Rolê boleiro por Buenos Aires 2011

Só esses dias percebi que ainda não havia dividido com você a nossa aventura deste ano em terras portenhas, um dos poucos lugares da América do Sul onde existem Vans adesivadas com milanesas de Soja!!! A alegria dos vegetarianos!

Trata-se da nossa segunda casa, Buenos Aires.

Aliás, cada vez mais me considero um cidadão do mundo. Por mais que eu morra de amores por Santo André, não tem como negar que Buenos Aires tem um pedaço do meu coração.

E em Buenos Aires, 2 bairros tem minha preferência, um é Floresta (que foi minha “porta de entrada” na cidade). O segundo é San Telmo, bairro que nos acolhe há mais de 5 anos.

E como não poderia deixar de ser, San Telmo também tem o seu time, El Club Atlético San Telmo!

Eu sou o típico cara anti consumista. Não gosto de shoppings, muito menos de gastar, mas não nego que ao chegar em Buenos Aires, um pequeno sentimento de “gaste o que tem” brota em mim, ao adentrar as lojas de camisas de futebol…

Aproveitamos para ir ao show do Bulldog, em La Plata.

Ainda que eles tenham mudado um pouco em relação à temática e ao som, os caras foram gente boa e ficaram trocando uma ideia com a gente!

Mas nem só de punk rock se faz Buenos Aires… A cidade estava bem florida!

Aproveitamos para encontrar os amigos Martin e Gabriela. E fizemos alguns roles de metrô pela cidade…

Pasta e Vino…

Esse é o mercado de San Telmo, onde você encontra de tudo!

A noite, o role era pelos bares e pubs da cidade…

De manhã, demos um rolê de turista pelo micro centro.

Entre lojas de roupas “Barra brava”, alfajores e lojas de música, pudemos encontrar alguns amigos. Esse ano, além de visitar o Estádio e amigos de Floresta, torcedores do All Boys, fomos acompanhar um jogo do River Plate, já que nunca havíamos pego uma partida no Monumental, e meu amigo… Que estádio!

Era um jogo contra o Velez e lá estava a torcida visitante.

Mas a torcida local faz uma festa muito grande…

Vale a pena eternizar o momento (aqui, ainda antes do sol cair).

O jogo foi emocionante, mas eu confesso que gastei mais tempo olhando as arquibancadas do que vendo o jogo heheheh Era muita coisa pra observar!

Muitas cores, muita gente e muita festa.

Se você nunca esteve em Buenos Aires para ver o futebol local… não sabe o que está perdendo…

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171- Camisa do Peñarol

Puxa, essa é uma das camisas que eu mais gosto!

A 171ª camisa do blog representa o início da minha compreensão do amor pelo futebol latino.

Ela pertence ao Club Atlético Peñarol, um dos maiores clubes de futebol do mundo.

O Penarol nasceu em Montevidéu, em 1891 e provavelmente é o time mais vitorioso que já apresentamos aqui no blog. Só de Copa Libertadores da América, foram cinco (1960, 1961, 1966, 1982 e 1987) mais três títulos intercontinentais (1961, 1966, 1982), e só pra dar uma idéia, 49 campeonatos nacionais (até 2013).

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Manda seus jogos no Estádio Centenário, com capacidade para 65.235 espectadores.

Já estivemos lá por algumas vezes acompanhando jogos do campeonato uruguaio e libertadores, e sabemos o quanto a torcida é empolgante…

Seu estádio próprio é pouco utilizado para jogos oficiais, uma vez que sua capacidade é de apenas 12.000 espectadores, insuficiente para atender a média de 30 mil espectadores por partida no Campeonato Uruguaio.

O início do time vem de 1890, quando a Empresa central de Caminho de ferro decidiu erguer suas novas instalações num local onde muito tempo atrás viveu um agricultor italiano de nome Pedro Pignarolo (que em italiano lê-se pinharolo). Com o tempo, o nome foi sendo moldado pelos locais, dando origem ao chamado pueblo de Peñarol. Em 1891, nasceu o Central Uruguai Railway Cricket Club, o CURCC, sendo suas cores, o preto e amarelo da empresa ferro carril. Este foi o time que em 1900 jogou contra o Albion. Outro momento histórico, em 1905: Só em 1913 o nome do clube mudou para Peñarol. Mas o Peñarol ganhou sua fama internacional nos anos 1960, quando após vencer a Taça Libertadores, também conquistou, por duas vezes consecutivas, 1960 e 1961, a Taça Intercontinental. penarol-anos60 O time conquistou o pentacampeonato uruguaio de 1958, 1959, 1960, 1961 e 1962. Em 1987, foi onde nasceu minha paixão pelo clube uruguaio, ao assistir a Copa Libertadores da América (na época, se não me engano pela TV Manchete), conquistada pelo Peñarol. Era o quinto título para os Carboneros!!

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Os anos 90 não viram o Penarol campeão da libertadoreres, mas viu os títulos nacionais de 1993, 1994, 1995, 1996 e 1997. Nos anos 2000, após sumir do cenário sulamericano, a torcida do Penarol viu o time chegar à final da Copa Libertadores da América de 2011, vencida pelo Santos. Penarol 2011 Sente o clima da entrada do time:

Em 2012 a gente esteve por lá e acabei nunca publicando as fotos do jogo de Libertadores entre o Penarol e o Atlético Nacional da Colômbia, pelo Estádio Centenário. Seguem algumas. Aqui é a chegada ao estádio, quase em frente, veja o que tem de bandeiras sendo vendidas:

Aqui, a nossa trupe oficial: Los Visitantes, Mari, eu e o Gui.

Dentro do estádio, o clima do jogo é único. Pra quem gosta de futebol é uma experiência tão mística ou mais do que assistir um jogo no Maracanã, em La Bombonera… A cena e o momento de estar em jogo é inexplicável… O Estádio não estava  100% cheio, mas estava com um ótimo público! Esse vendedor carrega uma das diversas delícias comercializadas no estádio. Na minha opinião, a melhor de todas é a “torta frita”.

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Olha cada bela imagem…. Fico feliz por poder participar de alguns momentos da história deste time que eu vi, lá nos anos 80 dando porrada em adversário e me fazendo viciar em Libertadores.

Mari também curtiu voltar ao campo dos carboneros…

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Nada melhor para um casal do que curtir seu amor em um estádio, como o do Penarol…

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Meu, e olha que loco a pirotecnia…

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E em jogo de Libertadores, a torcida visitante se faz presente… E aí estão “os piratas” do Atlético.DSC02646

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A torcida do Penarol ainda é composta de um meio bastante democrático. O futebol no Uruguai não segue o caminho da elitização como aqui no Brasil, ou em outros países.DSC02642

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Pra quem gosta de bandeirão, olha que bonito…

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Somos nós mesmos. Felizes por sermos únicos, mas sabemos que ao mesmo tempo, não somos nada. Somos apenas um carbono mais…

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Os caras pintam o estádio de amarelo e negro… É emocionante!

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Um último olhar completo pelo estádio…

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Paulínia FC 3×1 Grêmio Osasco (A3 / 2011)

O Santo André faz hoje seu primeiro jogo em casa com os portões abertos, mas como o jogo é só as 19h30, pela manhã, decidi acompanhar Paulínia x Grêmio Osasco.

Estava sem minha câmera e acabei fazendo fotos e vídeos no celular, por isso a má qualidade das imagens…

Infelizmente, no Brasil, a presença da torcida é diretamente ligada aos resultados em campo, e com os tropeços do time da casa em seu primeiro ano de A3, o Estádio Luis Perissinoto estava bem mais vazio do que de costume.

Em campo, após um gol e um bom começo, o Dino levou o empate e começava a dar a impressão que o time de Osasco iria complicar sua vida…

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A TUP, como sempre, seguia apoiando e acreditando no time.

E fez bem. Já no início do segundo tempo, Edu Valinhos marcou o segundo gol para o time da casa, fazendo 2×1.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Mas a pressão do time de Osasco continuava, deixando apreensivos os torcedores e jogadores locais.

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

A pressão do time rubro verde, o Grêmio Osasco animava sua torcida que compareceu até Paulínia para apoiar seu time.

O pessoal da Nação Osasquense estava lá!

Estádio Luis Perissinoto - Paulínia

Não fiz outras fotos da torcida visitante porque eles gentilmente pediram que não fossem fotografados.

Dayvid, do Paulínia fechou o placar em 3×1 para o time da casa, acabando com as esperanças do Osasco.

Fomos embora rápido para Santo André, para acompanhar o Ramalhão.

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Adeus semi finais

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Fomos de carro, afinal, o Canindé é bem perto de Santo André, e poderia ficar livre pra comemorar, seja lá onde quisesse.

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O jogo prometia um bom público, e cumpriu. A torcida da Lusa compareceu em bom número. O público total foi de 7.054 torcedores.

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Como precisávamos de um resultado dificil, apelei pra minha camisa mais rara, do Ramalhão (acho que de 1992, se não me engano) já caindo aos pedaços, e meu bandeirão cada vez mais costurado.

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A tarde começou a dar sinais de que não seria meu dia quando antes mesmo do jogo começar a polícia militar arrancou e amassou minhas fantásticas faixas (A outra dizia “Yo te sigo a toda parteee…”) alegando que era um perigo eu ficar com aquele material inflamável.  É, o papel. É inflamável, eu poderia queimar o Canindé, quando no máximo o que eu queria era inflamar nossa torcida.. Mesmo com toda a pressão da Lusa, no início do jogo, ainda estávamos confiantes. Isso durou até o time levar 2 gols. Caí em tristeza…

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A chuva vem avisar que o primeiro tempo acabou e lava nossas feridas, abertas ali… em praça pública.  E parece que ajuda a cicatrizar, porque o time volta para a segunda etapa bem mais ofensivo, e logo faz seu primeiro gol.

Alguns ainda acreditavam, mas o que parecia uma histórica virada ficou nisso mesmo, e a virada veio no jogo do Santos com a Ponte. Valeu o passeio, valeu o bom campeonato que fizemos e valeu a Mari ter conhecido finalmente o Canindé, né ?

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Salv