129- Camisa do América – México

A 129ª camisa de futebol do nosso blog vem do México! Um lugar que sonho um dia conhecer…

Foi presente do amigo Ivan, torcedor do Santo André, que esteve por lá, visitando o país e que escreve o blog: www.ivansavioliferraz.blog.uol.com.br

O time dono da camisa é o Club América.

O Club América nasceu no ano de 1916, formado por um grupo de jovens estudantes que jogavam em campos próximos às escolas, ou mesmo nos pátios e que perceberam que podiam unir os times e montar um time mais forte. Já em 1917, o Club América conquistou seu primeiro título frente o Deportivo Español. Assim como no Brasil, no México também existem dois campeonatos nacionais. E o América conquistaria vários deles. A década de 20, por exemplo, trouxe mais 4 títulos e fez do time a base da seleção mexicana nos Jogos Olímpicos de Amsterdam de 28 e o mundial de 1930, no Uruguay. O time da temporada 1922-23: Os anos 30 trouxeram conquistas na temporada de 1935-36 e em 1938, com o time abaixo: Os anos 50 quase levaram o clube ao descenso, devido a uma crise. É nesse momento que o comediante Mario Moreno “Cantinflas” foi nomeado presidente de honra. Nessa época, a rivalidade com o time do Chivas Guadalajara já era alta. É o “Clássico dos Clássicos” mexicano.

Vieram dois títulos na metade da década, nas temporadas de 1953-54 e 1954-55. Em 1956, o clube foi vendido ao fabricante de refrigerantes Jarritos… Estranho né? Mas ia ficar ainda mais louco, em 1959, Emilio Azcárraga Milmo, proprietário da Telesistema Mexicano (Televisa), comprou o time… É como se a Globo comprasse um time no Brasil… Com a nova administração chegaram os títulos, nas temporadas 1963-64 e 1964-65. A temporada 1970-71 trouxe mais um título e o quinto campeonato de Copas, viria na temporada 1973-1974. E na temporada 1975-76, levam a Liga e o torneio “Campeão dos campeões”. Venceriam ainda o campeonato da Concacaf e a Copa Interamericana, frente ao Boca Juniores, em 1978: Mas se até esse momento, a história já se apresentava de forma gloriosa, os anos 80 consagraram o time como as “Águias da América”, com a conquista dos títulos das temporadas de 83-84, 84-85, 87-88 e 88-89. A década seguinte trouxe apenas dois títulos da Concacaf e uma Interamericana, em  1991. Além disso, em 1998, o clube debutou na Copa Libertadores de América, onde foi até as oitavas de final, sendo eliminado pelo River Plate. Em 2000, o time fez história na Libertadores de América, passando por várias potências até parar no Boca Juniores, na semifinal. Novos títulos em 2002 e 2005, além da Copa Concacaf de 2006, garantindo uma vaga para o Mundial de Clubes, no Japão, onde ficaria em 4o lugar. No ano seguinte (2007) disputa a Final da Copa Sulamericana da Conmebol, contra o Arsenal de Sarandi. Em 2008, mais uma semifinal de la Copa Libertadores, com destaque para a vitória sobre o Flamengo em pleno Maracanã. Com tantas conquistas, o time foi eleito a melhor equipe da década na CONCACAF. Porém, o ano passado foi difícil e a diretoria chegou a pedir desculpas publicamente à torcida e colocou o time inteiro à venda, devido aos péssimos resultados que o levaram a ser penúltimo colocado do Apertura. O maior idolo do time é o jogador Blanco, conhecido por seu gênio difícil.

O time manda seus jogos no Estadio Azteca, que tem capacidade para mais de 100 mil pessoas.

O site do clube é www.clubamerica.com.mx . E sobre o sentimento de torcer pelo Club America…

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Em busca do Estádio perdido: Estádio Monumental do Chile

Nosso objetivo era conhecer o Estádio Monumental, onde o Colo Colo manda seus jogos. E da estação Pedrero até lá, é só caminhar por uma longa e deserta avenida.

Cerca de um quilometro depois, estávamos em frente ao Estádio!

Bastava encontrar a entrada principal e adentrar a mais um “castelo do futebol”!

A entrada não era assim tão perto, mas… Ok! Mais uma etapa, encontramos a entrada, e por sorte estava acontecendo um treino da equipe principal!

Mas… A  sorte logo iria mostrar sua verdadeira face, naquela tarde. Quando preparávamos para entrar, o segurança nos fez enxergar uma frase que ainda não tinha reparado: Sin público…

Sair do Brasil, viajar até ali e não poder ver de perto um estádio que produziu imagens como a abaixo, é no mínimo frustrante…

Restava apenas fotografar o lado externo do Estádio…

Se liga nas montanhas da cordilheira dos Andes às minhas costas…

Nunca as grades foram tão separatistas no mundo do futebol…

Não teve jeito… O negócio foi marcar nossa presença em frente ao estádio e ficar na imaginação… Ou guardar para uma próxima vez.

Pra quem ficou com vontade de saber como é por dentro, fica aí uma foto que achei na wikipedia.

Mesmo só olhando por fora, dá pra ver que é um belo estádio…

Hora de voltar pra casa… Mais uma caminhada até a estação do Metro…

Agora, era só pegar o metro sentido Plaza de Maipú e voltar por nosso hotelzinho mequetrefe hehehe.

Do metro, um último olhar para o estádio e as cordilheiras…

Pra relaxar, só com uma Escudo!

E… fim da noite, pois o dia seguinte ainda prometia…

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Palestino 1×3 Universidad de Chile

Nosso rolê boleiro pela América Latina, deste ano (2012) nos trouxe novamente ao Estádio Nacional, para um jogo da Universidad de Chile, a “La U“. Para saber mais sobre nosso rolê boleiro pelo Chile de 2011, clique aqui.

O jogo era contra a simpática equipe do Palestino, que aliás era a mandante do jogo e preferiu fazer o jogo no Estádio Nacional, já que seu campo em La Cisterna é um pouco mias distante e mais acanhado. Assim, mesmo como torcida da casa, a barra “Los Baisamos” teve que ficar no espaço destinado aos visitantes.

A torcida da La U também não estava muito cheia, devido aos recentes problemas que tiveram com a polícia após um protesto contra a diretoria do time, em relação aos preços dos ingressos. Para maiores detalhes, vale ler este link.

Além disso, a barra “Los de Abajo” (a versão latina das organizadas brasileiras, guardados os detalhes que as diferenciam) está dividida, deixando o estádio menos cheio do que de costume.

Mas nada que tirasse a emoção de estar presente em mais um capítulo do nosso projeto “Futebol rompendo fronteiras”.

Aliás, teve outro que rompeu fronteiras e até invaiu o campo. El perrito “Pepe” queria participar mais ativamente da festa e acabou saindo escoltado, mas com todo cuidado.

Ao nosso lado esquerdo estava uma terceira torcida, formada pela rapaziada mais rockeira! Aliás, tem muito punk, skin e metaleiro no estádio.

E a polícia também esteve presente, principalmente porque estão de olho no pessoal da barra, depois dos incidentes.

Durante o jogo houve um corre corre, pois alguns hinchas estavam com trapos e faixas que a polícia não permitiu entrar (como punição).

O jogo começou duro e o Palestino chegou a segurar um empate por 1×1 por um bom tempo. Mas por fim, La U acabou vencendo por 3×1.

Trapos em mãos, hermanos!!!

Ainda que em menor número, o pessoal do Palestino usou e abusou das cornetas durante o jogo!

Aqui dá pra ver o bandeirão do pessoal de La U.

E uma visão geral do estádio, ainda bem vazio, antes da partida começar:

Ah, a Mari também tava no rolê e ali no fundo pode se ver o Gui!

Somos latinos, não se esqueça!

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Caminhando pela América Latina

Palestino x La U:

Eu com um dos jogadores campeões do sub 18 da Union Espanhola, no Estádio Santa Laura:

Aqui, há poucos minutos atrás, no jogo do Penarol, pela Libertadores.

Aliás, triste derrota do Penarol, em frente de uma torcida tão linda…

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126- Camisa do Leon de Huanuco

A 126camisa da coleção vem do Perú. É uma camisa pirata, adquirida numa loja em frente ao Museu das Catacumbas, em Lima. Quer saber mais sobre o nosso rolê boleiro por Lima? Veja aqui!

A camisa é do Club Social Desportivo de Leon de Huánuco, time fundado em 1906 por um grupo de apaixonados por futebol, do Colegio Nacional Leoncio Prado de Huánuco. Huánuco é uma cidade, capital da província de mesmo nome.

Como a maioria dos times, o León de Huánuco iniciou suas atividades disputando a liga local. Nos anos 60 a cidade viveu os anos dourados do futebol. Nesta época, o time começou a disputar a Copa Perú, da qual sairia vice-campeão, em 1972. A foto abaixo é do excelente blog www.fotosfutbolperuano.blogspot.com : A partir daí o time virou figurinha certa nos campeonatos peruanos profissionais, mas em 1979, caiu para a segunda divisão. Entretanto, no ano seguinte, em 1980, a equipe do León de Huánuco sagrou-se Campeão da Copa Perú e conquistou o retorno à série principal, com o time abaixo: (foto também de www.fotosfutbolperuano.blogspot.com) Em 83, nova queda. A década de 90 levou o time a disputar as divisões menores e a Copa Perú. A conquista da Copa do Perú se repetiria em 2009, contra o time “Tecnológico Suiza”, o que garantiu também o acesso à primeira divisão.

Em 2010, chegou a disputar a final do campeonato nacional contra o time da Universidad San Martín, empatando o primeiro jogo em 1×1, mas perdeu a partida de volta por 2 x 1. Mesmo perdendo o título, o time conqusita o direito de participar de sua primeira Copa Libertadores de América, caindo no grupo do Junior de Barranquilla, Oriente Petrolero e do Gremio-RS. O time não passou da primeira fase. Em 2011, o time ficou em 5º lugar na Liga Peruana, classificando-se para a Copa Sulamericana. Aqui algumas canções de sua torcida: Veja como é um jogo dos “Leones”:

O site oficial do time é http://leondehuanuco.net/

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Futebol em Lima

Perú e tendo como companhia meus pais e os pais da Mari.

Como temos fotos pra caramba, neste post vou me limitar a falar sobre a cidade de Lima e a relação com o futebol dos “limeños”.

Lima é uma cidade grande e por isso possui um cenário cheio de contrastes sociais, culturais e até geográficos. Ficamos num bairro bastante plano e próximo do litoral, chamado “Miraflores”. Ideal pra quem gosta de caminhar.

E foi caminhando pelo bairro que percebi que tivemos a sorte de pegar justo a época em que acontecia a feira de livros de Lima, assim pude comprar várias coisas a preços promocionais!

Comprei alguns quadrinhos falando sobre a ditadura militar no Perú e os conflitos entre o Sendero Luminoso e o governo, além de algumas coisas sobre futebol (Los intimos de la victória) e uma versão das origens de Peter Pan.

Embora seja uma cidade litorânea, eles praticamente não tem praia, ao menos não como nós brasileiros estamos acostumados. Primeiro porque a praia fica sempre na encosta do morro por onde está a cidade, segundo porque faz pouco calor por lá e terceiro porque não tem aquela amigável faixa de areia pra abrigar os guarda sois e os “farofeiros”.

Mas se não tem praia, tem ótima comida! Lima é considerada uma capital gastronômica. São várias opções e é tranquilo para os vegetarianos, como a gente! Independente do que se coma, vale a pena experimentar a Inka Cola, como acompanhamento, refrigerante local que bate a Coca Cola nas vendas.

Uma característica loca, facilmente percebida são os veículos antigos pelas ruas.

Embora o Perú esteja em pleno desenvolvimento, passando por uma fase que iniciamos no Brasil na década passada, os carros que circulam pela capital são bem “usados”, o que me agrada bastante, afinal, pra mim, carro é pra se usar.

E não são só os carros pequenos, tem ônibus e vans que parecem saídos de um Museu.

Mas o Perú chama a atenção pelo turismo ligado à história e na própria capital, você consegue encontrar ruínas interessantes de serem visitadas, como Pachacamac.

Ah, e não tem como deixar de conhecer o centro histórico da cidade, onde se pode ver muito da arquitetura antiga, ainda preservada!

Há muita relação entre a religião e a história do país, no centro de Lima, um bom exemplo é a Basílica e Convento de São Francisco.

Além da arquitetura e da religiosidade, é possível visitar, no subsolo da igreja as catacumbas da cidade, onde ainda estão guardadas as ossadas de mais de 10 mil pessoas. Apavorante, claustrofóbico e…. Nada de fotos. Não é permitido.

Para os que gostam de cerveja, as principais marcas locais são a Cristal e a Cusquena.

Aproveitamos para conhecer rapidamente um pouco sobre a cena punk local.

Infelizmente tínhamos pouco tempo, mas deu pra pegar alguns cds.

Destaque para a banda “Leuzemia“, da década de 80 que segue até os dias de hoje como importante ícone do underground local.

Mas, na nossa opinião, o melhor jeito de conhecer uma cidade em poucos dias é caminhando por ela. E foi o que fizemos.

Andar pela cidade faz a gente conhecer as pequenas coisas e conhecer o dia a dia das pessoas, o que inclui uma pipoquinha na rua!

Pequenas coisas diferentes do nosso país sempre me chamam a atenção, como por exemplo, os hidrantes!

Mas… Esse blog é sobre futebol. E vamos falar do futebol local.

O povo latino é um povo apaixonado e os peruanos não poderiam ser diferentes. Assim, os torcedores das equipes locais são bastante fanáticos pelos seus times. Prova disso é que na noite da nossa chegada houve uma festa em comemoração aos 25 anos da Barra Brava do Alianza Lima que reuniu mais de 10 mil pessoas. Esse foi o convite:

Consegui ainda trazer um copo, comemorativo da festa.

Falando sobre o Alianza Lima, fomos até o Estádio deles, conhecer um pouco o lugar.

O Estádio chama-se “Alejandro Villanueva“, mas é também conhecido como Matute, nome do bairro onde está instalado. O bairro já foi mais perigoso, hoje é mais tranquilo.

De fora, não dá pra perceber a grandeza do projeto, aliás, o endereço é no meio do bairro, não fica isolado como alguns estádios.

Ainda que não tivesse nenhum jogo, conseguimos adentrar para conhecer a casa do Alianza!

Mais uma vez, meu pai esteve junto, conhecendo mais um templo do futebol!

A história do Estádio começou em 1951, ano do cinquentenário do clube, com a doação do terreno, mas devido a problemas financeiros, demorou a se concretizar este sonho.

O Estádio é grande. Arquibancadas por todos os lados!

Embora fique pequena, fiz uma foto panorâmica para ter uma ideia do projeto como um todo:

Mesmo pra quem não gosta de futebol, imagino que valha a pena a visita ao estádio. É sem dúvida um ponto turístico da cidade.

Ainda que o terreno fosse doado na década de 50, somente em 1966, se iniciou a construção do campo, mas mesmo assim sofreu paralizações e só no início dos anos 70 ele foi realmente entregue, com o nome Estádio Alianza Lima.

Só décadas depois tornaria-se o “Estádio Alejandro Villanueva“. A partida inaugural ocorreu em 1974, entre Alianza e Nacional (Uruguai), um empate de 2×2. Atualmente recebe partidas nacionais e internacionais.

Mais um estádio visitado, é hora de correr para o próximo, desta vez,  o Estádio Nacional.

Adesivos do time enfeitavam boa parte dos carros das redondezas…

Uma última olhada e hora de dar tchau à casa do Alianza…

Em menos de 10 minutos estávamos em frente ao Estádio Nacional José Diaz.

Esse foi o taxista que nos levou. O cara foi muito gente fina e a viagem saiu bem barata (mais ou menos uns R$ 20, sendo que rodamos por mais de uma hora pela cidade).

Confesso que esse tipo de estádio todo imponente não me agrada mais. É lá onde a seleção peruana manda a maior parte dos seus jogos. Para piorar, no dia ia rolar um evento religioso e não pudemos entrar em campo.

O estádio passou por uma reforma recentemente e desde então ganhou esse ar de moderninho,

Os poucos dias passaram rápido e logo me vi do aeroporto novamente… Hora de irmos para Cuzco.

E olha a surpresa boleira aí! Em pleno aeroporto cruzamos com o time do Universitário que estava a caminho de Cuzco para jogar o clássico com o Cienciano!

Os caras não estavam pra muito papo, devido aos problemas financeiros pelos quais o clube está passando. Resumindo a história, não recebiam há meses e ameaçaram até fazer greve pelo campeonato nacional.

De qualquer forma, é legal estar próximo assim de um grande time, principalmente porque não houve tempo para conhecermos o estádio deles.

Ah, já ia me esquecendo. Comprei umas piratinhas pelo centro (R$ 15 cada hehehe, vale ou não a pena?). Em breve escrevo sobre as camisas do León de Huánuco e do Sporting Cristal.

Aproveitei bastante a cidade. Recomendo Lima pra quem gosta de um turismo mais urbano, boleiro e cultural. Pra quem curte mais natureza e história, Cuzco, nosso destino seguinte é a pedida ideal… Se liga nas cordilheiras:

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Rolê bolero em Montevidéo

Nosso rolê para Montevideo começou ainda no aeroporto de Santiago, no Chile, mas a foto do avião da LAN é só pra dar uma ideia do lugar, pois nos mantivemos fiéis a querida PLUNA!!:

De avião, conseguimos ver por cima toda a beleza da Cordilheira dos Andes, um lugar mágico… Enfim, depois de navegar por entre campos de algodão, chegamos ao aeroporto de Montevideo. No caminho do aeroporto até o nosso hotel ganhamos um belo por do sol de presente de boas vindas. Nem bem chegamos e encontramos o Gui, fomos para um rolê pelo centro da cidade. Com direito até a passada por um dos vários cassinos da cidade. Ah, e estar de rolê pela América do Sul sem protesto, não é rolê…. Depois de mais de uma hora de caminhada, hora de matar a saudades de “El mundo de la Pizza”… No caminho de volta, coisas estranhas…. Não sei se comi algum cogumelo do país das maravilhas, mas começei a me sentir menor… Fomos dormir e pela manhã um rolê para rever os principais pontos de Montevideo, em especial da Ciudad Vieja.

Como esse blog é sobre futebol e não sobre viagens, logo demos nossa primeira parada.

Esse é o Estádio Luis Franzini, onde o Defensor Sporting manda seus jogos.

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai Infelizmente nossa visita foi só pelo lado de fora, já que era carnaval e o zelador estava dançando por aí…

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

Navegando pela Internet pudemos encontrar algumas imagens feitas do estádio no geral, pode se perceber como o estádio fica bem no meio de um bairro residencial:

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

Aqui, imagens de um jogo contra o Tacuarembó:

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

Bom, ao menos registramos mais um estádio desse incrível mundo do futebol!

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai

Uma foto por cima do muro, para ao menos matar a curiosidade…

 Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai Somada a um zoom da câmera, dá pra enxergar os 18 mil lugares do estádio.  Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai Enfim… Fica aí nosso registro da casa do Defensor!  Defensr Sporting Club - Estádio Luis Franzin - Montevideo - Uruguai Na sequênciado nosso passeio, conseguimos trombar o pessoal do time da LDU que iria jogar no dia seguinte com o Penarol. E encontramos também mais deliciosos lanches e sucos… Mas, voltando ao papo boleiro, quando menos vimos já era dia de jogo. E que jogo! Fomos para o Estádio Centenário para ver simplesmente uma partida do Penarol, pela Libertadores!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Para um apaixonado pelo futebol, não há passeio mais romântico!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

E como há apaixonados por futebol (e pelo Penarol), em Montevideo.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Do capítulo “Comilanças de estádio”, lá está dona Isabel vendendo deliciosas Tortas Fritas!!!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Chegamos cedo, deu para pegar um bom lugar e esperar comendo umas batatinhas…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Mari comprou um belo cachecol do time uruguaio!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Aos poucos o estádio foi enchendo e ganhando cor. Aliás, cores; preto e amarelo.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

A chegada da Barra é uma cena única!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

A única parte que demorou para encher foi a “geral”, que fica quase no mesmo nível do campo e embora dê uma ideia de proximidade muito boa, impossibilita de se ver o jogo como um todo.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio Além das faixas e tapos, lá vem a “fumaça” colocar mais cor no estádio! Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio E a gente ali… Curtindo o jogo! Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio E os visitantes da LDU vieram. Ainda que em pequeno número…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

O time de Montevideo aparece para entrar em campo, mas mesmo sem pisar na grama, já emociona, ao mostrar um de seus atletas carregando o filho recém nascido nos braços.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

E se o jogo está pra começar, é hora de cantar ainda mais…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

E é hora de se beliscar muitas vezes pra se tere certeza que essa noite estava mesmo acontecendo.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

O jogo começa e é difícil saber para onde olhar. Se em campo as duas equipes dão um show de luta e dedicação, nas arquibancadas, não é diferente!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Do nada surge um “Mister M” uruguaio flutuando sob a galera…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Em campo, o jogo era duro. O time da LDU veio do Equador disposto a voltar com um empate.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

As chances criadas paravam no goleiro ou eram mandadas pra fora, para desespero do torcedor Carbonero.

Torcida penarol Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Andamos pelo estádio para ver outros ângulos, outras pessoas… O estádio estava lindo!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Não teve jeito de não se empolgar com a festa!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Até o Gui, que jura ser mais Nacional cantou “Hay que saltar… Hay que saltar… E quem não salta… É Nacional”. E ele saltou.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Bom, claro que tem gente que consegue ficar parado…

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Mas faltava algo para fechar a festa, um 0x0 era triste demais para tamanha comoção…

Pronto. A festa estava completa. Nossa presença no jogo já seria inesquecível para sempre.

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

Bom, então o negócio foi aproveitar os demais “atributos” da noite. Vamos às Tortas!

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio

E por que não deliciosos churros?

Penarol x LDU - Libertadores - Estádio Centenário - Montevideo - Futebol uruguaio Após uma noitada de futebol, era o momento de aproveitarmos o dia em Montevideo, assim fomos curtir uma praia.

Montevideo

Guilherme soltou as amarras de sua vida cheia de incertezas e simplesmente… “Foi pro mar”.

Montevideo

Incrível são as coisas que se pode comprar pelos mercados locais…

Montevideo Mas ainda precisávamos conhecer o outro grande clube da cidade, o Nacional, e por isso fomos até o Gran Parque Central.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

O Estádio fica praticamente dentro do bairro o que dá um charme especial a ele.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Incrível como o futebol combina com grafite…

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

E fica aí o registro em mais um estádio histórico da América Latina!

Mais uma honra estar em um estádio como esse, com sua memória e história…

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Por se tratar de um estádio particular, eles cuidam de todos os detalhes e morrem de orgulho de mandar seus jogos ali!

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

O diretor do Nacional, que nos acompanhava narrava com orgulho as obras de expansão do estádio.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Ficamos um bom tempo de papo com o diretor e com o caraque havia nos levado de taxi até lá. Mal sabíamos nós queo taximetro seguia ligado…

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Aí estão os dois figuras, o diretor do Nacional e o taxista entre o Gui e eu.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio

Ah, a Mari que estava fotografando até então, também estava por lá.

Estádio Gran Parque Central - Nacional - Montevideo - Futebol uruguaio Saindo do estádio do Nacional, a caminho do nosso hotel, ainda passamos em frente ao estádio do Club Sportivo Miramar Misiones. O clube é resultado da fusão de dois outros clubes: Misiones Football Club (fundado em 26 de março de 1906) e Sportivo Miramar (fundado em 17 de outubro de 1915). A fusão ocorreu em 25 de junho de 1980. O Estádio Parque Luis Méndez Luis Piana tem capacidade para 6mil torcedores.

Estádio Parque Luis Méndez Luis Piana - Montevideo - Uruguai

Antes de irmos embora, uma última noite para encontrar, entre outras coisas, manifestações vegetarianas!!!

Um passeio para os apaixonados é visitar e interagir com a “Fuente del cadeados”, onde as pessoas colocam cadeados com o nome do casal… Vê se vc acha por lá o “MAU x MARI” que colocamos. Fuente del cadenados - Montevideo - Uruguai Ah, era a última noite. A despedida pedia os tradicionais “helados La Cigale“…

O tempo escorria por nossas mãos… Já era hora de adentrar em um outro avião, dessa vez a caminho da nossa também amada Buenos Aires.

Pluna

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83- Camisa do Nacional do Paraguay

A 83ª camisa da coleção foi presente do amigo Ivan, torcedor do Santo André e um dos Ramalhonautas (não conhece os Ramalhonautas? Clique aqui). Ivan esteve em Assunção no ano passado e ficou no mesmo hotel que o Santo André se hospedou quando foi jogar a Libertadores, em 2005 e como um bom apaixonado pelo futebol, fez um ótimo rolê boleiro pela cidade. Começou passando no  Museu da Conmebol, mas descobriu que ainda não estava aberto à visitação pública. Vestido com a camisa do Ramalhão seguiu, com um torcedor fanático do Olímpia como guia, até o estádio do Cerro Porteño, conhecido como a “Olla azulgrana”. Os seguranças do estádio só o deixaram entrar após o “guia” apresentá-lo como um torcedor brasileiro que queria conhecer o local. Depois, foi conhecer o Defensores Del Chaco. O “guia” mostrou uma casa que fica literalmente incrustada no estádio, no meio dos anéis do estádio. Ele conta que o dono(a) não quer se desfazer do imóvel e, assim, impede que  estádio seja completado. Na saída ainda foi brindado com o comentário de um rapaz que mora em frente ao estádio, que disse conhecer o Santo André: “foi o time que jogou com o Cerro aqui no Paraguai…”. Ivan fez questão de lembrar que quando falamos de Paraguay todos pensam nas compras e na “muamba”, mas, através de seu povo (alegre, simpático e prestativo), de suas belezas naturais e por que não, de suas histórias, ele descobriu que o Paraguay vai muito além disto. Belas palavras, Ivan, e obrigado pelo presente! A camisa do Club Nacional do Paraguay!

O time, fundado em 5 de Junho de 1904, na cidade de Assunção, defende as cores do bairro Obrero e foi um dos fundadores da Liga Paraguaia de Futebol. Sua torcida sofreu um jejum de longos 60 anos sem títulos! Tanto tempo sem um campeonato fez com que o time ganhasse o carinho e respeito de torcedores de outros times. Por isso, é conhecido como “Nacional Querido”. Manda seus jogos no Estádio Arsenio Erico, com capacidade para 8.500 pessoas. O nome é uma homenagem ao ex atleta, já falecido, Arsenio Erico, que jogou pelo clube por vários anos. Em apenas 5 anos de existência, o clube já conquistava seu primeiro título, em 1909, e o bicampeonato viria em 1911. Em 1924 e 1926, o Nacional saiu campeão de novo! Em 1978, caiu para a segunda divisão, retornando em 1980, seria rebaixado mais duas vezes, em 1988 e em 1998. Em 1982, o vice campeonato nacional leva o Nacional à Copa Libertadores de 1983, da qual não passa da primeira fase. Em 1985, novamente se classifica para a Libertadores com outro vice campeonato (um tormento na vida do time, a essas alturas…). Disputou a repescagem da Copa Libertadores de 2006, mas não conseguiu chegar à fase de grupos. Em 2009, novamente conseguiu disputar a Copa Libertadores 2009, passando da repescagem, mas ficando apenas na fase de grupos. Porém, 2009 trouxe de volta o grito de campeão, no Torneio Clausura depois de mais de 60 anos… Sua torcida pode não encher o estádio, com tanta frequência, mas faz uma bela festa: Bandeiras, fogos, fumaça… Tudo em nome del Nacional Querido!

Aproveito a oportunidade para parabenizar a seleção Paraguaya pela bela atuação na Copa do Mundo. Uma pena que não passou da Espanha, para fazer a semifinal contra a Alemanha…]]>