Bem vinda e/ou bem vindo mais uma vez à cidade de Campinas, e ao seu rico futebol!
Recentemente estivemos na cidade para registrar o Estádio Moisés Lucarelli, além de outros como:
o Estádio Doutor Horácio Antônio da Costa, casa da Mogiana,
a Praça de Esportes Sarkis Salamene, sede do Náutico e
o Estádio Municipal José Iório, o campo do Souzas FC.
Faltava fazer o registro do lado verde da cidade: o Estádio Brinco de Ouro da Princesa!
O Estádio foi inaugurado em 31 de maio de 1953 e é a casa do Guarani Futebol Clube e possui uma arquitetura linda e vários detalhes, como esse grafite que mistura heavy metal e o futebol (obrigado ao pessoal do Memórias de Arquibancada por fazer a foto pra nós!).
Outro detalhe incrível é o busto em homenagem a Carlos Alberto Silva, relembrando sua passagem como treinador do time em 1978.
Pra quem não lembra, esse foi o esquadrão comandando por Carlos Alberto Silva que conquistou o Campeonato Brasileiro daquele ano.
Sim, senhores e senhoras… Aí estamos nós em mais um estádio brasileiro!
Hora de dar um giro pra dividir a experiência com quem nunca esteve aqui:
As arquibancadas e o estádio como um todo tem um design diferente, obra de dois arquitetos modernistas: Oswaldo Corrêa Gonçalves e Ícaro de Castro Mello. Será que eles imaginavam, o quanto um projeto deles seria importante para tantas pessoas?
O Estádio foi inaugurado em 1953, e quem deu sua atual denominação como “Brinco de Ouro da Princesa” foi o jornalista João Caetano Monteiro Filho já que Campinas tinha a alcunha de cidade “Princesa D’Oeste“.
Palmeiras e Fluminense foram os convidados para as partidas de inauguração, em maio de 1953.
Sua capacidade atual segundo a CBF é de 29.130 torcedores, mas no passado o Brinco recebeu muito mais gente. Tanto que o seu recorde de público é de 52.002 presentes no jogo contra o Flamengo em 1982.
Em 1978, o estádio ganhou sua primeira e mais importante melhoria: o Tobogã (a arquibancada superior).
Mesmo com tanta história, em 2015, o estádio passou por um péssimo momento: foi posto a leilão para que o Guarani pagasse suas dividas. Muito se diz que tudo não passou de uma manobra para gerar visibilidade, pois inicialmente não houve compradores, porém, algumas semanas depois de aberto o leilão, o Grupo Zaffari arrematou o estádio por R$ 105 milhões. Desde então, o clube tenta reverter o leilão por considerar o valor muito abaixo do mercado imobiliário.
Estivemos no Brinco de Ouro por várias vezes, como torcida visitante, pelo Santo André.
Aí está a torcida do Guarani nas bancadas do Brinco de Ouro em dia de jogo:
A organizada do Guarani é a Fúria Independente:
Mas o time também possui uma grande parcela de torcedores autônomos, que se identificam exclusivamente com o clube e não pertencem à organizadas.
Olha aí o banco de reservas do bugre!
Aqui, o placar eletrônico do Estádio:
Aqui, o registro de uma falta perigosa para o Guarani…
O Guarani tem também um projeto de sócio torcedor bem bacana:
Enfim… Mais um estádio visitado e registrado!