Araras, 29 de julho de 2012.
Mesmo não sendo ligado à religião, pela manhã fui até a igreja matriz de Santo André para ver a cara do santo que dá nome à minha cidade e ao time que torço. Lembra um pouco o próprio (e misterioso e polêmico) João Ramalho, que fundou a cidade, não?
Mais uma vez (e pelo que dizem, a última) fizemos de Araras a nossa casa. Assim, lá fomos nós ao Estádio Herminio Ometo para assistir Santo André x Oeste.
E lá foram também os heróis seguidores do Ramalhão, que fizeram questão de mostrar o descontentamento de todos com o atual prefeito Aidan, que parece ter esquecido do nosso Estádio.
E se é pra falar de faixas, aí está a nossa, que mostra a mistura que mais curtimos, futebol + punk rock!
O jogo prometia, afinal, o Santo André, embora invicto, vinha amargando uma sequência de empates, dando aquela incomoda sensação de que o time não anda. O jogo começou e mostrou que infelizmente o time parece não andar mesmo, este ano…
Logo de cara, levamos um gol… Terceiro jogo “em casa” e nenhum gol feito. Nenhuma vitória… Os ânimos não estavam bons na torcida Ramalhina…
E se é pra ser difícil, que seja tudo de uma só vez… A polícia militar de Araras proibiu a entrada da bateria da Torcida Fúria Andreense. O jeito foi improvisar…
E foi assim que a percussão nasceu das cadeiras do Herminio Ometo…
Lá estavam as faixas e bandeiras para apoiar o time… Mas a verdade é que parecia que o time estava distante…
A rapaziada da Fúria Andreense também compareceu pra apoiar!
Em campo, o time esboçava uma reação e alcançou o empate de 1×1.
Mas nada que empolgasse os torcedores. Sei que é um post meio triste e chato, mas é que a situação do Santo André nos últimos anos não está muito animadora.
O jogo em si foi morno até o seu final… Por mais que o Santo André dominasse o jogo, o empate foi o resultado final.
A nós, torcedores, só restava gritar com o time…
E ao menos o orgulho em estar presente em mais um momento do nosso time…























































A 136ª camisa de futebol do blog é mais uma vez do interior de São Paulo e foi presente da própria diretoria do clube.
O time defende as cores e a cultura de Itapira, uma dessas cidades que tem pouca divulgação, mas que tem uma qualidade de vida muito bacana, seja para se viver nela, seja para passear.


A fundação da Sociedade Esportiva Itapirense se deu em 1947, por uma rapaziada apaixonada por futebol, para a disputa do Campeonato do Interior.
O time aproveitou a estrutura de dois antigos times itapirenses o “Sport Club Itapirense” e o “Itapira Futebol Club“. Aqui, foto do Sport Club em 1923:


O time sairia vice campeão amador do Setor 1, em 1968 e campeão da 3ª Divisão de Profissionais em 1969, com o time abaixo:
Infelizmente, a Esportiva desistiu de participar da competição no ano seguinte, ficando mais de 30 anos fora do profissionalismo.
Somente, em 2005 o clube ressurgiu, com um foco muito mais social do que esportivo, trabalhando se as categorias de base como forma de interagir com as crianças em situação de risco.
Em 2006, o time volta a disputar o futebol profissional, a Série B, com um time formado nas categorias de base.
Em 2007, veio o acesso para a Série A-3, com o time abaixo:
















