Muita gente não sabe, mas a Ponte é um dos times mais antigos do Brasil, foi fundado em 1900 por um grupo de estudantes.
Continuar lendo 173- Camisa da Ponte Preta
Muita gente não sabe, mas a Ponte é um dos times mais antigos do Brasil, foi fundado em 1900 por um grupo de estudantes.
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Já estivemos por lá registrando os estádios da cidade, confira aqui como foi.
O jogo transmitido foi a final da série A3 – 2014, e teve o Novorizontino como campeão!!
Sim, senhores e senhoras.
Estivemos em São Roque, para conhecer um pouco sobre o futebol local. Uma cidade que já teve uma equipe nas competições oficiais mas que atualmente se vê orfã.
Antes de mergulhar no futebol, fomos nos aventurar pela cidade, a começar pela antiga estação de trem.
Pra mim, a ferrovia e o futebol tem uma ligação muito forte!

Depois, tive coragem de encarar o teleférico que nos leva a um parque bem bacana!
A cidade é bem próxima de São Paulo e tem várias opções legais para se visitar.

Falando de futebol, São Roque foi sede do Clube Atlético Paulistano, time fundado no dia 28 de novembro de 1950.

Esta é sua sede:
É conhecido como o “Mamute de São Roque“, e esse é seu mascote:

O time foi fundado em homenagem ao tricolor da capital paulista e até 1985, disputou competições amadores, a partir de 1986, se profissionalizou e disputou pela primeira vez um Campeonato Paulista, na época a A3.
Em 1995, pediu licenciamento, porém, em 1998, voltou a disputar uma competição profissional, graças a um acordo com o tricolor da capital.
Outras idas e vindas ocorreram até que em 2010, o clube se licenciou do Campeonato Paulista e ate hoje segue inativo.
Destaque para algumas fotos históricas que estão lá na sede do clube.
Achei esta na Gazeta Esportiva de 1955:

Fomos conhecer o Estádio onde o C.A. Paulistano mandava seus jogos, o Estádio Municipal Quintino de Lima.

Pela placa indicativa no próprio local, o estádio foi inaugurado em 1982.
O campo, além de um gramado muito bem cuidado, lá ao fundo pode se ver uma bonita paisagem da cidade, misturada a uma reserva natural.
O estádio abriga cerca de 3 mil torcedores, em sua arquibancada descoberta.
A sombra na arquibancada fica por conta da mãe natureza.
A arquibancada fica um pouco distante do campo, padrão diferente do que acostumamos ver nos estádios do interior.
Pra nós é mais uma oportunidade de conhecer um campo que já recebeu competições profissionais e agora rende-se ao amor do futebol amador.
Parabéns à cidade pela estrutura. Quem sabe um novo time pode surgir, ou o CA Paulistano voltar ao profissional?
Aqui dá pra ter uma ideia geral da parte interna do campo.
Para maiores informações sobre o time, acesse a página dos caras no Instagram!
Hora de pegar a estrada e voltar pra casa…

Ela é muito especial porque foi presente do amigo Tano, vocalista da banda punk Muerte Lenta.
O Tano é uma pessoa incrível, posso dizer que ele teve muita influência na minha vida futeboleira por me apresentar várias canchas argentinas pelos bairros de Buenos Aires (além das tradicionais que eu já conhecia) e por se identificar com o Ramalhão aqui no Brasil (na foto acima, ele nos acompanhou até o Canindé para assistir a um jogo Portuguesa x Santo André).
E ele canta numa banda que já veio ao Brasil mais de 10 vezes: o Muerte Lenta.
Um dos times que ele me apresentou foi o Almagro.
Fundado em janeiro de 1911, na época no bairro de Almagro, em Buenos Aires. o time estreou na primeira divisão argentina em 1938, após vencer o primeiro torneio de segunda divisão que valeu promoção.
O Almagro passou a maior parte de sua vida nos torneios de acesso, principalmente a segunda divisão, mas em 2000 e 2004 chegou à primeira divisão, mas sendo rebaixado no ano seguinte, em ambas participações.
O time tem uma curiosidade bacana, ele é um dos poucos clubes argentinos que tem retrospecto favorável frente ao Boca Juniors: em 6 oportunidades ganhou 3, perdeu 2 e empatou 1.
Atualmente, disputa a terceira divisão do campeonato argentino, a chamada “Primera B Metropolitana”.
O Almagro manda seus jogos no “Estádio Tres de Febrero”, conhecido como Estádio Almagro.
O Estádio fica no bairro de José Ingenieros, no “Partido de Três de Febrero”, na província de Buenos Aires e foi construído em 1956.
Estive por lá em 2007, após ele ter passado por uma reforma que o deixou com capacidade para 19 mil torcedores.
O Estádio é bacana, mas bem distante do centro de Buenos Aires.

Embora não dispute as divisões principais, sua torcida está sempre presente acompanhando o time.
Outro detalhe curioso é que por causa da proximidade e das cores, o Almagro e o Grêmio-RS são clubes amigos.
Feriado de 1º de Maio de 2014. Uma quinta feira para se aventurar pelas pequenas estradas que cortam o estado de São Paulo para conhecer novos estádios.
Nosso objetivo: Estádio Dr. Alberto A Fortuna, em Santo Antonio de Posse, onde o União Possense F.C. manda seus jogos.

A cidade de Santo Antonio de Posse é pequena, e achar o Estádio é fácil, fica na Av Santo Antonio, travessa da principal avenida da cidade.
Atualmente, o clube disputa apenas as competições amadoras, e mantém uma bela sede social.
O clube fica numa esquina, e pinta de vermelho e branco o bairro.
Bom, hoje não precisamos comprar ingresso!
Já dentro do clube, a atual diretoria homenageia aquele que é o principal nome esportivo da cidade e que provavelmente deu seus primeiros chutes no clube: o craque Neto.
Pudemos bater um papo com o diretor de futebol Ivanilton, que falou um pouco sobre o atual momento do clube e nos apresentou o campo de jogo.
E vamos lá conhecer mais um campo!!
O União Possense Futebol Clube foi fundado em 22 de novembro de 1949 e disputou cinco edições do campeonato paulista da terceira divisão, de 1980 a 1984, além de duas edições da extinta quinta divisão em 1978 e 1979.
Além disso, o União Possense FC foi campeão do setor 13, zona 3 – série B, em 1956:

O gramado está muito bem cuidado.
O Estádio possui um lance de arquibancadas cobertas à esquerda, bastante charmosas.
Essa foi a campanha do time na quinta divisão de 1978:


Aqui, duas formações do time, em datas passadas:


É… Muita história já correu por este campo…
Puxa, essa é uma das camisas que eu mais gosto!
A 171ª camisa do blog representa o início da minha compreensão do amor pelo futebol latino.
Ela pertence ao Club Atlético Peñarol, um dos maiores clubes de futebol do mundo.
O Penarol nasceu em Montevidéu, em 1891 e provavelmente é o time mais vitorioso que já apresentamos aqui no blog. Só de Copa Libertadores da América, foram cinco (1960, 1961, 1966, 1982 e 1987) mais três títulos intercontinentais (1961, 1966, 1982), e só pra dar uma idéia, 49 campeonatos nacionais (até 2013).
Manda seus jogos no Estádio Centenário, com capacidade para 65.235 espectadores.
Já estivemos lá por algumas vezes acompanhando jogos do campeonato uruguaio e libertadores, e sabemos o quanto a torcida é empolgante…
Seu estádio próprio é pouco utilizado para jogos oficiais, uma vez que sua capacidade é de apenas 12.000 espectadores, insuficiente para atender a média de 30 mil espectadores por partida no Campeonato Uruguaio.
O início do time vem de 1890, quando a Empresa central de Caminho de ferro decidiu erguer suas novas instalações num local onde muito tempo atrás viveu um agricultor italiano de nome Pedro Pignarolo (que em italiano lê-se pinharolo). Com o tempo, o nome foi sendo moldado pelos locais, dando origem ao chamado pueblo de Peñarol. Em 1891, nasceu o Central Uruguai Railway Cricket Club, o CURCC, sendo suas cores, o preto e amarelo da empresa ferro carril. Este foi o time que em 1900 jogou contra o Albion.
Outro momento histórico, em 1905:
Só em 1913 o nome do clube mudou para Peñarol.
Mas o Peñarol ganhou sua fama internacional nos anos 1960, quando após vencer a Taça Libertadores, também conquistou, por duas vezes consecutivas, 1960 e 1961, a Taça Intercontinental.
O time conquistou o pentacampeonato uruguaio de 1958, 1959, 1960, 1961 e 1962.
Em 1987, foi onde nasceu minha paixão pelo clube uruguaio, ao assistir a Copa Libertadores da América (na época, se não me engano pela TV Manchete), conquistada pelo Peñarol. Era o quinto título para os Carboneros!!
Os anos 90 não viram o Penarol campeão da libertadoreres, mas viu os títulos nacionais de 1993, 1994, 1995, 1996 e 1997.
Nos anos 2000, após sumir do cenário sulamericano, a torcida do Penarol viu o time chegar à final da Copa Libertadores da América de 2011, vencida pelo Santos.
Sente o clima da entrada do time:
Em 2012 a gente esteve por lá e acabei nunca publicando as fotos do jogo de Libertadores entre o Penarol e o Atlético Nacional da Colômbia, pelo Estádio Centenário. Seguem algumas.
Aqui é a chegada ao estádio, quase em frente, veja o que tem de bandeiras sendo vendidas:
Aqui, a nossa trupe oficial: Los Visitantes, Mari, eu e o Gui.
Dentro do estádio, o clima do jogo é único. Pra quem gosta de futebol é uma experiência tão mística ou mais do que assistir um jogo no Maracanã, em La Bombonera…
A cena e o momento de estar em jogo é inexplicável…
O Estádio não estava 100% cheio, mas estava com um ótimo público!
Esse vendedor carrega uma das diversas delícias comercializadas no estádio. Na minha opinião, a melhor de todas é a “torta frita”.
Olha cada bela imagem….
Fico feliz por poder participar de alguns momentos da história deste time que eu vi, lá nos anos 80 dando porrada em adversário e me fazendo viciar em Libertadores.
Mari também curtiu voltar ao campo dos carboneros…

Nada melhor para um casal do que curtir seu amor em um estádio, como o do Penarol…
Meu, e olha que loco a pirotecnia…

E em jogo de Libertadores, a torcida visitante se faz presente… E aí estão “os piratas” do Atlético.
A torcida do Penarol ainda é composta de um meio bastante democrático. O futebol no Uruguai não segue o caminho da elitização como aqui no Brasil, ou em outros países.![]()
Pra quem gosta de bandeirão, olha que bonito…
Somos nós mesmos. Felizes por sermos únicos, mas sabemos que ao mesmo tempo, não somos nada. Somos apenas um carbono mais…
Os caras pintam o estádio de amarelo e negro… É emocionante!
Um último olhar completo pelo estádio…