Em 2010, fomos conhecer São José do Rio Preto, uma cidade gigante do interior de SP. E esse desenvolvimento social e econômico, no futebol pode ser visto pelo fato da cidade ter dois times! Assim, aproveitamos nossa viagem para conhecer os estádios destes times que fomos até lá! O primeiro estádio é o Benedito Teixeira, o “Teixeirão”, onde o América FC manda seus jogos.
O Estádio é bastante recente, foi inaugurado em 1996 e nós demos o azar de pegar um dia em que ele estava sendo reformado…
Mesmo em reformas, deu pra ver a grandeza do Estádio, que chegou a receber vários clássicos do futebol paulista, graças ao seu porte.
O jogo de inauguração foi entre o América e o São Paulo e o time da capital venceu por 3×2.
A capacidade atual do estádio é de quase 33 mil torcedores. Olhando de fora, dá pra ver o espaço que ele ocupa.
Ah, achei um novo mascote pro time hehehe:
O Estádio leva as cores do time (vermelho e branco) em diversos muros…
O estádio nasceu graças ao idealismo do Prefeito Dr. Wilson Romano Calil que via o time como a maior propaganda da cidade. A ideia foi apresentada à cidade no período da visita do então presidente Benedito Teixeira e por isso leva o seu nome. A prefeitura cedeu o terreno e ainda conseguiu a doação de 11.500 sacos de cimento, ao América ficou a responsabilidade das obras, o que obrigou a venda de jogadores importantes. Uma coisa que eu aprendi a gostar são os ônibus dos times, olha o do América aí:
Na despedida, fiz mais uma lembrança de um estádio importante.
Em 2022, voltamos ao Estádio Benedito Teixeira e fiz esse vídeo:
A Mari está viajando com a família, o que fez com que meu final de semana fosse apenas de descanso, sem nossos tradicionais rolês.
Para tentar fugir da solidão, dei um pulo no Baetão, para ver o segundo jogo do São Bernardo, na Copinha.
O Estádio estava lotado!
Mais uma prova de que em 2011, o time do São Bernardo poderá contar com um 12º jogador: sua torcida !
A prefeitura de São Bernardo colaborou oferecendo uma boa estrutura para torcedores, convidados e para a mídia em geral.
O jogo começou corrido, mas o sol forte minava a energia da molecada, prometendo um segundo tempo mais parado.
O Tigrão do ABC começou impondo pressão e atacando o time gaúcho de todo jeito possível.
A torcida também sofria nas arquibancadas, ali no Baeta não tem uma sombra…
O gramado do Baetão foi trocado, mas continua sendo artificial.
O público apoiava, mas cobrava a vitória do time da casa.
O time conta com várias organizadas, mas a Guerreiros segue sendo uma das mais importantes e que mais agita!
Subir até os últimos degraus da arquibancada me fez suar mais do que se eu estivesse jogando…
E dá pra ver como a cidade segue crescendo ao redor do campo…
Tomara que ao menos signifique um crescimento similiar de público nos estádios da cidade, que conta ainda com o Palestra e com o E.C. São Bernardo.
Muitas faixas e muita gente!
O São Bernardo jogou que nem gente grande!
E olha a diretoria mostrando que sabe aproveitar o momento de sucesso:
Falando do jogo, o primeiro tempo virou 0x0, com o time da casa jogando melhor, mas… Futebol não é lógico e no segundo tempo, o time gaúcho fez 2×0 e acabou com a alegria da torcida.
Se a derrota deixou um gosto amargo e decepcionante na torcida, também ficou a esperança da classificação (ainda possível, graças a vitória no primeiro jogo), mas mais do que qualquer coisa, ficou a certeza de que a cidade abraçou o time e estará com ele em 2011!
Dando sequência às camisas, vale ressaltar que existem duas “escolas” que eu admiro muito no futebol mundial. Uma é o futebol do interior paulista, a outra o bom e pegado futebol argentino e é de lá que vem a 103ª camisa do blog.
A camisa pertence ao Club Atlético Vélez Sársfield.Consegui a camisa no carnaval de 2010, quando fomos assistir Vélez x Independiente (veja aqui como foi).
O início do clube data-se de 1910, o nome é uma homenagem a um jurista argentino.
Como a maioria dos clubes humildes, seu primeiro uniforme foram camisetas brancas, por serem as mais baratas, logo foram substituídas pelas camisetas azul-marinho e calções brancos.
Na foto abaixo, o time de 1911:
Em 1913 foi a vez da camiseta “tricolor” (listras verticais em vermelho, branco e verde).
O Vélez conseguiu seu primeiro acesso à principal divisão do futebol argentino, em 1919.
O time de 1931:
O uniforme com o “V” azulado surgiu por uma questão do destino. Um time de rugby havia pedido para confeccionar as camisas, mas acabou desistindo e a diretoria do Vélez os adquiriu por um bom preço. Nascia ali uma forte marca do futebol argentino.
Em 1940, o Vélez sofreu seu primeiro descenso de divisão o que desencadeou uma crise, obrigando o time a vender o Estádio Fortin.
Somente em 1943, o time voltou para a primeira divisão, levantando um novo estádio.
Em 1953, veio a maior campanha do time até aquele momento, o vice-campeonato da primeira divisão, com o time:
Mas só na década de 60 viria o primeiro título do time, mais precisamente em 1968, com direito a uma goleada de 2 dígitos sobre o Huracán de Bahia Blanca (11 x 0).
Graças à realização da Copa do Mundo de 1978, na Argentina, o Vélez teve o estádio de Liniers, remodelado, ganhando novas arquibancadas e tendo assim sua capacidade ampliada. O “Nuevo Fortín” agora tinha capacidade para 50 mil hinchas.
Em 1993, mais uma glória para o Vélez, a conquista do Campeonato Clausura , dando ao time o direito de disputar a Libertadores da América do ano seguinte.
Esse time ficou bem conhecido pelo público brasileiro por ter ganho a Libertadores em cima do São Paulo, em pleno Morumbi.
Foi marcante, principalmente por terem caído logo de cara num grupo díficil com o rival local, Boca Juniors, além de Palmeiras e Cruzeiro. Depois passaria pelo Defensor do Uruguai, Minervén da Venezuela e Junior Barranquilla da Colômbia.
O herói do time, nessa época e que marcaria época pelo time, era o goleiro paraguaio Chilavert.
Com a conquista, o Vélez alcançou o sonho para enfrentar o Milan, em Tóquio, colocando frente a frente o time do bairro contra os italianos globais. O resultado você confere abaixo:
No ano segunte, mais um Campeonato Apertura, seu terceiro título nacional e mais uma conquista internacional, a Copa Interamericana, de 1995.
Em 1996, veio o bicampeonato do Apertura e a conquista da Supercopa, vencendo o Cruzeiro, na final.
Em 1997, o Vélez mostrava que os anos 90 seriam mesmo inesquecíveis ao vencer a Recopa Sul-americana contra o River.
Em 1998, mais um Torneio Clausura, com o time:
A década de 2000 começou difícil. Demorou até 2005 para um novo título.
Em 2009, outro Clausura, garantindo o time na Libertadores 2010.
Sobre a hinchada, vale a pena ver esse vídeo, mostrando porque são hoje considerados uma das maiores torcidas argentinas.
Há também um interessante blog guardando a memória do time. Veja: http://www.muyvelez.com.ar/
Como curiosidade, vale citar que Che Guevara chegou a ser titular no time de juniores do clube.
O site oficial do time é http://www.velezsarsfield.com.ar
O presidente do All Boys, confirmou os boatos de que sua equipe irá jogar três amistosos no Brasil para se preparar para a disputa do Clausura 2011.
Os adversários serão uma equipe da segunda divisão mineira, uma de Natal e o Atlético Mineiro e as partidas ocorrerão entre 20 e 27 de janeiro.
Estou tentando ligar para o Santo André e ver se não rola um amistoso aqui também… Seria lindo!
Abraços
MAU!]]>
Sou um apaixonado pelo futebol em geral, mas sempre deixei claro que meu time é o Santo André.
Mesmo assim, evito postar sobre o time aqui no www.asmilcamisas.com.br e uso o globoesporte.globo.com/mauriciopenessor para fazer isso.
Mas, o ano passado merece um post especial por sua carga emocional, que fará sentido não só para torcedores andreenses, como para aqueles que amam o time de sua cidade.
Após um primeiro semestre brilhante, que culminou no vice campeonato paulista, a diretoria do Santo André fez o que qualquer outra faria. Vendeu o maior número possível de jogadores para colocar dinheiro na “empresa”.
Com dinheiro no caixa e sem 9 dos seus 11 titulares, a SAGED (Santo André Gestão Empresarial Desportiva Ltda) foi ao mercado e trouxe um novo time, da mesma maneira como montou o time do primeiro semestre, mas com menos tempo para o necessário entrosamento.
O começou da série B, com uma vitória fora de casa, chegou a empolgar os mais inocentes. Mas o primeiro jogo em casa (disputado num Parque Antártcia quase vazio) mostrou a realidade do time. Um fraco empate por 1×1 contra o Brasiliense.
Dali pra frente o time não teve forças para reagir e permaneceu na parte inferior da tabela até o rebaixamento oficial, ocupando a décima oitava posição.
Com tudo isso, pude aprender algumas lições e gostaria de compartilhar com demais torcedores de equipes que tem um perfil similar ao do Santo André:
1- O modelo futebol profissional não é uma tendência. É a realidade que vai tomar conta de 100% dos times em pouquíssimo tempo.
2- Por modelo profissional entenda gestão que visa saúde financeira, o que é bom por um lado, pois evita os endividamentos absurdos que marcaram o futebol brasileiro nas últimas décadas. Mas por outro lado, põe uma pedra sobra uma visão mais romântica e cativante. Acostume-se a perder seus jogadores a cada ano. Os melhores, os piores e até aqueles “mais ou menos” mas que você se identificava.
3- Ou as torcidas se unem e tornam-se fortes para fazer frente à essas diretorias, ou vão ter que engolir atos como venda de mando, de ídolos, de estádios e até mesmo mudanças de cidades.
4- O verdadeiro apaixonado pelo futebol tem que entender que a relação mais importante é a dele com o time e não dele com as demais torcidas.
E aí fica no ar a pergunta… O que será de nós, torcedores?
Nem bem começou o ano e já temos um monte de estádios e camisas a serem postados. Decidi começar pelos estádios visitados durante nosso rolê por Natal, no Rio Grande do Norte!
O primeiro deles foi o Estádio Maria Lamas Farache, popularmente conhecido como “Frasqueirão“, onde o ABC manda seus jogos.
O Frasqueirão foi inaugurado em 2006, no jogo ABC 1 x 1 Alecrim. Sua capacidade atual é estimada em 20.000 torcedores. Vamos dar uma olhada:
O estádio é no estilo old school, muito cimento e arquibancadas, mas com vários cuidados como banners e faixas.
Existe um projeto para aumentar a capacidade do estádio para 30 mil lugares, além disso, existe uma área onde será construído um estacionamento para mais de 10 mil veículos.
Mas o nosso negócio é ver o campo, e aí está ele…
A arquibancada permite uma boa proximidade com o campo e atletas!
E o Brasão do ABC está estampado por todo lado…
Ainda bem que a Mari também curte o rolê boleiro, caso contrário não seria fácil trocar uma manhã na praia, por uma manhã num estádio.
Mas a vista é quase tão bonita quanto à do mar, não é mesmo?
E o Frasqueirão é uma obra quenão pode deixar de ser conhecida pelos amantes do futebol…
Mais um palácio do futebol para ficar guardado na memória…
E graças aos amigos baianos Paulo e Zica, que nos acompanharam, pudemos fazer uma foto juntos!
O principal adversário da torcida rival é o sol… Em dias de jogos, chega fácil a 40 graus….
E com o acesso de volta à série B, o campo merece ser ainda mais “paparicado”, por isso lá estavam os jardineiros acertando os últimos detalhes do gramado.
Se eu conseguir assistir um jogo no Frasqueirão, esse é o lugar que quero ficar!!!
E se o estádio é bom, o que dizer da loja do clube?
Se não pudemos comprar mais do que alguns adesivos e um livro do clube, a foto registra ós vários modelos de camisa a venda…
E assim, finalizo o primeiro post sobre um estádio do ano. Só para aquecer, ainda teremos mais um estádio de Natal, um de Curitiba e 2 de Santa Catarina. Espero postar tudo em janeiro, se a Copinha deixar (são muitos jogos…)!