200- Camisa do Serrano Atlhetico Clube

Mais um número redondo, 15 anos depois da camisa #1, do EC Santo André! A camisa #200 também precisava ser especial e por isso escolhi a do Serrano Athlético Clube.
Pros chatos de plantão, óbvio que não é uma camisa oficial, mas comemorativa, lançada pelo amigo Flávio Mendes de Oliveira em um projeto bem bacana.

Vale lembrar que estivemos por várias vezes no estádio do Serrano Athlético Clube, o “Estádio da Vila Inglesa“, lá em Paranapiacaba.

Dizem que o campo foi inaugurado em 1894, sendo assim o mais antigo do Brasil, você bota fé? Veja aqui um compilado dessas visitas!

O Serrano Athlético Clube foi fundado em 3 de dezembro de 1903 por um grupo de ingleses trabalhadores da estrada de Ferro, a São Paulo Railway. Pode ser que Charles Miller tenha jogado em seu campo…

Logo o time começa a disputar amistosos e competições regionais.

Em 1930, segundo as pesquisas do amigo Julio Bovi Diogo, o time disputou o Campeonato Citadino de Santos:

Campeonato Citadino de Santos 1930

Em 1936, o Serrano Athletico Club se fundiu com o clube Recreativa Lyra da Serra (também de 1903). Surge então o União Lyra da Serra que teria longa vida social junto ao distrito e também no âmbito do futebol.

Olha aí a sala de troféus do time:

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O Estádio Municipal Clube Ferroviário e o futebol em Bernardino de Campos

No feriado de 15 de novembro de 2022, fizemos um incrível rolê de Santo André até Bataguassu, no Mato Grosso do Sul. Entre as centenas de quilômetros percorridos, registramos 20 estádios que receberam partidas profissionais e amadoras em diferentes cidades.

Depois de registrar o Estádio Municipal Tonico Lobeiro, na cidade de Óleo e o Estádio Gilberto Moraes Lopes, em Piraju nossa terceira parada foi em Bernardino de Campos para conhecer o Estádio Municipal Clube Ferroviário !

Bernardino de Campos tornou-se município, legalmente, em 9 de outubro de 1923, mas a história da região também passou pelas diferentes fases com ocupação indígena até a chegada dos portugueses, e depois uma aceleração com a chegada da ferrovia (Foto do site Estações Ferroviárias).

Encontrei esse galpão, achando que foi o que sobrou da estação.

Até o fim do século XIX, o local era um pequeno povoado conhecido como “Douradão”, que depois foi chamado de “Figueira” até finalmente se oficializar como “Bernardino de Campos” em homenagem ao político que presidiu o estado de São Paulo por duas vezes.

Bernardino de Campos tem como base da economia a agricultura e teve início com o café e o algodão, mas com o tempo, grande parte do cultivo foi dedicado a pastagens e canaviais. Atualmente, sua atuação está focada em gado de leite, gado de corte, cana-de-açúcar, milho e soja, além de um pequeno comércio e serviço.

Demos um rolê rápido pela cidade e deu pra sentir que o lugar ainda é bastante tranquilo. Por lá, vivem cerca de 12 mil pessoas.

Estivemos na cidade para conhecer e registrar o atual Estádio Municipal de Bernardino de Campos, que por muitos anos foi conhecido como o Estádio do Esporte Clube Ferroviário.

Fiquei triste de ver a pintura mal cuidada… No passado essa entrada era assim:

O Esporte Clube Ferroviário foi fundado em 16 de agosto de 1947, pelos funcionários da Estrada de Ferro Sorocabana.

Olha aí a imagem de um goleiro que defendeu o clube no passado.

Como a maioria dos times, o EC Ferroviário começou no futebol amador e nessa fase, seu principal adversário era o outro time da cidade: a Associação Atlética Bernardinense, fundado em 13/08/1925.

Já em 1931, os jornais noticiavam partidas da AA Bernardinense:

A AA Bernardinense disputou o Campeonato Paulista do Interior em 1947:

Aqui, o time juvenil de 1957:

E o principal do mesmo ano:

Em 1956 e 58, rolou o derbi pelo Amador do Estado daquele ano.

E a vitória foi da Associação, mesmo jogando no campo do Ferroviário!

E também no jogo de volta…

O campo da Associação fica na Av da Saudade. O Estádio foi construído no início dos anos 30!

Aqui, uma imagem da torcida do EC Ferroviário no campo da Associação em 1978:

Aqui, uma matéria na Gazeta Esportiva falando sobre um amistoso disputado em Palmital:

Mas, em 1965, desafiando a lógica, o EC Ferroviário fez sua estreia no futebol profissional na 4ª do Campeonato Paulista, terminando a primeira fase de grupos em 8º lugar.

O time manteve no profissional em 1966, novamente com uma campanha muito ruim, terminando na última colocação.

O EC Ferroviário volta às disputas amadoras.

Com a crise na Ferrovia, o clube também passou por problemas e em 1994 a Prefeitura assume a gestão do time e do estádio, mas a sua memória segue por lá, nas paredes…

Vamos dar uma olhada em mais este templo do futebol:

Aparentemente, o time voltou a usar o estádio jogando partidas amadoras.

Suas cores seguem na pintura da arquibancada.

E nos olhos sonhadores da molecada que segue frequentando o campo e jogando bola lá, sonhando em quem sabe ser um jogador, ou simplesmente curtir os seus 90 minutos de craque local.

A pequena arquibancada segue lá, na lateral do campo. Dá pra ver que ela é feita em tijolos, uma construção para durar muito tempo.

O gramado cresce bonito aproveitando os nutrientes da famosa “terra roxa”.

Antes de ir embora, o registro do meio campo, com destaque para um detalhe que eu aprendi a observar com o historiador “seo” Adalberto, aqui de Santo André: perceba o que está sendo usado para segurar o alambrado.

Veja aqui, o gol da direita enquanto eu te respondo o que são esses “falsos” postes: na verdade são pedaços de trilhos, que provavelmente sobraram nos depósitos da época da Ferrovia.

E o gol da esquerda:

Um grande orgulho poder pisar e registrar o Estádio do Clube Ferroviário e de ter conhecido a bela e pacata cidade de Bernardino de Campos.

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O futebol em Jaguariaíva-PR

Ah, a estrada… Desta vez, ela nos levou pelas lindas montanhas do Paraná até uma cidade pouco conhecida: Jaguariaíva.

Confesso que nunca tinha ouvido falar de Jaguariaíva mas ao dar uma rápida busca no Google vi que sua presença no futebol foi muito importante, então… Vamos conhecer e registrar mais um estádio!

A cidade também surgiu do violento encontro dos bandeirantes paulistas, tropeiros de gado e os indígenas pelo caminho que liga Sorocaba ao Rio Grande do Sul. Seu nome é referência ao Rio Jaguariaíva que corta o município.

A estação de Jaguariaíva, antigo pouso de tropeiros, foi inaugurada em 1905, permanecendo como ponta de linha por mais de dois anos e meio, até ser aberta a estação de Fábio Rego, no caminho para Itararé

E foram os ferroviários da cidade quem criaram um clube social para o seu entretenimento e de seus familiares e que é motivo de orgulho para a cidade: o Esporte Clube Recreativo Ferroviário!

O ECR Ferroviário foi fundado em 1º de março de 1939, e manda seus jogos no Estádio Francisco Cyrilo da Costa. E lá fomos nós conhecer esse charmoso estádio.

O ECR Ferroviário tem uma grande tradição no futebol amador, tendo a Associação Atlética Matarazzo como grande rival local. Esse era o time de 1953:

Aqui, outra bela formação do Esporte Clube Recreativo Ferroviário, no ano de 1971 (Fonte da foto: página do Facebook):

Mas o time fez história ao disputar o Campeonato Paranaense da Terceira Divisão em 1999 sagrando-se vice-campeão, perdendo o título para o Telêmaco Borba, mas garantindo o acesso à série A-2 de 2000. Infelizmente o time disputou apenas um ano e pelo alto custo com o futebol profissional, licenciou-se das competições profissionais. Mas o Estádio Francisco Cyrilo da Costa segue lá, firme e forte!

Infelizmente, o portão de acesso estava fechado…

Mas pelo menos dali do portão deu pra ver um pouco da estrutura do estádio, como seus vestiários:

O gramado tem sido cuidado, provavelmente o time permanece em suas disputas profissionais.

Pelo portão lateral pudemos fazer um filme do campo:

Olha a arquibancada ao redor do campo:

Aqui dá pra se ter uma boa visão do gol da esquerda:

Aqui o meio campo, com o vestiário do outro lado:

E o gol da direita:

Olha aí que belo masacote!

E assim, voltamos à estrada!

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Rolê pelo velho continente 2014 – parte 6 (Dortmund e Nordkirchen)

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Em alta velocidade, dentro de outro trem, chegamos ao fim da nossa aventura pelas terras europeias.
Após passarmos por Barcelona, Berlin, Varsóvia, Praga e Munique, enfim, nossa última parada: Dortmund, uma das cidades mais punk que eu já conheci!

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Não, não havia uma invasão zumbi acontecendo, essa escultura era apenas uma das centenas de objetos que a punk Karen vende em sua loja.

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Discos, roupas, bottons, objetos para uma decoração menos tradicional… Um monte de coisas bacanas!

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Como boa parte das cidades alemãs, Dortmund também é conhecida por suas cervejas.
Mais do que uma bebida, a cervejaria local (Cervejaria Dortmunder Aktienbrauerei) carrega consigo a cultura do povo e representa uma importante fonte de renda e emprego.

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Bacana né?

Mas, não é só a cerveja que faz da cidade de Dortmund um ponto diferente do ponto de vista gastronômico. Nós enlouquecemos ao ver a quantidade de opções vegetarianas e veganas disponíveis nas lojas locais.

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De salsichas a queijos veganos…

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Ou seja…. o nosso rolê foi sempre marcado pela companhia alimentar hehehehe.

Aqui dá até pra ver os preços pra quem sempre nos pergunta se é caro comer pela Europa.
Esses salgados (nem todos vegetarianos) estavam a venda num quiosque.

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Pra quem nos acompanha há mais tempo, sabe que já estivemos na Alemanha e na época, visitamos uma pequena cidade do interior chamada Nordkirchen, pra  conhecer o time local, o FC Nordkirchen (veja aqui como foi).

fc nordkirchen

A cidade é bem próxima de Dortmund, então pegamos um trem desses similares ao que saem daqui do ABC pra São Paulo.

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Fomos até lá para rever os amigos que já conhecemos há tantos anos…

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Pegamos uma chuva de granizo animal!!

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Voltamos a Dortmund para ver um pouco mais sobre o lado vegano da cidade.
Essa era uma lanchonete / cafeteria vegana:

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E esse, um dos cartazes que enfeitam o local:

Dortmund

Além disso, vale ressaltar a forte cena punk / oi! / hardcore da cidade.
Destaque para a loja / gravadora Idiots Records, onde compramos alguns discos de vinil muito bons!

Idiots Records

Mas, falemos um pouco sobre o futebol local! A cidade é apaixonada pelo Borussia Dormund e odeia o Shalk 04, como pode se ver em alguns postes…

Borussia Dormund

Está sendo construído na cidade um museu do futebol, pena que ainda estava longe de ser inaugurado…

Borussia Dormund

Sem o museu pronto, a casa do futebol da cidade só pode ser uma: o Estádio Signal Iduna Park, a casa do Borussia Dortmund, e é pra lá que fomos!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Passamos no museu do clube também, muito bacana para quem gosta de conhecer um pouco da história do clube e da torcida.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Olha que bela foto, que está por lá!

Borussia Dortmund

Falando um pouco do estádio, o Signal Iduna Park ou Westfalenstadion, tem capacidade para 80.552 torcedores.

É um estádio grandioso e que vive cheio. Segundo pesquisas, é o estádio que tem  maior taxa de ocupação do mundo.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Quase todo coberto, o Estádio é motivo de orgulho da cidade!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Pudemos descer até o campo e admirar a grandiosidade da casa do Borússia lá de baixo!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Mais um momento emocionante pra nosso site!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Em 1966, a conquista da Recopa Europeia incentivou a ampliação do “Rote Erde Stadion” (“Estádio da Terra Vermelha”), mas só ao se tornar uma das sedes da Copa do Mundo de 1974, Dortmund recebeu investimento suficiente para o projeto.
O Estádio passou a receber um público de mais de 50 mil pessoas.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Em 1992, a UEFA exigiu uma redução para 42.800 espectadores, levando a uma nova expansão em 1995 e outra em 1997, quando o Borussia Dortmund ganhou a Liga dos Campeões da UEFA, a capacidade passou a ser de 68.800 torcedores. Dá pra ter uma ideia geral vendo a maquete do estádio:

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

E pensar que tudo começou do antigo estádio, que ainda existe, ao lado do atual campo.

Conseguimos dar uma espiadinha pra conhecer o local…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Confesso que esse modelo menos “pomposo” me agrada mais que esse formato das grandes arenas.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Sem dúvida, temos que agradecer ao amigo Vasco, que nos apresentou não só o estádio como a cidade e suas histórias mais bacanas!

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Voltando a falar do Estádio principal, ainda em 2000 chamado “Westfalenstadion“, sua última ampliação de capacidade, para os atuais 80.552 lugares foi feita com a Alemanha sendo sede a Copa de 2006, porém em 2005, o Borussia Dortmund cedeu o direito do Nome do Estádio à Companhia de Seguros Signal Iduna.
Outro ponto legal é que o irmão do Vasco é um dos fundadores da Rudeboys, torcida muito influente no time e presente via adesivos em todos os lugares do estádio.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Mais um estádio, mais uma história, muitas recordações…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Quem sabe um dia estar ali, em um jogo, torcendo…

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Como já temos a camisa do Borussia (veja aqui a camisa), conseguimos economizar na Fan Shop.

Estádio Signal Iduna Park - Borussia Dortmund

Hora de acabar nossa aventura por terras europeias, afinal tudo isso foi em janeiro e já estamos quase em maio e já vivemos muitas histórias aqui pelo Brasil, principalmente pela série A2 do Paulista.
Mas ainda dá pra comer na lanchonete dentro de um bonde…

Dortmund

E uma última olhada nos adesivos da cidade…. Lá vamos nós! Gracias futebol!

Dortmund
Dortmund

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Em busca do Estádio perdido em Paranapiacaba

Há tempos que estou devendo um registro oficial aqui no blog sobre um dos lugares mais místicos em relação ao futebol brasileiro: Paranapiacaba, a serra de onde se vê o mar (se a neblina deixar)!

Chegamos lá cedinho, pra poder curtir um pouco da cidade (a tarde teríamos o jogo entre Santo André e Goiás, pela Copa do Brasil – 2013).

Pra quem não conhece, Paranapiacaba é um distrito, que pertence a Santo André (embora seu território não esteja dentro da cidade).

A história do lugar começou com a chegada da Companhia Inglesa de trens, a São Paulo Railway, que operava a estrada de ferro Santos-Jundiaí.

Atualmente é um “museu a céu aberto” sobre o transporte ferroviário.

Essa era a antiga casa do “Chefe a estação”, onde atualmente funciona o museu da Vila. Dizem que o lugar, chamado de castelinho, é mal assombrado.

A maior parte das bandas do ABC já utilizou o local para fazer fotos. Também, olha as coisas que você acha por lá…

O mais louco é a mistura entre esse cenário tão maquinário e a natureza, da mata atlântica.

Mas, nosso papo é sobre futebol, então é hora de conhecer o Serrano Athletico Club, o time local, fundado em 1903.

Serrano Athletico Club

Aqui em uma foto de 1929:

Existe uma lenda, passada oralmente entre as gerações de que em 1925, o Serrano AC derrotou o já poderoso Corinthians por 2×1. Existe até um troféu exposto que seria a prova de tal feito (foto de Fabrício Martinez):

Troféu Serrano x Corinthians

Anos depois, o time passou por uma fusão com o União da Sociedade Recreativa Lira da Serra e transformou-se no Clube União Liga Serrano, com uma bela sede construída na década de 1930.

Nesse mesmo ano de 1930, segundo as pesquisas do amigo Julio Bovi Diogo, o time disputou o Campeonato Citadino de Santos:

Campeonato Citadino de Santos 1930

Olha o time dos anos 40:

Aqui, uma foto do time, no início dos anos 60:

Olha o time juvenil de 1965, em foto obtida pelo amigo Ozires Alves Rodrigues:

Serrano AC - Paranapiacaba

Mas onde eram disputadas estas partidas? Onde os funcionários da São Paulo Railway disputram jogos ainda no final do século XIX? Apresentamos o “Estádio Vila Inglesa“, o campo do Serrano, um dos primeiros do Brasil!

O campo fica na Avenida Fox, s/nº e é responsável por outra lenda que circula nas ruas da vila: a de que Charles Miller teria jogado nesse campo, em 1894 com outros funcionários da São Paulo Railway.

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

Pelo valor histórico, o campo está muito abandonado, mas sabemos que não é fácil, principalmente porque quase tudo na Vila está tombado como patrimônio cultural.

Arquibancada do Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

Aqui algumas fotos do campo, de uma outra visita que havíamos feito:

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

Olhando do banco de reservas (ou da arquibancada) este é o gol do lado esquerdo:

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

E este do lado direito:

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

E aqui o campo com a vila ao seu redor:

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

O campo da Vila presenciou ainda vários outros jogos do Serrano Athletico Clube contra times da época.

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

Quantos gols já teriam sido marcados aqui? Quantos sonhos este campo teria alimentado? A arquibancada singela ao fundo segue preparada para receber torcedores que queiram assistir a um jogo amador, e reviver parte do passado do futebol no Brasil.

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

Olha que foto bonita disponibilizada no site da Prefeitura:

Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba
Estádio do Serrano Atlético Clube - Paranapiacaba

E quando menos se espera, lá vem ela… a neblina! Cobrindo histórias, campos, trens…

É, sem dúvida, um grande espetáculo da natureza!

Em questão de minutos, o sol sumiu e o que se viu, ou melhor, não se viu… foi a neblina cobrir toda a Vila.

Pra quem gosta de objetos, design antigo e imagens diferentes, Paranapiacaba é um espetáculo!

Muitos destes objetos estão ali há quase um século…

E lá de cima, nos despedimos de mais um local histórico e nos encaminhamos para  Santo André novamente…

Uma pena que os trilhos que levam até a vila estejam cada vez menos utilizados (apenas para transporte de cargas e trens turísticos, com passagens mais caras).

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