São Bento x Barueri – Copa Paulista

Domingo com cara de segunda feira…

Frio, garoa e preguiça tentaram nos impedir de levantar cedo, mas o amor pelo futebol falou mais alto e lá fomos nós pela Castelo Branco até o Estádio Municipal Walter Ribeiro.

O jogo em Sorocaba era a última partida da primeira fase da Copa Paulista, e o São Bento precisava no mínimo de um empate para se garantir na próxima fase, o que fez a galera comparecer em bom número!

E lá vamos nós!

Foi a primeira vez que vi um jogo do São Bento, em Sorocaba.

A torcida do Barueri também mostrou que segue apoiando o time da cidade, mesmo com as mudanças dos últimos anos (o abandono do Grêmio Barueri e a criação do Sport Barueri):

Compareceram em um bom número, mesmo com o time já classificado para a segunda fase.

Os visitantes ficaram no anel superior agitando e incentivando o time, que entrou tranquilo, sem depender do placar. 

Ah, e lá estavamos nós, mais uma vez pagando ingresso e apoiando o futebol!

Ficamos na arquibancada inferior, embaixo de onde ficou o pessoal do Barueri.

Ao nosso lado, centenas de torcedores do São Bento, mostrando que quando o time precisa, pode contar com o morador da cidade!

Os anéis superiores do Estádio Walter Ribeiro, o “CIC” lembram muito alguns estádios argentinos como o do All Boys ou do Velez. É muito bonito!

Quem também estava do nosso lado, era o pessoal da Força Azul

Com sua bateria e energia, o pessoal logo de cara pode comemorar com um gol de penalty! 1×0 pro São Bento e festa azul nas bancadas!

Mas a agitação foi o jogo todo, o São Bento pode jogar realmente como mandante!

Não que o torcedor não organizado não tenha colaborado. O pessoal soube incentivar, cobrar e principalmente “apertar” o árbitro, ninguém menos que Guilherme Ceretta de Lima, que pouco errou. 

Nem todo mundo tava muito preocupado com a bola rolando. Para alguns, o Estádio ainda é muito mais uma extensão de casa, ou do próprio quintal. No futuro, as lembranças da infância no estádio serão um doce prazer ao jovem torcedor…

Do outro lado do Estádio estavam as outras torcidas locais, a Falcão Azul e a Sangue Azul, além de outros torcedores não organizados.

A festa estava montada para a classificação, o estádio estava pintado de azul, fazendo um bonito jogo de cores com o verde do gramado.

Em campo, confesso que o jogo era empolgante, mas de certa maneira tranquilo. O São Bento dominava e o Barueri não se importava muito com a derrota.

O time do São Bento mostrou força principalmente com o atacante Gílson.

Que sofreu o segundo penalty, dando ares de goleada ao jogo. O torcedor do São Bento parecia voltar no tempo e lembrar os bons momentos do time, nas décadas passadas… São Bento 2×0. O Estádio todo comemorava e acreditava na vitória, só esqueceram de avisar o técnico do Barueri, André Oliveira, que foi um show a parte, gritando e gesticulando como um maluco.

Fim de primeiro tempo e hora de conhecer um pouco sobre a culinária do Estádio, um dos tópicos que mais motivam nosso trabalho. De cara, pela primeira vez, vimos alguém comendo uma maçã durante um jogo! Fantástica e saudável opção às convencionais tranqueiras vendidas.

E seguindo essa linha descobrimos que há outras opções no próprio estádio, como as amoras…

 Que foram atacadas pela Mari..

Ainda haviam bananeiras ao lado do estádio, onde ficam as bandeiras:

No fundo não nos preocupamos muito em comer, porque sabíamos que na volta almoçaríamos no…

O intervalo em Sorocaba teve outras coisas estranhas…

Um urso de uma marca de rerfrigerantes vai defender penaltys… 

O segundo tempo trouxe um jogo diferente e o Barueri logo marcou um gol assustando o time da casa.

Mas o jogo garantiu outras cenas estranhas como a foto que a Mari fez:

 Assim, marcamos presença em mais um jogo decisivo.

Saímos antes do jogo terminar e pelo rádio ainda ouvimos que o São Bento chegara ao terceiro gol. Aproveitamos a viagem para conhecer o Estádio Humberto Reali, onde o São Bento costumava mandar seus jogos, na Rua Cel Nogueira Padilha:

Infelizmente não tivemos permissão para entrar e fotografar lá dentro, mas segundo o presidente  Luís Manenti, ao contrário do que foi dito por alguns torcedores, o campo está novamente recebendo a atenção da diretoria, o que é ótimo para a história do clube. Fomos embora vendo os vestígios da antiga Sorocaba que ainda existem pela cidade, como a estação:

Das fábricas:

E da arquitetura…

O mundo está mudando. O futebol também. E você participa diretamente dessas mudanças.

O futebol moderno é o reflexo do ser humano moderno.

Também jogamos pela vida. De que lado você está?

Apoie o time da sua cidade!

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93- Camisa do ASA de Arapiraca

A 93ª camisa da coleção é de um time do nordeste brasileiro, da cidade de Arapiraca, a segunda maior de Alagoas!

O dono da camisa é o ASA, sigla para Agremiação Sportiva Arapiraquense, o que transforma num pleonasmo a expressão “ASA de Arapiraca“.

Mais uma vez, um time cuja história se mistura à da cidade e mais especificamente à estrada de ferro.

Durante a construção da estrada de ferro na cidade, o futebol tornou-se o principal lazer dos trabalhadores. Nascia ali o “Ferroviário de Arapiraca“, que mandava seus jogos no Campo da Estação.

Terminada a estrada de ferro, o Ferroviário também foi desativado, mas para o seu lugar, empresários e autoridades da cidade fundaram, em 1952 a Associação Sportiva Arapiraquense.

No ano seguinte, o ASA participa pela primeira vez do Campeonato Alagoano. E logo de cara foi campeão! Apesar da conquista só ter sido reconhecido pela Federação Alagoana de Futebol em 1998.

Em 1977, o ASA passa a chamar-se Agremiação Sportiva Arapiraquense.

Em 1979, a boa participação no Campeonato Brasileiro reforçou o apelido “Fantasma das Alagoas“, materializado como mascote do time.

O time que disputou o Brasileirão:

A década de 80 trouxe um novo escudo ao time:

O time passou por quase 47 anos de fila, e só no ano 2000, conseguir quebrar o jejum, com o título alagoano.

Para compensar o tempo de fila, vieram na sequência os títulos de 2001, 2003, 2005 e 2009, transformando o time no “maior vencedor do futebol alagoano deste século”.

Abaixo, o time de 2009, que além do título estadual conquistou também o acesso para a série B do brasileiro:

Mas provavelmente não é por isso que você já ouviu falar do ASA.

Sem dúvida, seu momento de maior exposição na mídia aconteceu na Copa do Brasil de 2002, ao eliminar o Palmeiras, em pleno Parque Antártica.

Imagine o que aconteceu na cidade… Festa total!!!

Manda seus jogos no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, o “Fumeirão”com capacidade para 12 mil pessoas:

Concidências a parte, quando eu e a Mari estivemos em Maceió no final de 2009, acabamos pegando um avião com alguns atletas e torcedores do ASA.

Aliás, falando em torcida, as principais organizadas são Mancha Negra, ApaixonASA, FantASA, ASA Choop, entre outras.

Este ano, o time disputa a Série B do Campeonato Brasileiro, junto do meu Santo André.

Para quem quer mais fotos do time, acesse o link: www.forum.asa-arapiraca.com.br/viewtopic.php?f=3&t=1399 

Além disso, encontrei um bom blog sobre o time: www.blogaodoasa.blogspot.com .

Ah, e tem também www.asa-arapiraca.com.br.

Apoie o time dasua cidade!!

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Em busca do Estádio Perdido em Paranaguá

Paranaguá. Para não perder o costume decidimos buscar os estádios locais e acabamos encontrando o “Complexo Esportivo Educacional Fernando Charbub Farah“, onde fica localizado o “Estádio Gigante do Itiberê”: O apelido “Gigante do Itiberê” vem do rio Itiberê, que margeia a cidade e está bem próximo do Estádio. A capacidade o Gigante é de pouco mais de 12 mil lugares, e foi inaugurado com o jogo entre o Paraná e o Vasco da Gama, uma vez que boa parte dos moradores da cidade são fãs do futebol carioca. Com todo respeito ao Estádio Municipal, confesso que semrpe fico um pouco frustrado quando o estádio não tem um time e por isso, fomos até o Estádio Nelson Mendrado Dias, o ‘Estradinha”, onde o Rio Branco manda seus jogos. O Rio Branco, que aliás é o terceiro time mais antigo do Paraná e qeu as vezes manda seus jogos no Gigante do Itiberê, mas que tem no Estádio Estradinha, seu alçapão. Daqueles estádio com alambrado velho que a qualquer momento vai ceder e permitir à torcida local a invasão. Por isso, os bandeiras procuram não errar muito por ali… A arquibancada de cimento, com pouca parte coberta marca com sua simples presença a história de tantos torcedores que estiveram ali gritando pelo Rio Branco. E por um momento, eu faço parte dessa história! A Mari também não resistiu e eternizou nossa presença em mais um lendário estádio desse Brasil… O gramado estava bem cuidado, aproveitando as chuvas de verão para se recuperar para o ano que iniciaria. De Paranaguá, ainda voltaríamos à Curitiba para conhecer os estádios dos 3 tradicionais times da capital.]]>

Osmar Santos e família!

Puxa, como é bom quando o seu trabalho acaba abrindo portas para as coisas que você  gosta! Semana passada tive a honra de almoçar mais uma vez com uma família importantíssima na história da mídia esportiva brasileira. A começar pelo garotinho, o único, Osmar Santos, locutor que marcou época nas rádios Jovem Pan, Record e Globo, além de ter trabalhado na televisão, principalmente nas Copas do Mundo. Os mais novos talvez não saibam, mas ele também teve importante atuação nos comícios da campanha pelas Diretas Já!, na década de 80. Osmar Santos teve seu trabalho interrompido devido a um acidente de automóvel que sofreu em 1994 que afetou sua fala. Mas estar com Osmar Santos mostra a força da comunicação. Sem se importar com as limitações, o cara segue criando bordões, ali, bem na nossa frente, durante a conversa. Ele fala e aquilo fica se repetindo na sua cabeça dias depois… E de criar bordões ele entende, hein, são deles as pérolas “Parou por quê, por que parou?”, “Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha”, “Um prá lá, dois prá cá, é fogo no boné do guarda”, “Sai daí que o Jacaré te abraça, garotinho” e o tradicional “E que GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL”. Atualmente, dedica boa parte do tempo à pintura sobre telas. Outra figura importantíssima e que esteve conosco, foi seu irmão Oscar Ulisses (a esquerda, na foto). É ele quem comanda a equipe de esportes da Rádio Globo nas transmissões do futebol. Também emplacou sua marca em suas ótimas transmissões. É dele o “Pro GOOOOOOOOOOOOOOOOL”. Por fim, mas não menos importante, o terceiro irmão dessa família de apaixonados pelo esporte: Odinei Edson. É ele quem narra a Fórmula 1 para a Rádio Bandeirantes, além de manter o site www.tazio.uol.com.br especializado em automobilismo. Além de toda a bagagem cultural esportiva dos três, os caras são humildes e muito gente boa! Abraços aos três irmãos!!]]>

92- Camisa do Tigre (Argentina)

A 92ª camisa da coleção foi conseguida em mais uma loja de Buenos Aires, na minha viagem do carnaval de 2010. O time dono da camisa é o Clube Atlético Tigre.

Até chegar nessa camisa, o clube passou por várias outras.

O time foi fundado em 1902 e manda seus jogos no Estádio Dom José Dellagiovanna, o “Coliseu de Victoria”, com capacidade de 30.000 pessoas:

Conquistou 9 títulos das divisões de acesso em sua história.

O time nasceu no Partido de Tigre, sob o nome de Clube Atlético Juventude do Tigre e desde então tem colorido de azul e vermelho as canchas argentinas.

Seu início foi marcado por partidas amistosas e torneios regionais. Em 1912, sagrou-se Campeão de Intermedia e foi à primeira Primeira Divisão. Foi o primeiro título do Tigre. Assim, em 1913 estréia na primeira divisão, e também inaugura seu primeiro estádio, o campo do “Lechero Afogado“.

O apelido veio porque num dia de cheia do rio, alguns torcedores usavam uma carroça de leiteiro como transporte e acabaram caindo no rio. Mas não se afogaram, fique tranquilo… Ainda em 1913, o time fez história ao disputar a primeira partida internacional de um clube argentino, conta o Central Montevideo, no Uruguai. Um dos primeiros ídolos do time foi Bernabé Ferreyra, que marcou época na década de 20 e 30.

Em 1931, o Tigre foi um dos 18 times que ajudam a criar a era do futebol profissional na Argentina, é nessa época que ganha o apelido de “A Feroz“. Em 1937, chega ao time aquele que seria seu maior artilheiro, Juan Andrés Marvezzi.

Após ser rebaixado em 1943, conquista em 1945 o campeonato da Segunda divisão.

A partir daí a história do clube é marcado por descensos (1950, 58, 66, 68, 70 e 80 ) e acessos (1953, 60, 67, 71, 79) com os títulos de 1953 e 1979, quando bate todos os recordes de arrecadações da categoria. O time de 1953:

E o de 1979:

Aliás, foi na década de 70, que começou a ser uma tendência a torcida do Tigre encher o campo. Nos anos 70 nasce a amizade com a torcida do Morón, graças a um incidente com a polícia que acaboiu unindo os dois lados em “un solo corazón”. É nessa época que chega ao time um outro herói, Raúl da Cruz Chaparro.

A década de 80 mexeu com o futebool argentino. Em 1982, o San Lorenzo de Almagro desce a Primeira “B” e o jogo entre as duas equipes bate o recorde de público na segunda divisão: mais de 74 mil presentes pessoas.

Em 1984 foi a vez do Racing jogar a segunda divisão e enfrentar o Tigre por duas vezes (dois empates). Os anos 90 trouzeram um novo ídolo: Adrian Arana!

E mais um título da Primeira B, em 1994 com o time:

Dois anos depois voltaria para a Primeira B, e em 1998 subiu para o Nacional “B”. Nos anos 2000, destacou-se o time de 2004/2005, com o qual foi campeão do Apertura (2004) e do Clausura (2005), com o time:

E em 2006, depois de 27 anos fora da Primeira Divisão, o Tigre regressa ao seu lugar, com o Torneio Reduzido do Nacional B. Na temporada 2007/2008, sagra-se vice campeão, classificando-se para a Copa Sulamericana 2009. O time de 2009:

E no ano seguinte, a segunda posição se repete. Atualmente segue na parte intermediaria da tabela, mas o amor de sua hinchada segue…

O site oficial do time é www.catigre.com.ar

Apoie o time da sua cidade!

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Campo ou tapete?

Esse post inaugura uma nova seção no blog que é “Dicas de presentes boleiros”.

Pensei nisso ao ver minha casa repleta de objetos ligados ao universo do futebol. E o primeiro produto é esse que aparece aí na foto acima, um fantástico tapete, da Lancer (www.tapeteslancer.com.br/), que ficou muito legal na minha sala!

Trazer o futebol para o dia-a-dia, mais que isso, para o minuto-a-minuto da vida é coisa para quem é mais do que apaixonado, é ser viciado, dependente, louco, maluco e fanático pelo futebol. Segundo o site da empresa, a composição é de 100% Polipropileno (Base 89% Polipropileno e 11% Poliéster) com base antiderrapante. Até pouco tempo atrás eu achava no Carrrefour, mas acho que o melhor jeito de conseguir um é entrar em contato com a empresa, pelo site.

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89- Camisa do Nova Iguaçu

A 89ª camisa da coleção vem do Rio de Janeiro, da cidade de Nova Iguaçú.

O time, dono da camisa é um dos caçulas do futebol carioca, o Nova Iguaçú Futebol Clube.

Pode parecer mentira, mas o clube foi fundado num 1º de Abril, em 1990 por um grupo de apaixonados pelo futebol que queriam fazer do esporte uma opção de vida. Um dos idealizadores do clube é o ex-jogador Zinho, que é natural da cidade de Nova Iguaçú.

O time nasceu como um projeto social com o objetivo de formar e encaminhar crianças para uma carreira no mundo do futebol ou na área de sua escolha. A cor adotada foi uma homenagem à uma antiga vocação da cidade, a exportação da laranja (década de 30). Daí também surgiu o mascote do time, o laranjinha:

Devido à cor, o time recebeu o apelido de “Carrossel da Baixada”, referência à seleção holandesa de 1974.   Os fundadores sempre sonharam em construir um clube, com visão profissional, mas com os pés no chão. Logo no início, o clube conseguiu uma área para construção de um CT que conta hoje com oito campos de futebol. O time estreiou no profissionalismo em 1994, na Terceira divisão do futebol carioca e logo de cara veio o primeiro título do time, contra o Goytacaz Futebol Clube. Desde 1995, o time disputou a segunda divisão carioca, com campanhas regulares. Nesse período, o time se licenciou do profissionalismo por duas vezes (em 1997 e em 2001), mas sempre retornando em seguida. Em 2005, conquistou o título da segundona, sendo promovido à Primeira Divisão pela primeira vez em sua história. Nascem aí suas primeiras torcidas organizadas:

 Aqui, a galera invadindo o campo pra festejar o título:

Existe o registro de mais duas torcidas, a Jovem e a TOL (Torcida Orgulho Laranja):

Em 2006, ficou em 3o lugar na Taça Guanabara, o primeiro turno do campeonato, entretanto, ficou em último na Taça Rio (segundo turno), terminando em décimo lugar geral. Em 2007, o time não conseguiu se segurar e acabou rebaixado. Em 2008, buscando novos animos, o time inaugura o “Estádio Jânio Morais“: E 2008 mostrou-se mesmo como um ótimo ano para o Nova Iguaçú, ao ver o time conquistar a Copa Rio.

A Copa Rio é uma competição que dá ao campeão uma vaga na Copa do Brasil, mas o time acabou abrindo mão da disputa, em 2009…

Assim, em 2009, o time limitou-se a disputar a Segunda Divisão do Campeonato Estadual, sem grande sucesso, sendo eliminado na segunda fase da competição e sem sequer conquistar uma vaga para a Copa Rio.

Em 2010, o time parece ter dado a volta por cima, conquistando o acesso de volta à Primeira Divisão do campeonato carioca.

Enfim, o Nova Iguaçú é mais um jovem clube, baseado em uma nova forma de se administrar o futebol, acreditando na paixão de uma cidade pelo futebol. A cidade já mostrou em alguns momentos que pode comparecer e apoiar:

Para quem quiser maiores informações, o site oficial do time é www.nifc.com.br . E quem quiser contatar os torcedores, acesse a comunidade do time no orkut.

Apoie o time da sua cidade!!

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Esse filme vai ser foda!

Prepare-se.

Está sendo finalizado o filme sobre Heleno de Freitas, com Rodrigo Santoro no papel do jogador.

Confesso que nunca tive muita proximidade com nenhum dos grandes times do Rio.

Isso mudou após a leitura do fabuloso livro “Nunca houve um homem como Heleno”, contando a história do ex jogador do Botafogo, já falecido, Heleno de Freitas.

Foi com base na história de Heleno de Freitas que entendi a diferença básica entre a cultura do futebol paulista e carioca. Entre a várzea e a praia. Mais que isso, o livro me entregou de maneira única um pouco da história do Rio de Janeiro da década de 30, 40 e 50.

Heleno era craque e polêmico, um cara diferenciado para a época. Formado em advocacia, era figura certa nas rodas da boemia carioca. Começou em 1934 no Botafogo, teve rápida passagem pelo Fluminense, mas voltou ao Botafogo onde permaneceu até 1948, quando foi contratado pelo Boca Junior da Argentina. Quando estive em la Bombonera procurei e achei a foto dele no quadro de honra do clube, veja (ele é o da esquerda, tá?, o outro sou eu…):

Aqui dá pra ver um pouco do charme do cara!

Depois, vestiu a camisa do Vasco da Gama e algum tempo depois foi jogar na polêmica Liga Pirata da Colômbia.

Voltou ao Brasil em 1951 e foi vestir a camisa do América carioca, onde conseguiu a façanha de disputar somente uma partida pelo clube, sendo que foi expulso aos 35 minutos . Defendeu também a seleção brasileira, em diversos campeonatos sulamericanos. Todos sempre acharam que Heleno tinha um parafuso a menos, o que ninguém desconfiava é que Heleno fosse realmente um doente. Ele portava sífilis cerebral. Misturando a doença ao temperamento do jogador e ao seu estilo de vida… Chega-se a uma combinação explosiva, que é por onde deve andar o filme. Só depois de abandonar o futebol, foi constatada a doença, já em estado adiantado, fazendo com que o jogador fosse internado num sanatório. Em 8 de dezembro de 1959, Heleno faleceu longe da torcida, dos dirigentes e com companheiros. Espero que o filme traga alguns momentos mágicos que o livro me fez imaginar… E valeu, Heleno!

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