E a cidade se divide mesmo. Como estávamos no Pajuçara vivenciamos mais o lado CRB da cidade, e não chegamos a conhecer o estádio do CSA, no bairro Mutange, que fica distante quase 1 hora dali (lembre-se que dependíamos de busão…) mas ficam algumas fotos para conhecê-lo:
Comprei a camisa do CSA numa loja de esportes (paguei R$ 60 num modelo antigo de uma camisa oficial), em breve posto a camisa por aqui. Continuando o rolê, fomos conhecer o Estádio Rei Pelé, atualmente em reformas.
O Estádio é o maior da cidade e é muito bonito, uma pena não ter as fotos que fizemos lá… (Aliás as últimas fotos que tirei com a câmera…).
No Estádio Rei Pelé fica o Museu do Esporte, cheio de fotografias, revistas, jornais, camisas, taças, medalhas e outros objetos que contam a história do futebol. Confesso que achei poucos torcedores do Corinthians de Alagoas, e mesmo os que encontrei eram torcedores mistos.
Antes de ir embora consegui encontrar uma camisa do ASA de Arapiraca (eternamente reverenciado por ter eliminado o Palmeiras na Copa do Brasil de 2002). Não havia encontrado um único torcedor do ASA até o último minuto na cidade.
Quando estávamos esperando nosso vôo, às 3 da manhã, do nada apareceram 6 torcedores fardados do ASA, até agora não entendi o que faziam ali, foi surreal, mas muito bom. Assim, termino essa experiência muito legal que foi conhecer Maceió e vivenciar um pouco do futebol da cidade.
Boa sorte aos clubes e torcedores que conhecemos!!
Maceió, vamos ao lado boleiro do rolê!
Como eu disse no post anterior, a aventura começou no aeroporto ao encontrar e bater um longo papo com o Dorival Júnior (atual técnico do Santos).
Mas mesmo ao chegar em Maceió, os ventos continuaram soprando a nosso favor, e logo no primeiro dia demos a sorte de poder assistir a um amistoso do CRB contra a Seleção de Passo do Camaragibe, no Estádio Severiano Gomes Filho, ou Estádio da Pajuçara
O CRB venceu por 1×0, jogando boa parte da partida com um jogador a menos.
Enquanto isso, nas arquibancadas, nós conhecemos o pessoal da Comando, organizada do CRB que comanda a festa nos jogos.
Vale lembrar que como nossa máquina foi perdida, estou usando fotos da imprensa local para ilustrar o post e infelizmente não pude mostrar os vídeos que fizemos da torcida.
Pra mim, o que mais marcou foi o pessoal cantando as músicas em Rap! Achei o vídeo do dia em que estávamos lá, e se vc der um pause aos 22 segundos, verá eu (de amarelo) e a Mari (de vestido) lá embaixo encostado no alambrado… Nossa única lembrança desse jogo…
E o jogo pegando fogo no campo! Quem achou que seria fácil… O CRB mostrou muita disposição!
O jogo serviu para inaugurar um novo setor da arquibancada, construído com o apoio da própria torcida que comparecia aos amistosos pagando um ingresso de R$ 15 e concorrendo a uma moto, sorteada no intervalo do jogo.
O Estádio Severiano Gomes Filho, ou Estádio da Pajuçara fica há pouco mais de 5 quarteirões do hotel em que ficamos.
No último dia em Maceió, ainda fomos até a sede da comando.
Resultado: voltei com a camisa do CRB (comprei lá no centro), com vários adesivos, lembranças e até o ingresso que concorria à moto.
Realmente ficamos sem palavras pela boa recepção da galera da Comando e esperamos poder encontrar o pessoal novamente. Valeu mesmo pela atenção!
Em breve posto sobre a camisa do CRB e aí dedico mais espaço às torcidas e ao pessoal, por hora, pra não ficar muito cansativo e principalmente separar times rivais em posts diferentes, depois escrevo sobre a continuação do rolê boleiro por Maceió!
Assim como no ano passado, a idéia foi visitar um lugar que ainda não conhecessemos, aproveitar sua cultura e aprender um pouco mais sobre o futebol local.
No ano passado, fomos para o interior de SP e Sul de Minas Gerais, lembra? Veja aqui como foi.
Esse ano, fomos mais audaciosos e decidimos conhecer o estado de Alagoas, um verdadeiro paraíso tropical.
Nossa base foi a capital, Maceió. Ficamos no Pajuçara Hotel (o primeiro hotel com piscina na frente, na foto abaixo).
Logo na ida, uma agradabilíssima surpresa para os amantes do futebol!
Ficamos quase 2 horas esperando o nosso vôo sentados ao lado de Dorival Júnior, que estava em viagem também.
Dorival foi muito gentil e simpático e nos aguentou até a hora do embarque.
Bom, agora eu tenho que adiantar uma parte da história antes que você me pergunte “Pô, por que não tirou uma foto ao lado do cara??”.
Eu tirei.
E tirei fotos de todas as praias e passeios que fizemos.
E também das aventuras boleiras, dos estádios e do jogo do CRB.
Mas essas fotos não estarão nesse post porque consegui perder a câmera no último dia do passeio. Foda né?
Ainda não sei se a deixei cair em um dos taxis que pegamos no último dia, quando fomos conhecer o centro de Maceió, ou se fui furtado (o que não consigo aceitar, já que fiquei o tempo todo prestando atenção à mochila que estava comigo e onde levava câmera e carteira).
Bom, mas deixemos as lamentações pra lá, o que eu vou fazer é colocar fotos que estão aí pela internet pra ilustrar o que fizemos, e vc e eu fingimos que são as que eu havia tirado com a minha câmera, ok?
Então, pra resumir a parte “não boleira” da viagem, os passeios que fizemos (e recomendamos) foram:
Praia do Pajuçara
Era a praia em frente ao hotel que a gente estava. Assim como quase todas as praias de Maceió, oferece passeios de jangada até as piscinas naturais formadas pelos corais e recifes.
Praia do Francês
Todo mundo disse “Se for pra desistir de um passeio, escolha a Praia do Francês”. Mas como não costumamos dar ouvidos sem antes ver com nossos próprio olhos, lá fomos nós à Praia do Frances, uma praia bonita e bem próxima de onde estávamos.
Tem como diferencial, a presença de um grande recife a poucos metros da orla, que praticamente divide a praia em duas partes.
Conseguimos emprestado um par de snorkels (é assim que escreve??) e ficamos quase 3 horas mergulhando e vendo os peixes.
Almoçamos num quiosque em frente a praia (opções para vegetarianos: purê de batatas, arroz e feijão, batata frita e saladas).
Paripuera
Paripuera é uma praia ao norte, pouco mais de meia hora de carro da Pajuçara.
É uma daquelas praias meio isoladas e consequentemente, com poucas pessoas.
Fomos mergulhar nas piscinas naturais lááááá no meio do mar (fomos de scuna). Um passeio bonito e inesquecível.
Depois do passeio, já em terra, fomos almoçar num restaurante que serve como ponto de base dos turistas que vão à praia.
Conhecemos dois casais muito gente boa. Um de argentinos (torcedores do Independiente) e outro de paraguaios (hinchas do Cerro). O paraguaio inclusive me prometeu uma camisa do Cerro Portenho, mas não o encontrei depois para cobrar a promessa hehehe.
Maragogi
Maragogi é uma Paripuera aina melhor, principalmente pela cor da água.
A grande dica são os sequilhos vendidos na praia. Deliciosos!
O rolê de buggy também é bacana (eu preferi pegar o pequeno e eu mesmo ir dirigindo, mas confesso que não vale muito a pena… Vai com o maior só curtindo mesmo).
Ah, e depois dê uma caminhada pro lado direito (pra quem olha pro mar) para ver o encontro da água de um rio com o mar.
Praia do Gunga
Cara, acho que esse é o lugar mais maravilhoso, daqueles que parecem filmes.
Pequeno, com estrutura simples, mas tranquila, a maré sobe e baixa a cada 6 horas, então você começa com guarda sol praticamente dentro da água e sai dali com a água longe.
Levei uma queimada de “Cebola” (um tipo de água viva). Dói pracaramba.
Ao redor, só plantação de coqueiros.
Pra se chegar vai de barco ou de carro. Nós fomos de barco.
O que enjoa é que só toca forró. E eu não gosto de forró. Nem um pouco.
Bordadeiras e Rendeiras do bairro Pontal da Barra
Como a Mari é uma profissional da moda, na volta da praia do Gunga paramos no Pontal da Barra para conhecer o tão comentado trabalho das Bordadeiras.
Muito legal. Fiquei sabendo inclusive que o movimento anarquista da região atua por ali com os pescadores.
Feira do Rato
Bom, a gente ainda procura manter uma atitude mais punk e ao invés de só fazer o rolê de turista, tentamos conhecer um pouco do verdadeiro dia a dia das pessoas.
Assim, ao invés de fazermos um últimos passeio, decidimos tirar o dia para conhecer os museus e também para conhecer o centro da cidade.
O primeiro destino: “A feira do Rato”, também conhecida como “Feira do trem” pois a mesma é montada em cima de um trilho e quando o trem passa… É aquele corre.
O lugar é legal, mas vc tem que estar ligado, porque é mais ou menos como uma 25, só que sem nenhum policiamento.
Ao lado da feira estão o mercado de artesanatos e o mercado municipal. Fomos nos dois, mas sofremos um pouco porque entramos pelo lado do açougue no mercadão e para dois vegetarianos não é assim o melhor dos passeios.
Centro de Maceió
Centro é centro. Não tem segredo.
Camelódromos, vendedores ambulantes, gente apressada…
Museus
Visitamos quase todos os Museus do Centro da cidade, e embora as empresas de turismo não dêem muita atenção (alegam que é o próprio turista que não quer ver museu, quer ir pra praia) nós recomendamos um dia para se visitar a cidade e ao menos conhecer por fora os Museus.
Destacamos o Museu doPalácio Floriano Peixoto, o Museu Théo Brandão, o Museu de Arte Brasileira e o Museu da Imagem e do Som – MISA, que se vê na foto acima.
Bom, como tá um pouco tarde, até o final dessa semana eu escrevo um novo post contandoo sobre a parte boleira do nosso rolê!!! Aguarde…
Que tal começar 2010? Estão prontos? Então vamos lá!
A 64 Camisa da coleção é novamente de um time Boliviano (veja o post sobre as camisas da Seleção Boliviana e do Oriente Petrolero aqui), o Club Aurora.
A Bolívia de tantas culturas, tantas riquezas, tantas diferenças sociais e em cuja seleção nacional joga “Pablo Escobar”, ídolo da torcida do Santo André (mesmo tendo deixado o clube este ano).
O time foi fundado em maio de 1935, na cidade de Cochabamba.
Nasceu pela iniciativa de um grupo de jovens estudantes que criaram o time com a idéia de ser um time mais popular. A cor do céu daquele dia serviu de inspiração para as primeiras camisas:
Naquela época, além de futebol, o Auroratambém dedicava-se ao basquete.
O tempo passou rápido e em 1960, o Aurora celebrou suas “Bodas de Prata”. Haviam se passado 25 anos de existência com direito a duas participações no Campeonato Profissional da Associação de Futbeol de La Paz, colaborando para fortalecer o chamado “Time do Povo”.
Em 1964, o time alcançou o direito de disputar sua primeira Copa Libertadores de América, onde marcou apenas um ponto, num empate em casa contrao Cerro Portenho. Naquele ano, houve um fato curioso, os diretores do time foram agredidos por jogadores e torcedores ao informarem que pretendiam trazer reforços do time rival (Wilstermann).
Após muitos anos disputando torneios de divisões inferiores (após ser rebaixado em 1998), o Aurora retornou com força total ao futebol em 2003, graças ao título conquistado em 2002 (Copa Símon Bolívar), com o time:
Em 2004 puderam disputar a Copa Sulamericana.
Em 2008 saíram campeões do Clausura, voltando assim a Libertadores, dispurtada no ano seguinte.
Manda seus jogos no Estádio Felix Capriles, que tem capacidade para 35 mil torcedores.
Vale lembrar que foi no Aurora que o meu xará Mauricio Baldivieso fez seu jogo de estréia, aos 12 anos de idade tornando-se assim o jogador mais jovem a disputar uma partida oficial na América do Sul. Lembram dele?
No fim das contas o garoto e seu pai (até então treinador da equipe) acabaram saindo do clube. Ao ser informado que a diretoria não teria concordado com a escalação, o pai respondeu: “Si ustedes no lo quieren a mi hijo, no me quieren a mí”. Veja como foram os poucos minutos de participação, onde pouco fez, além de levar uma chegada forte do zagueiro rival:
Assim, o famoso Mauricio aos 13 anos encerrou sua rápida carreira e agora se dedica aos estudos.
“Los extranjeros nos valoran más que los de nuestro país”, disse o garoto ao ver a multidão de reporteres de diverosso países babando por noticias estranhas.
Sua torcida é tão apaixonada quanto se pode ser pelo time de sua cidade:
O site oficial do clube é www.clubaurora.com.bo
É… Esse mundo do futebol é mesmo cheio de encontros e desencontros…
Ao meu lado, na foto o presidente do São Caetano Nairo Ferreira.
Encontrei o cara num rolê em Santo André, e aproveitei para bater um papinho sobre futebol. É sempre bom ouvir como pensam as pessoas que tem mais poder de mando e decisão, do que nós meros torcedores.
Vale citar que o Nairo foi muito atencioso e gente boa. Claro que numa conversa de 5 minutos não dá pra se traçar o perfil de uma pessoa, então o mínimo que posso dizer é que ele mostrou ter grande vivência no mundo da bola.
E feliz natal….]]>
Pessoal, com esses dois posts sobre o balanço do ano, As mil Camisa ficará sem novidades até o início de 2010, quando vamos mostrar um pouco do nosso rolê boleiro por Maceió.
Aliás, mostrar não porque no nosso último dia na belíssima cidade, conseguimos perder a nossa fiel câmera, que só naquela semana havia fotografado Dorival Júnior com a gente no aeroporto, o amistoso do CRB e os estádios de Maceió… Sem contar as praias da região….
Bom…. depois descrevo melhor o que aconteceu nesses últimos dias de 2009!
O campeonato teve uma fase final meio sem graça, para quem gosta dos times do interior.
Os chamados “quatro grandes” fizeram as semifinais.
Destaque para a presença do até então criticado Ronaldo “Fenômeno”, que mostrou que bom futebol pode ser jogado com sobrepeso, numa boa.
O Corinthians foi o campeão, e o Santos o vice.
A Ponte Preta conquistou o título de campeã do interior.
Foram rebaixados: Guaratinguetá, Marília, Guarani (o mesmo que subiria para a série A do Brasileiro, mostrando como é louco esse tal futebol…) e Noroeste.
Mais informações, sugiro o link específico da wikipedia.
Paulista série A2
A Série A2 foi como sempre muito combativa. Os acessos ficaram para:
Monte Azul (Campeão)
Rio Branco
Sertãozinho
Rio Claro
Destaque para o time do Rio Claro, do técnico Paulinho Mclaren (lembram da entrevista que fiz com ele? Clique aqui e leia!)
O lado de baixo da tabela surpreendeu e não deu a mínima importância à tradição dos clubes.
Muita tristeza aos amigos da Mooca, com o rebaixamento do Juventus. Sofrem também os amigos de Ribeirão Preto, Serrana e região, pela queda do Comercial.
A praia de Santos perde um pouco do seu brio com a queda da Portuguesa Santista e Araraquara vê sua nova arena abrir as portas à série A3, com o declínio da Ferroviária.
Maiores informações sobre o campeonato, sugiro a página específica da wikipedia.
Paulista série A3
Confesso que a série A3 de 2009 chamou mais minha atenção que a própria A2.
A Rede Vida se tornou canal obrigatório aos finais de semana, para acompanhar todo o campeonato, que terminou com o Votoraty campeão!
Assim, o emocionante campeonato acabou oferecendo o acesso a:
Vororaty (Campeão)
Osvaldo Cruz
Osasco
Pão de açúcar
Times tradicionais como o XV de Piracicaba acabaram de fora e disputarão a A3 mais uma vez em 2010.
Pior ainda para os dois tradicionalíssimos rebaixados Inter de Limeira e Nacional de São Paulo, que, junto de União Mogi e Oeste Paulista disputarão a série B do Campeonato Paulista, o mais viscerál campeonato do estado.
Novamente, para maiores informações, veja tudo sobre a A3 2009 no link da wikipedia
Campeonato Paulista – Série B
“Mortal Kombat”
Esse sim “o” campeonto.
Tive a oportunidade de assistir quase 10 jogos esse ano e posso dizer que é o campeonato que mais tem a cara do estado de São Paulo.
Longo, com vários times, culturas e jeitos de jogar diferente de região pra região.
Esse ano os vencedores que garantiram o acesso foram:
Red Bull (Campeão)
Atlético Araçatuba
Lemense
Taubaté
Por se tratar da última divisão, não existem rebaixados, entretando, vale lembrar que é comum a não participação de clubes que de um ano para o outro se endividaram mais que o esperado.
Destaque para o Paulínia e o Palestra de São Bernardo, que acompanhei mais de próximo
Para maiores informações…. vc já sabe, clique aqui.
Copa Paulista
A Copa Paulista parece come;ar a fazer sucesso.
Num formato que mistura pontos corridos e mata mata, é a alegria de times que ficariam parados boa parte do ano, e que ainda podem concorrer a uma vaga na Copa do Brasil e série D do Brasileiro.
Esse ano a festa ficou para o Votoraty, que já havia conquistado o título da série A3.
Eu e a Mari estivemos lá em Votorantim cobrindo o jogo final, confira como foi!
Vale ressaltar que o Votoraty ainda representou o estado na Recopa Sul Brasileira, junto do Joinville, Porto Alegre e Serrano, mas acabou eliminado pelo Serrano ainda no primeiro jogo.
Copa SP Júnior
Pra finalizar esse balan;o, a Copa São Paulo Júnior, que é o torneio que abre o calendário boleiro no Brasil.
Pela 6a vez, o Corinthinas levantou a taça.
Esse ano, acompanhei um único jogo, do São Bernardo, em casa.]]>
2009, foi o primeiro ano da série D e eu achei muito legal (até começei a sonhar com uma série E).
A série D por ser a última divisão não tem rebaixados, mas subiu os seguintes times para a série C:
Muitos criticaram a criação da série D, porque segundo eles trata-se de mais um campeonato para encher os cofres da CBF.
Pra quem torce pra times da série A, B e C essa é uma crítica fácil de ser feita.
Eu achei que o campeonato pegou, foi emocionante, só teve um problema… A fórmula maluca que fez uma “quintas de final” com 10 times, classificando 8 times para as quartas de final.
Além disso, a convencional supremacia sul/sudeste se equiparou a força dos times do Norte/Nordeste. Destaque para o Santa Cruz, que mesmo não garantindo o acesso, teve média de 38 mil torcedores por jogo.
Veja maiores informações na wikipedia.
Série C
Com a criação da série D, a série C ganhou status (afinal não é mais a “última divisão”), e teve um campeonato bem competitivo.
Times tradicionais como Criciúma, Paysandu, Gama, Brasil de Pelotas e Criciúma ficaram de fora do acesso, que foi garantido por:
América (MG) – Campeão
ASA de Arapiraca (AL)
Guaratinguetá (SP)
Icasa (CE)
Além disso, 4 times bem fortes caíram para a série D de 2010: Sampaio Corrêa (MA), Mixto (MT), Confiança (SE) e Marcílio Dias (SC).
Vale destacar que a Série C teve Quartas, Semi e Final. Maiores informações, veja a wikipedia!
Série B
De alguns anos para cá, a série B se tornou um campeonato bem valioso, com direito a transmissão de jogo pela RedeTV para todo o país e muita atenção, claro, graças a presença de times até então “estranhos” à competição.
Esse ano, o destaque foi para o Vasco, que teve que ralar pra voltar à série A e ser campeão. A briga pelo acesso foi até a penúltima rodada, deixando a Lusa na 5a posição e mais uma vez fora da elite do futebol nacional.
Os rebaixados foram Juventude, Fortaleza, Campinense e ABC.
Mais informações sobre o campeonato, veja o excelente artigo da wikipedia!
Série A
A série A de 2009 ficará marcada como o mais disputado campeonato da era pontos corridos.
Chegou-se a ironizar dizendo que ninguém queria sair campeão. O título passou pelas mãos do Palmeiras, do São Paulo, Cruzeiro, Internacional e até Atlético Mineiro, mas caiu no colo do Flamengo.
Outro destaque foi a reação do Fluminense que após ser lanterna por várias rodadas, conseguiu escapar do rebaixamento na penúltima rodada.
Para minha infelicidade… (suspiro) o Santo André voltou à segundona, junto de Sport (PE), Náutico (PE) e Coritiba (PR).
Classificaram-se para a Libertadores 2010:
Flamengo (RJ) – Campeão
Internacional (RS)
São Paulo (SP)
Cruzeiro (MG)
Copa do Brasil
A Copa do Brasil 2009 ficou com o Cortinhians que assim garantiu também vaga para a Libertadores de América 2010, no ano de centenário do clube.
Jogada no seu tradicionalíssimo mata-mata, o destaque da comeptição ficou para o time do Icasa que chegou até as quartas de final, quando foi eliminado pelo Vasco.
Maiores informações no site da wikipedia.
Copa Libertadores de América
E o sonho de consumo de todo time Latino não ficou com os brasileiros.
Esse ano a libertadores teve un campeón, o Estudiantes, time de Verón (se ligou na rima, parceiro?? hehe).
O Cruzeiro tinha tudo para conquistá-la, mas perdeu a final em pleno mineirão lotado.
Copa Sulamericana e Recopa
E não é que nem a Sulamericana, tão desprezada pelos times tupiniquins, veio para o Brasil?
A Copa 2009 ficou com a LDU, que venceu o Fluminense na Final.
O time conquistou também a Recopa, em cima do Internacional.
Mais informações sobre a Sulamericana, nesse link da wikipedia.
E neste link para ver mais sobre a Recopa.
Incrivelmente a LDU sequer disputa a Libertadores em 2010…]]>
A 63a camisa da coleção vem da minha amada Argentina, terra onde ainda vou morar um dia!
Peguei essa camisa numa loja, do famoso bairro “Once” (o “Bom Retiro” de Buenos Aires). Paguei 18 pesos (uma pechincha) por essa réplica muito bonita! Algum tempo depois, essa aqui também passou por aqui:
O time em questão é o Quilmes Atlético Club, que representa Quilmes, uma cidade da província de Buenos Aires. É como uma cidade satélite, encostada a Bs As.
É nesta cidade que se produz a cerveja Quilmes (veja alguns comerciais no post que fiz sobre a camisa da seleção Argentina):
Por isso mesmo, o apelido do time e dos torcedores é “Cervejeiro”.
Embora a cidade de Quilmes seja um lugar bem legal para se visitar, eu nunca estive lá… Mas.. nunca é tarde!
O time nasceu em novembro de 1887, como um clube de cricket e é considerado um dos mais antigos da Argentina.
Entretanto, como só existem documentos datados de 10 anos mais tarde (1897), existe muita discussão sobre a data correta.
Suas cores são o azul e branco, conforme pode se ver logo de cara, em seu brasão:
O começo do Quilmesteve uma cara mais britânica que sulamericana. Só eram aceitos sócios de origem inlgesa, e o cricket era o esporte mandante.
O futebol só foi aparecer em 1898, graças a alguns ingleses futeboleiros que ingressaram no clube, enquanto que sócios argentinos só foram fazer parte do clube no início do século XX.
Logo em 1912, ainda no amadorismo, conquistou seu primeiro título argentino; “Campeão da Associação Amadora”, com o time abaixo:
Em 1931, quando o futebol profissional surgiu na Argentina, o Quilmes decidiu profissionalizar-se e assim disputou o primeiro torneio profissional do país.
Veja abaixo o time de 1932:
Em 1937 foi rebaixado para a Segunda Divisão, de onde retornaria mais de 10 anos depois, em 1949, com o título de Campeão da Primeira B, com o time:
Em 1951, nova queda à Primeira B, onde ficou mais 10 anos, saindo com o título de 1961 (na verdade o campeão foi o Newell’s Old Boys, mas uma investigação conseguiu comprovar uma “mala branca” do time de Rosário, dando o título ao time cervejeiro).
Infelizmente a permanência foi breve e já em 1962, o time volta à Primeira B.
Em 1965 um vice campeonato traz o Quilmesde volta à primeira (o Colón foi campeão).
Mas, em 1970 nova queda a B, de onde retornaria em 1975, com mais um título! (San Telmo foi o vice).
Em 1978, o time conquista o título maisimportante de sua história, o do Campeonato Metropolitano, e com isso consegue acesso à sonhada Libertadores de América.
Em pé: Fanesi, Palacios, Milozzi, Gáspari, Zárate y Medina. Agachados: Milano, Bianchini, Andreuchi, Gómez y Salinas.
En 1979, disputou a Copa Libertadores de América num grupo que tinha o também argentino Independiente e os colombianos Deportivo Cali e Millonarios, mas não conseguiu se classificar para a segunda fase. No ano seguinte, voltou a Primeira B após uma campanha fraca.
Em 1981, Quilmes mostra que é o rei do sobe e desce e retorna à primeira, sendo vice campeão (o campeão foi o Nueva Chicago).
Já 82 foi o ano dos extremos. No primeiro semestre realizou belíssima campanha e foi vice campeão conseguindo o acesso ao torneio nacional, entretanto, no segundo, conseguiu ficar em penúltimo caindo para a Primeira B.
Em 1986 surge o torneio Nacional B, e como o Quilmes não conseguiu disputá-lo, teve que jogar o equivalente à terceira divisão argentina. O processo de divisão lá é diferente do nosso, como você já deve ter percebido.
Assim, o título conquistado na temporada 1986/87, da Primeira B dá acesso ao Nacional B.
Como comemoração do centenário, em 1987, o Presidente José Meiszner promete a construção de um novo estádio, que só viria a se concretizar anos mais tarde. No jogo de estréia, em 1993, houve uma partida entre o time de 1978 contra uma equipe que reuniu jogadores de todas as épocas do time.
Mas vamos ver o estádio que o time mandava seus jogos até então, o “Guido e Sarmiento”:
A temporada 1990/91 é mais uma feliz campanha do Quilmes. Com a conquista do campeonato Nacional B, é hora de voltar a Primeira Divisão.
Mas, adivinhe… Na temporada seguinte… Novo rebaixamento, e a volta ao Nacional B.
A partir da temporada 1995/96, o Estádio Centenário torna-se a casa do Quilmes. Veja um pouco como é a atual casa do time:
Nas temporadas 1999/2000 e 2000/01 mesmo sendo vice campeão da Primeira B Nacional, não conseguiu o acesso pois perdeu o jogo de decisão contra o Belgrano, o acesso só viria na temporada seguinte ao vencer o Argentinos Juniors, na decisão.
Na sequência, o time alcançou a Libertadores ao terminar na quinta colocação da temporada 2003/04, com o time abaixo:
Em 2005, após eliminar o Colo-Colo na chamada “Pré Libertadores”, o time argentino caiu no grupo do Sao Paulo, Universidad de Chile e The Strongest. Pra quem não se lembra foi aquele ano que ficou marcado pela acusação de racismo do Grafite contra o Desabato. Novamente o time não passou da primeira fase.
Nas temporadas seguintes o time teve um mal desempenho, mas manteve-se na primeira divisão até a temporada 2006/07, quando voltou para a Primeira B, onde segue até então.
Vale destacar a amizade que o time e a torcida tem com o time Chicago, antigo rival. A amizade nasceu no início da década de 70, auge do peronismo, que estava bastante presente nos sindicatos. E como os sindicatos possuiam torcedores de ambos os times, dentro deles foi surgindo um maior relacionamento entre torcedores dos dois times e que acabou sendo oficializado nas arquibancadas. A amizade chegou a prestar ajuda num momento difícil, quando após um acidente com o onibus do time cervejeiro, em 1984, torcedores do Chicago se colocaram prontos a ajudar no transporte dos machucados para o hospital.
Achei um site aparentemente mantido por torcedores, muito legal: www.cervecero.com.ar
Um pouco da visão das arquibancadas :
E que tal olhar umas fotos da torcida Cervejeira e do dia a dia do time ao som de… Roberto Carlos??? (Calma, que é na versão do A77aque!!):
Para maiores informações, o site oficial do time é www.quilmesaclub.com.ar