seus jogos e que em poucas rodadas deve surgir na ponta da tabela para brigar pelo acesso.

Por isso, era justa a festa do Paulínia!

Do lado grená, não houve falta de apoio.

Cantaram e apoiaram durante os 90 minutos, embaixo de um sol daqueles…

A torcida juventina sabe quanta falta faz um pontinho que seja, conquistado fora de casa, entretanto, o time até que mostrou certa qualidade, no primeiro jogo.

Fica a esperança, ou a paciência da torcida já se esgotou?

O Paulínia apenas buscava gastar o tempo, mas ainda marcou seu terceiro gol, em outro penalty. Definindo a partida em 3×0.

Para nós, apenas o início de mais um ano cheio de estádios, times, culturas e pessoas apaixonadas pelo futebol.

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Juventus 1×1 São Bernardo – Copa Paulista

Ô fim de semana frio…

Sábado a noite, após um cineminha a tarde eu e a Mari decidimos ir visitar a 18a Festa Italiana de São Caetano.

Tanta comida e música italiana nos deram a ideia de no dia seguinte ir à Moóca ver o lado italiano do futebol nessa Copa Paulista!

E lá fomos nós para o jogo das 10h da manhã, com direito a fila na bilheteria!

E acredite, a manhã de domingo em São Paulo estava quase tão fria quanto a noite na festa italiana…

O jogo traz ao Estádio Conde Crespi o time da cidade de São Bernardo do Campo, o Tigre do ABC!

E não é que não foi só a gente que saiu cedo da nossa região para ir para Javari? Lá estava o pessoal da Guerreiros!

E no seu tradicional lugar, o pessoal da Setor 2, cantando e pulando contra o frio…

Em campo, o São Bernardo mostrava porque é o líder do grupo, mostrando se bem posicionado, entretanto, o Juventus também mostrava que na Javari é um time difícil de ser batido. Mas a bola do ataque grená não acertava o gol metalúrgico.

E nas muitas investidas aéreas, ou o ataque juventino falhava, ou o bom goleiro Jefferson defendia.

E o ataque do Tigre começava a aparecer mais para o jogo.

Não que isso influenciasse o ânimo da torcida local, que mais uma vez se pendurou onde pode pelo estádio…

O jogo vinha equilibrado, quando aos 30 minutos, os visitantes fizeram 1×0, num gol contra da zaga local.

Festa pro pessoal do São Bernardo. Festa com hora para terminar, pois menos de 5 minutos depois, o Juventus teve um penalty a seu favor, mas…

O penalty, mesmo perdido, trouxe certo ânimo ao time, que começou a criar mais e contou com a ajuda do juiz que expulsou um atleta visitante, preocupando a torcida do Bernô

Juventus começou a ir pra cima, aproveitando-se da diferença numérica, mas nada que alterasse o placar.

Assim, o goleiro do São Bernardo garantiu que o primeiro tempo terminasse 1×0 pros visitantes.

E intervalo na Javari é sinônimo de… Canoles!!!! E hora de passearmos pelo estádio, que é uma obra de arte por si só. Mesmo com frio, mais de 600 pessoas compareceram ao jogo, o setor coberto estava cheio! Tem cobertura mais legal para um estádio de futebol? Será que esses grandes projetos para a Copa de 2014 não poderiam tentar resgatar um pouco da beleza do início do século XX?

O segundo tempo prometia ser um jogo quente, os reservas ficaram em aquecimento o tempo todo, sabendo que mais ou menos tempo, poderiam entrar! Lááááá ao fundo, o placar ainda mostrava a vitória do bravo time visitante! A setor 2 seguia alentando, mas em campo, mesmo com um a menos, o São Bernardo se segurava! E a Guerreiros também seguia apoiando, sabendo da importância do resultado! O Juventus era todo ataque, mas as finalizações continuavam sendo seu principal problema. Forza, Juve… A torcida seguia acreditando! E os torcedores juventinos já estavam indignados, quando aos 49 do segundo tempo o Juve se livrou da derrota em casa, com um gol de cabeça! Saímos contentes em acompanhar mais um emocionante jogo (o nosso primeiro na Copa Paulista 2010), em um estádio histórico.

O destaque final fica para a visão que me fez lembrar da minha infância, nos anos 80.

Bem em frente ao estádio, uma ameixeira desafia o concreto e oferece centenas de frutos.

A natureza aguentará chegar aos 49 do segundo tempo?

Apoie o time da sua cidade, seja local ou visitante!

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