Santo André x Brasil (RS) – Série C 2011

17 de julho de 2011.
Domingo, tivemos uma oportunidade única!
Em um único jogo, conseguimos assistir nosso Ramalhão, conhecer pessoalmente um time e torcida que sempre sonhei e além do mais, reunir meus amigos uma vez mais no estádio…

Até fila nas bilheterias! Quem diria…

Aliás, se assistir aos jogos do Santo André não tem sido um bom programa do ponto de vista dos resultados (o time tem colecionado rebaixamentos) pelo lado da camaradagem e do amor ao futebol, tem trazido ao estádio mais malucos e apaixonados, possibilitando, por exemplo, encontrar camisas como essa, da década de 80:

Muitos torcedores andreenses vinham reclamando da “distância” entre time e torcida e ao menos nesse ponto o elenco da série C se mostrou diferente, vindo saudar de perto os torcedores e mostrando se envolvidos com a partida.

Em campo, o jogo foi quente, ainda que as duas equipes sejam tecnicamente fracas.
O estádio em ruínas dava ainda um visual único ao jogo…

Parecia uma partida disputada num país pós guerra…

A demolição das cadeiras cobertas fez com que a torcida visitante, os Xavantes, ficassem ali do nosso lado, o que é sempre interessante, já que o futebol, na minha opinião serve muito mais para unir do que para separar.

O Ramalhão saiu perdendo, para a festa  dos Xavantes, mas chegou ao empate com o gol do vibrante Wanderley!

É engraçado ver que assim como nós temíamos pela fragilidade do nosso time, a torcida Xavante também ainda não estava 100% confiante no elenco gaúcho, como percebe-se pelas entrevistas do pessoal que veio lá de Pelotas!

Foi muito legal poder conversar e conhecer a rapaziada que veio de tão longe para acompanhar o time do coração…

A presença do Brasil de Pelotas levou vários amantes do futebol alternativo, do pessoal dos “jogos perdidos” até o Gabriel do Foto Torcida e seu irmão andreense João Vítor.

Bandeiras, faixas, cores… Como é bom ver a vida de volta ao nosso estádio.

Ainda que soframos ao ver ao fundo uma espécie de Coliseu Andreense, em ruínas…

Veio o intervalo e além de reunir os amigos, consegui trocar uma rápida ideia com Ronan, o presidente da SAGED que atualmente gere o Santo André.

O segundo tempo veio com o Ramalhão indo pra cima, em busca da virada.

Nosso ídolo, Sandro Gaúcho, tentava mexer com o brio do time ali na beira do campo…

Mas, nosso mais novo amuleto havia ido embora no intervalo.
Reclamando da zaga e do vento que gelava suas pequenas orelhas, a não menos pequena Flora, voltou para casa e não viu o segundo gol do time Xavante!

Festa rubro-negra em plenas arquibancadas azuis.

O medo volta a acompanhar a torcida andreense e confesso que mesmo respeitando o adversário, sua torcida e toda a história que eles carregavam para nossa cidade, eu queria é a vitória!

Olha que bacana o povão ocupando as bancadas do Brunão!!!

E novamente Wanderlei decretou o empate! Santo André 2×2 Brasil de Pelotas.

Feliz Mari?

Quando começávamos a reclamar do empate em casa, numa estreia veio o banho de água gelada.
O Brasil marcou o terceiro gol e decretou o resultado final: Santo André 2×3 Brasil (RS).
Só me restava guardar mais um canhoto de ingresso, mais uma história, mais um time visto ali ao vivo em uma tarde de domingo…
E ir pra casa.

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SOFRA COM ELE…

Santo André 1×0 Naviraiense (Copa do Brasil 2011)

23 de fevereiro de 2011.
Dia de mais uma experiência marcante com o futebol.
Fomos assistir ao jogo de volta do Santo André contra a equipe Sul-Matogrossensse do Naviraiense, pela Copa do Brasil 2011.

Mais uma oportunidade para rever os companheiros de bancada do Ramalhão, mas principalmente para conhecer um time e sua fanática torcida, que viajou mais de 16 horas de ônibus para ver a partida.

O jogo em si até que foi divertido. O Santo André soube se impor e fez 1×0 de penalty, ainda no primeiro tempo.

Dali pra frente foi um jogo “amarrado”, só se soltando mais com a expulsão do lateral Valmir, do Ramalhão.

Eu observei tudo com meus “olhos sangrentos” que ganhei graças a um surto de conjuntivite que atinge o ABC:

Além dos visitante e do próprio jogo, também fiquei ligado na reestréia de Sandro Gaúcho, como técnico do Ramalhão.

Voltando a falar do jogo, destaque para a estreia do Argentino “Mário Jara”, que entrou no meio campo, no segundo tempo.

E voltando para as arquibancadas, lá estavam os “quase normais” de sempre…

Grande namorada e companheira de bancadas também presente…

As torcidas deram um belo exemplo mostrando que futebol é cultura e que chances como essa devem ser aproveitadas não para brigar, mas para se conhecer mais gente apaixonada por futebol…

Em campo, os times não estavam assim, tão de boa…

O resultado de 1×0 eliminou a equipe do Naviraiense, mas nem por isso frustrou seus torcedores que acreditavam no time. Isso é futebol!

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