O Estádio da Ilha do Retiro – A casa do Sport Recife

E das águas claras dos arrecifes, que dão nome à cidade, seguimos com a última parte de nossa breve passagem pela linda capital pernambucana.

Como foi nossa primeira vez pelo estado de Pernambuco, nos rendemos aos passeios mais óbvios e básicos e até mesmo por aqueles rolês que são quase uma “pegadinha pra turista”, que incluem cidades que atualmente devem ter mais reclamações do que agradecimento aos turistas.

Se você nunca esteve em Pernambuco, eu diria que está na hora de conhecer não só as praias, mas as diversas cidades e a cultura desse estado tão importante pro Brasil.

Pra mim, a imagem que marcou esse rolê era a vista do nascer do sol. Usei isso durante algumas semanas como incentivo pra ter ânimo de voltar ao trabalho hehehehe.

A única tristeza foi ter perdido o boné com a bandeira de Pernambuco que eu comprei num camelô… Pior que perdi no aeroporto, ja em São Paulo 🙁

Mas, falemos da última parada futeboleira na cidade. Depois de dividir com vocês o nosso rolê pelo estádio do Náutico

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E do Santa Cruz

Chegou a hora de revelar como foi nossa tentativa de conhecer a casa do Sport Club do Recife, o Estádio da Ilha do Retiro!

Sport Club do Recife foi fundado em 13 de maio de 1905, por Guilherme de Aquino Fonseca, que viveu muitos anos na Inglaterra, e trouxe na bagagem a paixão pelo futebol. Vale lembrar que já escrevemos sobre a história do time e sua camisa (veja aqui o Post sobre a camisa do Sport).

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Desde 1937, o Sport Club do Recife manda seus jogos no Estádio Adelmar da Costa Carvalho, conhecido como a Ilha do Retiro.

A inauguração da Ilha do Retiro rolou em 4 de julho de 1937 num amistoso em que o Sport bateu o Santa Cruz por incríveis 6×5.

O estádio tem capacidade máxima para receber 32.983 torcedores, mas oficialmente apenas 26.418 pessoas podem comparecer à Ilha. Infelizmente só pudemos comprovar esses números graças às fotos do site do Sport:

O jeito foi olhar do lado de fora, e pelo menos conhecer a loja do time, a “Cazá do Sport”.

Uma vez que não tivemos permissão de entrar e registrar o Estádio por dentro, restou rodeá-lo como um cão abandonado e pelo menos conhecer alguns detalhes que puderam ser observados.

Até achei que fosse conseguir entrar por esse lado de traz, mas o pessoal tava mesmo preparado pra não liberar nossa entrada.

Olha aí a bilheteria dos Visitantes!

E um registro das arquibancadas (pelo menos da parte de baixo)…

Fiquei pensando quantas histórias não tiveram como cenário a Ilha do Retiro, quantas pessoas tiveram aí alguns dos dias mais felizes da sua vida… É mesmo uma grande tristeza não poder entrar e olhar de perto esse campo…

Claro que é chato perder uma oportunidade como essa… Fico me perguntando quando a galera que administra os estádios vão entender como é simples e importante ao time divulgar seus estádios.

O recorde de público da Ilha do Retiro foi em 1998, quando 56.875 pessoas foram assistir à final do Pernambucano: Sport 2×0 Porto.

Em 1950, o estádio foi indicado para sediar a partida entre Chile e Estados Unidos, pela Copa do Mundo, e pra isso foi necessária uma reforma realizada pela própria torcida, que aumentou a capacidade da arquibancada com o fechamento do anel superior.

Entre 1984 e 1994, o estádio passou por nova ampliação, com a construção de dois tobogãs atrás dos gols e em 1995, foi inaugurado outro lance de arquibancada, a “Curva do Wanderson”.

Após tantas experiências já era hora de voltar pro ABC…

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