Em busca do Estádio perdido em Cusco!

Nem parece, mas logo vai fazer dois anos desse rolê.

Foi em Novembro de 2011, no meu aniversário, que tive a oportunidade de conhecer um dos lugares mais bonitos e diferentes do mundo. A cidade de Cuzco, no Perú (em quíchua Qosqo ou Qusqu).

Cuzco fica no Vale Sagrado dos Incas, na região dos Andes e tem uma população de 300.000 habitantes, com uma cultura local bastante rica e bem diferente do Brasil. Uma dessas diferenças são as Lhamas que acabaram virando mascote local.

A cidade é a capital da província de Cuzco e é uma cidade muito alta, com mais de 3.400 metros de altitude. Cuzco significa “umbigo”, no idioma quíchua, por ser o mais importante centro administrativo e cultural do Tahuantinsuyu (o Império Inca).

Existem muitas lendas sobre a fundação da cidade e sobre o povo que habitou há séculos o lugar: os incas. Da história, real e triste, que se sabe é que em 1532, o espanhol Francisco Pizarro, invadiu e saqueou a cidade, acabando com a maior parte da cultura (e das vidas) Inca, como o alfabeto inca. Vieram as pedras e tijolos e as igrejas cristãs, normalmente construídas sobre as construções incas. Vale visitar os sítios de arqueologia, como o de Saqsaywaman.

Além de muita cultura histórica, a viagem ajuda a gente a conhecer coisas do dia a dia, como o famoso “Cão peruano” considerado um dos mais estranhos do mundo! As roupas e feições do povo local, os mais tradicionais, são bastante típicos. Infelizmente, como o turismo é um negócio muito forte para a cidade, qualquer bate papo com a criançada gera pedidos de “PROPINAAAAA”! As mulheres que vivem em bairros mais distantes vêm até o centro da cidade para vender suas “tramas com fios de Lhama”. Para os vegetarianos, como a gente, fiquem tranquilos, há muitas opções de comilanças! Além disso, existe a Chicha, bebida feita com milho, especiarias e que é uma delícia! Mas, a bebida mais tomada, ao menos nas primeiras horas em que você chega é mesmo o Chá de Coca! Aos amigos nóias de plantão, não fiquem animados, não dá grandes baratos, só ajuda a aguentar a altitude e evitar a dor de cabeça que pode acabar com o role, não é não, “Mari Legalize”? Ah, e não se assuste com tonturas, cansaço e até em acordar com o nariz sangrando. Tudo faz parte e não é assim tão ruim. A cidade é super preparada para receber visitantes. Tem uma rede hoteleira mais que suficiente e diversas atividades para entreter. O ideal é encontrar alguém preparado e com cultura suficiente para te fazer entender o role. E aí está o Ever, que nos ajudou a visitar os lugares mais “escondidos” da cidade!

A cultura inca (ou inka) tenta sobreviver e está presente seja em imagens ou símbolos em quase todos os lugares, como nessa pizzaria!

Os trajes também podem ser vistos pela cidade, em alguns casos mais como “folclore para turista” mas em outros como cultura mesmo. Essa é a principal praça da cidade.

E aqui, uma foto pra se ver como são as ruas do centro da cidade.

Fizemos ainda um rolê lindo até Machu Pichu, via um trem até o povoado de Águas Calientes e de lá um busão até o parque!

Enfim, tem muita coisa pra se falar sobre a cidade, mas falando de futebol, Cuzco possui dois times: o Cienciano e o Asociación Civil Real Atlético Garcilaso.

 Ambos mandam seus jogos no Estádio Inca Garcilaso de la Vega. O pai da Mari fez essas fotos la de cima do morro! Chegamos no dia do clássico entre Cienciano e Universitário, mas o jogo foi num horário “exótico” e não tivemos tempo de assistir. Acredite, você precisa de algumas horas pra se acostumar e ir ao estádio com sol na cabeça não era a melhor maneira de começar o dia em Cuzco, uma pena…

Mas, no dia seguinte, fomos conhecer o Estádio Inca Garcilaso de la Vega!

Até meu pai foi com a gente nesse rolê!

É engraçado que embora próximo do centro, não tem muito movimento ali nas redondezas… E deu pra ver que ele tem uma cara bem legal! Um pouco desleixado, mas com alguns grafites bacanas…. Eu gosto de estádio assim! O Estádio foi inaugurado em 1950, na época com uma capacidade para 22.000 torcedores.

Conseguimos entrar e ver um pouco de perto esse monumento ao futebol peruano, em plena altitude (mais de 3500 metros acima do mar)…

Foi sede da Copa América 2004 e para tal, teve sua capacidade ampliada para 42.000 lugares.

Aos menores de 17 anos, fica o convite…

Aqui, uma vista geral do Estádio!

A arquibancada é o velho e bom cimentão!

Mas é um grande estádio, sem dúvida!

Uma cidade única, com um povo muito interessante e amigável, com um estádio desses! Cenário perfeito!

Fica o nosso tchau (dado pelo meu pai)!

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126- Camisa do Leon de Huanuco

A 126camisa da coleção vem do Perú. É uma camisa pirata, adquirida numa loja em frente ao Museu das Catacumbas, em Lima. Quer saber mais sobre o nosso rolê boleiro por Lima? Veja aqui!

A camisa é do Club Social Desportivo de Leon de Huánuco, time fundado em 1906 por um grupo de apaixonados por futebol, do Colegio Nacional Leoncio Prado de Huánuco. Huánuco é uma cidade, capital da província de mesmo nome.

Como a maioria dos times, o León de Huánuco iniciou suas atividades disputando a liga local. Nos anos 60 a cidade viveu os anos dourados do futebol. Nesta época, o time começou a disputar a Copa Perú, da qual sairia vice-campeão, em 1972. A foto abaixo é do excelente blog www.fotosfutbolperuano.blogspot.com : A partir daí o time virou figurinha certa nos campeonatos peruanos profissionais, mas em 1979, caiu para a segunda divisão. Entretanto, no ano seguinte, em 1980, a equipe do León de Huánuco sagrou-se Campeão da Copa Perú e conquistou o retorno à série principal, com o time abaixo: (foto também de www.fotosfutbolperuano.blogspot.com) Em 83, nova queda. A década de 90 levou o time a disputar as divisões menores e a Copa Perú. A conquista da Copa do Perú se repetiria em 2009, contra o time “Tecnológico Suiza”, o que garantiu também o acesso à primeira divisão.

Em 2010, chegou a disputar a final do campeonato nacional contra o time da Universidad San Martín, empatando o primeiro jogo em 1×1, mas perdeu a partida de volta por 2 x 1. Mesmo perdendo o título, o time conqusita o direito de participar de sua primeira Copa Libertadores de América, caindo no grupo do Junior de Barranquilla, Oriente Petrolero e do Gremio-RS. O time não passou da primeira fase. Em 2011, o time ficou em 5º lugar na Liga Peruana, classificando-se para a Copa Sulamericana. Aqui algumas canções de sua torcida: Veja como é um jogo dos “Leones”:

O site oficial do time é http://leondehuanuco.net/

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77- Camisa do Universitário (Perú)

A 77ª camisa da coleção é uma homenagem a um dos dois clubes Peruanos que se classificaram para as oitavas de final na Libertadores de América 2010, o Club Universitário de Desportes, também chamado de “La U” (o outro clube a se classificar foi o Club Alianza Limaclique aqui para ver o post sobre sua camisa) Após 2 empates em 0x0, o Universitário foi desclassificado pela São Paulo, nos penaltys:

Universitário é um dos mais tradicionais times peruanos. É o time que mais conquistou títulos nacionais, no Perú. Foram 24 até o ano de 2010.

Tem sua sede na bela capital Lima.

Foi fundado em 1924 e conseguiu o seu primeiro título profissional em 1929, com o time abaixo:

O ponto mais alto do time foi em 1972, quando conseguiu chegar à final da Taça Libertadores da América, jogando as finais contra o Independiente da Argentina.

Além desse resultado impressionante, também chegou em 4o lugar nas edições de 1967, 1971 e 1975. Sues maiores rivais são Sporting Cristal, Alianza Lima, e o Cienciano. Seu mascote é Garrita, um tigre que anima a torcida!

Desde o ano 2000, manda seus jogos no Estádio Monumental, que possui capacidade para 80 mil torcedores.

Antes do ano 2000, utilizava o modesto e aconchegante Estádio Lolo Fernández, atualmente utilizado como campo de treinamento:

O ídolo que dá nome ao estádio é Teodóro Fernandez, ou simplesmente “Lolo” Fernández, que jogou por vinte e dois anos no Universitario. Além de ser um grande jogador, Lolo Fernandez conquistava a torcida com sua personalidade. Chegou a rejeitar várias propostas internacionais, pelo amor ao time. Jogou de 1931 até 1953, conquistando seis títulos nacionais, sendo artilheiro do Campeonato Peruano em sete vezes.

O ídolo tem até uma música em sua homenagem, que acabou virando um clip com várias imagens sobre o jogador:

O estádio possui uma série de grafites, contando pelos muros um puco da história do clube, e homenageando Lolo…

Interessante ver que a cultura do grafite e do desenho permeou pela torcida. Navegando pelo blog: http://quintavocal.blogspot.com encontrei uma série de desenhos que lembram os grafites do estádio:

A própria torcida foi estilizada em traços de artistas que admiram o time:

Falando sobre torcidas, o Universitario tem duas principais barras. Uma é a Torcida popular “Trinchera Norte“:

Outra, é a sua torcida mais antiga, a Barra Oriente:

O clube também é chamado de La U, ou Los Cremas (devido a cor do uniforme).

O site oficial do time é www.universitario.com.pe Mas vale a pena visitar outros blogs sobre o clube, dos quais eu destaco: www.labandadesanjuan.com/lolo/ sector-u-crema.blogspot.com/ Pra terminar, a bela canção de Ruben Techera, em homenagem ao time. Atenção, aviso que ela é grudenta e ficará soando no seu ouvido por alguns dias “E dá le U, e dá le Ú…).

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75- Camisa do Club Alianza Lima

A 75ª Camisa é mais uma das minhas camisas que veio do Perú, mais especificamente de Lima, capital do país.

E é incrível perceber como a cultura do “brasileiro padrão” sobre o futebol é tão limitada… Os times peruanos são praticamente desconhecidos pela maioria dos hinchas brasileiros. Bom, é pra isso que eu escrevo esse blog… Então vamos à história do Club Alianza Lima.

O time foi fundado em 15 de fevereiro de 1901, com o nome de Sport Alianza, o nome Alianza Lima seria adotado posteriormente, por uma decisão popular. É um dos clubes mais populares do Perú, mantendo acesa nos seus mais de 109 anos, a chama do amor no coração dos seus torcedores que o chamam carinhosamente de “Alianza Lima Corazón“…

No início de sua existência, a diversão era disputar partidas contra times como Atlético Chalacom, Independência, entre outros. A primeira partida oficial, em 1929, foi contra o Jorge Chávez, no primeiro torneio organizado pela Liga Peruana de Futebol, numa década marcada pelas atuações do inesquecíveis jogador, “el maestro” Alejandro Villanueva, que junto de seus companheiros marcou a época como os “Negros Diablos“. O sucesso internacional veio na década de 30, com um rolê feito pelo Chile, onde o clube teve ótimos resutados. Os anos 40 apresentaram performances irregulares, somente em 1948 levantou uma taça. Já os anos 50, marcariam o início do futebol profissional no Perú, destaque para a formação do time, de 1950:

Profissionalmente, a estréia do Alianza, em 1951 se deu numa vitória contra o Atlético Chalaco, por 2×1. Os anos 60 trouxeram bons ventos ao time, já em 1962 trouxe um novo título nacional ao time, assim como seria em 1963 e 1965. Em 1966, disputou a Copa Libertadores de América com o time abaixo:

Os anos 70 trariam uma nova geração de jogadores que conquistariam os campeonatos de 1975, 77 e 78. O time de 1973:

O time de 1978:

Em 1976 disputou a Libertadores com o time abaixo:

A década de 80 foi marcada pelo triste acidente aéreo de 1987, onde faleceram todos os jogadores e comissão técnica, além de alguns torcedores. O time seguia bem para a conquista do título daquele ano.

Dez anos depois, em 1997, veio um novo campeonato. O ano 2000 traz novamente a tristeza da morte ao clube, o volante Sandro Baylónes, também capitão da seleção Peruana sub 23 faleceu num acidente automobilístico. 2001 era o ano do Centenário, e além de vários reforços, o clube levou o brasileiro Paulo Autori para ser técnico do time, sem contar a presença do meio campo Palhinha. O time conquistou mais um Campeonato Nacional. Em 2002, disputou a Libertadores no mesmo grupo de Cerro Porteño, Cobreloa e São Caetano, mas terminou em último, além disso foi convidado para disputar a primeira edição da Copa Sulamericana, sendo eliminado na terceira fase pelo Nacional, de Montevidéu. Depois de 2002, ainda disputou a Copa Libertadores de América em 2003, 2004, 2005, 2007 e 2010, onde vem fazendo boa campanha, na liderança de seu grupo até o momento. Destaque para a torcida Comando Sur, fundada ainda na década de 70:

Manda seus jogos no Estádio Alejandro Villanueva (já estivemos lá, clique aqui e veja como foi!), com capacidade para 35.000 pessoas: Estádio Alejandro Villanueva - Lima

https://www.asmilcamisas.com.br/2011/12/01/futebol-em-lima/

O site oficial do clube é www.clubalianzalima.com

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56- Camisa do FBC Melgar de Arequipa

A 56a Camisa de Futebol vem do Perú, da cidade de Arequipa, que fica a 2.300 metros de altitude, num vale da cordilheira dos Andes. A cidade teria sido fundada em 15 de Agosto de 1540, pelo explorador espanhol, Francisco Pizarro, no local de uma antiga cidade inca.

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O time dono da camisa é o FBC Melgar Arequipa. FBC é a sigla de FootBall Club. O FBC Melgar foi fundado em 1915, por um grupo de jovens que se reuniam no Parque Bolognesi, hoje Parque Duhamel para jogar futebol. Nasceu como “Juventud Melgar“.

Além do futebol a união destes jovens se deu em torno da música, principalmente por Mariano Melgar, cantor romântico que deu origem ao nome do time. Eram tempos de boemia juvenil, que não tem mais o mesmo valor hoje em dia, mas que ainda ressoam como ecos distantes pela cidade…

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O FBC Melgar é o clube mais querido de Arequipa, por ser o único da região que se mantém na primeira divisão, desde 1971, quando conquistou a Copa Perú. Só pra ficar claro, esse é um clube “provinciano”, ou seja, não está na capital (Lima), o que faz as coisas serem muito mais difíceis.

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O time é considerado a 4a força do futebol peruano, pelas boas campanhas que já realizou, e por isso, possui uma grande torcida. Faz com o Cienciano (já mostrei a camisa dele, veja aqui!), clássico de maior rivalidade, por serem os clubes de províncias como maiores torcidas no Perú. A liás, existe um site muito legal feito pelos torcedores: www.hinchasfbcmelgar.com .

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Bom, vale lembrar alguns pontos da história do clube. Em 1919, viaja pela primera vez a Lima para participar de um torneio amistoso. Em 1930 fez uma turnê pelo Chile, sua primeira apresentação internacional. Em 1937, representou o futebol do sul do Perú no campeonato nacional, terminando na posição 9 da tabela. Aliás, pelo fato do time ser da região sul, o time é chamado de “O leão do sul”:

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Dando sequência na história do time, em 1962, foi Campeão da Segunda Divisão de Arequipa, e em 1964 conquistou o título da primeira divisão e o bicampeonato em 1965. Em 66, o fato que mais marcou foi terem enfrentado o Santos de Pelé:

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Nesse ano, graça ao seu prestígio na região, foi convidado pela Federação Peruana a disputar o primeiro Campeonato de Futebol descentralizado. No plantel do time que disputou esse campeonato, existiam dois brasileiros, Puglia y Oliveira, e o FBC Melgar terminou em 8o lugar.

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Em 1971, conquistou a Copa Perú. Outro título importante foi o conquistado em 1981 (única vez que um time do interior realizou o feito). No jogo final, o time rubronegro só precisava de um empate para sair campeão do Estádio Nacional de Lima, frente a 35 mil torcedores adversários, e com um 1×1, conseguiram o título e o direito de disputar a libertadores de 1982.

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Na Libertadores de 1982, caiu no grupo do também peruano “Municipal” , além dos paraguaios “Olímpia” e “Sol de América”, sendo eliminado ainda na primeira fase, graças a uma fórmula que só dava sequência ao primeiro colocado do grupo. (veja mais informações sobre esta libertadores aqui: www.rsssf.com/sacups/copa82.html) Em 1983, chegou ao vice campeonato, e mais uma vez com o acesso à Libertadores, do ano seguinte, onde caiu no grupo dos times da Venezuela, e acabou novamente se despedindo ainda na primeira fase.

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O time foi Campeão da “Regional Sul” oito vezes nos anos seguintes ( 81,82,84,86,90-I, 90-II, 91-I y 91-II). O mais legal é que sempre se montou o time com jogadores locais, da região de Arequipa, bem diferente do que se faz aqui pelo Brasil. O primeiro estádio do FBC Melgar foi o “Campo de Santa Marta“, hoje, um presídio. Assim como muitos clubes no mundo todo, o FCB Melgar enfrentou diversas crises econômicas correndo por vezes o risco de desaparecer.

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Manda seus jogos no Estádio Mariano Melgar, com capacidade para 20 mil torcedores, e foi um dos estádios utilizados no Campeonato Sulamericano Sub 17 de 2001. Que tal uma olhada no estádio?

Abaixo algumas fotos que encontrei pela net:

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O site oficial do time é www.fbcmelgaraqp.com . Pra quem gosta de vídeos, existem uma porção deles no youtube, segue abaixo um que mostra um pouco da torcida do time:

Boa sorte ao Melgar!

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24- Camisa do Club Sportivo Cienciano

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Que camisa, não? Ah, o futebol pela América do Sul é mesmo muito louco. Um dia desses, eu comecei a pensar em como conseguir camisas de times de países de menor integração cultural com o Brasil e pensei: “Se eu estivesse em qualquer lugar do mundo, eu sempre teria um jeito de conseguir camisas dos times brasileiros”, e assim tive a idéia de buscar na internet pessoas que trabalhassem pela divulgação da cultura peruana no Brasil. Assim, encontrei o sr Júlio, da Casa da Cultura Peruana, e liguei contando sobre o blog. Por sorte, ele estava com viagem marcada e em menos de 2 meses, estava com 4 camisas peruanas em mãos. A que vou mostrar hoje é a do Club Sportivo Cienciano, clube que possui o distintivo abaixo:

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Mas que já teve outro distintivo, em vermelho e carregando subliminarmente a imagem de um burro, mascote de time:

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O time é da belíssima cidade de Cuzco, que fica na região dos Andes a 3.400 m de altitude.

cuzco O clube, também conhecido como “Los Imperiales”, nasceu em 1901, inicialmente era o time da faculdade de ciências da Universidade de Cuzco, que só foi se profissionalizar em 1972. Apesar da tradição, nunca foi um grande ganhador de títulos. Quer dizer, isso até 2001 quando ganhou seu primeiro torneio Clausura. Em 2003 ganhou maior reconhecimento mundial ao vencer heroicamente (com apenas 9 jogadores em pleno Monumental de Nunes)  o River Plate e conquistar a Copa Sulamericana (ainda mal compreendida pelos times e torcedores brasileiros).

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Em 2004, disputou e venceu a Recopa jogando contra o Boca Juniors.

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Seu estádio original é o Garcilaso de la Vega, com capacidade para 45 mil pessoas.

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Mas desde 2006 utiliza o Alejandro Villanueva, onde cabem 35 mil hinchas.

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Pra conhecer um pouco da paixão do torcedor pelo time (com a trilha sonora dos meus amigos argentinos do A77aque):

Os 2 maiores sites sobre o time são: http://www.cienciano.org/ e http://www.cienciano.com/ , mas o oficial é o http://www.ciencianoperu.com/ O mascote do time é o mesmo do nosso querido e não menos tradicional Taubaté…. o burro. Calma, é o burro animal, uma homanagem a São Bernardo a quem dizem estar sempre acompanhado de um burro, não acredita? Leia aqui: http://groups.msn.com/clubciencianodelcusco/lamascotadelcienciano.msnw.

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Abaixo uma “intervenção” do burrito quando o Flamengo foi jogar na altitude de Cuzco, borrando se de medo.

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E como sempre, viva uma noite en la cancha:

Apoie o time da sua cidade!

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