1o de maio de 2013. Dia do trabalhador, feriado para protestar e repensar a relação do homem com seu trabalho, com seus patrões. E por quê não fazer isso no estádio?
O personagem “Esquerdinha” foi caracterizado como operário metalúrgico, e levou sua bicicleta toda estilizada para relembrar aqueles que tratavam o 1o de maio simplesmente como dia de festas.
A comunicação do time com sua torcida ainda é pequena, mas mais do que as faixas, a população da cidade se mobilizou e mais uma vez surpreendeu, indo em bom número ao Bruno José Daniel.
O jogo era bom, segunda fase da Copa do Brasil. Pegue sua bandeira, sua camisa e vamos lá, torcedor Ramalhino!

Já dentro do estádio, o público se mostrava confiante no time, mesmo sabendo dos limites do time atual. Pra quem nunca foi a um jogo do Santo André, a experiência é cada vez mais “bairrista”, mais próxima e intimista. Todo mundo se conhece e, felizmente, se respeita.
Essa intimidade está até mesmo presente na relação com o time, que tem literalmente chegado cada vez mais perto da torcida.
Se fosse pra natureza escolher um dos times, o céu escolheu o seu. Esse era o céu daquela tarde:





Mesmo jogando bem, confesso que o gol me surpreendeu… Abrir o placar deu um suspiro de esperança que há tempos não sentia.
O gol trouxe ainda mais alegria e ânimo à torcida!
E o Ramalhão seguiu no ataque! Parecia que novamente havíamos encontrado nosso rumo!

A pancada doeu. Mas, mantivemos a fé…
O intervalo mostrou mais uma vez a presença do movimento contra o futebol moderno.

O segundo tempo veio ainda com a esperança e a alegria dominando a torcida.


Durante o intervalo, a Fúria Andreense organizou um mosaico bacana com as cores do Ramalhão.
Mas nem todo o esforço do torcedor e do time foi capaz de segurar o resultado. O Goiás virou o jogo. 2×1.
E depois, o golpe fatal. Santo André 1×3 Goiás. Esse resultado eliminava o jogo de volta, em Goiânia. Mas quando tudo parecia perdido, o Ramalhão mostrou-se forte novamente e marcou o gol que forçou o jogo de volta. Lágrimas e comemoração de uma derrota, coisa que poucas vezes eu vi…
Elvis, grande Elvis, fez historia no Juve
Cara, tava lá no jogo, como a pessoa que tava do meu lado disse: o milagre aconteceu! Mas milagre mesmo vai ser se passar de fase…
achei seu blog a algum tempo quando procurava informações sobre o porque da reforma do Brunão ter parado e Santo André ficar sem estádio por mais de um ano, até hoje não sei direito… bom, parece que a reforma vai recomeçar, tem alguma informação? E se possível ficar em cima, acompanhar a obra, acredito que dessa vez o pessoal da prefeitura pelo menos vai passar as informações com mais facilidade…
As obras começam semana que vem, segundo a prefeitura. O problema com a demoliçao é que o estádio, assim como a maioria ds estadios brasleiros, precisava de manutençao e nunca teve, ai ao inves do prefeito na epoca reformar, demoliu a cobertas…