O Estádio Municipal Vereador José Feres, a casa do Clube Atlético Taboão da Serra, o "CATS"

30 de abril de 2023
Véspera de feriado em homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras, decidimos dar um role pela Grande SP e registrar um importante estádio na história recente do futebol paulista: Estádio Municipal Vereador José Feres!

Assim como todo o nosso continente, Taboão da Serra recebeu ocupação há milhares de anos por indígenas de diferentes etnias, que acabaram expulsos, escravizados ou mortos pelos primeiros bandeirantes, já nos séculos XVI e XVII.

Por conta das sangrentas bandeiras, aos poucos a região foi ficando conhecida por estar na rota para o sul do país.
A região chegou a receber missões jesuíticas na tentativa de proteger os habitantes originais, mas com a expulsão dos Inacianos em 1759, os povos originários acabaram desaparecendo da região.

Por volta de 1910, surge o vilarejo Vila Poá nas margens dos córregos Poá e Pirajuçara, com foco na produção de frutas, legumes e verduras.

A então Vila Poá ficava distante de tudo e sem acesso às linhas de ônibus, obrigando seus habitantes a longas caminhadas.
No início dos anos 50 torna-se um subdistrito de Itapecerica da Serra até obter no fim da década sua emancipação e aos poucos tornar-se o município que é hoje.

As fotos históricas abaixo, começando pelo mapa dos anos 50, são do site Taboão – História e memória:

É nesta década de 50 que surgem os primeiros times amadores da cidade:

E até o fim do século XX os campos de várzea se fizeram muito presente na cidade, que ainda tinha muitas paisagens rurais, como esse, que ficava onde está o atual Shopping Taboão… Quem poderia imaginar essa transformação, hein?

A vida cultural e social de Taboão sempre esteve muito associada à da capital, uma vez que suas divisas são praticamente “invisíveis”, porém o time do CATS – Clube Atlético Taboão da Serra surgiu para fortalecer o sentimento de pertencimento da população local

Embora Taboão da Serra seja até que próxima de Santo André, é uma cidade que nunca tivemos oportunidade de pegar uma partida do CATS para registrar o Estádio Vereador José Feres.

Pena que não tem uma fachada apresentando este importante campo da história do futebol.

As bilheterias seguem por ali…

A principal identificação está na parte interna do Estádio Municipal Vereador José Feres, uma placa que informa a data da inauguração do Estádio: 20 de setembro de 1992.

Ficamos contentes em ver que o futebol amador estava ocupando o estádio no dia da nossa visita, permitindo nossa presença e o registro da parte de dentro!

O jogo da inauguração foi um amistoso entre a Seleção de Master do Brasil e a Seleção de Veteranos de Taboão da Serra. Vitória do Brasil por 14×0. Confira os melhores momento da partida:

Ao entrar pelo portão principal você terá esta visão:

Pra quem não conhece o Estádio, vamos a um rápido olhar, para quem está em sua grande arquibancada, este é o gol da esquerda (é atrás dele que está a entrada do estádio):

A arquibancada acompanha toda a lateral do campo:

Aqui, o meio campo:

E o gol da direita:

A arquibancada da direita também acompanha toda a lateral e ainda permite um espaço isolado láááá ao fundo, onde provavelmente acolhe-se a torcida visitante.

Aqui dá pra se ter ideia da arquibancada como um todo:

Do outro lado, apenas a estrutura interna do estádio e um tímido prédio para as transmissões:

O futebol amador trouxe alguns torcedores locais ao campo, em uma manhã ensolarada de domingo!

Mas, assim como o gramado sintético que já dá sinais de desgaste, a atual situação envolvendo o CATS e a Prefeitura também precisa ser renovada, afinal depois de tantas conquistas essa história não pode ser jogada fora…

Tudo começa com a fundação do CATS em 12 de dezembro de 1985 (impulsionado pelo vice campeonato do time de futsal que representava a cidade, nos Jogos Regionais de 1984) por Odair Franco Menegueti, primeiro presidente, e o professor de educação física Domênico Celestino Feligno.

O Clube Atlético Taboão da Serra passa a disputar amistosos e competições amadoras, e fica conhecido na região como o “Cão Pastor“, homenagem ao cachorro do caseiro que “residia” no interior do estádio.

Em 2003, CA Taboão da Serra decide alçar vôos mais altos e estreia no futebol profissional disputando a série B2, o sexto nível do futebol paulista.
Mas a primeira participação foi bastante fraca.

Em 2004, o futebol paulista passa por uma mudança e de 6 divisões passa a ter apenas 5 e o CATS passa a jogar o quinto nível.
O time surpreende e termina a primeira fase como líder!

Vem a segunda fase e mais uma vez, o time lidera seu grupo!

No último quadrangular que encaminhava um dos finalistas, uma campanha quase impecável, com 5 vitórias em 6 jogos.

Na final, jogando em Itararé, o time da casa fez 2×1 no CA Taboão da Serra, mas no jogo de volta: CA Taboão da Serra 3×1 Itararé.
O CATS sagra-se campeão paulista da série B2!

Em 2005 o futebol paulista passou por mais uma mudança levando o CATS à série A3, mas infelizmente em sua estreia no terceiro nível, o time acaba rebaixado.

Assim, a partir de 2006, o CATS passa a disputar a 4ª divisão – chamada de “Bezinha“-. fazendo campanhas medianas até 2009.
Em 2010, classifica-se para a segunda fase, na quarta colocação.

Na segunda fase, uma campanha melhor, classificou o time em primeiro (jogando ao lado da Inter de Limeira, que passou em 2º!!!):

Mas a Bezinha já era um verdadeiro labirinto e mandou o CATS para mais um quadrangular, do qual o Cão Pastor escapou com facilidade, em primeiro lugar!

Um último quadrangular definiu um dos finalistas daquele ano, e deste grupo saiu o CATS (assistimos o jogo deles contra o Paulínia em Paulínia, mas por alguma curiosidade não achei nenhum registro desse jogo).

Do outro grupo saiu o Velo Clube. Jogando em casa o CATS fez 2×0 e em Piracicaba (não lembro porque o jogo não foi em Rio Claro), o time de Taboão da Serra mandou logo 4×0, sagrando-se campeão da 4a divisão!

Em 2011, acabamos pegando um jogo do CATS na Mooca contra o Juventus (veja aqui como foi!), pela série A3, onde fez uma campanha fraca.

Em 2012, não aguentou a pressão da terceira divisão e caiu de volta para a Bezinha.
Jogando a edição de 2013, classificando-se para a segunda fase, na de 2014, chega à terceira fase.

Em 2015, contando com a presença do craque Viola, aos 46 anos e de Fabrício Carvalho, o CATS chega na segunda fase, mas não passa do hexagonal. Veja aqui a matéria da Globo!

Em 2016, chega Edilson Capetinha:

Com o capetinha, o time classifica-se em terceiro para a próxima a fase:

Na segunda fase, classificou-se em segundo lugar:

Vale conferir o último jogo daquela fase:

O time passa ainda pela terceira fase mas perde a semifinal para a Portuguesa Santista, a campeã daquele ano, garantindo ao menos o acesso à série A3!

Em 2017, faz uma campanha bacana na série A3, classificando-se em 5º lugar, pegando o Monte Azul nas quartas de final, quando foi eliminado após um empate e uma derrota.

Em 2018, uma campanha mediana, terminando em 10º na primeira fase.

Em 2018, ainda jogou a Copinha, olha o público no Estádio Municipal José Feres.

Para 2019, o CATS apostou em mais um artilheiro das antigas: aos 49 anos Túlio voltou ao futebol pra jogar pelo time do Taboão!

A ideia era buscar o gol 1001, o “gol superação”.

E aí está o gol…:

Mas em campo, o time não foi bem, o CA Taboão da Serra ficou sem estádio e jogou a Série A-3 em Guarulhos. O resultado? Acabou rebaixado para a Bezinha…
Entretanto, havia uma possibilidade do não rebaixamento, caso o Batatais fosse punido por uma possível participação em um esquema de manipulação de resultados.
Como a Federação não puniu o Batatais, o CATS abandona o profissionalismo.

Para acessar notícias sobre o clube e torcida, vale a pena ler e seguir o blog Valente Cão Pastor!

É, como escreveu Milton Santos “Cada lugar é, ao mesmo tempo, objeto de uma razão global e de uma razão local, convivendo dialeticamente

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Jabaquara 0x0 CA Taboão – Série B do Paulista 2015

Screen Shot 2015-09-02 at 12.55.07 23 de agosto de 2015, um domingo ensolarado. Um ótimo dia para se ir a Santos curtir uma praia, tomar uma água de coco e …. finalmente conhecer o Estádio Espanha, onde o Jabaquara FC manda seus jogos pela série B do campeonato Paulista!!! E dessa vez fomos “de turma” com os amigos Matheus Motta e Rafael Furlan!

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

O time foi fundado em 1914, no bairro do Jabaquara, em Santos, por um grupo de jornaleiros espanhóis. A princípio chamava-se Hespanha,  depois atendendo às normas da língua tornou-se Espanha até chegar (na época da 2a guerra) ao nome Jabaquara.

Distintivo do Hespanha

O time fundador da Federação Paulista comemorou no ano passado seu centenário, sem perder as esperanças de voltar aos tempos de glória.

Jabaquara AC

Jabaquara

O Estádio Espanha, em Caneleira é a atual casa do “Jabuca”, mas o time já mandou seus jogos no bairro homônimo, depois no Macuco (daí o apelido Leão do Macuco) e até no Estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista.

Estádio Ulrico Mursa - Portuguesa Santista

Até 1953, o Jabuca ainda disputava a primeira divisão. Nessa época teve um camisa 7, que vive até hoje do futebol… José Maria Marins.

Marin - Jabaquara AC

Outra figura conhecida e muito mais respeitada, que fez história no clube foi o goleiro Gylmar dos Santos Neves, que esteve no clube de 1945 a 1950, quando foi vendido ao Corinthians. Hoje ele é homenageado com uma estátua no estádio.

Gylmar dos Santos Neves

Aliás, vale dizer que chegar ao estádio não foi tão fácil… Pensávamos que ele ficava ali na beira da praia, mas na verdade, fica na região dos morros, e como já estávamos lá na praia, tivemos que subir o morro do Jabaquara

Morro Jabaquara

Conhecemos um pouco do lugar até chegar no estádio, como a Paróquia São João Batista.

Paróquia São João Batista (Santos)

Pudemos admirar algumas interferências artísticas bem diferentes, como esse dinossauro / camelo psicodélico.

Dinossauros

E também o tradicional Ferro Velho Jabuca!

Ferro Velho Jabuca

Enfim, chegamos ao estádio Espanha!

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Um pouco a frente do estádio, localizamos esse marco de homenagem ao clube, na praça Júlio Dantas.

Praça Estádio

O estádio está localizado na avenida Francisco Ferreira Canto, 351 na Caneleira e destaque para os leões que ornamentam seus muros!

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Enfim, vamos conhecer mais esse templo sagrado do futebol!

O Estádio Espanha tem lotação máxima de 8.031 pessoas.

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

O campo leva o nome oficial de Estádio Espanha (como homenagem pelo passado do clube), mas é também chamado de Caneleira, como o nome atual do bairro.

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

O Espanha foi inaugurado em 7 de setembro de 1971, e anos depois, em 1985 passou por uma reforma.

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

O jogo do dia marcava nossa primeira visita ao Espanha!

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

O Estádio tem as cores da bandeira espanhola (amarelo e vermelho) em todas suas arquibancadas.

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

E também nas camisas e bandeiras dos torcedores!

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

O gramado não está em seus melhores dias, mas não deve ser fácil cuidar dele com maresia, mudança de clima, e etc…

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Fomos super bem recebidos pelos torcedores locais e aproveitamos para registrar algumas pessoas que seguem orgulhosas com o time do seu bairro! Pra quem acha que futebol é coisa só de homem…

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

E que tal ouvir um pouco da opinião dos torcedores locais sobre esse amor com o Jabuca?

  E não dá pra falar em amor ao time sem mencionar as torcidas organizadas. Pelo lado do Jabaquara, lá estava a Fúria Rubro Amarela:

Fúria Rubro Amarela - Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

E a galera cantou o jogo todo, apoiando o Jabuca, que insistia em não sair do 0x0…

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Aliás, fica nosso abraço ao pessoal local, que nos recebeu muito bem!

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

E do lado visitante, a Super Raça também compareceu.

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Torcida Super Raça

O jogo contou até com a presença de um ilustre mascote hehehe…

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

E por mais que os times tentassem, o placar final da partida acabou sendo um 0x0 mesmo…

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)  

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Da nossa parte ficou a alegria de finalmente conhecer o Espanha!

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Mau e Mari no campo do Jabaquara

E de ter conhecido a torcida local!

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

O vendedor de amendoim pelo menos fez uma graninha….

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Hora de ir embora, pegar uma prainha e subir a serra!

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

O Furlan ainda mandou ver num espetinho!

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

Enquanto isso, no riozinho defronte o estádio, a Garça passou 90 minutos esperando seu almoço, que até o fim do jogo não tinha chegado…

Garça

Lá do alto do morro pudemos dar uma última olhada no estádio…

Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

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Estádio Espanha (Jabaquara - Santos)

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A angústia da Inter de Limeira!

Mais um domingo ensolarado e quente pelo interior paulista.

Dia da rodada final da segunda fase da Série B do Campeonato Paulista e dentre vários jogos, escolhemos ir até Limeira acompanhar uma das decisões desta fase.

O Estádio é o  Major José Levy Sobrinho, tradicional Limeirão, onde a Internacional manda seus jogos. O adversário do dia é o “CATS” (Clube Atlético Taboão da Serra). Confesso que já acostumei com o horário dos jogos da série B, o domingo matinal já está tomado na minha agenda para ir aos jogos com a Mari. Pelo movimento do lado de fora, achei que o campo estaria cheio, só depois me dei conta que estava rolando um evento de cowboys e que infelizmente, o povo boleiro de Limeira não era muita gente… Essa é a realidade do futebol no interior paulista. Ao menos quem foi, foi para apoiar. E lá estávamos nós… Esse Estádio é magnífico. Não só pelo tamanho e pela beleza, mas principalmente pelo seu valor histórico. A vista também é muito boa… Do lado “descoberto”, as organizadas da Inter ditavam o ritmo, cantando e apoiando o time, que precisava vencer a partida e ainda torcer por um tropeço do “Primeira Camisa” (time de São José) contra o Desportivo Brasil, em Jaguariúna.

Mais do que fazer sua parte, a torcida ainda tinha que ficar atenta ao radinho ouvindo as novidades do outro jogo. O clima era de tensão total e para dar uma forcinha, a diretoria da Inter conseguiu começar o jogo com quase 20 minutos de atraso pela falta de um médico responsável. O time da Inter começou vindo para cima, mas falhava nas finalizações. Na parte coberta, com pouco mais de 25 minutos o pessoal também já não tinha mais unha para roer, tamanha era a ansiedade pela classificação. O placar era de 0x0, mesmo resultado do jogo em Jaguariúna. Embora o time do Taboão já estivesse classificado, em momento algum eles deixaram de jogar com seriedade, dificultando a vida do time local.

Mas a verdade é que para ficar ainda mais bonito, o Estádio merecia um público maior…

E era bola na área, chutes de longa distância, pressão no árbitro… A Inter fazia de tudo para abrir o marcador e no mínimo fazer a  sua parte. As bandeiras tremulando lembravam a importância do resultado não só para a torcida, mas para a cidade de Limeira. E a galera da Internação seguia com a bateria lembrando o time que “TEMOS QUE VENCER!!! Momento artístico, retratando a torcida, os trapos, holofotes e demais objetos que fazem parte do dia-a-dia de quem curte estádio. Basta olhar para as instalações do Estádio que a lembrança faz-se presente: 1986, a Inter, campeã paulista.

O pessoal da Interror sabia que era parte importante do esquema tático no jogo e fez bonito. Os torcedores cantaram e apoiaram o time, fazendo valer o fator campo. E se não bastasse a torcida das pessoas presentes, lá estava uma outra figuraça do Estádio: o cão “Neguinho’‘, com direito até a camisa do time. O tempo ia passando e cada minuto fazia o nervosismo aumentar. Dali de cima víamos que a Inter não conseguia traduzir em gols o domínio em campo. É sempre emocionante acompanhar a luta de um time e sua torcida por um objetivo. Que bom seria se conseguíssemos levar isso para outras áreas da vida…

A união é o ato de maior força entre as pessoas, independente da vitória. A Inter vivia mais um dia de fortes sentimentos com seus torcedores.

E o sol forte minava as forças de quem se envolvia com o jogo até a última das emoções…

A Mari até aproveitou pra pegar um bronze… E no meio de tantos sentimentos, percepções e preocupações… Saiu o tão esperado gol da Inter! Festa no Limeirão… Depois do gol, aproveitamos para bater papo com alguns torcedores e quando vimos, já estava terminado o primeiro tempo. Aproveitamos para dar uma volta pelo Estádio e principalmente experimentar o Mega-Gelinho que eles vendem por lá, a R$2:

Aproveitamos também para conhecer melhor o “Neguinho”

No intervalo, não existe nenhum tipo de ação com os jovens torcedores, como vimos no domingo passado em Paulínia. Coincidência ou não, o número de crianças presentes no jogo foi pequeno. Ao menos, mulheres não pagaram pra entrar! Fomos assistir ao segundo tempo na sombra e acho que não teríamos aguentado se tivéssemos ficado no sol. Não só pelo calor do dia, mas pelo calor do jogo. Em Jaguariúna, o time do “Primeira Camisa” apertava o Desportivo Brasil, mas a grande dor aconteceria ali mesmo, no Limeirão. Após bela jogada individual de um dos atletas do Taboão, a bola sobrou para o atacante visitante marcar e chegar ao empate. O silêncio imperou por longos minutos…

A notícia do empate fez os jogadores da Primeira Camisa comemorarem, em Jaguariúna, mas a festa durou pouco. Minutos depois a Inter chegou ao seu segundo gol para delírio dos torcedores locais.

Dali pra frente, o jogo ficou morno. O Taboão aceitou a derrota e a Inter agradeceu.

As emoções agora estavam por conta do jogo de Jaguariúna. E o final em 0x0 foi mais comemorado que os gols da Inter. A combinação dava ao time de Limeira a classificação para a terceira fase da série B.

Agora é a hora do torcedor abraçar o time, esperamos retornar ao Limeirão e conferir um público maior, que é o que um time como a Inter merece.

Apoie o time da sua cidade.

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