Futebol Amador em Santo André: A.A. Náutico

Eae, você conhece os times da Liga de Futebol Amador de Santo André? Se não, dê uma olhada nesse link e conheça todos eles!

Provavelmente você tem um time profissional do coração pelo qual é apaixonado, mas espero que um dia você tenha a chance de participar do time da sua área, do seu bairro… Independente do lugar onde você mora, acredite: seu bairro é algo muito importante para você. Mesmo que você trabalhe ou estude longe, o seu bairro é a sua casa. Talvez ele já tenha um time e você nem saiba disso. Pode ser que seja a hora de você dar um pulo para ver se não pode participar jogando, torcendo ou mesmo apoiando os diversos projetos que normalmente rolam ao lado de um time amador, principalmente nas periferias. Hoje, a gente deu uma chegada no Parque Erasmo

Nosso objetivo era registrar o campo e um pouco da história do Náutico (embora se diga “o” Náutico, o nome do time é Associação Atlética Náutico).

Para saber um pouco mais da história, contamos com a ajuda do amigo Mauro de Britto, um cara muito envolvido com o Náutico (dentro e fora do campo) e com o futebol da cidade (também é grande frequentador das arquibancadas do Brunão).

Ele não só conversou bastante, como conseguiu contato de várias pessoas ligadas à fundação do Náutico que nos ajudaram a entender um pouco da história desse tradicional time de Santo André.

O time foi fundado como Associação Esportiva Náutico em 5 de maio de 1965 por moradores do bairro: Paulinho, Zitão, Josué, Maurinho entre outros. O nome do time foi dado pelo Nelsinho (lateral direito), provavelmente em homenagem ao Náutico Capibaribe. Já o distintivo seria uma homenagem ao do Santos.

Outras boas lembranças saíram da conversa com o pessoal, por exemplo, foi citado o Zé Macedo, que chegou a ser Presidente do clube, o Wilsinho, o Baixinho, irmão do Mazolinha e… o Lambão, cujo nome é João Carlos e é considerado por muitos como o melhor goleiro da história do Náutico, olha ele aí:

Um dos pioneiros que ainda frequenta a Arena Coná até hoje é o Vilelinha, ponta esquerda insinuante, alegria dos jogadores e da torcida com as suas brincadeiras. Na época em que jogava, o campo não tinha vestiários e os jogadores vestiam os uniformes no barranco.

Outro fato bacana que foi lembrado foi a partida de estreia do Náutico. O jogo foi fora de casa contra o SECI (na época: Sociedade Esportiva Cidade Imaculada). O segundo quadro venceu por 1×0, com gol olímpico do Betinho (goleiro do primeiro quadro e que jogou na linha no segundo quadro). O resultado do primeiro quadro… Ninguém lembrou hehehe… Se alguém aí souber, comente aqui!

Os primeiros times jogavam com as camisas brancas:

Logo adotaram as camisas com listras:

Aqui, Josué e Valtão, dupla de ataque inesquecível do Náutico, de 1968:

Ainda em 68, esta outra fotografia nos relembra grandes jogadores da história do Náutico. E também grandes dirigentes. Dentre eles, o quarto em pé, também foi diretor do Náutico é o Kidão falecido recentemente e o Nelsão terceiro em pé da esquerda para a direita.

Nelsão hoje é fazendeiro!

Em 1977 quando o Náutico estava meio parado e com dificuldades financeiras, os diretores da época (Nelsão, Kiko do bar, Valtão e Josué) junto do presidente Fernandinho decidiram mudar a denominação do time (de Associação Esportiva para Associação Atlética Náutico) zerando as dívidas da época.

Outra informação bacana, é que o time revelou vários jogadores profissionais, como Dadinho, que começou no Saad, e se tornou o maior artilheiro da história do Remo. Esse é o Dadinho, atualmente:

Além dele, também passaram pelo Náutico Donizete Chapecó, Césinha e essa craque da foto abaixo: Moacir Severínio, o “Passat“, que jogou na maioria dos times da várzea do ABC, e como nasceu ali pertinho do campo, foi cria do Náutico . Chegou a jogar profissionalmente no Santo André, no Aclimação, no Operário de MT, no Jabaquara de Santos, entre outros…

Além disso, nos anos 60, Tulica,um dos maiores craques do Ramalhão, também fez parte do time, olha ele aí, o segundo agachado da esquerda para a direita:

Esse era o segundo quadro daquele time:

Destaque também para a Família Alencar, com 6 jogadores no time do Náutico. Nessa foto: Tião, Naldo, Rubens, Ninha (conhecido como Carrero nas categorias de base do Palmeiras) e Erivaldo. Na outra foto abaixo, está o Nenê (Edvaldo).

Aqui, a família Silva que também contribuiu com cinco atletas para o Coná: quatro irmãos e um sobrinho que é o Sandro. Da esquerda para a direita: Sandro, João Carlos, Nepês, Bicão e Prê. Todos bons jogadores, o Sandro chegou a jogar na Portuguesa de Desportos e Mauaense, Bicão jogou em vários clubes da várzea e Prê o mais velho foi o grande craque da família com passagens pelo juvenil do Santos, jogou na seleção de São Bernardo e grandes times da várzea.

Na época em que o Náutico estava com as atividades em baixa, em 1975 surgiu na área esse time histórico, o “MEC” (Movimento Esportivo Congonhas), obra do Zé Borges “Zézinho”, do Mauro e o Dadinho! Os vários craques nesse time como Alfredinho, o Baianinho, Dia (irmão do Bona) faziam a galera acompanhar o time até nas outras cidades nas disputas da Copa Diarinho. Foram tão bem que trouxe ânimo pro pessoal voltar a por o Náutico pra jogar.

Havia também outro time de salão, o CAP, que tinha o Tulica como um dos destaques, e que também era formado por jogadores do Náutico.

O Nelsão comentou lembrando outros nomes: Paulinho, irmão do João Luiz, que na época jogava no time do Ouro Verde, e que fez parte da fundação, Vartão e o Josué jogavam no Nacional, e também fizeram parte da fundação. Outros como: Albeja, Zé Flor, Fernandinho Istrupicio massagista, Goiaba pai do Tulica, Capilé irmão do Tulica, Sr. Francisco, Eduardo da Padaria. E tem também o “Bibi”, que se estivesse vivo, estaria com 61 anos, um dos maiores torcedores e responsáveis por marcar os jogos com outros times. Um dos protagonistas na história do Náutico, altruísta, abnegado, amou o time na sua forma mais sublime.

Aqui, o Chiquinho, um grande quarto zagueiro, provavelmente está numa seleção de todos os tempos do Náutico de quem o viu jogar. Uma técnica apurada, liderança e muita raça dentro de campo. Na época em que as empresas contratavam os grandes jogadores da várzea para disputas de campeonatos, foi parar na Ford, onde se aposentou. Hoje vive no litoral com a esposa e é cantor nas casas de shows do Baixada Santista.

Aqui uma foto dos anos 80:

Uma foto de um time mais recente, de 1989:

Esta sem data correta, mas de um festival vencido pelo Náutico!

Aqui, outra formação do Náutico. Entre os jogadores de camiseta branca Evandro, um dos grandes dirigentes da nova geração. De camiseta vermelha, Carequinha que era juiz, técnico, massagista, roupeiro, um autêntico faz tudo na equipe. Ao seu lado o Fernandinho que foi o presidente na volta do Náutico em 1977. Uma pessoa que amava tanto o time que até se comprometeu com o SPC com dívidas do time. Carequinha e Fernandinho são falecidos.

O time de 1996:

O time de 2014:

O Náutico também é chamado de Coná (de certo modo um anagrama que nasceu de quando a torcida cantava repetidamente “NáutiCOOONAAAAutico). Por isso, o campo do Náutico é conhecido como “Arena Coná“. Vamos dar uma olhada?

Embora ainda seja o tradicional “terrão“, o campo é muito bem cuidado e considerado uma verdadeira joia da região.

Uma visão do meio campo da Arena Coná:

O gol do lado direito:

O gol do lado esquerdo:

Tem sido uma nova experiência conhecer mais de perto os times e campos do futebol amador de Santo André.

Olha que bonita a sala de troféus do time! Quantas conquistas, vitórias e histórias…

O time segue jogando e mostrando a importância do futebol no aspecto cultural do bairro. Esse é o atual presidente, o “Ratão”, que também foi goleiro no Náutico.

Aqui, o time posado de 2018, com a faixa de sua torcida organizada, a FANÁUTICOS, criada pelo Evandro Damasceno, que foi jogador – invicto 2 anos sob a presidência do “Mu”- e vice presidente, sendo o responsável pela melhoria no telhado do nosso Coná:

Esse, o time semifinalista da Copa juvenil de Santo André de 2002:

Encerro o post com uma foto mais que especial, pois mostra a força do futebol amador! No meio da foto está o amigo Mauro Britto, que ajudou a reunir todo esse material, ao seu lado, de azul está o Kiko grande centroavante que fez história no Náutico, e o de amarelo, é o Zé Borges, conhecido como “Zezinho” que já trabalhou no São Paulo e atualmente é um treinador bastante renomado no Camboja, depois de ter feito sucesso na Tailândia!

Agora no fim de 2021, rolou um encontro pra fechar o ano e teve a presença de várias pessoas como Bicão, Vilela, Gilberto, Batata e Bona.

Sandro, diretor do Náutico e também o faz tudo na equipe e Fininho, dono da Padaria Brasil Gigante e um dos patrocinadores do time.

Esse é o Molinari, que conseguiu com o Zé dos Bilhares Bezerra, a construção dos primeiros vestiários no campo do Náutico.

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Oitavas de final da Copa Santo André

Aclimação EC x União Andreense

Com os problemas gerados pela pandemia, todo mundo estava ansioso pela Copa Santo André 2021! Assim, a várzea de Santo André está em festa e ao mesmo tempo as torcidas estão com os nervos a flor da pele, já que é um mata mata que não permite vacilo! Maiores informações podem ser vistas na fanpage da página da Copa (clique aqui).

A Copa Santo André tem cobertura do pessoal da TVila Sports (clique aqui e conheça a fanpage dos caras), o canal de TV focado em esportes, que nasceu para ser a voz que sempre faltou à periferia.

As oitavas de final já chegaram com jogos eletrizantes! E sabendo da importância desse rolê, a gente não podia ficar de fora, e fomos acompanhar Aclimação EC x União Andreense FC!

Então, sigamos para a Estrada do Cata Preta, 810, lá na Vila João Ramalho.

Além deste jogo, as oitavas de final da Copa contaram com: Val Paraíso 4×0 Boa Esperança, Batuquinho 1×1 União São Luiz (2×1 nos penaltys), Comercial 2×2 SAJEA (2×1 nos penaltys), Humaitá x Sorocaba, União do Morro x União da Vila, Unidos da FG x União Jardim Stela, Flamenguinho 2×4 Vila Sá. Mas, voltemos à Arena Jardim Irene para a nossa partida!

E chegando no campo, muito bacana ver como as torcidas abraçam o futebol na várzea!

Estivemos bem acompanhados nessa partida, pelo amigo “Gó”, uma figura tradicional nas arquibancadas de Santo André

A torcida do Aclimação EC se fez presente na Arena Jardim Arena!

E o pessoal do União Andreense, também! Olha aí a faixa da Torcida Organizada Fanáticos de Amor!

Dá uma olhada no clima! do estádio

O campo foi reformado recentemente e é muito importante ter espaços como esse para a comunidade local e pra todos que amam o futebol.

Diferente dos jogos profissionais, a várzea ainda permite as bandeiras com mastro, dando um clima especial à bancada!

Em campo, o Aclimação começou quente e logo fez 1×0, para a festa da torcida. Será que o time repetiria a goleada da rodada anterior?

Minutos depois, outra grande chance pro Aclimação e a torcida foi a loucura!

Quase esqueço de fazer nosso tradicional registro. Aqui, o meio campo:

O gol da esquerda (para quem está ali na arquibancada):

E o gol da direita:

E olha lá o escanteio pro time grená!

Não vou contar hoje a história do Aclimação EC hoje, porque teremos um post específico sobre o time, uma vez que o time representou a cidade de Santo André na terceira divisão do Campeonato Paulista de 1982.

Olha que linda é a camisa alvi-grená!

E se você reparar no detalhe do chapéu, verá que o Aclimação não se limita ao futebol masculino… Olha a várzea dando mais uma lição aos times profissionais!

O Aclimação é sem dúvida, um time com muita tradição e importância no futebol de Santo André e isso se reflete em uma torcida apaixonada e sempre presente!

Embora o Aclimação tivesse começado melhor, o União Andreense não perdeu a cabeça e seguiu apertando, aproveitando alguns contra ataques.

Fim do primeiro tempo e o time do União Andreense se reuniu para propor uma estratégia capaz de furar o bloqueio do Aclimação.

Mas o Aclimação também não deixou de se apoiar como time para garantir a classificação às quartas de final!

Ou seja… O segundo tempo prometia!!! O jogo seguiu parelho e muito disputado, e quem achava que o 1×0 estava garantido… O União Andreense chegou ao empate, colocando fogo na partida!

É necessário dizer que o jogo foi disputado, mas muito leal, sem nenhum tipo de problema.

Além disso, diferente de muitos jogos do futebol profissional, o jogo não teve nenhum momento de ficar só no chutão e bola pro alto, os dois times saiam pra propor o jogo e criavam oportunidades para vencer a partida!

Imagina a tensão da torcida do Aclimação … A partida estava caminhando para decisão por penaltys…

Mas a tensão logo se transformaria em festa… O Aclimação fez 2×1 já no finzinho do jogo e sacramentou sua classificação para as quartas de final!

E vamos à festa, torcida!!!

E que a festa se multiplique em todos os campos, de todos os bairros e quebradas de Santo André, mostrando que o futebol é mesmo uma manifestação cultural do povo brasileiro! Parabéns a todos os times, torcidas e envolvidos na organização da Copa Santo André, que já é um sucesso!

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O adeus a um gigante do futebol…

A notícia é triste e somente o portal futebolinterior.com.br conseguiu chegar perto do tom necessário: futebol interior O futebol é um esporte bem diferente dos demais… Nem melhor nem pior. Mas diferente. E boa parte dessa diferença é devido a toda cultura que se cria ao seu redor. E Luís Carlos Ferreira, o “Ferreirão” foi um dos personagens que ajudaram não só a manter acessa essa chama da cultura futebolística como incendiá-la um pouco mais. Muito mais do que colecionar acessos (que provavelmente será o fato mais considerado pela imprensa esportiva), Ferreira criou um verdadeiro universo paralelo dentro do futebol profissional. Não faltam causos, histórias e lendas em torno do seu nome. Decisões e atitudes que jamais seriam aceitas ou pensadas no futebol profissional de hoje em dia. Junto dos bons resultados e dos acessos, essas atitudes “fora da caixa” fez com que ele se tornasse um nome tão forte e conhecido no mercado, ao mesmo tempo em que jamais tenha conseguido chegar ao primeiro nível dos treinadores brasileiros. Não vou ficar citando aquilo que você vai ler em qualquer site por aí… Vou apenas fazer minha homenagem baseada em 4 fatos / lembranças curiosas e importantes: 1) Em 1997, ele dirigia o time da Matonense (contando com o apoio da Predilecta e consequentemente da TV Bandeirantes e de Luciano do Vale) e ao final de um polêmico jogo contra o Santo André, cheio de expulsões onde eles ganharam por 4×2 (lembre aqui como foi) Ferreira mandou um recado para a torcida Ramalhina (já que dependeríamos diretamente do resultado de Matonense x Ituano), algo como “Eu queria dizer pro pessoal do Santo André que vão ao jogo de domingo e que o time faça sua parte, porque nós vamos jogar pra ganhar do Ituano, em Itú”. Eles empatariam em 1×1, mas o Santo André não conseguiu fazer sua parte, empatou também e acabamos fora da A1 98… Quadrangular final A2 1997 2) Em 2001, conquistamos o acesso da série A2 para a A1 sob o comando do bruxo Ferreira, com classificação vinda nos penaltys aos 48 do segundo tempo (num jogo contra o Ituano). Essa, na minha opinião foi a melhor passagem de Ferreira pelo time. A foto abaixo é de um momento após a carreata de comemoração pela cidade: Ferreira 2001 3) Em 2003, o Santo André chegou à última rodada da série C do Brasileiro precisando vencer a Campinense em Campina Grande para conquistar o acesso à série B, e mesmo antes do jogo começar, Ferreira armou um “quiprocó” com o jogador “Zinho” (que era seu amigo próximo), para desestabilizar o principal jogador adversário (o que aparentemente deu certo). O Santo André voltou da Paraíba com a histórica vaga para a série B. 4) Em 2008, o Santo André estava de volta à A2 e nosso jogo de estreia foi em Catanduva. Meu carro estava bem na frente do estádio e no fim do jogo a torcida local disse a nós e à polícia que não nos deixariam sair hehehehe. A solução da polícia foi incrível: “Coloque o seu carro dentro do estádio (na arquibancada mesmo) enquanto a torcida local vai embora”. Assim o fiz e para minha surpresa as últimas pessoas a irem embora do estádio era um grupo de senhores, entre eles… Ferreira! Ele foi solidário e ficou batendo um papo por uns 15 minutos enquanto aguardávamos. Ferreira - 2008 Enfim, Ferreira fez parte da minha vida como torcedor nos últimos 25 anos… Foi um ícone para o futebol do interior e muito especial para o Santo André (ele mesmo disse isso por várias vezes). Mais especial ainda para alguns que viam sempre a “eterna” possililidade do seu retorno iminente, fosse para salver o time, fosse para alcançar um acesso. Chegou-se ao fato de existirem “santinhos da sorte” do Ferreira para se guardar na carteira em jogos decisivos. Nesse domingo, 13 de setembro de 2020, Luíz Carlos Ferreira faleceu, e com ele o futebol perdeu um pouco da magia e do inesperado e talvez seja um caminho mesmo sem volta, que ponha no lugar estatísticas, mega patrcoinadores, arenas pomposas e um distanciamento cada vez maior entre torcida e jogadores / treinadores. Para os poucos que ainda acreditam no resgate de um futebol (e por que não de um mundo) melhor e menos idiota, seguiremos com a lembrança nos nossos corações e mentes desse que foi um grande treinador. Até um próximo encontro, Ferreira! Sentiremos sua falta! …  ]]>

O mapa do futebol profissional no ABC

Pessoal, esse trabalho foi realizado pelo Victor Nadal, torcedor do São Bernardo FC, com o apoio de torcedores de outros times da região. Um “mapa” que começa a materializar um pouco da discussão realizada por este grupo de torcedores dedicados à história do futebol no ABC que se reúnem na fan page História do Futebol do ABC. Mapa do futebol do ABC Caso você tenha alguma informação, ou material para apoiar este trabalho, entre em contato!

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