Rolê pelo velho continente 2014 – parte 6 (Dortmund e Nordkirchen)

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Em alta velocidade, dentro de outro trem, chegamos ao fim da nossa aventura pelas terras europeias.
Após passarmos por Barcelona, Berlin, Varsóvia, Praga e Munique, enfim, nossa última parada: Dortmund, uma das cidades mais punk que eu já conheci!

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Não, não havia uma invasão zumbi acontecendo, essa escultura era apenas uma das centenas de objetos que a punk Karen vende em sua loja.

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Discos, roupas, bottons, objetos para uma decoração menos tradicional… Um monte de coisas bacanas!

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Como boa parte das cidades alemãs, Dortmund também é conhecida por suas cervejas.
Mais do que uma bebida, a cervejaria local (Cervejaria Dortmunder Aktienbrauerei) carrega consigo a cultura do povo e representa uma importante fonte de renda e emprego.

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Bacana né?

Mas, não é só a cerveja que faz da cidade de Dortmund um ponto diferente do ponto de vista gastronômico. Nós enlouquecemos ao ver a quantidade de opções vegetarianas e veganas disponíveis nas lojas locais.

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De salsichas a queijos veganos…

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Ou seja…. o nosso rolê foi sempre marcado pela companhia alimentar hehehehe.

Aqui dá até pra ver os preços pra quem sempre nos pergunta se é caro comer pela Europa.
Esses salgados (nem todos vegetarianos) estavam a venda num quiosque.

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Pra quem nos acompanha há mais tempo, sabe que já estivemos na Alemanha e na época, visitamos uma pequena cidade do interior chamada Nordkirchen, pra  conhecer o time local, o FC Nordkirchen (veja aqui como foi).

fc nordkirchen

A cidade é bem próxima de Dortmund, então pegamos um trem desses similares ao que saem daqui do ABC pra São Paulo.

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Fomos até lá para rever os amigos que já conhecemos há tantos anos…

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Pegamos uma chuva de granizo animal!!

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Voltamos a Dortmund para ver um pouco mais sobre o lado vegano da cidade.
Essa era uma lanchonete / cafeteria vegana:

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E esse, um dos cartazes que enfeitam o local:

Dortmund

Além disso, vale ressaltar a forte cena punk / oi! / hardcore da cidade.
Destaque para a loja / gravadora Idiots Records, onde compramos alguns discos de vinil muito bons!

Idiots Records

Mas, falemos um pouco sobre o futebol local! A cidade é apaixonada pelo Borussia Dormund e odeia o Shalk 04, como pode se ver em alguns postes…

Borussia Dormund

Está sendo construído na cidade um museu do futebol, pena que ainda estava longe de ser inaugurado…

Borussia Dormund

Sem o museu pronto, a casa do futebol da cidade só pode ser uma: o Estádio Signal Iduna Park, a casa do Borussia Dortmund, e é pra lá que fomos!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Passamos no museu do clube também, muito bacana para quem gosta de conhecer um pouco da história do clube e da torcida.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Olha que bela foto, que está por lá!

Borussia Dortmund

Falando um pouco do estádio, o Signal Iduna Park ou Westfalenstadion, tem capacidade para 80.552 torcedores.

É um estádio grandioso e que vive cheio. Segundo pesquisas, é o estádio que tem  maior taxa de ocupação do mundo.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Quase todo coberto, o Estádio é motivo de orgulho da cidade!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Pudemos descer até o campo e admirar a grandiosidade da casa do Borússia lá de baixo!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Mais um momento emocionante pra nosso site!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Em 1966, a conquista da Recopa Europeia incentivou a ampliação do “Rote Erde Stadion” (“Estádio da Terra Vermelha”), mas só ao se tornar uma das sedes da Copa do Mundo de 1974, Dortmund recebeu investimento suficiente para o projeto.
O Estádio passou a receber um público de mais de 50 mil pessoas.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Em 1992, a UEFA exigiu uma redução para 42.800 espectadores, levando a uma nova expansão em 1995 e outra em 1997, quando o Borussia Dortmund ganhou a Liga dos Campeões da UEFA, a capacidade passou a ser de 68.800 torcedores. Dá pra ter uma ideia geral vendo a maquete do estádio:

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

E pensar que tudo começou do antigo estádio, que ainda existe, ao lado do atual campo.

Conseguimos dar uma espiadinha pra conhecer o local…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Confesso que esse modelo menos “pomposo” me agrada mais que esse formato das grandes arenas.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Sem dúvida, temos que agradecer ao amigo Vasco, que nos apresentou não só o estádio como a cidade e suas histórias mais bacanas!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Voltando a falar do Estádio principal, ainda em 2000 chamado “Westfalenstadion“, sua última ampliação de capacidade, para os atuais 80.552 lugares foi feita com a Alemanha sendo sede a Copa de 2006, porém em 2005, o Borussia Dortmund cedeu o direito do Nome do Estádio à Companhia de Seguros Signal Iduna.
Outro ponto legal é que o irmão do Vasco é um dos fundadores da Rudeboys, torcida muito influente no time e presente via adesivos em todos os lugares do estádio.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Mais um estádio, mais uma história, muitas recordações…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Quem sabe um dia estar ali, em um jogo, torcendo…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Como já temos a camisa do Borussia (veja aqui a camisa), conseguimos economizar na Fan Shop.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Hora de acabar nossa aventura por terras europeias, afinal tudo isso foi em janeiro e já estamos quase em maio e já vivemos muitas histórias aqui pelo Brasil, principalmente pela série A2 do Paulista.
Mas ainda dá pra comer na lanchonete dentro de um bonde…

Dortmund

E uma última olhada nos adesivos da cidade…. Lá vamos nós! Gracias futebol!

Dortmund
Dortmund

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Rolê pelo velho continente 2014 – parte 3 (Varsóvia)

26/12/2013. 09h37 e lá estávamos nós na Berlin Hauptbahnhof (estação de trem), após algumas aventuras por Berlin (veja aqui como foi) agora a caminho de Varsóvia, na Polônia.

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Ah, as comodidades dos trens rápidos… Até um café quentinho rolou durante a viagem!

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Conforme as estações iam passando, ficava a certeza de que estávamos em um lugar mágico, apenas imaginado por mim até então… Nomes estranhos, onde milhares de vidas seguem seus destinos, tão longe do nosso dia a dia aqui no Brasil…

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Horas depois, alguns sinais de que já estávamos em solo polonês… Placas incompreensíveis, chás estranhos e uma língua beeeeem difícil de entender…

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Ao chegarmos em Varsóvia, uma constatação, o inverno deles definitivamente não combina com o sol… Amanhecia depois das 8hs e escurecia às 15h30…
Pouco mais de 7 horas de claridade natural… Essa foto abaixo foi tirada por volta das 17hs…

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Mas se por um lado a escuridão atrapalha, porque desanima um pouquinho, por outro ela proporciona uma preocupação ainda maior com a iluminação de natal. A cidade tava cheia de interferências como essa:

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E tinha umas aplicações diferentes das que estamos acostumados por aqui… Essa era como uma “bola de árvore de natal” que você podia atravessar (??? deu pra entender?).

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A língua é outro ponto diferente e difícil de se adaptar. Mesmo as coisas mais óbvias, como na hora de comer são difíceis.

E se você achou que já entende polonês porque leu ali em cima salada e espaguete, traduz essa então:

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Olha o que a gente encontrou por lá! Não que eu goste de refrigerantes, mas é engraçado rever a Cherry Coke, depois de anos que ela sumiu aqui do Brasil…

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O centro velho de Varsóvia tem construções bacanas, muitas delas reconstruídas após as 2ª guerra mundial.

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Varsóvia tem um visual muito bonito, vale conhecer…

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Esse é o lugar que achei mais legal: a praça do mercado. A noite, várias barraquinhas de comida e lembranças natalinas funcionavam por ali.

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Achamos um museu do exército ali perto do nosso hotel. Vários aviões, tanques e outras máquinas de matar gente.

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Falando em morte, um local sombrio que visitamos por lá foi o Museu Pawiak, construído numa antiga prisão da SS, durante a ocupação nazista.

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Aqui, algumas fotos de pessoas que sofreram nas mãos dos nazistas…

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Mais ou menos perto dali, numa parte mais residencial e suburbana da cidade, a Mari achou mais uma dessas feirinhas de coisas usadas.

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Mas essa era longe e bem diferente… Acho que éramos os únicos turistas presentes ali…
Foi meio difícil ficar a vontade porque logo percebemos que muitas pessoas estavam vendendo as próprias coisas, numa tentativa de fazer uma grana…
E pra piorar, muito material ligado ao nazismo…

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Achei poucas opções de lojas de discos, mas deu pra se divertir… Comprei algumas coisas bacanas!

Um dos discos que comprei e que ouço direto é o “Soubor Kreténů” da banda checa “Tři Sestry“.

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Mate a curiosidade e escute um som dos caras:

Uma coisa que me incomoda muito aqui no Brasil e que vi por lá também são essas coisas no céu.. Alguns dizem que é veneno, outros dizem que não é nada, pra mim, deve ter alguma teoria da conspiração…

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Falando um pouco do futebol local, tivemos a oportunidade de conhecer dois estádios.
Um deles, a Pepsi Arena, casa do Klub Piłkarski Legia Warszawa, chamado também de “Estádio do Exército Polonês“.

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O Legia Warzsawa é a única equipe polonesa que já chegou a uma semifinal da Recopa Europeia, na temporada 90/91.

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O estádio passou por uma grande reforma entre 2008 e 2011, apenas uma parte da fachada foi preservada.

Tem capacidade para 31.103 espectadores, mas não pudemos adentrar às arquibancadas, o máximo que conseguimos foi tirar uma foro meio as escondidas do segurança que era bravo. Bem bravo.

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O estádio pertenceu por décadas ao Exército polonês, e atualmente é de propriedade da cidade de Varsóvia.
Desde 2011 é oficialmente conhecido como Pepsi Arena, com base em um acordo de patrocínio com a PepsiCo. Esse é o bar da torcida, localizado na parte debaixo do estádio.

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Os caras curtem adesivos…

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Enfim, mais um estádio bacana, que faz parte da história do futebol mundial!

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Provavelmente nunca mais voltaremos lá… Sabíamos disso e por isso ir embora sem ter entrado no campo foi triste…

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Outro estádio que conseguimos visitar foi o Estádio Nacional de Varsóvia (Stadion Narodowy w Warszawie) onde a seleção Polonesa de Futebol manda seus jogos.

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O estádio tem capacidade para 58.145 lugares, o que faz dele o maior estádio de futebol na Polónia.

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O estádio possui um teto retrátil feito em PVC e que se desdobra a partir de um ninho numa agulha suspensa sobre o centro do gramado.

A inauguração oficial foi em janeiro de 2012, mas o primeiro jogo de futebol foi disputado em fevereiro, entre Polônia e Portugal, que acabou em 0x0.

Esse aí é o responsável pelo estádio.

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A sua construção iniciou-se em 2008 e foi concluída em novembro de 2011. Encontra-se situado no local do antigo Stadion Dziesieciolecia, na Aleja Zieleniecka, no centro de Varsóvia.

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