A Associação Caboverdeana do Brasil está em festa!

A seleção de Cabo Verde se classifica para a Copa do Mundo 2026

Em outubro de 2025, o futebol teve mais um tabu quebrado: Cabo Verde, os “Tubarões Azuis”, entrou para o hall das seleções que garantiram vaga inédita para a Copa do Mundo de 2026.

Para termos ideia de como a notícia repercutiu entre o povo caboverdeano, fomos, eu, Artur e a Luca, até a sede da Associação Caboverdeana do Brasil, que fica em Santo André para conversar um pouco com o pessoal!

Pra começar, vamos conhecer o pessoal que nos recebeu tão bem lá na Associação:

A sede da ACB (Associação Caboverdeana do Brasil) é muito legal e cheio de imagens que resgatam um pouco da cultura do país.

Muitos não sabem, mas Cabo Verde foi colônia portuguesa e por isso tem como língua oficial o Português, mas ainda assim é muito pouco conhecido no Brasil.
Porém, a vitória contra a seleção do Essuatíni, na última rodada das Eliminatórias fez com que as coisas mudassem demais!

E a gente entrou no clima!

Mas o pessoal da ACB tem muita história pra dividir com a gente, não só sobre o futebol mas como se deu a vinda dos caboverdeanos para o Brasil:

A presidente da Associação também esclareceu um pouco mais sobre a cultura caboverdeana e as semelhanças e diferenças com a cultura brasileira.

Também descobrimos que existe uma Associação em Santos:

E deu pra falar de futebol local também e aprender que o processo de imigração é a base da atual seleção de Cabo Verde

A conquista da seleção de futebol de Cabo Verde representa um dos capítulos mais inspiradores do futebol africano.
O país, formado por um pequeno arquipélago no Atlântico, iniciou sua trajetória internacional em 1978, após a independência de Portugal.
E você conhece esse arquipélago?

O papo rendeu, deu pra perguntar sobre questões mais difíceis como racismo…

E finalizamos o nosso papo ouvindo um pouco do dialeto crioulo!

Por décadas, Cabo Verde enfrentou limitações estruturais e econômicas, mas construiu uma identidade marcada pela garra e pelo talento de jogadores espalhados pelo mundo.
O ponto de virada veio nos anos 2010, com a primeira participação na Copa Africana de Nações em 2013, quando surpreendeu o continente ao chegar às quartas de final.

Importante ressaltar que com a classificação para a Copa de 2026, Cabo Verde tornou-se a segunda menor nação a qualificar-se para uma Copa do Mundo, (população de pouco menos de 525.000 pessoas) superada apenas pela Islândia (cerca de 334.000 pessoas) que disputou a edição de 2018, na Rússia.
Fica nosso agradecimento ao pessoal da ACB e um abraço especial pros jovens Artur e Luca que fizeram o rolê acontecer!

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Em busca do estádio perdido em Cabo Verde (MG)

Ontem eu estava relendo o blog e percebi como o futebol pode nos permitir andar por mundos tão diferente e falar a mesma língua, não é mesmo?

Bola mundo

De Aguaí para Paris, de Amsterdam para São Bernardo, de Londres para Paulínia… Diferentes línguas e costumes, mas a mesma paixão pela bola… É incontrolável.

Assim, sigo minha sina buscando os estádios por perdidos por este mundo, cada dia mais legal. Nossa missão desta vez nos leva a pequena cidade Mineira de Cabo Verde

Ok, confesso que eu nunca tinha ouvido falar de Cabo Verde (a não ser do país homônimo), mas nunca duvidei que tivesse seu estádio, e após alguns minutos atravessando a cidade, que é bem pequena como pode se ver abaixo), chegamos ao Estádio.

O Estádio Municipal Dr. Antônio de Souza Melo, tem um apelido no mínimo curioso: “Brinco de Ouro da Praia Formosa“.

Isso porque já no início do século XX (1923) já se reuniam multidões em torno do campo da”Praia da formosa”, às margens do Rio Verde.

Essa era a seleção da cidade (foto do livro “A freguesia de Nossa Senhora de Assunção de Cabo Verde” de Adilson Carvalho):

Essa e outras fotos e muitas histórias sobre a cidade você encontra no site do Milton Neves, confira clicando aqui.

De qualquer modo, o Estádio é acolhedor e muito bonito, como podem ver:

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O Estádio é guardado por um caseiro que mostrou-se muito orgulhoso em ser o guardião da fortaleza.

Além disso foi bem bacana em nos deixar entrar e bater umas fotos de dentro. Fui besta, devia ter tirado uma foto dele, o cara tinha várias histórias legais.

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Segundo ele, o time local é muito bom, e ficou uma boa série de jogos sem perder em casa. Fiz questão de sair na foto para registrar minha aventura no histórico Estádio.

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É um Estádio pequeno, mas merece todo respeito. Batalhas locais são tão importantes quanto grandes clássicos.

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A Mari também fez questão de sair, afinal, sem ela eu não estaria fazendo essas viagens malucas em busca de Estádios que poucas pessoas conhecem

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E é isso, pessoal. Essa semana devo postar mais uma nova camisa para tentar chegar às 1.000.

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