Uma espiadinha na série D

02 e agosto de 2013.

É hora de acompanhar o Ramalhão em sua saga. Mais do que lutar pelo acesso, o time tenta recuperar seu prestígio com a torcida e em paralelo ainda tem o Estádio Bruno José Daniel, finalmente, em reformas.

Como dá pra perceber, para aqueles que conhecem o estádio, está tudo bem diferente e menor.

O público só tem acesso às laterais das arquibancadas e embaixo delas, apenas metade do espaço normalmente utilizado está disponível.

Na parte destinada às cadeiras cobertas, também temos uma “movimentação” acontecendo.

A torcida Fúria Andreense fez, recentemente, uma entrevista com o atual secretário de obras da cidade, falando sobre as obras no Estádio. A entrevista faz parte da TV Fúria, uma iniciativa bacana da torcida. Esse programa tem 3 blocos, esse é o segundo deles em que se trata especificamente das obras:

Mas para aqueles apaixonados pelo time, todos os atuais desafios enfrentados pelo time e pela própria torcida são encarados como mais uma página da história do amor pelo time!

Ah, o que você vê na mão dos torcedores, na foto acima é a nossa nova empreitada, o Fanzine “Santo André – Série D 2013”, que temos distribuído gratuitamente nas partidas em casa! Esse foi a edição do jogo contra o Juventude:

Assim, o que tem sido visto nos jogos do Santo André é uma presença apenas razoável em quantidade de público, mas com uma alta participação e dedicação. A torcida tem feito a diferença, nos jogos da Série D. Prova disso é que o time tem 100% de aproveitamento na competição, nos jogos em casa.

A torcida do Juventude também compareceu e foi bem recebida, sem passar por nenhum problema.

A tarde quente ajudou a animar ainda mais o torcedor ramalhino.

Em campo, um primeiro tempo difícil e truncado, que acabou virando 0x0, embora o Santo André tivera chances de abrir o marcador.

No segundo tempo, a torcida jogou junto, acompanhando o mais perto possível!

Vale registrar que além das organizadas, o time tem conseguido manter torcedores “autonomos” que vêem no Ramalhão o seu time do coração e mais uma manifestação cultural da cidade!

Mas a festa foi para todos os torcedores, organizados ou não, quando Chico fez Santo André 1×0!

O meia Élvis que acabara de entrar (está se recuperando de uma operação recente) comandou a festa entre jogadores e torcedores. Aliás, isso é uma coisa que sempre pedimos, que os jogadores dividissem essa alegria dos bons momentos conosco!

E para terminar a rodada definitivamente como líder, o Santo André ainda marcou o segundo gol, de penalty. Ramalhão 2×0 Juventude.

Ótima estreia do treinador Paulo Roberto!

A torcida pode voltar para casa feliz, mesmo sabendo que na próxima rodada é o Santo André quem folga, ou seja, não joga.

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Seja na série A ou na série D

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160- Camisa do Sant Andreu (Barcelona – Espanha)

Se o punk foi minha escola de vida durante os anos 90 e 2000, confesso que nesta década, o futebol tem me proporcionado experiências únicas e inesquecíveis.

A 160a camisa de futebol da coleção é testemunho de uma dessas histórias, que aconteceu lá em Barcelona.

Nosso rolê começou no metrô, na estação Poble Sec, próxima do nosso hotel.

Depois de algumas baldeações chegamos à estação Sant Andreu, que atende ao distrito de San Andrés de Palomar, conhecer o time local.

É claro que para nós, que moramos em Santo André e torcemos para o time da nossa cidade, foi uma experiência muito rica, conhecer o “Unio Esportiv

Sant Andreu“, coirmão do Santo André!

Sant Andreu é um bairro de Barcelona e embora conviva com o time mais famoso do mundo na atualidade, tem um carinho especial pelo time da área, o União Esportiva Sant Andreu.

O “X”no distintivo remete ao santo que deu origem ao nome do bairro e do time.

Por isso, os distintivos do Ramalhão e do UE Sant Andreu tem uma certa similariedade…

Para contar a história do time com maior embasamento, fomos até o Estádio Narcis Sala, onde o Sant Andreu manda seus jogos.

Mais uma bilheteria pra Mari conhecer!

Já do lado de fora vimos alguns adesivos da torcida local, os “Desperdicis”.

Os hinchas do Sant Andreu mantém um blog bacana: clique aqui e conheça!

O primeiro momento foi de desilusão…  As portas estavam fechadas…

Ainda bem que insistimos e demos a volta até o outro lado do estádio, onde funciona o escritório do time. Lá, finalmente havia uma porta aberta, para enfim podermos conhecer o Estádio do Sant Andreu.

Pudemos conhecer as dependências da diretoria e do bar que fica dentro do estádio e reúne flâmulas, fotos e outras lembranças do time.

Vamos dar uma olhada no estádio!

Para a nossa surpresa, o time profissional estava treinando, assim, se não pudemos assistir a um jogo, ao menos deu pra conhecer alguns jogadores!

Levei meu blusão do Santo André para apresentar ao pessoal espanhol o “time-irmão” brasileiro.

Aproveitamos para registrar nossa presença em mais um estádio histórico.

Aliás, o Estádio Narcís Sala foi recentemente reformado e sua atual capacidade é de quase 7 mil torcedores.

O estádio foi inaugurado em 1970 e o jogo inaugural não podia ser outro: derbi contra o Barcelona, vencido pelo Barça por 1×0.

A capacidade do Estádio é de 15 mil torcedores.

O time é patrocinado pela cerveja Estrella Damm.

O estádio serve de exemplo para qualquer time de bairro, do mundo inteiro.

Arquibancadas cobertas e descobertas. Todas coloridas, bem pintadas e bem cuidadas. Uma pequena, mas muito bem cuidada tribuna para imprensa e convidados. E lá estávamos nós em mais um estádio!

E não é que tinha até alguns torcedores acompanhando o treino?

Ao fundo pode se ver os prédios do bairro. Até lembra um pouco a Javari, né? A grande diferença entre o Santo André espanhol e o brasileiro são as cores. Lá, em Barcelona, o azul e branco dão lugar ao vermelho e amarelo.

Falando um pouco sobre a história do time, por se tratar de uma equipe que nasceu em meio a história do próprio bairro, não se tem um documento que oficialize o início do time, mas adotou-se o ano de 1909, como data de fundação. Tanto que em 2009 foi comemorado o centenário do Sant Andreu.

O time nasceu dos operários do bairro, que possuíam vários times, entre eles o Zetae, o FC Escocês, o Andreuenc, o L’Avenç del Sport e o CF Andreuenc entre outros.

O nome Sant Andreu só viria a ser utilizado a partir de 1925, com a união entre o Andreuenc e o l’Avenç del Sport, daí o nome “União Esportiva” Sant Andreu, valorizando em seu brasão e uniforme, as cores da Catalunha.

A primeira partida sob o nome de Sant Andreu foi uma derrota para o Badalona por 3×1. O time acabaria rebaixado da Categoria B para a segunda divisão. Aqui, o time da temporada 1927/1928: Aqui, o time que disputou os campeonatos da década de 30: Nessa época, um fato curioso, devido à guerra civil espanhola, o bairro e o time retiraram a “santidade” de seu nome, passando a se chamar Harmonia de Palomar e l’Avenç del Sport respectivamente. A década de 40 viu bons times do Sant Andreu, como o de 43/44: Aqui, o time 50/51: Em 1963,o time disputava a terceira divisão espanhola com esse esquadrão: De 1980 até 1990, o time manteve-se na terceira divisão. Em 1990, sagrou-se campeão e conquistou o acesso para a Segunda B. Na temporada 2006/2007, o time caiu novamente para a terceira divisão. Na temporada 2008/2009, o time voltou à segunda B, onde permanece até atualmente. Bom, de volta ao estádio, é tempo de dar uma última olhada, antes de ir embora.

Para maiores  informações, acesso o site do time: http://uesantandreu.cat

Ah, o bairro nos fez sentirmo-nos em casa…

Não é todo dia que você entra numa livraria e encontra preciosidades como essa:

Pra rapaziada vegetariana, olha quanta opção:

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Em busca do Estádio perdido em Paranapiacaba

Há tempos que estou devendo um registro oficial aqui no blog sobre um dos lugares mais místicos em relação ao futebol brasileiro: Paranapiacaba, a serra de onde se vê o mar (se a neblina deixar)!

Chegamos lá cedinho, pra poder curtir um pouco da cidade (a tarde teríamos o jogo entre Santo André e Goiás, pela Copa do Brasil – 2013).

Pra quem não conhece, Paranapiacaba é um distrito, que pertence a Santo André (embora seu território não esteja dentro da cidade).

A história do lugar começou com a chegada da Companhia Inglesa de trens, a São Paulo Railway, que operava a estrada de ferro Santos-Jundiaí.

Atualmente é um “museu a céu aberto” sobre o transporte ferroviário.

Essa era a antiga casa do “Chefe a estação”, onde atualmente funciona o museu da Vila. Dizem que o lugar, chamado de castelinho, é mal assombrado.

A maior parte das bandas do ABC já utilizou o local para fazer fotos. Também, olha as coisas que você acha por lá…

O mais louco é a mistura entre esse cenário tão maquinário e a natureza, da mata atlântica.

Mas, nosso papo é sobre futebol, então é hora de conhecer o Serrano Athletico Club, o time local, fundado em 1903.

Serrano Athletico Club

Aqui em uma foto de 1929:

Existe uma lenda, passada oralmente entre as gerações de que em 1925, o Serrano AC derrotou o já poderoso Corinthians por 2×1. Existe até um troféu exposto que seria a prova de tal feito (foto de Fabrício Martinez):

Troféu Serrano x Corinthians

Anos depois, o time passou por uma fusão com o União da Sociedade Recreativa Lira da Serra e transformou-se no Clube União Liga Serrano, com uma bela sede construída na década de 1930.

Nesse mesmo ano de 1930, segundo as pesquisas do amigo Julio Bovi Diogo, o time disputou o Campeonato Citadino de Santos:

Campeonato Citadino de Santos 1930

Olha o time dos anos 40:

Aqui, uma foto do time, no início dos anos 60:

Olha o time juvenil de 1965, em foto obtida pelo amigo Ozires Alves Rodrigues:

Serrano AC - Paranapiacaba

Mas onde eram disputadas estas partidas? Onde os funcionários da São Paulo Railway disputram jogos ainda no final do século XIX? Apresentamos o “Estádio Vila Inglesa“, o campo do Serrano, um dos primeiros do Brasil!

O campo fica na Avenida Fox, s/nº e é responsável por outra lenda que circula nas ruas da vila: a de que Charles Miller teria jogado nesse campo, em 1894 com outros funcionários da São Paulo Railway.

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

Pelo valor histórico, o campo está muito abandonado, mas sabemos que não é fácil, principalmente porque quase tudo na Vila está tombado como patrimônio cultural.

Arquibancada do Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

Aqui algumas fotos do campo, de uma outra visita que havíamos feito:

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

Olhando do banco de reservas (ou da arquibancada) este é o gol do lado esquerdo:

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

E este do lado direito:

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

E aqui o campo com a vila ao seu redor:

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

O campo da Vila presenciou ainda vários outros jogos do Serrano Athletico Clube contra times da época.

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

Quantos gols já teriam sido marcados aqui? Quantos sonhos este campo teria alimentado? A arquibancada singela ao fundo segue preparada para receber torcedores que queiram assistir a um jogo amador, e reviver parte do passado do futebol no Brasil.

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

Olha que foto bonita disponibilizada no site da Prefeitura:

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

E quando menos se espera, lá vem ela… a neblina! Cobrindo histórias, campos, trens…

É, sem dúvida, um grande espetáculo da natureza!

Em questão de minutos, o sol sumiu e o que se viu, ou melhor, não se viu… foi a neblina cobrir toda a Vila.

Pra quem gosta de objetos, design antigo e imagens diferentes, Paranapiacaba é um espetáculo!

Muitos destes objetos estão ali há quase um século…

E lá de cima, nos despedimos de mais um local histórico e nos encaminhamos para  Santo André novamente…

Uma pena que os trilhos que levam até a vila estejam cada vez menos utilizados (apenas para transporte de cargas e trens turísticos, com passagens mais caras).

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Dor, alegria, lágrimas e catarse com o Santo André na Copa do Brasil 2013

1de maio de 2013.
Dia do trabalhador, feriado para protestar e repensar a relação do homem com seu trabalho, com seus patrões.
E por quê não fazer isso no estádio?
Curtindo um mata mata de Copa do Brasil?

Olha aí a nossa torcida, em sua casa…

O “Esquerdinha” foi caracterizado como operário metalúrgico, e levou sua bicicleta toda estilizada para relembrar aqueles que tratavam o 1de maio simplesmente como dia de festas.

A comunicação do time com sua torcida ainda é pequena, mas mais do que as faixas, a população da cidade se mobilizou e mais uma vez surpreendeu, indo em bom número ao Bruno José Daniel.

O jogo era bom, segunda fase da Copa do Brasil.
Pegue sua bandeira, sua camisa e vamos lá, torcedor Ramalhino!

Até fila pra entrar teve….

Já dentro do estádio, o público se mostrava confiante no time, mesmo sabendo dos limites do time atual.
Pra quem nunca foi a um jogo do Santo André, a experiência é cada vez mais “bairrista”, mais próxima e intimista. Todo mundo se conhece e, felizmente, se respeita.

Essa intimidade está até mesmo presente na relação com o time, que tem literalmente chegado cada vez mais perto da torcida.

Se fosse pra natureza escolher um dos times, o céu escolheu o seu. Esse era o céu daquela tarde:

O Ramalhão posou pra foto com cara séria. O time sabe dos seus limites, mas tem colocado a raça como sua maior arma. É tudo o que a gente pedia…

O reflexo nas arquibancadas está sendo percebido. Aqui, a rapaziada da Esquadrão Andreense cantando e apoiando!

Momento pra gente nunca esquecer. Os dois times perfilados, o Goiás é o primeiro time da série A a pisar no Brunão, este ano.

Aqui, o pessoal da Fúria Andreense, reunido e pronto pra gritar pelo Ramalhão.

Mas o estádio estava tomado por torcedores comuns, autônomos, livres para torcer do seu jeito, pelo time da sua cidade.

Em campo, o Santo André começou com tudo, indo pra cima e fazendo valer seu mando.

Mesmo jogando bem, confesso que o gol me surpreendeu… Abrir o placar deu um suspiro de esperança que há tempos não sentia.

O gol trouxe ainda mais alegria e ânimo à torcida!

E o Ramalhão seguiu no ataque! Parecia que novamente havíamos encontrado nosso rumo!

Porém, uma falta na entrada da área, tirou a alegria dos rostos ramalhinos… Walter (ele mesmo, o gordo…) empatou o jogo em 1×1.

A pancada doeu. Mas, mantivemos a fé…

O intervalo mostrou mais uma vez a presença do movimento contra o futebol moderno.

Ah, e esse jogo contou com a ilustre presença do amigo Edú, que ainda não conhecia o nosso estádio.

O segundo tempo veio ainda com a esperança e a alegria dominando a torcida.

Olhando de cima, o estádio mostrava-se ainda mais bonito, como há tempos eu não via…

Diferentes pessoas, diversas torcidas, mais uma vez o futebol como agente social de integração e união.

Durante o intervalo, a Fúria Andreense organizou um mosaico bacana com as cores do Ramalhão.

Mas nem todo o esforço do torcedor e do time foi capaz de segurar o resultado.
O Goiás virou o jogo. 2×1.

E depois, o golpe fatal. Santo André 1×3 Goiás.
Esse resultado eliminava o jogo de volta, em Goiânia. Mas quando tudo parecia perdido, o Ramalhão mostrou-se forte novamente e marcou o gol que forçou o jogo de volta. Lágrimas e comemoração de uma derrota, coisa que poucas vezes eu vi…

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Santo André 1×1 Capivariano

Sábado, 2 de fevereiro de 2013.

Mais um jogo do Ramalhão pela série A2, desta vez contra o Capivariano, equipe recém subida da série A3 e B do Paulista, que nós tanto acompanhamos.

A torcida do Santo André presente em número razoável. Novamente mais de 2 mil pessoas. Destaque para as novas bandeiras da Esquadrão Andreense.

Pra quem acha que a série A2 é moleza, esse jogo serviu de exemplo, O Capivariano atacou o tempo todo, e só não venceu o jogo porque o goleiro do Santo André defendeu um penalty, no lance abaixo.

A torcida Ramalhina ainda não se convenceu do time. Mas, frequentar o Estádio continua sendo um ótimo programa para quem ainda acredita numa vida mais sociável entre as pessoas de uma cidade.

E tivemos a chance de comemorar um golzinho… Até deu pra animar…

Encontrar os amigos e vizinho para ver futebol do time da minha cidade. É só isso que eu peço…

O sol do primeiro tempo foi embora e deu lugar a um tempo nublado que ameaçava chuva…

Enquanto isso, no intervalo, a torcida fazia a festa embaixo das arquibancadas.

Nas arquibancadas, a chuva judiava dos torcedores tanto quanto o próprio time.

Um abraço ao pessoal da Rádio 98,7 FM, de Capivari, que veio do interior para cobrir o jogo.

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Mesmo embaixo de chuva!!

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Overdose de Santo André!!!

30 de janeiro de 2013.

Terceiro jogo em 7 dias! Pra quem ficou tanto tempo sem ver o time, nada melhor do que uma overdose de futebol!

Jogo ainda sob o clima da tragédia que aconteceu no Rio Grande do Sul, na boate Kiss. Bandeiras a meio pau…

Outro jogo numa quarta feira a tarde, o que prejudica o público… Dessa vez, pouco mais de 500 torcedores estiveram no Estádio Bruno José Daniel.

É mais um jogo do Ramalhão, o time da minha cidade!

 O Santo André fez 1×0 no segundo tempo… Gol de Leandrinho após boa jogada do atacante William. Nesse jogo, levei o meu cachecol do Rayo Vallecano, em homenagem ao time espanhol do bairro de Vallecas e sua torcida!

As duas organizadas tem colorido o Estádio. A que fica na parte central é a Fúria Andreense. A que fica na lateral, levando os tirantes é a Esquadrão Andreense.

Para os andreenses que abandonaram o nosso time, fica nosso convite. Assistir ao Ramalhão é uma festa regional, sem violência, que reúne amigos de diferentes idades. Vale a pena apoiar!

Aqui, a rapaziada da Fúria BDC no pós jogo!

Em campo, o jogo não estava tão difícil, mas o juiz anulou dois gols ramalhinos e ainda encheu o time de cartões amarelos.

Pra piorar, a Santacruzense empatou o jogo…. 1×1.

Um resultado que só atrapalha o time e a volta do torcedor ao estádio…

Mas, como insisto em dizer, o resultado é só um número. Frequentar o Estádio do Santo André é um prazer, que precisa ser experimentado pelos moradores da nossa cidade.

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Portuguesa 2×0 Santo André

Antes de mais nada, vale lembrar que esse é um blog sobre futebol, sobre reunir camisas e histórias de mil times diferentes, mas espero que você não se importe de eu dividir um pouco dessa minha paixão pelo meu time, o Santo André Para quem gostar e quiser ver mais fotos, vale lembrar que eu escrevo também, o blog do torcedor andreense na Globo.com, para ver mais fotos do jogo contra a Portuguesa, basta clicar aqui. Além disso, esse jogo me fez matar saudades do Canindé e de ver jogos da Portuguesa.

Os jogos do Santo André não são marcados por levarem muitos torcedores ao campo, mas temos um número razoável de torcedores, que não deixam de acompanhar o time, entre eles as organizadas, como a Esquadrão Andreense.

A outra organizada, mais antiga é a Fúria Andreense.

Falando em organizada, lá do outro lado, a Leões da Fabulosa faziam a festa para a Lusa. Detalhe para a faixa que durante anos permaneceu de ponta cabeça, agora posicionada corretamente.

Mas a torcida ramalhina também é formada por torcedores autônomos, que não fazem parte das organizadas, mas que gostam de acompanhar o time, e muitos deles foram até o Canindé.

O Estádio do Canindé também fez a parte dele, o gramado está bom, e as arquibancadas mantém um ar romântico, dos anos 70.

Falando um pouco do jogo, o primeiro tempo foi bastante parelho, embora a Lusa tenha tomado a iniciativa a maior parte do tempo.

O Santo André também assustou e soube se portar bem na defesa.

Entretanto, a cara dos torcedores no segundo tempo já deixava mostras que o jogo não seria favorável ao time do ABC.

A mudança feita pelo técnico o Santo André deixou o time mais vulnerável no meio campo e num erro do jogador que entrou no segundo tempo saiu o primeiro gol. Lusa 1×0. O pouco perigo que o Santo André ofereceu no jogo foram nas bolas paradas.

Pra confirmar o mal dia do técnico, em cima do outro jogador que ele colocou (Bruno) saiu o segundo. Aí foi uma questão de tempo até o jogo acabar.

Lá se foram três pontos em uma manhã de domingo. Mas foi um rolê bacana e divertido, mesmo assim.

Destaque para o amigo peruano, hincha do Alianza Lima, que esteve no jogo torcendo pelo Santo André.

Do Canindé, fomos para São Caetano, onde o amigo argentino Tano (de boné, na foto abaixo) torcedor do San Lorenzo, iria se apresentar com sua banda Muerte Lenta!

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Santo André 1×0 Velo Clube – A2 – 2013

Quarta feira, 23 de janeiro de 2012. Dia da volta do Ramalhão ao futebol profissional!

Primeiro jogo, pela Série A2 de 2013, contra o Velo Clube de Rio Claro. E até o ônibus do time está de cara nova.

Pra quem não acompanhou a “saga” do time em 2012, vale lembrar que o Santo André enfrentou 4 rebaixamentos seguidos (da A1 para a A2, da série A para a B, da B para a C e da C para a D), perdeu metade do seu estádio (demolido pela prefeitura), endividou-se até não poder mais e consequentemente viu sua torcida cada vez mais distante.

Mas o que se viu, desde o lado de fora do Estádio, nessa quarta, não foi nada que lembrasse essa má fase.

Até fila para entrar no estádio tinha!

Ingresso na mão…

Finalmente, era hora de entrar! Depois de um ano todo proibida de acompanhar o time no Brunão, a torcida do Santo André finalmente voltou ao seu lugar…

Nesse jogo, levamos a campo um cachecol da torcida Desperdicis, do Sant Andreu de Bracelona time que disputa a terceira divisão espanhol e que tem o mesmo nome do Ramalhão. Pelo visto está nascendo uma amizade entre os times e suas torcidas.

Falando em torcida, fica nosso alô ao pessoal do Velo Clube que enfrentou trânsito e ainda teve que dar um jeito no trabalho para poder comparecer ao estádio! E parabéns também à torcida Ramalhina que mesmo depois de tanto desprezo, voltou a comparecer em um bom número ao Estádio!

A faixa colocada no antigo lugar das numeradas expressava o que esses torcedores esperavam do time: raça.

E por falar em time, lá está o Ramalhão 2013, com seu adversário de hoje, o Velo Clube, a postos, pouco antes do jogo começar…

Até o prefeito e a primeira dama estiveram presentes.

O horário atrapalhou alguns dos mais fanáticos pelo time, então falatarm muitas das tradicionais caras ramalhinas, mas o que se viu pelas arquibancadas foi um sentimento de amor ao time, à cidade e de muita amizade.

Nem a chuva que caiu no fim do primeiro tempo desanimou a galera! Olha aí a nova geração dos Ramalhinos se protegendo como deu… Agora que já conseguimos voltar a mandar jogos em casa com os portões abertos, falta recuperar a área do outro lado do estádio, e dizem que a prefeitura já está se mexendo nesse sentido. E a torcida sabe que é seu dever ficar de olho. Nossa cidade merece! Falando um pouco sobre o jogo, o Santo André começou com tudo e abriu o placar com menos de 2 minutos, com um gol de cabeça do William Xavier. Depois o jogo ficou pesado, os dois times marcando forte e sem grandes chances claras de gol. Teve até bandeirão da Fúria, na hora do gol!

Com a vitória garantida, o público de volta e o estádio reaberto, sobraram motivos pra comemorar!

E nós, que por tantas vezes fomos ao portão de saída do time pra xingar, dessa vez fomos lá pra aplaudir! Agradecemos aos 2.205 torcedores que compareceram para nossa festa! Para mais fotos, visite o blog do torcedor andreense da globo .

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Onde mais você pode sair na rua carregado pelo “Auto-maca” ???

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143- Camisa do Guarany de Sobral – CE

A 143ª camisa de futebol do blog foi presente do amigo Chiquinho, que embora viva atualmente em Santo André, tem suas origens lá no Ceará. O time defende as cores e a cultura do povo de Sobral. Falamos do Guarany Sporting Club, o Guarany de Sobral! A origem do nome vem do Dr. Antônio Guarany Mont’Alverne, primeiro médico de Sobral nascido na cidade. O time foi fundado em 1938 e seu distintivo lembra bastante o do Flamengo, seu uniforme também é rubro negro, entretanto essa camisa que eu ganhei é uma edição especial (pirata, claro hehehe) da terceira camisa. O mascote do time é o Cacique do Vale. Manda seus jogos no Estádio do Junco, com capacidade para 10 mil torcedores. Encontrei algumas fotos do final da década de 40, quando o time disputava as competições amadoras da região: A primeira conquista importante do time foi o campeonato 2ª Divisão do Estadual, em 1966, logo no seu primeiro ano de profissionalismo. Assim, em 1967, passou a disputar a primeira divisão. Em 1970, entrou pra história ao se tornar o primeiro time do interior a ganhar um turno do Campeonato Cearense, com o time: Aqui, outra foto do time na década de 70: Em 1999, nova conquista da segunda divisão do Cearense. Em 2002, o time chegou ao ponto mais alto de sua história ao conquistar o acesso para o Campeonato Brasileiro Série B. Em 2010, conquistou o acesso à série C, com o título da série D.

Em 2011, na série C, foi o 4º time que mais levou torcedores aos estádios no estadual. Em 2012, está disputando a série C e teve um difícil campeonato estadual. Possui quatro torcidas uniformizadas: a Força Jovem Guarany, a Guara-Raçam, a Torcida Alcoolizada Guarachopp e a Torcida Tribo do Cacique.

O hino do time:

Para maiores informações, o time possui o blog: www.caciquedovale.futblog.com.br  e o site oficial: www.guaranydesobral.com.br

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As aventuras de 2 hinchas de LA U em Santo André

O torcedor brasileiro é bem confuso.

“Baba o maior ovo” pra Libertadores e trata a Copa Sulamericana, como se fosse um castigo ao qual alguns clubes são obrigados a sofrer.

Dessa forma, a RECOPA acaba sendo ainda menos importante. Prova disso é que apenas pouco mais de 30 torcedores santistas foram até o Chile acompanhar o jogo de ida contra a La U.

A mostra de como o restante da América Latina trata essas competições foram os 3 mil torcedores chilenos que vieram ao Brasil acompanhar a final contra o Santos, da qual o time praiano saiu campeão.

A foto abaixo é do ótimo blog www.futeboldecampo.net e mostra os chilenos no Pacaembú.

Pra mim, o futebol é uma cultura de amizade e união. Assim, a Sulamricana (e a RECOPA) é uma oportunidade incrível para conhecer novos times e novas pessoas.

Por isso, fiquei contente com a possibilidade de conhecer Jose Miguel e Javi, dois torcedores da “La U”, que ficaram até o final da semana, após o jogo.

Aproveitamos para apresentar a eles um pouco sobre o nosso time e nossa cidade: Santo André. Aqui, em pleno Estádio Bruno José Daniel (ainda fechado para os torcedores):

Difícil foi explicar porque o estádio foi demolido e ainda está fechado ao púiblico… Ao menos pudemos entrar no campo e dar una noção da grandeza do nosso time e estádio.

Ainda demos uma passada na sede da Torcida Fúria Andreense e conseguimos deixar de presente algumas camisas do Ramalhão para eles.

Mas o rolê não se limitou ao futebol! Estivemos em alguns lugares que curtimos aqui, em Santo André. A começar pelo Pub Ace:

Tabém passamos boa parte do tempo no Ativismo ABC, uma casa autogestionada com diversos projetos ligados à ecologia e novas ideias.

E como eles vivem perto das Cordilheiras, levamos a galera pra um rolê nas nossas montanhas, o Pico do Jaraguá.

Pra quem nunca fez, a trilha que leva ao alto do morro é bacana e em menos de uma hora de caminhada você chega ao alto.

Uma vez lá em cima, o negócio é aproveitar a vista da cidade de São Paulo. Dá pra perceber que o crescimento da cidade parece um câncer que consome a natureza a cada dia…

Também tivemos a companhia de Gabriel Uchida e da Júlia!

De volta ao ABC, fizemos um intercâmbio cultural culinário apresentando algumas das frutas brasileira, numa casa de sucos que agente adora, ali na Rua General Glicério, em Santo André. Também teve espaço pro punk rock, harcore e hip hop, na tradicional banca do Toninho (que também manja muito de futebol!).

Pra fechar o rolê, despedida no Aerolanches, tradicional lanchonete de Santo André.

  Pra quem acha que futebol se resume ao jogo e que a relação entre as torcidas tem que se basear em brigas, competição e violência fica aí o exemplo. Apoie o time da sua cidade!

SOMOS LATINOS!

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