224- Camisa da Seleção de Malta

E hoje chegamos à 224ª camisa do acervo com uma estreia ilustre: a seleção nacional de Malta!

A camisa foi presente do amigo Rafa, que por tantos anos morou por lá e agora está de volta ao Brasil, muito obrigado!!!
Malta é um país pequeno, uma ilha com visuais inacreditáveis…
Veja onde fica, no mapa abaixo, ali no meio do mar Mediterrâneo:

O país possui uma história futebolística que vale a lembrança.
A seleção maltesa estreou nos gramados internacionais em 1957, em um jogo contra a Áustria, e só dois anos depois filiou-se oficialmente à FIFA.

Sabe quem esteve no país em 1975? Pelé!

Na época, ele estava viajando como embaixador do futebol em nome da Pepsi e ele chegou a comandar uma sessão de treinos, no Empire Stadium, em Gzira, um campo que, devido à escassez de água na região, não era de grama, mas sim de areia e cascalho, o que resultava em frequentes lesões.

A visita de Pelé a Malta deixou um legado que perdura até hoje e que fortaleceu os laços entre a população maltesa e o futebol brasileiro.
Malta nunca disputou uma copa do mundo, mas tem sido presença constante nas eliminatórias.

Esse ano segue na disputa das eliminatórias levando sua torcida à loucura a cada mínima conquista como o empate frente a Lituania.

Assim, embora um país importante e muito bonito, é uma seleção “azarona”, cuja camisa acabou se transformando em símbolo de resistência, paixão e orgulho de uma torcida que acredita em dias melhores, mesmo contra os gigantes da bola.
Lembrando que esse orgulho nacional tem representatividade histórica já que o arquipélago passou boa parte da sua história sob o domínio dos outros povos.

Destaco duas coisas na camisa: a cor vermelha, que dá sentido ao apelido da seleção “Os Vermelhos” e a Cruz de Malta, essa cruz de oito pontas, baseada em desenhos das Cruzadas, que simboliza a ordem de São João, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários, e a própria ilha de Malta.

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A camisa da seleção de Malta representa um pedaço da história de um país pequeno, mas cheio de paixão e representa o amor pelo futebol que resiste, mesmo sem títulos ou glórias, mas com orgulho e identidade.

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2ª e 3ª: Camisa da Bolívia e do Oriente Petrolero

As camisas de futebol de número 2 e 3 foram obtidas num mesmo lugar: a feira boliviana, que ocorre a todo domingo, no bairro do Pari.

Comecemos falando da camisa da seleção Boliviana, time do eterno craque Marco Antonio “El Diablo” Etcheverry, que já pendurou as chuteiras.

A seleção da Bolívia nasce em 1925 com o surgimento da Federação Boliviana de Futebol (FBF).

Para quem não lembra, a seleção “La verde” foi campeã da Copa América em 1963!

E, em 1997 mais uma chance para a Bolívia sagrar-se campeão da Copa América, mas perde a final para o Brasil.

Atualmente luta pra não ficar de fora da Copa do Mundo de 2026, afinal, já está desde a Copa de 94, sem participar do mundial.

Mais informações sobre a Federação Boliviana de Futebol acesse o perfil deles no Instagram!

A outra camisa deste post também vem da Bolívia mas defende as cores de um importante clube deste simpático país…

É a camisa do time do Oriente Petroleiro, e eu considero uma das mais belas!

O Club Deportivo Oriente Petrolero foi fundado em 5 de novembro de 1955, por trabalhadores da indústria petroleira YPFB – Yacimentos Petrolíferos Fiscales Bolivianos, na cidade de Santa Cruz de la Sierra,

Manda seus jogos no Estádio Ramon “Tauhichi” Aguilera, com capacidade para 35.000 torcedores.

Inicialmente seu unifromes eram amarelos, só a partir da década de 60 adotou o verde como cor oficial, tornando-se a equipe “Alviverde de Santa Cruz”.

Em 71, o Santos de Pelé foi até a Bolívia enfrentar o Petrolero em um amistosos que acabou 4×3 para os santistas.

Possui várias “barras” (torcidas), alguns links: www.mafiaverdepts.tk, www.lapesadapte.com, www.orienteblog.com.

O site do Oriente Petrolero é www.orientepetrolero.com.bo e abaixo, seu mascote, o papagaio “Orientito”, que lembra muito o Zé Carioca.

Como disse no início, as duas camisas foram obtidas na Feira Boliviana da Kantuta, que ocorre a todo domingo, no bairro do Pari.
Além de conseguir as camisetas, ainda aproveitei pra experimentar vários pratos típicos, de tapiocas à bolos e tortas.

Diversão futebolística, cultural e gastronômica.

Fica na praça Kantuta, próxima do metrô Bom Retiro, e vai das 11 às 19hs , todos os domingos.

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