O adeus a Albertinho

final-de-semana-071 Olha, não deixe para amanhã o que pode fazer hoje. Há pouco mais de 3 anos, em uma das minhas visitas à Paranapiacaba entrei em uma lanchonete para comprar um tic-tac pra Mari e reparei que as paredes do lugar estavam cheias de imagens do time do Santo André FC. Para minha surpresa, o dono da lanchonete era o “Albertinho“, jogador revelado no futebol amador de Santo André, com passagem pelo histórico time do Serrano, de Paranapiacaba e que acabaria jogando também pela Portuguesa. O site www.ramalhonautas.com.br traz a informação de que ele foi um dos primeiros jogadores do Santo André, estando presente no primeiro treino da equipe, em 14/01/1968. Participou do primeiro amistoso não oficial do Santo André (Santo André 3X1 Saad, 13/03/1968), da primeira partida oficial (Santo André 2X1 Santos, 08/04/1968), do primeiro amistoso internacional (Santo André 1×0 Seleção do Congo, 01/05/1968) e da partida inaugural do Estádio Bruno José Daniel (Santo André 0X4 Palmeiras, 14/12/1969), entre outras. De coração humilde e muito gente boa, Albertinho nunca se cansou de me contar histórias e aguentar a minha curiosidade de torcedor nas várias vezes que voltei à Vila de Paranapiacaba e à sua lanchonete. Sempre que eu saia de lá, me lembro de comentar: “Uma hora preciso voltar com mais calma e fazer uma entrevista legal com ele”. Neste feriado de primeiro de Maio, de 2013, voltei à Vila, ao campo do Clube Serrano e consequentemente à lanchonete, mas desta vez, fui recebido por dona Cida, a esposa de Albertinho, ou “Betinho”, como ela o trata. Betinho já não está entre nós… Passou dessa pra melhor. Joga no time dos sonhos, com tantos outros craques. Foi-se sem grandes homenagens, sem barulho, em dezembro de 2012. Deixa família e muitos amigos. Deixa ainda uma legião de fãs e admiradores de sua história, que sequer tiveram a chance de conhecê-lo… Vai em paz, Alberto e obrigado por tudo o que você fez pelo futebol e em especial pelo Santo André… Você fez parte de uma geração de lendas do futebol, cujos nomes, o tempo jamais apagará da história.

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!

]]>

5 comentários em “O adeus a Albertinho”

      1. Com certeza ele merece e muito esse reconhecimento, e ser lembrado na região e principalmente no Santo André, onde atuou de 1968 ‘a 1970.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *