O Estádio Gavagnin Nocini em Verona

Tivemos a oportunidade de conhecer Verona quando fomos para a Itália, no final de 2016. É uma cidade cheia de mercados e feiras de rua!

Verona

Pra quem não lembra Verona é a cidade da história de Romeu e Julieta e a gente esteve na famosa varanda da Julieta:

A cidade possui uma série de pontos lindos de se visitar e um centro histórico que preserva várias de suas construções.

Verona
Verona
Verona

Destaque para a “Arena de Verona”, construída no começo do século I, ainda com suas muralhas protegendo um anfiteatro que segue sendo utilizado em óperas nas épocas menos frias do ano.

Arena de Verona

Em frente à Arena existem um monte de restaurantes com deliciosas opções. Vai um macarrão com cogumelos?

Restaurante italiano em Verona
Verona

A cidade é cortada pelo lindo rio Adige  com ele diversas pontes com cenários lindos.

Rio Ádige - Verona
Rio Ádige - Verona
Rio Ádige - Verona
Rio Ádige - Verona
Rio Ádige - Verona

Mas, como sempre, também estivemos em Verona por conta do futebol.
A cidade possui três times:

Times de futebol de Verona

Mas não visitamos os três, escolhemos o Virtus Verona por ser o time do coração dos amigos Enrico e Elisa, que moram lá:

Virtus Verona

O Enrico é vocalista do Los Fastidios, uma banda italiana de Punk Rock / Oi, que ficou bastante conhecida nas arquibancadas pela música “Antifa Hooligans”:

Enrico - Virtus Verona

E lá fomos nós conhecer o Estádio Gavagnin Nocini, casa do Virtus Verona, localizado na Via Montorio, 112 (fácil de chegar, mas um pouco distante do centro da cidade, como pode se ver no mapa abaixo).

Mapa do Estádio do Virtus Verona

Belas arquibancadas!

Estádio Gavagnin Nocini - Virtus Verona
Estádio Gavagnin Nocini - Virtus Verona

O estádio é pequeno, mas muito bem cuidado!

Estádio Gavagnin Nocini - Virtus Verona
Estádio Gavagnin Nocini - Virtus Verona
Estádio Gavagnin Nocini - Virtus Verona
Estádio Gavagnin Nocini

Ótima experiência! Mais um estádio internacional conhecido, em companhia de pessoas que tem as mesmas ideias que a gente!

Estádio Gavagnin Nocini
Estádio Gavagnin Nocini
Estádio Gavagnin Nocini
Estádio Gavagnin Nocini - Virtus Verona
Estádio Gavagnin Nocini - Virtus Verona

A capacidade atual do Estádio Gavagnin Nocini é de cerca de mil e quinhentas pessoas.

Estádio Gavagnin Nocini - Virtus Verona

Após o jogo acabamos indo parar em um Pub, junto de outro casal de amigos, os escoceses Allan e Lyn, que são torcedores do Virtus e frequentemente dão um jeito de vir até Verona pra ver um jogo!

Estádio Gavagnin Nocini - Virtus Verona
Amigos de Verona

Após alguns goles a mais, fomos caminhando até o centro pra gastar um pouco do teor alcoólico (quem nos conhece sabe que a gente não é tão forte pra bebida… hehehe). O jeito foi contar com as pizzas locais para reporem as energias!

Pizza Verona

Obrigado, Verona! E lá vamos nós para a estrada!

Verona

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150- Camisa do 1FC Nürnberg

A 150a  camisa da coleção vem da Alemanha e foi presente da amiga Júlia. Essa camisa vermelha deixou de ser usada na temporada atual, após se tornar a mais tradicional. Agora jogam com a bordô ou a branca.

O time dono da camisa é o “1. FC Nuremberg”, da cidade de Nuremberg, na Alemanha, onde aconteceram os julgamentos dos oficiais nazistas após a segunda guerra mundial.

O time foi fundado em maio de 1900, quando um grupo de jovens tiveram a ideia de criar um clube de futebol após lerem sobre o assunto em uma revista.

O mascote do time é um cavaleiro:

O time fez sua primeira partida oficial contra o Bayern de Munique, em 1901.

Aqui, o time de 1902: Durante as primeiras décadas de existência, o 1FCN não chegou a ter tantas conquistas e reconhecimento pois disputava o campeonato do sul da Alemanha. Porém, após a Primeira Guerra Mundial, o time conseguiu fazer história ao permanecer invicto entre 1918 e 1922, ficando 104 jogos sem perder, ganhando o apelido de “Der Club” (O clube). O primeiro título no pós guerra, veio contra o Spielvereinigung Greuther Fürth na temporada 1919/1920. A década de 20 seria o período mágico do time. Mais quatro títulos nacionais viriam. Aqui, o time na final de 1921: Aqui, o time de 1927: Na década de 30 chegaria a mais uma final em 1933/1934, perdendo para o Schalke 04. Outro título viria na temporada 1935/1936, além das duas primeiras Copas da Alemanha, em 1935 e 1939. Aqui o time que conquistou a Copa de 1935: Durante a segunda guerra, os campeonatos foram suspensos, mas logo que voltaram a ser disputados, o 1FC Nueremberg sagrou-se campeão na temporada 1947/1948. Aqui, o time entrando para a disputa da final: O próximo título nacional viria na temporada 1960/1961. Aqui, uma cena da final: Em 1962, outra Copa foi conquistada. Mais que isso, os bons resultados garantiram o time na disputa da Bundesliga, que iniciou em 1963. Sua última conquista nacional se daria em 1967/1968. No ano seguinte, o clube enfrentaria seu primeiro rebaixamento. Pra piorar, o rival Schalke 04 tornava-se um time forte e cada vez mais popular, tornando as brigas entre seus torcedores cada vez mais constante. O time permaneceu entre quedas e acessos, tendo 1988, como o melhor ano na época. Na temporada 1995/1996, o time acabou rebaixado para a terceira divisão. A partir daí o time passou a se recuperar até voltar à primeira divisão em 1998/1999. Em 2006, após um longo jejum, o time conquistou mais uma Copa da Alemanha. Porém em 2008 o time voltou à segunda divisão, recuperando-se e voltando à primeira, onde está até então (2013). O time manda seus jogos no Estádio Frankenstadion, com capacidade para mais de 45 mil torcedores. Pra celebrar mais um time conhecido, que tal uma cerveja do clube: Saiba mais sobre o time em: www.fcn.de

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Primeiro jogo do ano: Rayo Vallecano x Getafe

Então, começa 2013… Que seja um ótimo ano para todos nós! E para ajudar a torná-lo inesquecível, o nosso primeiro jogo tem grandes chances de ser o melhor do ano! Em nossa última noite por Madrid, fomos até o bairro de Vallecas para enfim conhecer o time e a torcida do Rayo Vallecano!

Esse ano, o time até lançou um livro sobre sua história: “Vallecas y el Rayo Vallecano“.

Infelizmente, o valor do Euro não me permitiu trazer a camisa do time, mas trouxe um cachecol, comprado ali, na porta do Estádio “Vallecas Campo de Futbol”, antigo Teresa Rivero que aliás, fica literalmente em frente à estação “Portazgo”, do Metrô.

Vallecas é um lugar único. É um bairro que já foi cidade, cheio de histórias e tem até brasão. Para completar o cenário, a população local tem seu próprio time e seu próprio Estádio…

Como eu disse, o metro para em frente das bilheterias laterais, porém, não tinha nenhuma aberta, tivemos que ir até a bilheteria central comprar nossos ingressos.

O preço mais barato é 18 Euros, junto da galera do Los Bukaneros, mas estavam “agotadas”…

O jeito foi ir a um lugar nas laterais, que nos custaram 30 Euros, cada, ou seja, é caro torcer em Madrid…

Passeando pelo entorno do estádio pudemos ver a polícia local, não tão a paisana como imaginávamos.

Algumas inteferências nos muros, mostram que Los Bukaneros estão na ativa há 20 anos, desde 1992 (21, agora). O site deles é www.bukaneros.org

Ainda antes de entrar, deu pra tirar uma foto do ônibus do GETAFE, pro Anderson, lá de Curitiba. A qualidade tá ruim porque tava bem escuro…

E enfim, chega o momento de conhecermos pessoalmente esse estádio, seu time e principalmente sua torcida…

A cena chega a ser engraçada. Eu e a Mari parados ali, em frente ao campo, por 5, 6 minutos, até que um cara da administração diz que não podemos ficar ali em pé… Mas o momento era mágico, merecia dedicação. Os Deuses do futebol capricharam em Vallecas!

Incrível como as fotos e os vídeos trazem tão pouco daquela atmosfera. Ok, sei que não sou um fotógrafo de primeira linha, mas mesmo assim. As imagens não traduzirão nunca o que as pessoas construiram em Vallecas.

Ficamos na segunda fileira de cadeiras bem perto do campo, como costumamos fazer, em Santo André. Nos sentíamos em casa e ali, ao nosso lado esquerdo, estava a torcida “Los Bukaneros” com seus cantos, faixas, bandeiras e animação.

E o jogo rolava ali, bem pertinho da gente.

Aliás, o time do Rayo está bom nesta temporada, e em especial nessa noite, eles jogaram muito, com muitas jogadas de linha de fundo, o que fez a gente estar bem perto da ação.

O melhor da ação é o momento do gol… O vídeo está bem realista com o que a gente estava vivendo… Estávamos em êxtase, sem saber pra onde olhar hehehe.

Nessa foto, dá pra ver o momento em que o estádio inteiro levanta seus cachecóis! Como é muito frio (ao menos nessa época), você quase não vê pessoas na arquibancada com a camisa do time, afinal estão com um monte de blusas por cima, mas os cachecóis estão sempre a mão. Essa noite estava uns 4 graus quando saímos para ir pro jogo.

Os cantos da torcida são sempre de apoio ao time criticando racismo, xenofobia e as atitudes da polícia.

Recentemente um jovem ativista de Vallecas, chamado Alfon Fernandes foi preso a caminho de uma manifestação e acabou se tornando o ícone da crítica à ação policial, tendo seu nome cantado pelas ruas e estádios. E quando a torcida manda mensagem, é assim:

Participamos de uma manifestação nas ruas centrais de Madrid e pudemos ver seu nome em várias faixas e nos adesivos que eram distribuídos.

Tirei muitas fotos da torcida, pois sei que não voltarei tão cedo para lá e quero muito guardar essa imagem na mente, principalmente das bandeiras com mastros, ainda permitidas por lá e que geram um espetáculo visual!

Dê uma olhada nas bandeiras em movimento:

Em campo, o time mandava bem e fazia 3×0. E a gente ali, acompanhando tudo… A emoção era tanta que nem demos muita bola para um capítulo normalmente essencial: As comidas de estádio. Lembro que no bar, vendiam os tradicionais salgadinhos (destaque para semente de girassol que lá é vendida como amendoim), água, refrigerante (não reparei se tinha cerveja), mas flagramos uma galera que levou uma torta!! Dando uma olhada para outros ângulos do Estádio, aqui, a galera que estava do mesmo lado nosso,mas lááá na outro lado, perto da linha de fundo.

Outro grupo tradicional presente no estádio são os “Pena Rayista Ultramarinos“, que eu não conheço, mas vi várias faixas. Se alguém souber, pode postar comentando…

A animação era tanta que nem vimos o GETAFE diminuir para 3×1. E mais mensagens contra o capitalismo! E mais festa…

Ahhhhhhh, 2013, futebol, rock e revolução em nossas mentes… A torcida do GETAFE não compareceu. É um time de uma cidade próxima de Madrid, mas que não tem muitos torcedores.

O Rayo Vallecano conta ainda com um brasileiro no time, Leo Baptista, que na semana seguinte a este jogo acabou se lesionando. Já no final do jogo, percebemos que o negócio era mesmo ter ficado lá no meio de Los Bukaneros, porque como em todo estádio, tem horas que a torcida dá uma “descansada” e ali no meio, a galera assistia sentada mais comportada… Do outro lado, também vinham alguns gritos animados!

Para terminar, que tal cantar a tradicional música imortalizada pelo SKA-P, junto da torcida local?

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125- Camisa do Ipswitch Town F.C.

A 125a camisa nos leva mais uma vez ao outro lado do Oceano, desta vez, para a Inglaterra, na cidade de Ipswich, no condado de Suffolk, fica pouco mais de uma hora de Londres. Foi presente do meu grande amigo e parceiro de zaga, Rodrigo, o “Narciso do jornalismo brasileiro”! Na região, vivem cerca de 120 mil pessoas. E alguns são fãs desse tal futebol… Os torcedores locais são também chamados de “Tractor boys”, pela tradição agrícola da cidade. A camisa pertence ao Ipswich Town Football Club! O time, também chamado de The Blues, foi fundado no século XIX, em 1878, como Ipswich AFC… É muito tempo de time. Uma década depois, houve uma fusão com o Ipswich Rugby Club. O profissionalismo mesmo só viria em 1936 e a partir de 1938, começou a participar da Liga Inglesa. Seu principal rival é o Norwich City, de Norfolk, com quem faz, desde 1902, o clássico East Anglia. Venceram a liga amadora local por três vezes, em 1921/22, 1929/30, 1932/33 e 1933/34. Logo no primeiro ano como profissional, também venceram a liga conquistando o acesso à 3a Divisão (Sul), onde ficaram até a temporada 1953-1954, quando conquistaram o título, subindo para a segunda divisão. Infelizmente o time foi rebaixado no ano seguinte. Na temporada 1956/57, mais uma vez o Ipswich ganha o título da 3a Divisão (Sul) e deste vez, se estabelece na Segunda Divisão. Em 1960/61, conseguiram o acesso para a primeira divisão e logo na suatemporada de estreia tornou-se campeão da Liga de Futebol, com o time abaixo: Como time campeão da liga, o Ipswitch se classificou para a Europa 1962-1963 Cup, sendo eliminados pelo Milan, que seria o campeão. A década de parecia calma, sem grandes conquistas. Esse era o time da temporada 1970/1971: Mas em 1978, mais uma façanha. O time vence a FA Cup. Em 1981, foi a vez de levantarem uma Copa da UEFA. Veja como foi a final:

Esse é o time atual, que disputa a temporada 2011/2012:

A torcida do Ipswich Town também tem se manifestado contra o futebol moderno!

Por fim, não podia deixar de faltar uma menção a Sir Bobby Robson, técnico do Ipswich Town de 1969 a 1981, quando assumiu a seleção inglesa.

O site oficial do time é http://www.itfc.co.uk/

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54- Camisa da Seleção de Israel

final de semana 022

A 54a camisa de futebol do blog é novamente de uma seleção, a Seleção Israelense de Futebol, que representa Israel nas competições de futebol da FIFA.

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A relação de Israel com o futebol mostra a força desse esporte. O Estado de Israel foi criado por um decreto da ONU em 1948, mas a Associação de Futebol Israelense funciona desde 1928. israel

Um dos primeiros duelos entre brasileiros e israelenses se deu numa excursão do Cruzeiro a Israel, em 1953, onde foi feita a foto abaixo:

cruzeiro israel Apesar de não ser um país europeu, atualmente, compete nas competições europeias. A seleção israelense chegou a sagrar-se campeã continental asiática, em 1964. Encontrei um blog que oferece uma bela descrição da partida final, no Estádio Ramat-Gam lotado (35 mil israelenses estavam lá). Para ler, clique aqui  (o post está logo após o texto sobre a excursão do Santos de Pelé por lá). Seguindo a história, após disputar as eliminatórias com seleções da Ásia e da Oceania, classificou-se pela primeira vez para uma Copa do Mundo, a do México, em 70.

Spiegler1969

Essa geração era encabeçada por Mordechai Spiegler, autor do único gol de Israel em Copas, contra a Suécia e que conseguiu jogar no Paris Saint Germain e depois no New York Cosmos, ao lado de Pelé. 124_mordechai_spiegler Quando sua permanência nas disputas asiáticas tornou-se insustentável, Israel virou nômade. Assim, no início dos anos 80, disputou as eliminatórias européias, assim como fizera para as Copas de 54, 62 e 66. Terminou a competição na lanterna de seu grupo. Para as Copas de 86 e 90, tentou a sorte na confederação da Oceania, e chegou a disputar o play-off contra o representante da América do Sul, a Colômbia de Valderrama, Higuita e cia, e após empatar por 0x0, no estádio Ramat Gan, perdeu de 1 a 0 em Bogotá. E já que falamos de novo no estádio Ramat Gan, que tal uma olhada nele? Ramat_Gan_Stadium O Estádio fica no Distrito de Tel Aviv na cidade de Ramat Gan, e foi construído em 1951. É o maior estádio do país com capacidade de 41.583 lugares; Voltando à seleção, em 92, Israel filiou-se à Uefa. o que colaborou com uma notável melhoria do nível da seleção, prova disso é que mesmo não tendo se classificado à Copa seguinte (94), eliminou a França da disputa com uma vitória em pleno Parc des Princes, por 3 a 2. Mesmo não tendo se classificado para a Copa nas três últimas eliminatórias seguintes (1998, 2002 e 2006), Israel não perdeu nenhuma partida em casa. selecaoisrael É, já há alguns anos, a vaga para a Copa tem se aproximado, e dessa vez a chance era ainda maior, já que caiu em um grupo da eliminatória mais fraco (diferente dos anos anteriores). Entretanto, faltando duas partidas para o fim das eliminatórias, Israel ocupa o 4o lugar do grupo. Veja informações atualizadas aqui. De toda forma, o vídeo abaixo reforça as esperanças da torcida israelita na disputa da Copa de 2010:

Vale lembrar que o futebol não tem cor, partido nem religião. E por isso horas tem colaborado, e horas até atrapalhado na difícil relação política/religiosa que envolve Israel e os países árabes, em especial a Palestina. Pra se ter uma idéia, foi desenvolvida uma campanha da Cellcom, tentando passar uma mensagem de quepessoas de qualquer religião, raça ou gênero podem se comunicar em qualquer situação, estimulando uma possível coexistência pacífica, veja:

Entretanto, manifestantes palestinos consideraram o vídeo um erro, por tentar esconder o que de fato eles vivem por lá, e então jogaram narede um vídeo resposta:

Como disse, é uma situação difícil, e o futebol está dos dois lados do muro que hoje separa o território israelense dos demais territórios árabes. É uma longa, sangrenta e triste história, que o mundo faz de conta nem existir. Maiores informações no site: http://eng.football.org.il ou se você quiser treinar seu hebraico:  http://football.org.il . Pra finalizar, vamos às arquibancadas israelitas:

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O Futebol em Paris

Nossa chegada foi um pouco estranha. Quando estávamos saindo do aeroporto fomos abordados por soldados do exército francês que pediram “gentilmente” para irmos por outro lado. Alguns minutos depois, ouvimos uma explosão. Emocionante começo, não? Depois soubemos que esse é um procedimento comum. Ao final do dia eles explodem as malas e objetos abandonados no Aeroporto. Mas enfim, saímos do aeroporto e fomos para o nosso hotel. No caminho, pudemos ver o “Stade de France“, construído para a Copa de 1998, sediada lá. Paris - França Atualmente é pouco utilizado, e somente em amistosos da seleção francesa, ou para disputas de rugby (foi palco da final de 2007). Stade de France - Paris Stade de France - Paris Possui capacidade de 79.959 expectadores. É um estádio moderno, mas … “sem alma”. Acho que estádios sem clube é algo muito sem vida. Além de ter sido bem caro… Stade de France - Paris Encontramos a família da Mari por lá, e nem bem chegamos, fomos jantar. E já que estávamos em Paris que tal…. Pizza!!! (era pra soar como engraçado, tá?). Paris - pizza A noite caiu e pra aproveitar a primeira noite decidimos ir conhecer a Torre Eiffel. Bom, posso dizer que é algo realmente emocionante. Não só pelo tamanho, mas pelos detalhes, pela energia… DSC03363 torre eiffel - paris A verdade é que andar por Paris significa imergir num “caldo cultural” o tempo todo. Parece que para todo lado tem algo interessante de se ver (ou seria só a chamada “febre do viajante”??). Como tínhamos pouco tempo, demos uma olhada geral em um pouco de cada lugar. Das grandes Galerias… Galeria Lafayette - Paris Às praças, palácios e monumentos… Paris - França Passando pelo Louvre (onde vi mais uma vez que futebol e arte as vezes se dão bem)… Museu Louvre Ok, ok… Nós vimos a Mona Lisa…

Mona Lisa

E tudo de metrô. Na Europa, é sem dúvida o jeito mais fácil de se locomover. Mas pelo visto, eles tem problemas com os coelhos que ainda não aprenderam a usar as portas corretamente…

Metro - Paris

Acho que o que mais me marcou foi ter passado o feriado de 14 de julho (comemoração da queda da bastilha) em frente à Torre Eiffel, junto de 1 milhão de pessoas. Voltando ao futebol, caminhando pela cidade, fica claro que não existem camisas piratas em Paris. Existem no máximo “versões”, com contém o distintivo do clube, mas não parecem em nada com as originais, isso porque, segundo um vendedor, a venda de material falsificado gera prisão imediata e multa bem alta. O preço de uma camisa oficial varia normalmente de 50 a 120 euros. Por isso, quando encontrei uma camisa oficial do Olympique de Marselha por 29 euros, não pude resistir. Ah, em Paris, pude ver pessoas jogando futebol nas praças, e lembro me de ver na TV, numa madrugada dessas, um programa de três caras que saem pelas ruas driblando as pessoas. Pra concluir nosso paseio, fomos ao Estádio do Paris Saint Germain. paris-saint-germain-fc_escudo O estádio chama-se “Parc des Princes“, e tem capacidade para quase 50 mil torcedores.

Parc de Princes

europa 195

europa 201

Por dentro o estádio é assim:

Paris-Parc-des-Princes E assim foram nossos dias por Paris… Saímos do hotel, por volta das 5hs da manhã e viajamos para a Alemanha, mais precisamente para a cidade de Nordkirchen.

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