Museu da Portuguesa

Eu sou um daqueles que reclama muito das pessoas que não valorizam suas origens. Acho que conhecer a história das coisas é o jeito mais fácil de entender o mundo e de se adaptar a ele. No futebol, fico triste em ver que a maior parte dos torcedores não conhecem sequer a história do próprio clube, quiçá a dos seus adversários. Eu tenho tentado ir atrás dos lugares que coletam e reúnem informações sobre a história do futebol. Até já postei aqui no blog sobre o Museu do Futebol, mas hoje o papo é sobre um outro museu, muito bem equipado e que pouca gente conhece. O Museu da Lusa! Ele fica dentro do próprio Canindé, e pra chegar lá, eu fui falando com porteiros, seguranças, secretárias até que encontrei… O Museu fica no primeiro andar do ginásio de esportes do clube. Segundo a placa indicativa, o nome oficial é Museu Histórico Dr. Eduardo de Campos Rosmaninho, médico que foi o fundador do museu, em 1999. É tudo muito bem arrumado. As peças são organizadas cronologicamente pelas salas. Essa é mais uma ótima opção para os apaixonados por futebol. Mas atenção, o Museu não abre todos os dias, somente aos sábados, das 10 às 14horas. Vale o agradecimento ao sr. Vital que nos recebeu e explicou com detalhes cada ítem do museu, dos troféus, fotos e flâmulas, às belissimas camisas históricas do time da Lusa! Fico contente de ver que a Portuguesa conseguiu reunir e catalogar tanto material precioso. Você torcedor Luso, ou apaixonado por futebol, não pode perder!

APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!

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Parecia Libertadores…

Fim de semana um pouco diferente dos últimos, retratados aqui no blog.

Depois de tantos jogos assistidos, foi hora de viver um pouco do lado de dentro do futebol, disputando um campeonato relâmpago, em Itanhaém, com o time Garotos Podres!

Com pouco mais de 15 dias, em pleno casamento de um dos atletas, foi feito o brinde da decisão… Iríamos voltar, depois de 2 anos parados…

C0mo todo bom time, antes de jogar, vale a pena lembrar algumas táticas…

No fundo, mais do que jogar, estávamos ali pra reverenciar uma história de amizade e união que nos uniu como time e amigos há mais de 15 anos. Reverenciar não só os que ali estavam, mas também os que fazem parte dessa família e mesmo por um motivo ou por uma filha que acaba de nascer, não puderam ir. Majestoso, imponente, um pouco exagerado, talvez, mas decisivo e matador. Esse é Bruno Milani, o camisa 10 dos Garotos Podres, outrora chamado de “Juninho”.

Jogar contra o Garotos Podres significa se envolver na fantasia do futebol. Significa esquecer tudo o que está fora do campo e mergulhar em todas as experiências que o futebol pode proporcionar entre duas equipes. Lances disputados, levados a sério, mas sempre com total respeito aos adversários, no caso abaixo, o time da AABB de Três Pontas – MG. Como nossos antigos goleiros não puderam comparecer, encarei o desafio de defender nossa meta e até que não me saí tão mal, perdemos o primeiro jogo por 1×0. O primeiro jogo foi truncado e equilibradíssimo, com direito a muita reclamação… O segundo jogo teve momentos de puro nervosismo, quando após sofrermos um gol irregular (a bola não havia entrado por completo) nosso meia “Júnior”, também conhecido por “Português” foi expulso por proferir palavras não apropriadas ao árbitro. Jogando com um a menos, chegamos a empatar em 1×1, mas depois o cansaço falou mais alto e perdemos por 4×1. Enquanto estava 2×1 para o adversário deu pra ouvir um garoto que assistia o jogo do lado de fora dizer “Meu, esse jogo tá parecendo Libertadores”. Pronto… Já podíamos ir embora. Era só isso o que queria. Emoção… Gracias futebol! ]]>

A volta do Palestra

“Aos batateiros… a vitória!” Ontem, eu, a Mari e o Renato fomos assitir a cerimônia da volta às atividades profissionais do Palestra de São Bernardo do Campo.

Num evento que reuniu boa parte da velha guarda do clube, membros da família Cassetari, e até a presença do ex jogador Coutinho (Santos), pudemos ouvir um pouco sobre a história do clube, ver algumas fotos históricas e enfim, testemunhar o ressurgimento da equipe Alvi Verde.

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Agora, com a parceria do Santo André (que cedeu vários jogadores e o técnico Sandro Gaúcho), o Palestra promete voos mais altos, e já de cara brigar pelo acesso à série A3. O evento teve uma razoável cobertura da imprensa, e contou com várias personalidades do esporte local como Muller, Ronan e Romualdo do Santo André, aliás o Muller foi um dos que apresentou a nova camisa, que tem, até em azul, homenageando o Ramalhão, que tal?

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Também apareceram alguns ex atletas do próprio Palestra (abaixo o ex goleiro da década de 90), alguns torcedores (mais abaixo um dos membros da “Loucos”, organizada do time) e um bom número de políticos.

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O mais interessante foi notar que existe uma clara vontade dos dois clubes em fortalecer o futebol na região. Será que isso um dia potencializaria um novo super estádio único? Nos divertimos, foi interessante, mas confesso que o melhor da noite foi o presente do Renato, uma camisa de mangas longas do Palestra. Em breve posto aqui. Salvar]]>

Osmar Santos e família

Puxa, essa semana que passou eu tive o prazer de almoçar com uma das lendas do rádio esportivo brasileiro Osmar Santos … osmar1

Osmar Santos

Aliás, não só com ele, mas também com Odinei Edson, narrador e jornalista ligado ao automobilismo (um dos responsáveis pelo portal Tázio e Oscar Ulisses, narrador de futebol. Uma família e tanto não?

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O Odinei sabe tudo de automobilismo (de Stock Car à Fórmula Truck, passando pela Indy e F1). Tem uma proximidade com o irmão que parece coisa de criança, é incrível. Oscar Ulisses é quem atualmente está trabalhando mais próximo da nossa paixão, o futebol. Falamos um pouco sobre o time do Marília (já que eles moraram lá, um bom tempo), e sobre a visão diferenciada que um jornalista que viveu no interior pode ter pro jornalismo esportivo. Mas confesso que minha atenção ficou mais focada em Osmar Santos. Uma pessoa única, com uma presença de espírito que faz a gente querer passar o dia todo ao lado dele. Suas palavras emocionam. Fiquei emocionado e me lembrei claramente de uma tarde da década de 80, quando o gradiente da sala “tocava” um Palmeiras x America com narração de Osmar Santos. Junto das figurinhas (leia o post abaixo), o rádio foi um dos motivos pela minha paixão ao futebol. E eu que normalmente falo muito, fiquei a maior parte do tempo quieto. Curtindo comigo mesmo aquele momento. Tinha muito conteúdo ali. E mesmo com toda essa bagagem, um mais humilde que o outro. Profissionais da velha guarda. Cumprimentos com olhos-nos-olhos. O tempo passou depressa. Logo me vi em casa comentando com meu pai o encontro. Ele me perguntou se eu pedi um “Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha”. Confessei que na hora fiquei sem jeito, e depois me arrependi… Todo mundo deve pedir isso, mas… as vezes qual o problema de ser como todo mundo? Fiquei pensando nos futuros narradores. A maior parte deles, criados nas grandes cidades, formados em Universidades de renome, mas que jogaram muito pouco (se é que jogaram) nos campos de Várzea. Provavelmente torcedores dos chamados “grandes clubes”. Com histórias muito bem contadas, mas… que pouco se diferenciam umas das outras. Mais uma vez aquele sentimento de nostalgia e de fim de filme me abateu. Os tempos mudaram. O futebol mudou. Preciso entender. Pouco antes do almoço encerrar, contei a eles do meu blog e da minha missão de reunir as 1.000 camisas. O Osmar me pergunta se eu tenho a do Catanduvense. Digo que não. Saca a inseparável agendinha e disca um numero no celular. Diz com voz forte: “Márcio? Boa tarde” e me passa o celular. Era o presidente da câmara de Catanduva, a quem explico, um pouco sem jeito a situação. Ele pede meu endereço e diz que fará o envio da camisa em breve. Pede que mande um abraço ao Osmar. O mago da comunicação fala pouco, mas ainda faz acontecer. Fantástico… Algumas pessoas ainda me fazem acreditar que nem tudo está perdido. Será? Salvar Salvar]]>

O mito das figurinhas

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Claro, foi isso! As figurinhas! Eram minha principal fonte de informação, muito mais que o jornal, que ainda soava adulto demais, e a Placar que eu não tinha tanto acesso. Luís Carlos Tófolli, Cláudio André Mergen e Raimundo Nonato Tavares da Silva eram nomes fáceis pra qualquer criança de 10, 11 anos. Nossos pais os conheciam apenas superficialmente por Gaúcho, Taffarel e Bobô, mas nós, os moleques do bairro sabíamos tudo. O número da camiseta, a posição, onde nasceu, onde jogou, número da figurinha, ao lado de quem ficava no campo, no álbum, enfim… Eram tempos mágicos. Por que mágicos? Porque quase dava pra usar as figurinhas do ano anterior no álbum da época, tamanha era a manutenção dos atletas em seus clubes. Lembro do goleiro Ademir Maria (só falta eu ter lembrado errado), que era o goleiro reserva do Inter… Ele ficou anos ali… na segunda página do Inter. Jogou pouquíssimas partidas, mas era figurinha comum nos álbuns. E as figurinhas especiais? Os distintivos? Os mascotes? Os técnicos? As figurinhas carimbadas…. Eram tempos mais divertidos. Mais simples, menos arrogantes, menos bussines. Hoje, os poucos álbuns que são lançados trazem informações que logo se alteram graças a jogadores que trocam de time ali, no meio do ano), sem contar os vários times que não participam (principalmente Atlético PR e Corinthians) por não conseguirem chegar a uma conclusão sobre os direitos de imagem. Forçando um pouco a memória, acho que o primeiro álbum ligado ao futebol foi o do campeonato paulista de 85, com figurinhas mais quadradas, um pouco diferente das que se tornaram tradicionais anos depois. Tentei encontrar estes álbuns para comprar, mas…. nunca tive a oportunidade, um amigo me disse que mesmo se eu achar ainda vou pensar duas vezes porque além de tudo não são nada baratos. A troca, o “bater bafo”, o “cata-deixa-não-se-queixa”, o “cachorro-louco”, os bolsos estufados dos  “bolos”… Existia todo um universo paralelo pra quem as colecionava. Mas, como disse Paulo Machado de Carvalho numa entrevista que a TV Cultura reprisou esses dias… ” Certas coisas que aconteceram, nunca mais serão vistas. Nunca mais veremos um Pelé, um Maradona, nunca mais veremos um Golias (comediante), um Adoniran.” Nunca mais veremos essa cultura inocente e heróica das figurinhas. Salvar]]>

Um grande zagueiro

final-de-semana-0421 Aproveitando a ótima fase da defesa andreense, vale lembrar um diferencial que a gente ainda consegue encontrar por aqui. Dia de jogo do time b, em 2008 e lá estavam presentes vários jogadores titulares do time principal, entre eles, o então cabeludo, zagueiro Marcel, que além de ótimo zagueiro é uma pessoa humilde e muito gente boa. Os demais elementos são a escória de sempre  hehehe Eu e a Mari (vale lembrar que ela escreve o www.pencefundamental.wordpress.com) , o Renato (da Fúria), o Gigante (sempre presente) e o nosso risonho “Jonny”, do blog http://blogdojaovitor.blogspot.com/ . Futebol é isso aí…. Salvar]]>

O torcedor que queria mudar de time

“Só um minuto, por favor.” Enquanto aguardava, começei a olhar aquele galpão, estoque da livraria. “Posso dar uma olhada nesse?” Apontei o livro ” O poder das barricadas“. “Pode sim. Você é jornalista?” perguntou o atendente. “Hmmm não, eu sou… Eu escrevo sobre futebol… Na internet…” (resisti a dizer “blogueiro”, talvez por medo de perder meu livro cortesia de imprensa). “Pô, eu também já fui blogueiro (como ele adivinhou??) Escreve um post sobre mim, então…” “Por que eu devo escrever?” “Porque eu quero mudar de time e ninguém deixa. Olha que sacanagem, o cara pode mudar de emprego, de casa, de mulher, até de sexo, mas não deixam ele mudar de time… “ Fazia sentido… Pego o celular e ligo pro Mandz: “Mandz, tem uma coisa aqui acontecendo que tem a cara dos seus textos.” falo rápido pra poupar meus créditos bônus que a Vivo me dá de tempos em tempos pra ver se eu ainda estou vivo (sacou o trocadilho? Vivo, vivo??). “ALÔ?? MAU, EU IA TE FALAR UMA COISA MAS ESQUECI… AH, JÁ CONTEI QUE ENCONTREI O RICHARLYSSON NO SHOPPING? ” responde o Mandz com a paciência de quem recebe a ligação e espera que ela dure o suficiente pra gerar créditos bônus. “Caramba Mandz, ouve o que eu tenho pra falar, tem um cara aqui, com uns 26 anos dizendo que quer mudar de time, mas que não muda pela repressão que teme sofrer”. “LEGAL”. Odeio quando ele não se empolga com uma coisa loca. “Pô, mas um palmerense virar corinthiano é foda hein??” diz um segundo atendente que tava pegando meu livro. “Mandz, ele é palmerense e quer virar coritnthiano”… “HE HE. LEGAL.” “Bom, vou pegar o contato dele e depois você troca uma idéia com o cara, beleza? Aí posta no www.manihot.wordpress.com e me passa pra eu por no meu blog também” “TÁ. EU TIREI UMA FOTO COM O RICHARLYSSON, DAQUI HÁ POUCO EU VOU POSTAR PRA VER A POLÊMICA” Desligo o telefone, digo ao atendente que aceito postar sobre ele, e que provavelmente o Mandioca vai ligar pra conversar com ele pra postar também. Concordo com ele sobre a ditadura dos times, principalmente dos times grandes. Digo que sou andreense, e que passei por isso. Pego meu livro (é prum post em breve relacionando a vida do Adoniran Barbosa ao futebol), a chuva começa a cair. O atendente fica contente e anota o telefone num papel amassado. Rasgo ele no meio e marco o endereço do blog. Eu também fiquei contente. O outro achou engraçado aquele papo, meio maluco, no meio de uma tarde comum. O Mandz devia estar no meio de algum texto dele, mas acredito que no fundo ele também se empolgou. Assim, começa fevereiro. Ah, ontem consegui 4 camisas novas (Paulínia, Santa Cruz, Chapecoense e um time do Oriente médio). To com uma mega fila pra postar. Abraços, até sexta eu posto uma camisa nova.]]>

Futebol e o genocídio na faixa de Gaza

Enquanto o sangue de centenas de inocentes segue a ser derramado, o mundo ocidental começa a se manifestar.

O mesmo futebol que por vezes se levantou contra o massacre dos nazistas impostos aos judeus e outros grupos, pede aos judeus que não façam o mesmo aos palestinos.

A primeira grande manifestação dentro do futebol “comercial” foi a do atacante Kanouté, do Sevilla, que após marcar um gol contra o La Coruna mostrou uma camisa em apoio à causa palestina.

Foi multado em 3mil euros, numa punição imposta pela Federação Espanhola de Futebol que proíbe que os jogadores exibam mensagens políticas ou religiosas.

Kanouté nasceu na França, mas é descendente de malineses. Jogou pela categoria de base da França, mas preferiu defender as cores de Mali na seleção principal. Nos clubes, começou no Lyon e teve passagens por West Ham e Tottenham e atualmente joga pelo Sevilla.

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No Brasil a equipe de várzea Autonomos, está buscando um time de jovens palestinos residentes no Brasil para a realização de uma partida amistosa como forma de apoio e crítica ao genocídio. 

O blog do Autonomos é: http://autonomosfc.blogspot.com/

E por meio deste blog, expresso minha opinião: Chega de covardia e guerras que dizem defender o mundo do terrorismo mas que se mostram usando os mesmos métodos cruéis que atingem civis, sem distinguir crianças dos “terroristas profissionais”.

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