Notícia rápida sobre uma das camisas que já passaram pelo blog…
A Tuna quebrou um jejum de mais de uma década sem títulos e levou o título da Copa Centenário, após o empate sem gols diante o União Esportiva, no Mangueirão.

Notícia rápida sobre uma das camisas que já passaram pelo blog…
A Tuna quebrou um jejum de mais de uma década sem títulos e levou o título da Copa Centenário, após o empate sem gols diante o União Esportiva, no Mangueirão.
A décima camisa é de uma equipe do interior de São Paulo, o União São João de Araras, fundado em janeiro de 81, e que ficou mundialmente conhecido por ter revelado o cantor lateral Roberto Carlos. Além disso, foi o primeiro time brasileiro a se tornar clube-empresa. O site oficial do time é www.uniaosaojoao.com .
Peguei essa camisa lé em Araras, num dia que fui apresentar um projeto para uma empresa local.
Rodei a cidade toda e não encontrava nem pirata nem original, fui encontrar essa última como peça de mostruário e num preço bem salgado.
Além disso, ao sair da loja, meu carro havia sido multado (tinha parado na zona azul e nem tinha percebido).
Como a cidade possuía uma grande quantidade de Araras às margens dos belos rios e bosques, desde sua formação (segunda metade do século XIX), o mascote do time (e o nome da cidade) acabou sendo a própria ave.
O próprio distintivo leva a Arara estilizada (numa versão mais moderninha):
Em 1996, o União conquistou a série B do brasileiro, seu título mais importante que o levou a disputar a série A em 1997. Infelizmente a partir daí foram apenas quedas. Em 97 caiu pra série B e em 99 pra série C. Atualmente (2008) na A2 do paulista, não disputará a série C 2009.
Uma pena para um time que chegou a montar um ótima estrutura para o futebol. Aliás, o estádio do União chama-se Doutor Herminío Ometto Raimundo e tem capacidade para 22 mil pessoas (embora , com as novas normas de segurança nos estádios, não receba mais que 16 mil). Foi nesse estádio que Rogério Ceni marcou seu primeiro gol, em 1997.
Um outro site interessante sobre o futebol de araras é o : http://futebolararense.sites.uol.com.br/ E só pra citar, não sei se o pessoal da Unigarra ainda está na ativa, mas era a principal torcida organizada do time. Abraços aos torcedores de Araras (que sempre nos receberam tão bem quando o Santo André jogou lá).
O Celtic Football Club é uma equipe bastante tradicional no futebol europeu, vinda da Escócia, um dos berços do futebol. O site oficial do time é: www.celticfc.net. Comprei essa camisa, numa loja em Buenos Aires e lembro que paguei bem barato nela. O Celtic foi fundado em 1888 por padres católicos, que quiseram homenagear os irlandeses que moravam no leste de Glasgow.
Faz com o Glasgow Rangers há mais de 120 anos, um dos clássicos de maior rivalidade no mundo, conhecido como “velha firma”. Isso porque traz para o estádio as diferenças entre Católicos (Celtics) x Protestantes (Rangers). Por muito tempo, ambos não admitiam que jogadores da religião “adversária” atuassem pela equipe, o que só terminou em 1988 quando o Rangers contratou o jogador católico Mo Johnston (Que chegou a receber ameaças de morte das duas torcidas).
A primeira grande briga aconteceu em 1909, num jogo com 60 mil pessoas, das quais 180 morreram devido a uma grande briga. Para se ter uma idéia do fanatismo, os torcedores do Celtic estampam em sua bandeira a imagem do Papa e apóiam o grupo terrorista irlandês: “Ira”! O Celtic foi campeão da Copa dos Campeões em 1967, vice em 1970, e vice da Copa da UEFA em 2003.
Os torcedores do Celtics são conhecidos como os “Billy Boys”. Dê uma olhadinha neles cantando a tradicional “Walk one”, versão de Elvis Presley, é emocionante!
Há pouco tempo lançaram a nova camisa, na cor…. amarela??? É isso mesmo…. Eu prefiro a tradicional:
Seu estádio é o Celtic Park, e pode ver que é um estádio de primeiro mundo. Aliás se a foto abaixo não satisfizer sua curiosidade, faça uma tour virtual: www.wantastadiumtour.com/images/clubs/celticfc/celtic_ft.asp
Uma das camisas que tenho como objetivo em conseguir é a do Rangers, assim que eu conseguir posto aqui!
Antes de mais nada, situe-se que este é um texto escrito em 2008 e é um dos dois posts que já fiz sobre a seleção. Veja aqui o outro: http://asmilcamisas.br/com/2009/06/25/selecao-brasileira/
A seleção brasileira nunca enfrentou tantas críticas de seus torcedores quanto nos tempos atuais. Um pouco devido à campanha pífia nas eliminatórias, ou pelo jeito “Dunga” de trabalhar, e pelo recente “jejum” de mundiais que enfrenta.
Mas na verdade a identificação do brasileiro com a seleção começou a desandar há tempos. Em 82 e 86 o time jogava bonito, dava show. Mas não ganhou nenhuma Copa do Mundo, e não adianta que torcedor de seleção não se contenta com Copa América.
Em 90, com Sebastião Lazaroni, iniciamos a era Dunga, e além de não ganharmos, ainda exibimos um futebol pouco convincente.
O que justificou a formação da seleção de 94, com Parreira no comando e um time metódico, sem graça e jogando pro gasto, que só não recebeu mais críticas porque acabou campeão.
Veio 1998 e novo fracasso, mas pior que isso a era dos “novos deuses” chegava ao seu auge. Representados principalmente pelo “fenômeno” Ronaldinho, a seleção brasileira exibia atletas que cada vez mais dominavam o mercado do futebol europeu, transformando-se em astros. Bom, quando a coisa ameaçava ficar realmente feia, veio 2002 e um pouco da volta da emoção do futebol. Mesmo com um time cheio de estrelinhas, Felipão soube colocar as coisas no lugar e foi uma das últimas vezes que eu vi dedicação dos atletas.
2006 trouxe um novo fiasco. Dava impressão que a maioria dos jogadores foi à Copa somente para aumentar sua visibilidade no mercado e garantir novos contratos publicitários. E pra piorar, 2010 está por vir e não parece transmitir muita esperança. Mas o que mudou? O que aconteceu? Será que foi sempre assim? Buscando no passado, pude encontrar algumas provas de que jogar pela seleção brasileira já foi levado bem mais a sério. A primeira partida da seleção brasileira ocorreu em 21 de julho de 1914. O adversário foi o Exeter City, equipe inglesa que estava pelo Brasil. O time brasileiro jogou com Robinson. Marcos, Píndaro e Nery; Lagreca, Rubens Salles e Rolando; Abelardo, Oswaldo Gomes, Friendereich, Osman e Formiga, e venceu por 2×0. Buscando pela net, achei o distintivo da então Federação Brasileira de Sports.
Segundo dizem, Arthur Friedenreich saiu sem 2 dentes com a camisa (branca na época) coberta de sangue, mas jogou o tempo todo e ajudou a seleção a conquistar seu primeiro resultado. Aliás, existe um livro sobre ele. Em breve posto algo aqui, por hora dê uma olhada na cara do Tigre:
Quem da seleção atual faria isso? Eu não sei responder. Infelizmente, pra mim, esses atuais atletas encaram a seleção como um emprego, e ao que me parece eles sequer gostam do que fazem.
Se o futebol é profissional, acredito que falta profissionalismo de muitos desses atletas. Se o futebol é questão de paixão, então falta-lhes amor ao uniforme que vestem.
O futebol moderno está perdendo cada vez mais a graça… Vamos nos mexer pra evitar essa tragédia anunciada.
O Ceará foi recentemente (escrevo isso em 2008) visto em campo pela grande maioria das pessoas, por ter sido o adversário do Corinthians no jogo do acesso à série A.
Mas o “Vovô”, como é carinhosamente conhecido, não nasceu pra ser coadjuvante do futebol, não. Fundado em 1914, ainda com o nome de Rio Branco, foi campeão logo no ano de seu nascimento.
Na época, jogava com camisas de cor lilás e calções brancos.
O Ceará costuma utilizar dois estádios, o maior deles, o Estádio Governador Plácido Castelo, também conhecido como Castelão, que já chegou a receber mais de 118 mil pessoas em um jogo da seleção, em 1980, contra o Uruguai.
A 7ª camisa de futebol vem das praias de Santa Catarina: trata-se do uniforme do Imbituba Futebol Clube, time fundado em 2007 e que defende o futebol da bela cidade homônima.
Pra conhecer mais sobre a cidade, visite: www.imbituba.sc.gov.br/
Disputou em 2008, a Divisão de Acesso do Campeonato Catarinense, mas não conseguiu subir. Veja a maluca fórmula do campeonato e a tabela daquele ano em www.futebolnarede.com/campeonato/catarinense/divisao-acesso-tabela-2008.php
Vale reforçar que não se trata do antigo Imbituba Atlético Clube, que já participou de algumas edições da segundona de SC e não tem mais departamento de futebol profissional desde os anos 90.
A camisa chegou até mim porque meu irmão morava em Garopaba, cidade próxima.
Mandava seus jogos no Estádio do Vila Nova.
Mas uma parceria com um craque do futebol mudou essa realidade: em 2009, Zico abraçou o projeto do time e fez uma parceria entre o CFZ (Centro de Futebol Zico), formando o CFZ IMBITUBA FC.
Com a nova parceria, o clube ascendeu à primeira divisão estadual, e seu estádio ganhou uma boa reforma:
Seus jogos no Estádio Emília Mendes Rodrigues“, também chamado de “Estádio da Vila Nova“, com capacidade para 4.800 torcedores.
É chamado de Águia da Zimba.
Ganhou também um novo brasão:
Com o apoio de Zico, o CFZ Imbituba fez uma campanha irrepreensível na Divisão Especial de 2009 e sagrou-se campeão, conquistando o acesso à divisão principal.
Fotos do blog Imbituba FC:
Quando em 2011 o time se desvinculou do CFZ trouxe um novo distintivo:
Desde 2022 se chama Baruch Imbituba Futebol Clube, em parceria com o Baruch Sport Club, adotando o preto e amarelo como cores.
Em 2025, o time apresentou uma nova identidade visual e aparentemente encerrou a parceria com a Baruch e disputa a série C do Campeonato Catarinense.
Pra melhorar o acesso às informações, agora o time tem um site oficial, veja em: www.cfzimbituba.com.br
Duas belas camisas que marcam épocas diferentes. Ambas vieram de Buenos Aires, a de mangas compridas minha mãe trouxe há quase 10 anos e a outra eu mesmo comprei numa das úlimas visitas que fiz à Argentina.
Sempre admirei o Boca, mas confesso que o fato dele estar se tornando um time “popular” no Brasil me deixa um pouco chateado. Não gosto quando paixão se transforma em consumo de massa, mas… Deixemos isso prum outro post.
A história do Boca Juniors é cheia de momentos mágicos. O primeiro deles, seu nascimento, em 1905, quando um grupo de jovens de La Boca se reuniu para fundar o clube.
A escolha do nome misturou “Boca”, do bairro de onde vinham à palavra inlgesa “Juniors”, que foi um jeito de deixar o nome menos agressivo (algumas pessoas tinham certa repulsa por la Boca, por ser um bairro periférico).
Aliás, o bairro La Boca é um bairro com muitos imigrantes italianos, por isso até hoje os torcedores do Boca se chamam de Xeneizes (filhos da cidade de Xena, que é como chamam Gênova).
A primeira camisa do Boca foi celeste escura. Depois foi uma de lã, azul e branca, com listras verticais, que perderam o direito de usar (esse direito foi disputado num jogo contra um time que também usava as mesmas cores). Assim chegou-se às cores atuais (azul e amarelo), inspiradas por um navio sueco que passava pelo porto. O estádio é outro ponto diferenciado do Boca. La Bombonera é um espetáculo a parte e quem ama o futebol, deve visitá-lo ao menos uma vez na vida.Olha eu aí!
O site oficial do time é www.bocajuniors.com.ar/
E que venha a sétima camisa….
]]>Bom, entre uma camisa e outra, vale a pena umas notícias de futebol né?
Ontem, finalmente consegui ir conhecer o Museu do Futebol, feito embaixo das arquibancadas do Pacaembú.
Confesso que me surpreendeu. Não pelo acervo, que achei até um pouco fraco, mas pela estrutura e tecnologia envolvidos. Quem gosta da história do futebol no Brasil não pode perder, há um acervo de fotos emocionante (tentei fotografar, mas ficou ruim, eu sei, é que mesmo sem usar o flash, o reflexo dos quadros atrapalha, tem que ir e ver ao vivo hehe). Por enquanto está acontecendo no salão de Exposições temporárias uma mostra de artigos do Pelé chamada “As marcas do rei”, que rendeu belas camisas do jogador que estão expostas pelo Memorial, como as duas abaixo:A dica é ir de quinta feira, pois o ingresso é gratuito. Além disso, vá com tempo, eu e minha namorada ficamos por lá por mais de 2 horas, e não deu tempo de ver e se divertir com tudo porque o Memorial fecha pontualmente as 18hs. E tem muita coisa pra ver e interagir: fotos, vídeos, jogos interativos, penalty em goleiro virtual, arquivos de som, fichas técnicas… enfim….é um passeio completo.
Dica 2: se for bater o penalty no goleiro virtual, fala pro cara tirar a bola do buraco, ou o chute vai sair uma droga e será chamado de perna-de-pau. Finalizo com a bela imagem da controversa seleção brasileira de 1934. Ah, e antes que me esqueça, o site do Memorial é www.museudofutebol.org.br/ ]]>A 5ª camisa é a da Seleção Galesa de futebol, famosa no Brasil por ter levado o primeiro gol do Pelé, na Copa de 58.
Na época o atacante santista tinha apenas 17 anos e seu gol ajudou o Brasil a eliminar os galeses nas quartas de final, ficando assim em 5º lugar.
Parece a do Brasil não é? A principal diferença é a gola mais grossa, com um ar old school.
Não sei porque, mas parece que eles mudaram para uma camisa vermelha.
São conhecidos como os “Dragões” devido à sua bandeira.
Abaixo, seu belo hino, conhecido de poucas pessoas:
Terra de meus Pais
Tenho carinho pela antiga terra de meus pais,
Terra de poetas e cantores, homens famosos de renome;
Os seus bravos guerreiros, grandiosos patriotas,
Deram o seu sangue pela liberdade.
Nação, Nação, Defendo a minha nação.
Enquanto o mar guarda a pura e muito amada região,
Possa a antiga língua perdurar.
Antiga Gales montanhosa, paraíso do Bardo,
Cada vale, cada montanha é bela para mim.
Pelo sentimento patriótico, são delícias os murmúrios
Das suas torrentes e rios para mim.
Se o inimigo subjuga a minha terra sob os seus pés,
A antiga língua galesa está viva como nunca.
A musa não foi calada pela repugante mão da traição,
Nem a melodiosa harpa do meu país.
Atualmente disputam uma das 13 vagas destinada à Europa para Copa do Mundo de 2010.
A 4ª camisa do blog veio com o grande amigo “Guilhermão”, que foi até o Pará, visitar a terra natal de sua companheira e encontrou a camisa por lá!
Aliás, ele também me conseguiu a camisa do SER Juventude de Primavera do Leste-MS. Valeu, Gui!
O time dono da bela camisa é o Tuna Luso, considerado a terceira força do futebol paraense.
Já é um clube centenário, fundado em 1903, por caxeiros portugueses, com objetivo de divulgar e eternizar a cultura portuguesa, principalmente a música, já que Tuna era o nome que os agrupamentos estudantis recebiam, e estavam sempre ligados a produção artística, principalmente a música e poesia.
O uniforme tem como característica marcante do uniforme a faixa que divide a camisa na diagonal (como a do Vasco, da Ponte, entre outros), e o uniforme for o branco, a faixa é verde, e vice-e-versa.
Campeões da série B do brasileirão em 1985, numa inesquecível festa para sua torcida!
Em 1992, novo título, desta vez da série C.
O Tuna Luso já levantou 10 vezes a taça estadual, mas segue sem ser campeã Paraense, desde 1988, sendo que em 2007, chegou ao vice campeonato.
Seu estádio é o Francisco Vasques, conhecido como “Souza”, com capacidade para 5.000 cruz-maltinos (como são chamados seus torcedores).
Sua torcida exerce um apoio forte não só no campo, mas também fora dele, prova disso são os sites http://atat-pa.blogspot.com/ e http://www.tunaluso.net/ ambos desenvolvidos por torcedores para divulgar o clube, além do site oficial: www.tunalusobrasileira.com.br/
Seu mascote é a águia, e uma de suas representações que vi, foi feita pelo grande ilustrador Juarez Corrêa, responsável por vários mascotes do Brasil.