Primavera x Paulínia (Série B do Paulista 2010)

Graças às eleições, todos os jogos do futebol brasileiro aconteceram no sábado 2 de outubro de 2010, deixando o domingo órfão.
E como neste ano ainda não tínhamos ido ao Estádio Ítalo Mário Limongi, ver o EC Primavera, escolhemos Indaiatuba como jogo a assistir!

Distintivo do EC Primavera

Estádio Ítalo Mário Limongi é completamente colorido com as três cores do time, da bilheteria…

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

No portão, onde a Mari e a Tia Janice escolheram como fundo para sua foto!

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

Ah, e claro, o Fantasma da Ituana também é tricolor e está presente na parte interna do Estádio Ítalo Mário Limongi!

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

Como sempre, ingresso pago não apenas para assistir, mas acreditando ser um pequeno, mas sincero apoio ao time local.

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

E assim lá vai a gente participar da história do futebol…

O mau tempo e a chuva atrapalharam o jogo e com certeza a presença do público, mas a torcida local lotou a parte coberta do estádio.

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

Enquanto os visitantes tiveram que aguentar a chuva na cabeça, na arquibancada, mas nem por isso deixaram de comparecer e apoiar o “Dino”, o tempo todo.

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

Outro pessoal que sofreu com a chuva foi a “turma do alambrado” que gosta de assistir o jogo ali bem pertinho!

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

Quem não se importou muito com a condição do clima foi a turma do 4o árbitro que pode assistir a tudo sem sentir um pingo d´água.

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

Em campo, a chuva acabou segurando um pouco o jogo, assim como o juíz que saiu de campo no primeiro tempo como o grande vilão na opinião da torcida local.

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

Aliás, as duas torcidas tiveram um comportamento muito bom, mostrando que ao menos na segunda divisão do futebol paulista, a violência inexplicada parece ainda não ter chegado.

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

O Estádio também merece menção honrosa. Ano que vem, ele completa 50 anos!

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

E a pintura do distintivo do Primavera e da Federação Paulista pelas arquibancadas dá um ar todo especial a la cancha!

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

No quesito “gastronomia de estádio”, o “Gigante da Vila Industrial” apresenta uma lanchonete com alguns petiscos interessantes (mas vegetarianos podem esquecer, não há opções para gente…).

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

Não adianta nem disfarçar, a camisa do Primavera é muito parecida com a do São Paulo, ao menos essa abaixo, segundo o dono, foi a camisa do volante Correa (atualmente no Flamengo):

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

O primeiro tempo virou 0x0, o que obrigou o time da casa  voltar mais aberto, mas com exceção de algumas faltas, como a do lance abaixo, o Primavera não conseguiu chegar ao ataque com eficiência.

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

E quanto mais o tempo passava, mais o Paulínia apertava…

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

Até que o inevitável aconteceu… Paulínia 1×0!

Torcida Uniformizada de Paulínia

E mesmo com tanta chuva, os atletas do Paulínia pediram água…

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

Mas foi só para matar a sede mesmo, porque o time não deu descanso à torcida do Primavera e fez o segundo gol, já no finalzinho do jogo…

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

Até as bandeiras da cidade e do time pararam de se movimentar. Era o pior começo possível para o time de Indaiatuba…

Esporte Clube Primavera x Paulínia FC - Estádio Ítalo Mário Limongi - Indaiatuba

Agora, o Primavera terá que se recuperar nos próximos jogos, quando enfrenta respectivamente Taboão da Serra e Inter de Bebedouro, ambos fora de casa. Uma dura missão, mas é o duro caminho das equipes que buscam o acesso.

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95- Camisa do Wellington Phoenix

A 95ª camisa é a primeira a vir do continente da Oceania, representando o futebol da Nova Zelândia, país conhecido pelas belas paisagens (foi lá que rodaram boa parte da trilogia Senhor dos Anéis).

A camisa foi presente do jornalista e consultor em Marketing Esportivo, Eduardo Passos. O time dono da camisa é o Wellington Phoenix, da capital Wellington.

Em 2007, a Federação Australiana de Futebol (FFA) excluiu, devido a problemas administrativos, o time New Zealand Knights (NZK) , que representava a Nova Zelândia na A-League, liga criada para a popularização do futebol na Oceania.

Assim, em 2007 o Wellington Phoenix nasceu para ser o sucessor do NZ Knights na A-League. O nome do time foi escolhido entre uma série de sugestões do público e representa o recomeço, um time surgindo das cinzas do ex time Neozeolandes. Por isso, seu escudo possui uma fênix negra erguendo vôo. Suas cores são o preto e o amarelo, as cores da cidade de Wellington, de quem tem o apoio e torcida. Sua cidade, seu time!

Mas não foi só do povo que veio o apoio. O Wellington Phoenix teve grande investimento do milionário Terry Serepisos. Além dele, logo a Sony se apresentaria como a principal patrocinadora da equipe. Em 2010, o Phoenix se tornou o primeiro time da Nova Zelândia a alcançar os playoffs da Ap-League, terminando a competição em quarto lugar.

Uma curiosidade, atualmente existe um brasileiro, um meia santista chamado Diego Walsh jogando no time. Os torcedores do Phoenix são chamados de Yellow Fever. O site deles é o www.yellowfever.co.nz. E pelo visto é mesmo uma febre amarela nos estádios da Nova Zelândia e Austrália…

O Wellington Phoenix manda seus jogos no belo Estádio Westpac Stadium, com capacidade para 34.500 torcedores amarelos e conhecido como “The Cake Tin“.

O fato do time estar disputando a A-League tem ajudado o futebol da Nova Zelândia a se desenvolver, prova disso foi a participação honrosa da seleção no mundial de 2010.

Outra coisa legal do time é que eles se preocupam com o público feminino, se liga na camisa que a Mari ganhou:

E como os times na Oceania funcionam quase que como “franquias” existe ainda uma enorme infinidade de brindes e souvenirs do time:

Achei um documentário sobre o time, interessante: O site oficial do time é www.wellingtonphoenix.com .

Sua cidade.

Seu time.

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90- Camisa do Catanduvense

A 90ª camisa da coleção vem mais uma vez do glorioso interior paulista, especificamente da cidade de Catanduva!

A cidade, assim como outras do interior teve vários times, mas sem dúvida, o mais conhecido é dono da camisa acima, o Grêmio Catanduvense de Futebol!

O time já atuou com diferentes nomes, numa tradicional manobra das equipes do interior para escapar de dívidas adquiridas durante sua história. Como a cidade de Catanduva é carinhosamente chamada de “Cidade Feitiço” (quem a visita fica enfeitiçado e não quer mais deixá-la), o mascote do time é a Feiticeira:

Para entendermos a história do time, devemos voltar à 23 de abril de 1953, quando foi fundado o Catanduva Esporte Clube, que dois anos depois começou a disputar os campeonatos profissionais da Federação Paulista.

Disputou a Terceira Divisão de 1955 a 1963, quando foi campeão conseguindo o acesso à Segunda Divisão, da qual participou de 1964 até 1968, quando, pela primeira vez fechou suas portas devido a problemas de gestão.

Em 1970, a cidade voltou a ter futebol, com o Grêmio Esportivo Catanduvense, ocupando a vaga do Catanduva Esporte Clube.

Sob esse novo nome, o time disputou por 18 anos a Segunda Divisão, até 1988, quando finalmente conquistou o acesso à Primeira Divisão. Vale lembrar, que em 1974, o time foi campeão da Segunda Divisão, mas não havia promoção à elite, naquele ano. Seu primeiro ano de A1 foi razoável, já que embora não tenha se classificado para segunda fase, esteve longe do rebaixamento. Destaque para o 2×1 sobre o Corinthians, em Catanduva, e sobre o Santos, na Vila Belmiro. Ainda em 1989, o Grêmio Catanduvense disputou o Campeonato Brasileiro da Série B e acabou eliminado pelo Bragantino, que garantiria o acesso à série A. No ano seguinte, o rebaixamento levou o time à segunda divisão (agora Grupo Amarelo da 1ª divisão) e depois de dois anos de disputas e muitas dívidas, em 1993, veio mais uma mudança de nome. Surgia o Catanduva Esporte e Clube, que já em 1995 seria rebaixado para a série A3 e em seguida fecharia suas portas.

Somente em 1999, a cidade ganharia um time, agora com o nome Clube Atlético Catanduvense (aja criatividade para criar tantos os nomes, hein?).

Muda-se o nome e mudam-se as cores. O vermelho e branco voltavam para os uniformes do clube que irira ter que disputar a Quinta Divisão (Série B-2) do Campeonato Paulista. Três anos depois, mais uma vez o time era extinto. Em 2004, surge o novo Grêmio Catanduvense de Futebol, que disputou a Segundona do Paulista (agora a última divisão) até 2006. Aqui, o time de 2004:

Em 2005, assim como no ano anterior, o time jogou bem, contou com o apoio da torcida, mas parou na terceira fase .

Somente em 2006, que a equipe conquistou o vice-campeonato e subiu para a Série A-3, com um uniforme que lembrava o Boca Juniors.

A sequência do time foi brilhante, logo na volta à A3, o time conquista a vaga para a Série A-2 de 2008. O time que disputou a série A2 de 2008:

Em 2009 e 2010, o time ficou nas posições intermediárias da série A2, guardando para 2011 o sonho do acesso para a série A1. Manda seus jogos no Estádio Sílvio Sales:

Estádio em que já estivemos por algumas oportunidades:

Entre as várias organizadas, destaca-se o pessoal da Comando:

 O site oficial do clube é www.gremiocatanduvense.com.br

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88- Camisa do Juventud Pergamino

A 88ª camisa da coleção foi comprada na Rua Lavalle, em Buenos Aires, numa loja que reúne várias camisas de times das divisões de acesso do futebol argentino, a preços interessantes. O dono da camisa é o Club Atlético Juventud, da cidade de Pergamino, que  fica há creca de 200km de Buenos Aires, no meio do caminho até Rosário. Conheça um pouco da cidade:   O time é um dos mais jovens do futebol argentino. Foi fundado em 13 de Julho de 1946, por um grupo de jovens que costumavam jogar num desses terrenos baldios (quem mora na Grande São Paulo já nem deve mais saber o que é isso…). Esse é seu distintivo:

Com o tempo, surgiram pessoas dispostas a ajudar a equipe, como Don Angel Roldán, um ex jogador que acabou tornando-se o primeiro presidente do clube. Logo, começaram a jogar num campo municipal abandonado e em 1958 se afiliaram à liga. Venceram a liga por várias vezes, principalmente na década de 70. Em 2004, foi campeão da Zona Centro do Torneio Argentino B, em 2004 (Clausura). O vídeo abaixo mostra algumas imagens do time: Li num site que o Juventud teve três grandes chances de conseguir o acesso. A primeira delas o acesso lhe foi negado por uma proibição da Federação. Da segunda vez, venceu seu rival Olimpo, por 7 a 0 no jogo decisivo, mas após o jogo houve um quebra pau tão grande que o Conselho Federal fez o Desportivo perder os pontos da partida. A última grande chance, foi contra o Quilmes (de Mar del Plata) que acabou sendo perdida graças a uma má arbitragem. A sede do Pergamino sempre reuniu diversos  registros históricos da cidade, entretanto, em 1995 sofreu uma terrível inundação fazendo com que vários materiais fossem perdidos. O Juventude tem vários apelidos: Celeste, Juve, Inundados, La Ribera, Juventus de Pergamino e Estrella Roja de Centenario. Manda seus jogos no “Estadio Bicentenário Carlos Grondona“, inaugurado em 2009, com capacidade para 7 mil torcedores: Aliás, seus torcedores sabem apoiar o time… A barra do Juventud é “La Banda del Puente”, famosa por suas ações extra campo. Mas suas bancadas também estão repletas dos torcedores autônomos, como se pode ver… Seu principal rival é o Douglas Haig de Pergamino. Atualmente o time disputa o Torneio Argentino B, 2010/2011, que equivale à quarta divisão nacional, após ter sido rebaixado, na temporada passada. Para quem nunca entende as divisões do futebol argentino, é assim: “Primera División“: É  disputada por 20 clubes. “Primera B Nacional“: equivale à segunda divisão. Também 20 clubes. A partir daí, cada divisão tem duas ligas geograficamente separadas, uma pro interior e uma para a  capital: “Primera B Metropolitana”: parte mais próxima da capital, da terceira divisão. É disputada por 21 clubes “Torneo Argentino A” é a outra competição da terceira divisão. Disputada por 25 clubes. A quarta divisão é formada pela “Primera C Metropolitana” (20 clubes) e pelo “Torneo Argentino B” (48 clubes). A 5a divisão é formada pela “Primera D Metropolitana” (18 clubes) e pelo “Torneo del Interior” (apenas 264 clubes). A 6a divisão é representada pelas ligas locais. O site oficial do clube parece estar fora do ar, por isso sugiro visitar esse feito por torcedores: www.juvepergamino.com.ar Ou este: www.sentimientoceleste.es.tl Falem o que for, mas o que eu mais queria do meu time é que ao final de uma conquista difícil, eles fizessem isso:

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84- Camisa do Danúbio (Uruguay)

A 84ª camisa da coleção veio de Montevidéu, na viagem que fizemos no carnaval (fizemos 4 posts sobre isso, veja em: 1234 ). A camisa pertence ao Danúbio Futbol Club, time formado no início dos anos 30, quando o futebol já era uma paixão para o povo uruguaio, por um grupo de estudantes da”Escuela Pública República de Nicaragua”, no bairro de Maroñas, em Montevidéu.

Oficializou-se 1° de Março de 1932, como data de fundação do time. No seu primeiro jogo, como não tinham um uniforme, cada um levou uma camisa branca, onde foi costurado um detalhe em preto, na altura do coração. O time se apresentou sob o nome de “Tigre” e perdeu por 1×0. Para a revanche, usaram uma rifa para fazer dinheiro para confecção de um uniforme oficial e um novo nome foi sugerido por uma senhora búlgara: “Danúbio“. Era uma homenagem ao principal rio que corta seu país. Assim, em 1934, o Danúbio estréia em um torneio local, de onde sairia campeão invicto. A tradicioanl faixa na camiseta só iria aparecer em 1936, graças a um outro time que tinha uma camisa parecida com a do Danúbio. Abaixo, a foto do time que disputava as competições em 1939:

Durante vários anos, o time conteve-se em disputar amistosos e torneios locais, até que em 1941, foi inscrito para a “División Extra de la Asociación Uruguaya de Fútbol“, da qual sagrou-se campeão, subindo para a “Intermedia“, de onde saíram campeões, em 1943, com o time:

O time ficou pouco tempo nesa divisão e logo estava estreiando na chamada “B”, onde ficou até 1947, quando enfim conseguiu o acesso à “divisional A”.

Em 1978, disputa sua primeira Copa Libertadores, com o time:

Em 1988, vem seu primeiro título do Campeonato Uruguayo (veja o time abaixo), fato que se repetiria em 2001 (Torneo Apertura), 2002 (Torneo Clausura), em 2004 (Clausura e Campeonato Uruguayo) e 2006/2007 (Apertura, Clausura e Uruguayo).

O time de 2004 que conqustou tudo foi esse:

Para quem acha que brigas de torcidas são coisas só de times brasileiros, dá uma olhada nessa briga da torcida do Danúbio com torcida do Nacional: O time manda seus jogos no belo estádio “Jardines del Hipódromo”.

Achei também esse clip sobre o time: Essa é a Barra do Danúbio: Para quem busca maiores informações, o site oficial do time é www.danubio.org.uy A camisa do Danúbio é uma das ótimas recordações que trouxemos do Uruguay. Além disso, que Copa do Mundo fez a celeste!! Parabéns pelo exemplo!]]>

Rolê (não muito) boleiro pelas Cidades Históricas de Minas Gerais – Parte 3

O que na prática significa: Mais comidas gostosas, mais igrejas incríveis, mais uma aula de história, na prática… Opa, mas não deixamos faltar o futebol nesse rolê! E assim que deu, fugimos para conhecer um pouco dos times e estádios da cidade, a começar pelo Tabajaras! Ali, pertinho da sede do Tabajaras, encontramos o Estádio Municipal Genival Alves Ramalho: Uma pequena, mas próxima arquibancada, transforma o estádio num verdadeiro caldeirão… A cidade ao fundo, revela a geografia “montanhosa” a quem desconhece Ouro Preto A Mari registrou sua presença em mais um estádio! Depois do breve rolê boleiro, voltamos aos pontos turísticos (sempre acompanhado da minha inseparável blusa do San Lorenzo…) E seguimos por Minas Gerais… Em breve mais uma cidade, aguarde!]]>

83- Camisa do Nacional do Paraguay

A 83ª camisa da coleção foi presente do amigo Ivan, torcedor do Santo André e um dos Ramalhonautas (não conhece os Ramalhonautas? Clique aqui).

Ivan esteve em Assunção no ano passado e ficou no mesmo hotel que o Santo André se hospedou quando foi jogar a Libertadores, em 2005 e como um bom apaixonado pelo futebol, fez um ótimo rolê boleiro pela cidade.
Começou passando no  Museu da Conmebol, mas descobriu que ainda não estava aberto à visitação pública. Vestido com a camisa do Ramalhão seguiu, com um torcedor fanático do Olímpia como guia, até o estádio do Cerro Porteño, conhecido como a “Olla azulgrana”. Os seguranças do estádio só o deixaram entrar após o “guia” apresentá-lo como um torcedor brasileiro que queria conhecer o local.
Depois, foi conhecer o Defensores Del Chaco.

O “guia” mostrou uma casa que fica literalmente incrustada no estádio, no meio dos anéis do estádio. Ele conta que o dono(a) não quer se desfazer do imóvel e, assim, impede que  estádio seja completado. Na saída ainda foi brindado com o comentário de um rapaz que mora em frente ao estádio, que disse conhecer o Santo André: “foi o time que jogou com o Cerro aqui no Paraguai…”. Ivan fez questão de lembrar que quando falamos de Paraguay todos pensam nas compras e na “muamba”, mas, através de seu povo (alegre, simpático e prestativo), de suas belezas naturais e por que não, de suas histórias, ele descobriu que o Paraguay vai muito além disto.

Belas palavras, Ivan, e obrigado pelo presente: a camisa do Club Nacional do Paraguay!

O time, fundado em 5 de Junho de 1904, na cidade de Assunção, defende as cores do bairro Obrero e foi um dos fundadores da Liga Paraguaia de Futebol. Sua torcida sofreu um jejum de longos 60 anos sem títulos! Tanto tempo sem um campeonato fez com que o time ganhasse o carinho e respeito de torcedores de outros times. Por isso, é conhecido como “Nacional Querido”.
Manda seus jogos no Estádio Arsenio Erico, com capacidade para 8.500 pessoas.

O nome é uma homenagem ao ex atleta, já falecido, Arsenio Erico, que jogou pelo clube por vários anos.

Em apenas 5 anos de existência, o clube já conquistava seu primeiro título, em 1909, e o bicampeonato viria em 1911. Em 1924 e 1926, o Nacional saiu campeão de novo! Em 1978, caiu para a segunda divisão, retornando em 1980, seria rebaixado mais duas vezes, em 1988 e em 1998. Em 1982, o vice campeonato nacional leva o Nacional à Copa Libertadores de 1983, da qual não passa da primeira fase. Em 1985, novamente se classifica para a Libertadores com outro vice campeonato (um tormento na vida do time, a essas alturas…). Disputou a repescagem da Copa Libertadores de 2006, mas não conseguiu chegar à fase de grupos. Em 2009, novamente conseguiu disputar a Copa Libertadores 2009, passando da repescagem, mas ficando apenas na fase de grupos. Porém, 2009 trouxe de volta o grito de campeão, no Torneio Clausura depois de mais de 60 anos… Sua torcida pode não encher o estádio, com tanta frequência, mas faz uma bela festa:

Bandeiras, fogos, fumaça… Tudo em nome del Nacional Querido!

Aproveito a oportunidade para parabenizar a seleção Paraguaia pela bela atuação na Copa do Mundo. Uma pena que não passou da Espanha, para fazer a semifinal contra a Alemanha…

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Sobre o Uruguay

A Gana de Suárez (2 de julho de 2010) Trinta minutos do segundo tempo da prorrogação. Nem no basquete um foi lance foi decidido em segundos tão derradeiros. Um chute atômico consumindo todos os urânios enriquecidos e concentrados em pés e panturrilhas afros. O centro-avante, o aríete em posição inversa, fecha, lacra os portões de sua nação celeste. Com os pés, o nove que adora treinar com a 1, tira da linha. Novo ataque. Novo chute, nova defesa em cima da linha. Mãos no lugar dos pés salvam o gol mortal. Pênalti! Expulsão imediata e inquestionável do atacante-goleiro. Festa de tambores africanos. Bandoneóns abandonados nas cadeiras de um estádio em suspense. Até os cronômetros travaram. Os celestes, turvos pelas nuvens negras ao redor. Goleiro a postos. Bola na cal. Bola no… travessão! O jogo termina. E a vitória certa cerca-se de sombras. No estádio, um encontro de tribos eternas inimigas, em ternos e fraternos abraços e laços. Não existe mais oponente de jogo. Daqui para a frente é um duelo de vida e morte. Na margem do campo, o marginal das mãos manchadas contorcia-se de  dor e esperança. Ele sabia que só lhe restava este recurso. Absolvido por legítima defesa da honra de uma nação inteira. Os pênaltis alternam-se com alta precisão. O primeiro erro. Uruguai na frente com a defesa legítima não conseguida no final da prorrogação. O derradeiro chute nos pés de Loco Abreu (nem o mais delirante e exagerado roteirista de uma ópera italiana faria mais dramático). E nada Abreu e completamente louco ele bate como quem lança uma bolinha de gude com o polegar dos pés. A rede acolhe a bola com braços de mãe. Fora do campo brilhava o herói. Como todo herói, sempre solitário. Sempre cúmplice de um louco.]]>

82- Camisa do XV de Piracicaba

A 82ª camisa da coleção, presente da amiga Júlia, vem do interior paulista, da tradicional cidade de Piracicaba, nome de origem tupi guarani que significa “Lugar onde o peixe para”, em citação ao famoso rio da cidade.

A história do time, nos leva ao início do século XX, quando existiam dois times amadores muito fortes na cidade, o Esporte Clube Vergueirense e o 12 de Outubro. Em 1913, as famílias que comandavam estes times (os “Pousa” e os “Guerrini”) decidiram montar um time para representar Piracicaba. Carlos Wingeter foi escolhido como primeiro presidente, com a exigência de que o nome do time fosse XV de Novembro em Homenagem à data da proclamação da República. Nascia assim o Esporte Clube XV de Novembro de Piracicaba.

Atualmente, o brasão do time passou por uma reformulação, apresentando-se assim:

Já na década de 20, o clube começou a mostrar sua força disputando os campeonatos regionais promovidos pela APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos), mandando seus jogos no Estádio da rua Regente Feijó, hoje, pasmem, transformado em um supermercado! (aliás, vale ler sobre a construção do estádio em www.aprovincia.com/padrao.aspx?texto.aspx?idcontent=377208). Para quem não teve a chance de conhecê-lo, que oficialmente chamava-se Estádio Roberto Gomes Pedrosa, a “panela de pressão” do XV:

Outras fotos, do site Foto e a História:

O XV chegou a sagrar-se campeão regional em 1922. Na década de 30, disputou o tradicional Campeonato do Interior, do qual sagrou-se campeão, em 1931. Com o profissionalismo chegando ao futebol, o XV conquistou o 1º Campeonato Profissional do Interior, em 1947, ainda sem acesso à Primeira Divisão. No ano seguinte, foi bicampeão conquistando finalmente o acesso para a 1a Divisão da Federação Paulista de Futebol. Assim, em 1949 o XV de Piracicaba estreava no Campeonato Paulista da Primeira Divisão e logo de cara surpreendeu.
O time ganhou o Torneio Início da FPF (competição relâmpago que ocorria antes dos campeonatos).
Aqui, um apanhado sobre os troféus históricos conquistados nos primeiros anos de sua história: E uma imagem do time de 1950:

Abaixo, o time de 1960:

E o do ano seguinte, 1961:

Achei um vídeo interessante deste time enfrentando o Santos: Como curiosidade, vale citar a excursão que o time fez, em 1964, pela Europa e pela Ásia, jogando na Suécia, na Polônia, na Alemanha, na Dinamarca e nas então repúblicas soviéticas da Rússia, Ucrânia, Moldávia, Cazaquistão e Uzbequistão. O time de 1965:

Em 1967, mais uma conquista da segunda divisão, trazendo o de volta à primeirona. Em 1976, foi vice campeão, perdendo o título para  Palmeiras.  Esse era o time de 1979:

Em 1983, conquistou o acesso de volta para a Primeira Divisão do futebol paulista. Em 1995, foi Campeão Brasileiro da 3ª divisão, e foi nesse ano que o clube fez sua última participação (até o momento, em 2010) na primeira divisão do futebol paulista.

Depois desceu para a segunda e posteriormente para a terceira divisão. Em 2005, o time conseguiu voltar para a segunda divisão, porém, novamente foi rebaixado. Em 2008, o acesso no campeonato paulista da série A3 era mais do que esperado, mas mais uma vez o time não conseguiu…  No segundo semestre o clube chegou à final da Copa Paulista, sendo derrotado pelo Atlético de Sorocaba no Barão de Serra Negra por 3×2.

O time manteve a base para o ano de 2009, mas… Novamente não deu… O time caiu na fase final da série A3 e o acesso outra vez escapou. Até que em 2010, depois de um início irregular o XV finalmente alcançou o acesso à série A2. O time possui váras torcidas como a Torcida Uniformizada Esquadrão Alvinegro e a Super Raça Quinzista. Manda seus jogos no Estádio Barão de Serra Negra, inaugurado em 1965 em partida contra o Palmeiras, que terminou num 0 a 0, frente a mais de 15 mil torcedores piracicabanos.

O mascote do XV de Piracicaba é o Nho Quim, mostrando com orgulho o caráter interiorano da população. Uma pena que atualmente tantas pessoas achem que ser caipira é algo pejorativo. Eu sou caipira!

E já que falamos em “caipirês”, que tal ouvir o hino: O site oficial do Xv de Piracicaba é o www.xvpiracicaba.com.br e pra quem prefere a linguagem dos blogs, acesse  www.amaiordointerior.com feito pela torcida!

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Desportivo Brasil x Elosport – série B / 2010

Era mais um sabadão a tarde, dia ensolarado e agradável.
Pudemos encontrar nosso amigo Gabriel Uchida que também é cidadão de Cosmópolis.
Nada melhor do que comemorar indo a uma partida do Desportivo Brasil, que manda seus jogos ali pertinho, em Jaguariúna.

O jogo foi contra o Elosport, forte equipe de Capão Bonito (ainda devemos uma visita a um jogo deles como mandante).

Mais uma vez o estádio estava às moscas. É uma pena um estádio tão bonito não receber público algum…

Como já mostramos anteriormente, o Estádio Municipal Alfredo Chiavegato tem uma excelente estrutura, que acaba subutilizada com públicos tão tímidos…

O jogo em si foi a cara da segundona. Muito pegado, e muita bola alçada na área.

Achou a bola ali?

E fotografando e registrando, ali estavam Mari e Uchida…

E não é que apareceu um pessoal do Elosport ali nas bancadas?

E dá lhe bola na área…

O placar foi apertado, mas mais uma vitória para o Desportivo Brasil que ocupa a vice liderança do grupo, atrás apenas do Paulínia!

Bom, o importante era registrar nossa presença em mais uma partida!

Abraços ao amigo, o zagueiro Robenval, que foi quem nos convenceu a dar um pulo no jogo!

Descobri que é muito difícil fazer fotos de zagueiro em lance de bola… Então fica aí essas outras!

Ah, depois do jogo, demos uma passada na pista de bicicross da cidade:

E pra finalizar o rolê… Açaí em Arthur Nogueira, com o pessoal de Cosmópolis ! 

Um jogo mais! Um estádio mais, mas a mesma ideia…

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