Chegamos à vigésima terceira etapa do nosso rolê pelos estádios do interior de São Paulo (e até pelo Mato Grosso do Sul).
Passamos por Lençóis Paulista, Agudos, Gália, Garça, Vera Cruz, Oriente, Quintana, Osvaldo Cruz, Rinópolis, Lucélia, Adamantina, Flórida Paulista, Pacaembu, Junqueirópolis, Irapuru, Dracena, Tupi Paulista, Monte Belo, Três Lagoas-MS, Castilho, Andradina e Guaraçaí, e agora é a vez de contar como foi nossa visita à cidade de Murutinga do sul, onde vivem cerca de 4.400 pessoas!
A cidade foi elevada a distrito com o nome de Algodoal, em 1944, porém, a turma que morava lá não curtiu o nome, e quando em 1953, foi elevado a município, transformou-se na cidade de Murutinga do Sul, em homenagem às palmeiras Murutis, que existiam em abundância na região.
Nossa missão era conhecer e registrar o Estádio Municipal Bruno Calestini.
Infelizmente, o estádio não possui nenhuma grande identificação, seja uma placa, um pórtico, ou nenhum tipo de material…
O estádio é bonito e bem cuidado, só faltou mesmo aquelas entradas tão tradicionais dos campos de futebol do interior paulista.
Acho que vale destacar um cuidado com o visual do estádio, que são as palmeiras plantadas ao redor do campo.
O Estádio Bruno Calestini foi a casa do Murutinga EC nas edições do Campeonato Paulista em que o time defendeu as cores da cidade.
A equipe foi fundada em 1954.
Em 1956 recebeu o Olaria em um amistoso, registrado na Gazeta Esportiva:
O Murutinga EC disputou duas edições do paulista da terceira divisão, em 1958 e 59 e seis edições do campeonato paulista da quarta divisão (de 1961 a 1966).
Aqui a tabela do seu grupo (a série B) de 1958:
Infelizmente, o time abandonou as competições oficiais ao fim dos anos 60, mas conseguimos algumas imagens do time no site da Prefeitura:
Voltando ao presente, que tal um olhar sob o Estádio por dentro?
O Estádio Bruno Calestini é mais um estádio que parou no tempo.
Não no mal sentido, ele ainda está bem cuidado e organizado, mas… se a foto abaixo fosse de 1966, tirando a camiseta do Maradona que não faria sentido, o resto…. seria o mesmo…
Olha que linda a arquibancada coberta, com seus pilares sustentando a cobertura e nossas memórias.
Aqui, o gol do lado esquerdo, protegido pela sombra frondosa das árvores.
O gol da direita:
O meio campo, com a arquibancada coberta ao fundo.
Pronto! Registrado mais um templo visitado e registrado para a eternidade.