Seguindo em quarentena, tenho passado algum tempo revendo arquivos antigos e encontrei uma pasta com as fotos de 2015, quando o Visitantes, banda que faz um rock / punk pra homenagear e registrar o time, a cidade e a torcida do EC Santo André, fez sua primeira turnê internacional.
A linda foto acima é do show no coletivo “La Cultura del Barrio“, em Buenos Aires, feita pela amiga, fotógrafa Mariana Pardo. Pra saber mais sobre o coletivo, vale assistir o vídeo que o Gui fez lá:
E voltando da Argentina, a passagem mais barata que encontramos nos obrigava a ficar 7 horas no Aeroporto de Assunção.
Assim, nem bem descemos do avião e começamos a pensar em como escapar e dar um rolê pela cidade, pra não termos que ficar “encarcerados” naquela sala, onde logo, já não havia mais nenhum passageiro além de nós.
Não foi preciso muito esforço. Enquanto eu acabava de fazer um xixi, um senhor me abordou e perguntou se a gente não gostaria de conhecer a cidade. Logo, estávamos do lado de fora do aeroporto!
O desafio agora era enfiar 6 punx futeboleiros (eu, Mari, Jão, Núbia, Gui e Edú!!!) dentro de um carro em que coubéssemos todos para rodar pelas ruas de Assunção!
Assunção é a capital do Paraguai e lá vivem cerca de 550 mil pessoas, mas se considerarmos a população da “Grande Assunção” estamos falando da maior aglomeração urbana do páis com mais de 2 milhões e meio de pessoas.
Eu ainda preciso voltar pra Assunção porque confesso que não deu pra entender a cidade… Talvez influenciado pelas demais capitais latinas, minha expectativa era diferente.
Olha que legal esse grafite:
E umas pixações interessantes também…
Passamos pela Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Assunção, ela fica em frente a Plaza Independência, bem no centro da cidade.
E olha os ônibus locais, que diferentes…
A cidade ainda é pouco verticalizada, talvez seja isso que tenha causado certa estranheza e outra coisa que eu percebi e que li sobre a cidade, é que boa parte da cidade foi demolida e reconstruída para ter uma planta urbana quadriculada.
As ruas lembram muito as cidades do interior de São Paulo, olha até a cadeira pra sentar na calçada, tem!
Além disso, era um domingo e não sei se isso influenciou nas ruas estarem mais vazias que de comum, ou se sempre é assim…
Só pra encerrar esse papo sobre a cidade e o país em si, vale ressaltar o momento pesado da história paraguaia que foi a Guerra da Tríplice Aliança, quando Assunção foi destruída, mais de 70% da população foi morta e depois ocupada por tropas brasileiras e aliadas e que daria uma looooonga conversa.
A reconstrução da cidade contou com a chegada de muitos imigrantes que ajudaram a tornar a cidade novamente próspera, como antes da guerra. Mas ainda há construções que mantiveram a arquitetura mais antiga, dando um charme bem bacana.
“Asunción” é a capital e maior cidade do Paraguai, e fica à margem esquerda do rio Paraguai, como vimos lá de cima.
E claro que fomos até o porto do Rio Paraguai, mas ainda não entendi se o local que a gente foi é o “porto oficial” mesmo, já que não lembro de ter visto a Avenida Costanera.
Olha o Jão e a Núbia aí!
Confesso que minha referência de porto é o de Santos, então acabei achando um pouco menor do que eu tinha em mente.
E seja lá o que a Mari estava comendo ali na beira do rio…
E aí, a turma toda!
Pra quem torce pro Santo André, esse ponto não pegou bem na cidade…
Sentimos falta de um mercado de rua bacana, só encontramos algumas indígenas vendendo artesanatos nas calçadas.
E sim, tem um comércio bacana também. Perceba que ali no lado direito tem um daqueles quadros de palhaço que tem toda uma história de terror … kkkk
Falando um pouco do futebol local, o nosso rolê começou passando pela sede da Conmebol, a Confederação Sul-Americana de Futebol.
Mas o primeiro lugar que eu tinha em mente era conhecer o Defensores del Chaco, o estádio onde o Santo André enfrentou o Cerro Portenho pela Copa Libertadores de 2005.
Algumas imagens para relembrar aquele jogo em que a equipe local venceu o Ramalhão por 1×0.
O Estádio começou a ser construído em 1917, e a ideia é que chamasse Estádio de La Liga.
Mais uma bilheteria (no caso, uma boleteria!) para a nossa coleção!
Aliás, vale lembrar que ele não pertence ao Cerro Porteno, mas à Associação Paraguaia de Futebol.
Em 1956, foi rebatizado para Estadio de Puerto Sajonia (já que fica lozalizado no bairro Sajonia).
Em 1974, mais uma mudança de nome, dessa vez para o atual “Estádio Defensores del Chaco” como uma forma de não esquecer os que lutaram na Guerra do Chaco (entre o Paraguai e Bolívia).
Esse é o Jão!
Não conseguimos entrar no Estádio, mas deu pra registrar o lado externo das arquibancadas.
Mas no jornal La Nacion existe uma bonita imagem interna da arquibancada:
O principal patocinador do estádio é a Tigo, que estampa sua marca em diversos locais.
Sua atual capacidade é de 50 mil torcedores e segue abrigando os jogos da Seleção Paraguaia de Futebol e também os jogos internacionais das equipes locais na Copa Libertadores da América e Copa Sul-Americana.
Hora de seguir o rolê por Assunção…
A bola da vez agora é o Estádio Manuel Ferreira.
O Estádio é a casa do Club Olímpia:
Única equipe paraguaia campeã do mundo!
O estádio foi inaugurado em maio de 1964, em um amistoso contra o Santos (com Pelé no time) e que terminou empatado em 2 a 2. E aqui estamos nós, em mais um solo sagrado para o futebol.
Vamos dar uma olhada geral com o vídeo incrível kkk
A estrutura lembra um pouco a do Inamar, em Diadema, quem já esteve lá, pode confirmar…
Tem capacidade para 20.000 torcedores e é usado pelo Club Olímpia nos jogos do Campeonato Paraguaio e alguns pela Taça Libertadores da América.
Aí o amigo Edu Parlamento!
A arquibancada atrás do gol é linda, pode ser ler “El Decano”, em relação ao expressivo número de títulos que conquistou!
Seria lindo acompanhar um jogo dessas arquibncadas!
Assim, mais um estádio registrado em Assunção!
Pra terminar, apenas gostaria de citar que a cidade de Assunção ainda possui um outro estádio importante, o Estádio General Pablo Rojas, que é onde o Cerro Porteno manda seus jogos.
O Estádio General Pablo Rojas também é conhecido como La Olla e tem capacidade para 45 mil torcedores, tendo sido inaugurado em 1970, e passado por reformas nos 51 anos de vida.
Hora de voltar ao aeroporto e aos céus da América Latina…

O autor já é figurinha carimbada aqui no blog: Kleber Monteiro, que recentemente lançou o “Da Lama à Grama”, sobre a terceira divisão do futebol carioca (
Em razão dos problemas economicos que o país atravessa, o Kléber já está realizando a pré compra das camisas, pois elas só serão feitas sob encomenda.
Não é necessário pagamento adiantado. O interessado escolhe quando recebê-la, no momento da entrega ou quando o livro sair (segundo semestre de 2021).
Pedidos e maiores informações através do WhatsApp: (21) 997915589 com o próprio Kleber Monteiro.
Franco da Rocha também está na situada “Região Metropolitana de São Paulo” que tem sido nosso foco nesses tempos de Corona… Aliás, espero visitar as cidades vizinhas, nos próximos meses.
A história da região começa em 1627, com a doação das terras conhecidas como “Campos do Juquey” pelo rei de Portugal a Amador Bueno da Ribeira para a produção agrícola, tornando-a nos séculos seguintes uma parada para os bandeirantes a caminho de Minas Gerais, como ilustra a pintura de Benedito Calixto abaixo:
O final do século XIX trouxe ao lugarejo a Estrada de Ferro São Paulo Railway, em fevereiro de 1888, nascia a
Porém, ainda no século XIX um fato mudaria a história da região para sempre: a instalação do polêmico Hospital Psiquiátrico do Juquery (nome da região até então).
O século XX viu a ocupação crescer em torno desses primeiros elementos. Foram construídas a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, bem como escolas e outras melhorias na urbanização que ajudaram a vila a ser elevada a distrito de Mairiporã, em 1934, adotando como nome Franco da Rocha, homenageando o Doutor recém falecido.
Em 1944, Franco da Rocha tornou-se uma cidade autônoma, separando-se da então “Juquery” (que viria a se tornar Mairiporã), com seus desafios, como a constante luta contra as inundações…
E as belezas do
E assim chegamos à cidade aos dias de hoje!
Mesmo antes de ganhar sua autonomia como município, a cidade viu no futebol, um exemplo do amor a Franco da Rocha, e assim começaram a surgir os times na cidade.
O primeiro deles, quando a região ainda tinha uma ligação muito forte com o nome “Juquery”, surgiu a Associação Atlética Juquery (distintivo toscamente fotografado do incrível livro “Os esquecidos”).
O time foi o primeiro da cidade a disputar o Campeonato Amador do Interior em 1943, na 26a região, que teve o
Em 1944, novamente na 26a região, que teve o São Caetano EC como campeão do grupo:
No campeonato de 1945,aparece um novo time representando a cidade no Campeonato Amador: a AA Franco da Rocha.
Poucos anos antes, em 24 de julho de 1942, nascia outro time na cidade: o Clube Atlético Expedicionários.
E em 1946 foi sua vez de estreiar no Campeonato Amador do Interior, ocupando o lugar deixado pela Associação Atlética Juqueri, dessa vez jogando na 3a zona da 4a região, que teve o São João FC (Jundiaí) como campeão.
Em 1947, apenas o CA Expedicionários representou a cidade no Campeonato Amador, no Setor 6 da Zona 2.
Em 1948, surge outro time a representar a cidade: o Esporte Clube Flamengo, carinhosamente chamado de Flamenguinho, que nasceu de um pessoal que costumava se juntar pra jogar futebol sob o nome de Vilas Unidas, que unia moradores da Vila Ramos e do bairro Pouso Alegre.
Um dos diretores, o Sr. Gino Morelato conseguiu a área para um novo campo em regime de comodato, junto ao Hospital Juquery. Os próprios pacientes do hospital ajudaram a limpar a área que ficaria conhecido como “Peladão”.
É nesse momento que o “Vilas Unidas” se divide em dois grupos. O pessoal da Vila Ramos, liderado pelo Sr.Gino Morelato, em
O outro grupo, liderado pelo Sr. Antonio Faria, decidiu fundar um clube no outro bairro e assim, em 3 de janeiro de 1953, surgiu o Esporte Club Corinthians de Pouso Alegre.
Os três times começaram disputando partidas amistosas, mas logo passaram a representar a cidade no Campeonato Amador do Interior. É muito difícil conseguir todas as edições dessa competição, mas encontrei duas edições interessantes, a de 1956:
E a de 1958:
O pessoal do Jogos Perdidos chegou a acompanhar uma partida amistosa entre o Flamenguinho e o CA Expedicionários,
Em 1960 foi campeão do setor 13 do Campeonato Amador do Estado (foto da
Embora tenha demorado um pouco mais pra passar a jogar as competições oficiais, o EC Flamengo foi o que chegou mais longe, mas teve que lutar não só contra os adversários em campo como também com as chuvas, já que seu campo fica às margens do rio Juqueri:
Com tamanha valentia, não é a toa que seu mascote é o Popeye!
Em 1959, o EC Flamengo sagrou-se campeão municipal invicto:
Aqui, o goleiro do EC Flamengo em pleno campo!
Mais algumas formações do time nos anos 50 e 60:
E estas imagens de lances do jogo, simplesmente maravilhosas…
A cerca de madeira separa a torcida do campo:
E até a imprensa já tinha sua área, que aparentemente é no mesmo lugar do bar atual.
O time chegou a fazer um amistoso com o Jabaquara, de Santos vecendo por 2×0, como mostra o
Aliás, ainda em 1966, o Flamenguinho participou do Campeonato Paulista da Terceira Divisão (o quarto nível do futebol paulista daquele ano) graças ao apoio do presidente Nilson Morelato, que chegou a bancar do próprio bolso a profissionalização do time.
Olha o que teve de time nessa edição:
O time jogou também a Terceira Divisão de 67 e depois dessa disputa abandonou o futebol profissional.
Em 1971, o Flamenguinho ainda montou um time feminino sendo pioneiro na região.
Depois, passou longos anos paralisado reformando a área do campo, aterrando-a alguns metros para evitar que futuras enchentes acabassem com o patrimônio do clube.
E assim, lá fomos nós conhecer o seu Estádio, a “Praça de Esportes Gino Morelato“.
Olha que entrada mais charmosa!
Logo na entrada a sede da secretaria do time. Eles até tem uma outra sede social, mas que está alugada no momento.
O gramado está em ótimas condições e é só olhar a foto pra entender o motivo… Muita dedicação das pessoas envolvidas no clube atualmente.
Vamos dar uma olhada na parte interna do estádio e admirar um pouco mais a casa do EC Flamengo de Franco da Rocha!
O bar segue funcionando até pra gerar algum suporte financeiro pro time (Se vc mora em Franco da Rocha, vale a pena prestigiar!).
O distintivo do Flamenguinho está lá, estampado as paredes da estrutura do clube.
Ao lado dessa estrutura, fica o rio Juqueri.
Voltando nossas atenções ao campo, esse é o gol do lado esquerdo:
Aqui, o meio campo:
E aqui, o gol do lado direito:
E olha que lindo os bancos de reservas e a área para o mesário:
E se o que vale é gol… Taí o gol, de pertinho!
Deixa até eu me eternizar aqui na frente de um gol que já foi defendido (e atacado) no Campeonato Paulista da Terceira Divisão!
O “momento ecologia” fica por conta do Quero Quero deitado em pleno campo.
Hora de ir embora do Estádio, conhecido como “Praça de Esportes Gino Morelato“, onde tanta coisa aconteceu, e literalmente tanta água já passou…
Vale reforçar que o time segue na ativa, aqui uma das formações atuais do time:
E caso alguém queira uma réplica da camisa, o site
Assim, agradecemos aos que acompanham o blog, principalmente aos poucos que devem ter conseguido ler até o fim, já que o post ficou bem longo… Mas era necessário jogar um mínimo de luz na história de uma cidade que tem muito amor ao futebol!
Em 2019, mandou o clássico contra o São Caetano pela Copa Paulista em Suzano, no Estádio Municipal Francisco Marques Figueira, popularmente conhecido por Suzanão e aproveitei o rolê pra registrar mais uma vez o estádio!
Mais uma vez, porque já estivemos lá, há alguns anos
Suzano fica na Região Metropolitana de São Paulo, no “Alto Tietê”:
Sua história começou quando o padre jesuíta Francisco Baruel, no século XVII chegou à região para apaziguar as guerras entre os índios Pés Largos e os Guaianases (representados na gravura abaixo), por meio da catequização (!).
Logo se formou um povoado: Nossa Senhora da Piedade de Taiaçupeba.
Séculos depois chega a Estrada de Ferro e a estação local originalmente chamada de Guaió ajudou a aumentar o fluxo de pessoas pela região. (foto do
Na sequência do século XX, chegam à cidade os primeiros imigrantes japoneses e depois italianos. Com seu crescimento, em 8 de dezembro de 1948, Suzano atingiu a condição de município, emancipando-se de Mogi das Cruzes.
O futebol sempre foi importante na cidade, prova disso são os times que disputaram os campeonatos profissionais da Federação Paulista.
Começamos falando do Suzano FC, fundado em 1 de outubro de 1933.
O Suzano FC jogava nas terras de Carlos Rodrigues de Faria, Armênio Simões e Manoel Moreira de Azevedo, hoje a praça dos Expedicionários.
O time passou boa parte da vida nas disputas amadoras e rivalizando com times da região como o União Mogi e o Vila Santista, de Mogi das Cruzes, o Corinthians e o Poaense (o distintivo abaixo), de Poá, entre outros.
Com o tempo, o Suzano FC conseguiu um terreno, onde atualmente está o atual Ginásio Municipal de Esportes Paulo Portela, e lá construiu sua sede, tornando -se referência na cidade e na região fazendo Suzano ficar conhecida por conta do futebol.
Logo, o time passou a disputar o Campeonato de Futebol Amador do Estado, e mais uma vez fez historia ao ser por 3 vezes campeão da segunda fase, onde jogava com os times de outras regiões.
Em 1981, o Suzano FC tornou-se o primeiro de Suxzano a disputar uma competição profissional da Federação Paulista: a Terceira Divisão (equivalente à série A3) de 1981.
Logo em seu primeiro ano, conquistou o direito de disputar a série A2 de 1982, jogando o Grupo Preto.
Em 1983, mais uma vez disputou a segunda divisão (a série A2 da época) no Grupo Preto.
Aqui uma imagem do jogador Elias Dourado, no time, em 1983:
O Suzano FC voltou à série A3 de 1984 e 85.
Esse foi o time de 1984:
Outro time que faz história em Suzano foi o Clube Atlético Paulista, fundado no bairro das Palmeiras, em 25 de janeiro de 1969 por trabalhadores rurais.
Um empresário que tinha uma fábrica de nome “Paulista” decidiu dar um apoio, e ainda resolveuo nome do time, que passou a disputar a Liga Municipal de Futebol de Suzano, levando seu primeiro título em 1974.
O alvi verde de Suzano ainda ganharia respeito jogando contra grandes times do futebol amador dos anos 70 e 80, entre eles, ganhando o tradicional “Desafio ao Galo”.
Com tamanho sucesso, a diretoria decidiu profissionalizar o CA Paulista em 1982, e pra isso construiu seu próprio estádio em uma área cedida pela prefeitura.
Ali, enfrentou times importantes do futebol paulista, chegando a fase final da Terceira de 82, em sua primeira participação, onde ficou até 1987.
Aqui, seus resultados na primeira fase da Terceira Divisão de 1985:
A segunda fase, embora apresentasse os melhores colocados da primeira fase, tirou o CA PAulista da sequência do campeonato.
Em 1988, o Suzano FC disputou a, então chamada Terceira Divisão (que na verdade equivalia ao quarto nível do futebol paulista).
No ano seguinte, a prefeitura decidiu oficializar o apoio ao time e em 1989, o time se funde ao Suzano FC e muda de nome para União Suzano Atlético Clube, já disputando com esse nome a terceira divisão daquele ano.
O União Suzano Atlético Clube se transforma num verdadeiro centro de esportes municipal atuando no vôlei e no basquete, além do futebol.
O time adotou como mascote o
Em 1992 conquistou a taça dos invictos pela terceira divisão (a Série A3 da época). Olha, que linda essa camisa que está na Fanpage do time:
O namoro com a prefeitura durou apenas até meados dos anos 90, e a separação levou o time, em 1996 para a sexta divisão de profissionais (a série B2).
No ano 2000, o mundo não acabou, mas foi quase, uma péssima campanha levou o USAC para a série B3, sendo rebaixado no grupo B do Campeonato Paulista de Futebol de 2000 – Série B2.
O USAC joga a série B3 de 2001, mas se licencia da Federação Paulista no ano seguinte ficando de fora das competições até 2006, quando regressa à Segunda Divisão (a série B do Campeonato Paulista, que equivale ao quarto nível estadual), até uma nova parada em 2016, quando licenciado da Federação Paulista, participou da 1ª Taça Paulista, organizada pela Liga de Futebol Paulista.
Em 2019, a equipe retornou à Segunda Divisão (Série B do Campeonato Paulista), onde se encontra até hoje (2021), sendo que em 2020, obteve a maior goleada da sua história (9×0 contra o Atlético Mogi).
Em paralelo à parte dessa história, precisamos falar do
O time foi fundado em 25 de outubro de 1993, na época em que as relações da prefeitura não iam bem com o USAC (curioso que os fundadores dos dois times foram os mesmos).
Logo o ECUS estava disputando competições de futebol e também vôlei, basquete, atletismo entre outros, adotando o leão como mascote, e como são do
Após 5 anos nas disputas amadoras, em 1998 o time profissionbaliza-se e disputa o Campeonato Paulista da Série B1B (quinto nível do futebol paulista daquele ano), fazendo um bom campeonato no seu primeiro ano, como mostram os números do
O ECUS terminaria em sétimo lugar do grupo B:
Com dois clubes da cidade no mesmo grupo, surge pela primeira vez o derbi, denominado de clássico dos gêmeos”.
Em 1999, melhora sua colocação, terminando em sexto, mas não se classificando para as etapas finais.
A partir do ano 2000 a divisão passa a se chamar “Série B2”, mas o ECUS não conseguiu melhorar seus resultados, terminando em décimo-primeiro lugar.
Em 2001, mesma colocação:
Finalmente, em 2002, uma campanha digna de respeito: o título de campeão da Série B2, com a campanha abaixo (
No mata mata, o time foi guerreiro e soube ultrapassar todos os adversários para sagrar-se campeão!
Assim, o ECUS passa a disputar a Série B1 do Campeonato Paulista, em 2003, onde logo em seu primeiro ano, quase conquista seu segundo acesso consecutivo!
Na segunda fase, o Grêmio Mauaense sobressaiu, mas o ECUS não fez feio, terminando na 4a colocação. Infelizmente, somente os dois primeiros subiram para a A3.
Em 2004, finalmente chega o acesso à série A3 (o terceiro nível do Campeonato Paulista), com uma bela campanha!
Na fase final, a campanha não levou o título, mas pelo menos garantiu o acesso à série A3 de 2005 junto do Monte Azul (que foi o campeão, a Frroviária e o Grêmio Barueri).
Infelizmente, fez péssima campanha na Série A3, sendo rebaixado de volta ao quarto (e agora último) nível do Campeonato Paulista: a Série B, onde permaneceu com campanhas medianas e fracas até 2015, quando se licenciou do profissionalismo e ficou até os dias atuais (2021) fora do profissionalismo.
Em 2017, com os dois times licenciados, um
Como disse, estáamos ali para ver um jogo do EC Santo André e por isso, tive por companhia, meus amigos de sempre de arquibancada!
Popularmente conhecido como Suzanão,o estádio pertence à prefeitura e tem capacidade para quase 5 mil torcedores, com arquibancadas nas duas laterais do campo.
Aqui, uma olhada no gol da direita:
Aqui, o gol da esquerda:
O estádio foi inaugurado em 2 de abril de 1982, numa partida entre o Suzano FC e a Portuguesa de Desportos, e os visitantes ganharam por 5×1, e agora, lá estávamos nós, quase 40 anos depois pra curtir o estádio local!
Nesse dia, rolou um minuto de silêncio em homenagem ao atleta Agenor, que havia falecido naquela semana.
Aqui um vídeo que mostra mais do estádio:
As arquibancadas estavam bem vazias porque era um jogo no meio da tarde em plena quarta feira…
Ali ao fundo, o tradicional placar manual!
E é assim, entre amigos, e em meio a Copa Paulista, que vivenciamos um pouco desse lugar histórico para o futebol. Na esperança de que logo suas arquibancadas estejam cheias para a festa do povo de Suzano!










































































Pra chegar lá, é necessário atravessar a Serra da Mantiqueira, um lugar mágico e cheio de energia!
A cidade fica há pouco mais de 3 horas daqui de Santo André e lá, vivem cerca de 17 mil pessoas.
Antes da chegada dos europeus, o teritório era disputado por vários povos indígenas, entre eles caingangues, tupiniquins, tupinambás e os puris. Mas, a partir do século XVII, as bandeiras passaram a dizimar as populaçõs de nativos.
O nome da cidade vem de um afluente do Rio Verde, chamado Passaquatro, que viria a se tornar o nome do município quando se emancipou. Esse é o atual prédio da Prefeitura:
A cidade possui várias lojinhas de artesanato, bebidas, doces…
Lá no centro da cidade está a Igreja de Santa Rita de Cássia:
Ao seu lado uma praça bonita e bastante arborizada.
O grande charme da cidade é o passeio de Maria Fumaça, ali pela Mantiqueira até o túnel que faz divisa entre São Paulo e Minas Gerais.
No caminho, várias cenas repletas de natureza…
Ela faz duas paradas que permitem fotos incríveis.
A Mari pareceu voltar no tempo… Quando a ferrovia era um importante sistema de transporte.
E assim a Maria Fumaça segue seu caminho…
Essa é a segunda parada, na divisa:
Do outro lado do tunel já é SP!
A cidade também possui várias cachoeiras há poucos quilometros do centro da cidade.
Qualquer dúvida, sempre tem alguém ali pra responder pra você…
Outro lugar muito legal é o angazeiro gigante, que alguns dizem ser centenário, enquanto outros dizem que possuiria até mais tempo de vida…
Nem todo mundo sabe, mas além do futebol e da história, as árvores são outra grande paixão desse blog!
Um lugar de enorme energia!
Ficamos numa pousada bem bacana (
Pro jantar, a sugestão é a
Diferente das nossas tradicionais viagens, não fomos pra Passa Quatro por causa do futebol, até porque a cidade nunca teve uma equipe disputando o Campeonato Mineiro de Futebol, mas… Já que estávamos ali, que tal uma passada no Estádio Municipal?
Como o portão está aberto, vamos lá dar uma conferida!














