Estivemos em São Roque, para conhecer um pouco sobre o futebol local. Uma cidade que já teve uma equipe nas competições oficiais mas que atualmente se vê orfã.
Antes de mergulhar no futebol, fomos nos aventurar pela cidade, a começar pela antiga estação de trem.
Pra mim, a ferrovia e o futebol tem uma ligação muito forte!
Depois, tive coragem de encarar o teleférico que nos leva a um parque bem bacana!
A cidade é bem próxima de São Paulo e tem várias opções legais para se visitar.
Falando de futebol, São Roque foi sede do Clube Atlético Paulistano, time fundado no dia 28 de novembro de 1950.
Esta é sua sede:
É conhecido como o “Mamute de São Roque“, e esse é seu mascote:
O time foi fundado em homenagem ao tricolor da capital paulista e até 1985, disputou competições amadores, a partir de 1986, se profissionalizou e disputou pela primeira vez um Campeonato Paulista, na época a A3.
Em 1995, pediu licenciamento, porém, em 1998, voltou a disputar uma competição profissional, graças a um acordo com o tricolor da capital.
Outras idas e vindas ocorreram até que em 2010, o clube se licenciou do Campeonato Paulista e ate hoje segue inativo.
Destaque para algumas fotos históricas que estão lá na sede do clube.
Achei esta na Gazeta Esportiva de 1955:
Fomos conhecer o Estádio onde o C.A. Paulistano mandava seus jogos, o Estádio Municipal Quintino de Lima.
Pela placa indicativa no próprio local, o estádio foi inaugurado em 1982.
O campo, além de um gramado muito bem cuidado, lá ao fundo pode se ver uma bonita paisagem da cidade, misturada a uma reserva natural.
O estádio abriga cerca de 3 mil torcedores, em sua arquibancada descoberta.
A sombra na arquibancada fica por conta da mãe natureza.
A arquibancada fica um pouco distante do campo, padrão diferente do que acostumamos ver nos estádios do interior.
Pra
nós é mais uma oportunidade de conhecer um campo que já recebeu
competições profissionais e agora rende-se ao amor do futebol amador.
Parabéns à cidade pela estrutura. Quem sabe um novo time pode surgir, ou o CA Paulistano voltar ao profissional?
Aqui dá pra ter uma ideia geral da parte interna do campo.
Ei, essa não é a camisa oficial, sequer é camisa de jogo do time e mimimimi…
Não gaste seu tempo com amarguras, só continue lendo se for pra se divertir.
A 172a camisa do blog vem da Argentina e pertence ao Almagro.
Ela é muito especial porque foi presente do amigo Tano, vocalista da banda punk Muerte Lenta.
O Tano é uma pessoa incrível, posso dizer que ele teve muita influência na minha vida futeboleira por me apresentar várias canchas argentinas pelos bairros de Buenos Aires (além das tradicionais que eu já conhecia) e por se identificar com o Ramalhão aqui no Brasil (na foto acima, ele nos acompanhou até o Canindé para assistir a um jogo Portuguesa x Santo André).
E ele canta numa banda que já veio ao Brasil mais de 10 vezes: o Muerte Lenta.
Um dos times que ele me apresentou foi o Almagro.
Fundado em janeiro de 1911, na época no bairro de Almagro, em Buenos Aires. o time estreou na primeira divisão argentina em 1938, após vencer o primeiro torneio de segunda divisão que valeu promoção.
O Almagro passou a maior parte de sua vida nos torneios de acesso, principalmente a segunda divisão, mas em 2000 e 2004 chegou à primeira divisão, mas sendo rebaixado no ano seguinte, em ambas participações.
O time tem uma curiosidade bacana, ele é um dos poucos clubes argentinos que tem retrospecto favorável frente ao Boca Juniors: em 6 oportunidades ganhou 3, perdeu 2 e empatou 1.
Atualmente, disputa a terceira divisão do campeonato argentino, a chamada “Primera B Metropolitana”.
O Almagro manda seus jogos no “Estádio Tres de Febrero”, conhecido como Estádio Almagro.
O Estádio fica no bairro de José Ingenieros, no “Partido de Três de Febrero”, na província de Buenos Aires e foi construído em 1956.
Estive por lá em 2007, após ele ter passado por uma reforma que o deixou com capacidade para 19 mil torcedores.
O Estádio é bacana, mas bem distante do centro de Buenos Aires.
Embora não dispute as divisões principais, sua torcida está sempre presente acompanhando o time.
Outro detalhe curioso é que por causa da proximidade e das cores, o Almagro e o Grêmio-RS são clubes amigos.
Feriado de 1º de Maio de 2014. Uma quinta feira para se aventurar pelas pequenas estradas que cortam o estado de São Paulo para conhecer novos estádios.
Nosso objetivo: Estádio Dr. Alberto A Fortuna, em Santo Antonio de Posse, onde o União Possense F.C. manda seus jogos.
A cidade de Santo Antonio de Posse é pequena, e achar o Estádio é fácil, fica na Av Santo Antonio, travessa da principal avenida da cidade.
Atualmente, o clube disputa apenas as competições amadoras, e mantém uma bela sede social.
O clube fica numa esquina, e pinta de vermelho e branco o bairro.
Bom, hoje não precisamos comprar ingresso!
Já dentro do clube, a atual diretoria homenageia aquele que é o principal nome esportivo da cidade e que provavelmente deu seus primeiros chutes no clube: o craque Neto.
Pudemos bater um papo com o diretor de futebol Ivanilton, que falou um pouco sobre o atual momento do clube e nos apresentou o campo de jogo.
E vamos lá conhecer mais um campo!!
O União Possense Futebol Clube foi fundado em 22 de novembro de 1949 e disputou cinco edições do campeonato paulista da terceira divisão, de 1980 a 1984, além de duas edições da extinta quinta divisão em 1978 e 1979.
Além disso, o União Possense FC foi campeão do setor 13, zona 3 – série B, em 1956:
O gramado está muito bem cuidado.
O Estádio possui um lance de arquibancadas cobertas à esquerda, bastante charmosas.
Essa foi a campanha do time na quinta divisão de 1978:
A 171ª camisa do blog representa o início da minha compreensão do amor pelo futebol latino.
Ela pertence ao Club Atlético Peñarol, um dos maiores clubes de futebol do mundo.
O Penarol nasceu em Montevidéu, em 1891 e provavelmente é o time mais vitorioso que já apresentamos aqui no blog. Só de Copa Libertadores da América, foram cinco (1960, 1961, 1966, 1982 e 1987) mais três títulos intercontinentais (1961, 1966, 1982), e só pra dar uma idéia, 49 campeonatos nacionais (até 2013).
Manda seus jogos no Estádio Centenário, com capacidade para 65.235 espectadores.
Já estivemos lá por algumas vezes acompanhando jogos do campeonato uruguaio e libertadores, e sabemos o quanto a torcida é empolgante…
Seu estádio próprio é pouco utilizado para jogos oficiais, uma vez que sua capacidade é de apenas 12.000 espectadores, insuficiente para atender a média de 30 mil espectadores por partida no Campeonato Uruguaio.
O início do time vem de 1890, quando a Empresa central de Caminho de ferro decidiu erguer suas novas instalações num local onde muito tempo atrás viveu um agricultor italiano de nome Pedro Pignarolo (que em italiano lê-se pinharolo). Com o tempo, o nome foi sendo moldado pelos locais, dando origem ao chamado pueblo de Peñarol.
Em 1891, nasceu o Central Uruguai Railway Cricket Club, o CURCC, sendo suas cores, o preto e amarelo da empresa ferro carril.
Este foi o time que em 1900 jogou contra o Albion.
Outro momento histórico, em 1905:
Só em 1913 o nome do clube mudou para Peñarol.
Mas o Peñarol ganhou sua fama internacional nos anos 1960, quando após vencer a Taça Libertadores, também conquistou, por duas vezes consecutivas, 1960 e 1961, a Taça Intercontinental.
O time conquistou o pentacampeonato uruguaio de 1958, 1959, 1960, 1961 e 1962.
Em 1987, foi onde nasceu minha paixão pelo clube uruguaio, ao assistir a Copa Libertadores da América (na época, se não me engano pela TV Manchete), conquistada pelo Peñarol. Era o quinto título para os Carboneros!!
Os anos 90 não viram o Penarol campeão da libertadoreres, mas viu os títulos nacionais de 1993, 1994, 1995, 1996 e 1997.
Nos anos 2000, após sumir do cenário sulamericano, a torcida do Penarol viu o time chegar à final da Copa Libertadores da América de 2011, vencida pelo Santos.
Sente o clima da entrada do time:
Em 2012 a gente esteve por lá e acabei nunca publicando as fotos do jogo de Libertadores entre o Penarol e o Atlético Nacional da Colômbia, pelo Estádio Centenário. Seguem algumas.
Aqui é a chegada ao estádio, quase em frente, veja o que tem de bandeiras sendo vendidas:
Aqui, a nossa trupe oficial: Los Visitantes, Mari, eu e o Gui.
Dentro do estádio, o clima do jogo é único. Pra quem gosta de futebol é uma experiência tão mística ou mais do que assistir um jogo no Maracanã, em La Bombonera…
A cena e o momento de estar em jogo é inexplicável…
O Estádio não estava 100% cheio, mas estava com um ótimo público!
Esse vendedor carrega uma das diversas delícias comercializadas no estádio. Na minha opinião, a melhor de todas é a “torta frita”.
Olha cada bela imagem….
Fico feliz por poder participar de alguns momentos da história deste time que eu vi, lá nos anos 80 dando porrada em adversário e me fazendo viciar em Libertadores.
Mari também curtiu voltar ao campo dos carboneros…
Nada melhor para um casal do que curtir seu amor em um estádio, como o do Penarol…
Meu, e olha que loco a pirotecnia…
E em jogo de Libertadores, a torcida visitante se faz presente… E aí estão “os piratas” do Atlético.
A torcida do Penarol ainda é composta de um meio bastante democrático. O futebol no Uruguai não segue o caminho da elitização como aqui no Brasil, ou em outros países.
Pra quem gosta de bandeirão, olha que bonito…
Somos nós mesmos. Felizes por sermos únicos, mas sabemos que ao mesmo tempo, não somos nada. Somos apenas um carbono mais…
Os caras pintam o estádio de amarelo e negro… É emocionante!
Em alta velocidade, dentro de outro trem, chegamos ao fim da nossa aventura pelas terras europeias. Após passarmos por Barcelona, Berlin, Varsóvia, Praga e Munique, enfim, nossa última parada: Dortmund, uma das cidades mais punk que eu já conheci!
Não, não havia uma invasão zumbi acontecendo, essa escultura era apenas uma das centenas de objetos que a punk Karen vende em sua loja.
Discos, roupas, bottons, objetos para uma decoração menos tradicional… Um monte de coisas bacanas!
Como boa parte das cidades alemãs, Dortmund também é conhecida por suas cervejas. Mais do que uma bebida, a cervejaria local (Cervejaria Dortmunder Aktienbrauerei) carrega consigo a cultura do povo e representa uma importante fonte de renda e emprego.
Bacana né?
Mas, não é só a cerveja que faz da cidade de Dortmund um ponto diferente do ponto de vista gastronômico. Nós enlouquecemos ao ver a quantidade de opções vegetarianas e veganas disponíveis nas lojas locais.
De salsichas a queijos veganos…
Ou seja…. o nosso rolê foi sempre marcado pela companhia alimentar hehehehe.
Aqui dá até pra ver os preços pra quem sempre nos pergunta se é caro comer pela Europa. Esses salgados (nem todos vegetarianos) estavam a venda num quiosque.
Pra quem nos acompanha há mais tempo, sabe que já estivemos na Alemanha e na época, visitamos uma pequena cidade do interior chamada Nordkirchen, pra conhecer o time local, o FC Nordkirchen (veja aqui como foi).
A cidade é bem próxima de Dortmund, então pegamos um trem desses similares ao que saem daqui do ABC pra São Paulo.
Fomos até lá para rever os amigos que já conhecemos há tantos anos…
Pegamos uma chuva de granizo animal!!
Voltamos a Dortmund para ver um pouco mais sobre o lado vegano da cidade. Essa era uma lanchonete / cafeteria vegana:
E esse, um dos cartazes que enfeitam o local:
Além disso, vale ressaltar a forte cena punk / oi! / hardcore da cidade. Destaque para a loja / gravadora Idiots Records, onde compramos alguns discos de vinil muito bons!
Mas, falemos um pouco sobre o futebol local! A cidade é apaixonada pelo Borussia Dormund e odeia o Shalk 04, como pode se ver em alguns postes…
Está sendo construído na cidade um museu do futebol, pena que ainda estava longe de ser inaugurado…
Sem o museu pronto, a casa do futebol da cidade só pode ser uma: o Estádio Signal Iduna Park, a casa do Borussia Dortmund, e é pra lá que fomos!
Passamos no museu do clube também, muito bacana para quem gosta de conhecer um pouco da história do clube e da torcida.
Olha que bela foto, que está por lá!
Falando um pouco do estádio, o Signal Iduna Park ou Westfalenstadion, tem capacidade para 80.552 torcedores.
É um estádio grandioso e que vive cheio. Segundo pesquisas, é o estádio que tem maior taxa de ocupação do mundo.
Quase todo coberto, o Estádio é motivo de orgulho da cidade!
Pudemos descer até o campo e admirar a grandiosidade da casa do Borússia lá de baixo!
Mais um momento emocionante pra nosso site!
Em 1966, a conquista da Recopa Europeia incentivou a ampliação do “Rote Erde Stadion” (“Estádio da Terra Vermelha”), mas só ao se tornar uma das sedes da Copa do Mundo de 1974, Dortmund recebeu investimento suficiente para o projeto. O Estádio passou a receber um público de mais de 50 mil pessoas.
Em 1992, a UEFA exigiu uma redução para 42.800 espectadores, levando a uma nova expansão em 1995 e outra em 1997, quando o Borussia Dortmund ganhou a Liga dos Campeões da UEFA, a capacidade passou a ser de 68.800 torcedores. Dá pra ter uma ideia geral vendo a maquete do estádio:
E pensar que tudo começou do antigo estádio, que ainda existe, ao lado do atual campo.
Conseguimos dar uma espiadinha pra conhecer o local…
Confesso que esse modelo menos “pomposo” me agrada mais que esse formato das grandes arenas.
Sem dúvida, temos que agradecer ao amigo Vasco, que nos apresentou não só o estádio como a cidade e suas histórias mais bacanas!
Voltando a falar do Estádio principal, ainda em 2000 chamado “Westfalenstadion“, sua última ampliação de capacidade, para os atuais 80.552 lugares foi feita com a Alemanha sendo sede a Copa de 2006, porém em 2005, o Borussia Dortmund cedeu o direito do Nome do Estádio à Companhia de Seguros Signal Iduna. Outro ponto legal é que o irmão do Vasco é um dos fundadores da Rudeboys, torcida muito influente no time e presente via adesivos em todos os lugares do estádio.
Mais um estádio, mais uma história, muitas recordações…
Quem sabe um dia estar ali, em um jogo, torcendo…
Como já temos a camisa do Borussia (veja aqui a camisa), conseguimos economizar na Fan Shop.
Hora de acabar nossa aventura por terras europeias, afinal tudo isso foi em janeiro e já estamos quase em maio e já vivemos muitas histórias aqui pelo Brasil, principalmente pela série A2 do Paulista. Mas ainda dá pra comer na lanchonete dentro de um bonde…
E uma última olhada nos adesivos da cidade…. Lá vamos nós! Gracias futebol!
Nossa epopeia por terras e estádios europeus vai se encaminhando para o final. Após passarmos por Barcelona, Berlin, Varsóvia, Praga, finalmente chegamos à bela cidade de Munique!
Munique (München em alemão) é uma cidade super moderna, mas que consegue manter as tradições de séculos anteriores. Lá, vivem cerca de 1,3 milhões de pessoas, o que faz dela a mais populosa da Baviera e a terceira mais populosa do país.
Mas não foi fácil para nós chegarmos lá… Iríamos de ônibus de Praga até lá, mas o nosso ônibus simplesmente foi cancelado e acabamos tendo que pegar vários trens, cruzando a República Tcheca e o sul da Alemanha até chegar em Munique.
Mais uma vez, passamos por locais que jamais imaginávamos existir, e que provavelmente nunca mais veremos novamente… Esse é um sentimento estranho, porque por traz daqueles nomes difíceis até de ler, pra nós brasileiros, eu sabia que existiam séculos de história e muitas vidas acontecendo normalmente…
E simplesmente passávamos por aqueles lugares, alheio a tudo isso. O mundo é realmente enorme…
A viagem foi longa e o jeito foi sobreviver com deliciosos pães e seus rótulos incompreensíveis…
Mas enfim… chegamos a Munique, cidade fundada em 1158 e que foi destruída durante a Segunda Guerra Mundial e reconstruída nas décadas seguintes. A cidade é cheia de obras de arte pelas ruas.
Munique tem um centro histórico cheio de belos prédios e igrejas exóticas…
A cena anarquista segue viva por lá também!
A cidade ainda mantém muito das tradições antigas, inclusive essas roupas que a gente vê aqui no Brasil na época de festas típicas alemãs, ainda são vendidas em algumas lojas de lá.
Outra coisa que nos chamou a atenção foram as frutas vendidas pelas ruas… Muitas opções deliciosas!!!
Uma igreja legal pra se visitar é a Catedral Frauenkirche, que possui como chamariz uma marca no piso conhecida como “Pegada do diabo”. Diz a lenda que o arquiteto que a projetou não conseguiria entregá-la no prazo, então, fez um pacto com o Diabo.
O Diabo o ajudaria à entrega-la no prazo e, em troca, não permitiria imagens de santos espalhadas pelo salão da Igreja.
Porém, ao entrar na igreja e ver que havia uma imagem exposta, o Diabo ficou tão puto que pisou com força extraordinária, no chão, deixando sua marca ali.
Munique possui um excelente sistema de transporte público, integrando metrôs, ônibus e facilitando muito quem quer conhecer a cidade.
Vale lembrar que é em Munique que se realiza anualmente a Oktoberfest, tradicional festa alemã. Quando estivemos por lá, não era a época da festa, mas tivemos a oportunidade de participar de uma feira no centro que oferecia muitas opções de comidas bacanas.
Por lá, experimentamos frutas, queijos, azeitonas…
O mais legal é essa mistura de coisas contemporâneas às tradicionais, muitas vezes interagindo lado a lado…
Uma coisa que sempre tive no imaginário, em relação ao exterior eram essas “máquinas de jornal”, símbolos da honestidade local, e que estão sempre abertas, independente de você pagar ou não para ler o jornal.
Falando de futebol, a cidade possui dos clubes de futebol: o FC Bayern München e o TSV 1860 München. Pela cidade, pudemos encontrar algumas lojas do Bayer…
Ambos mandam seus jogos na Allianz Arena, que fica pertinho do Metrô.
Depois de descer do Metrô, você tem que caminhar um pouco (na verdade muito) até a entrada do estádio.
O Allianz Arena foi inaugurado em 2005 e sediou a abertura da Copa do Mundo de 2006. É um baita estádio… Quando escurece, ele se ilumina e fica ainda mais bonito! Possui capacidade para 71 mil espectadores.
Ele ainda muda de cor de acordo com o mandante do jogo: vermelho para o Bayern Munique, azul para o Munique 1860 e branco com a Seleção Alemã de Futebol.
Dividindo com você a emoção da chegada…
Hora de ir embora… Saudades ficarão para sempre, principalmente da comilança hehehe
Um brinde à sequência da nossa viagem! Quem acompanha o blog, sabe que passamos por Barcelona, Berlin, Varsóvia e finalmente chegamos à Praga, terra da cerveja e dos museus estranhos, como o da tortura!
E não e um só que tem pela cidade. Nós encontramos dois ali no centro. São aqueles museus meio… “comerciais”, mas a gente acha engraçado…
A Mari fez até um novo amigo…
Os caras levam bem a sério a pesquisa sobre as formas de tortura…
Mas tem espaço para um inusitado Museu do Comunismo. Vale lembrar que o povo tcheco não tem boas memórias do comunismo implantado por lá… Por isso o museu tem uma pegada bem sarcástica…
Dentro desse museu, tem vários objetos da época, que é legal, porque existia uma cultura menos envolta pelo consumo, ainda que houvessem outros problemas sociais e políticos.
Achei um jornal esportivo da época.
Outra coisa comum em Praga são armaduras. Estão por todo lado!
Comer por lá é muito bom, embora um pouco caro…
A Ponte Carlos (em tcheco Karlův most) é a ponte mais velha de Praga, e atravessa o rio Moldava da Cidade Velha até a Cidade Pequena. Sempre tem atrações ou vendedores por lá hehehe Além dos turistas, claro.
Atravessando a ponte se chega ao castelo de Praga, um dos mais antigos do mundo.
A cidade mantém um dos castelos mais bacanas que já vi, digno das histórias que a gente ouve quando criança.
É um passeio inesquecível!
As construções na região próxima do rio também são muito bacanas, vale a visita!
Só pra registro, ficamos próximos do metro Keizikova.
Os metros de lá tem um detalhe bem específico… As escadas rolantes são gigantescas…
Falando um pouco sobre futebol, os Tchecos tem uma boa dose de paixão pelo esporte e decidimos conhecer alguns dos estádios locais, a começar pelo campo do FK Viktoria Zizkov.
O time manda seus jogos no FK Viktoria Stadion.
O time é bastante tradicional!
O estádio é daqueles que eu gosto. No meio do bairro, espremido entre os prédios da vizinhança…
Para maiores informações sobre o time do Viktoria, acesse o site deles: http://www.fkvz.cz/
O estádio tem capacidade para mais de 5 mil pessoas.
Ah, o campo é de grama sintético!
As arquibancadas já seguem o padrão “cadeira” que a FIFA tanto sonha…
Tem até uma parte coberta, pra quem não quer levar chuva ou frio na cabeça…
Em 2007, o time abriu sua loja no estádio para a venda de mercadorias licenciadas.
A cultura dos adesivos e stickers também é bem forte em Praga!
Quando saímos, pudemos perceber o quão frio estava… Não nevou, mas formou uma mini cobertura de gelo em cima dos carros…
Dando sequência ao rolê, nos dirigimos ao Ďolíček Stadion, Estádio do Bohemians 1905, uns 10 minutos dali.
O Bohemians 1905 (antigo FC Bohemians Praha) também está sediado em Praga e como o próprio nome indica, foi fundado em 1905, na época como AFK Vršovice.
O clube ostenta com orgulho o título de campeão da Primeira divisão tchecoslovaca, de 1982-83.
Este estádio também está no meio da cidade e tem um visual bem diferente, graças aos prédios coloridos que estão ao seu redor.
Para quem quer mais informações sobre o time, acesse www.bohemians.cz. Aqui uma visão do lado de fora:
Outra curiosidade é que o time é um dos maiores rivais do Slavia Praga, com quem faz o “Derbi de Vršovice”, segundo mais importante derby de Praga.
O mascote oficial do clube é um canguru, mas nem sinal deles pulando pelas verdes bancadas tchecas…
Aqui dá pra ter uma ideia melhor de como é o estádio:
Hora de ir para o estádio vizinho!
E em poucos minutos… Lá estávamos nós, na Synot Tip Arena, casa do Slavia Praga.
Sem dúvida, o maior dos três estádios que visitamos, mas… É aquela coisa… Arenas são sempre menos aconchegantes…
Pra mim, o estádio tem um significado especial, já que o ex jogador do Ramalhão “Adauto” fez deste campo sua casa por algumas temporadas.
O Eden Arena foi inaugurado em maio de 2008 e tem capacidade para 21.000 torcedores.
A viagem rumo a Berlin começou com um imprevisto… Graças a um atraso do avião que nos levou à Barcelona, perdemos nossa conexão para Berlin e tivemos que passar a noite na capital Catalã. E já que eu não visitei nenhum estádio desta vez, vou apresentar um que visitamos ano passado e até o momento não havia postado aqui, o Estádio Nou Sardenya.
É mais um estádio pra quebrar a ideia de que em Barcelona só existe o poderoso Barça, e seu rival Espanyol. Lembrando que já mostramos aqui o estádio e o time do Sant Andreu (veja aqui como foi).
O Estádio fica no bairro da Gracià na esquina da rua Sardenya com a Ronda del Guinardó.
Demos a sorte de poder acompanhar um treino dos caras!
O Club Esportivo Europa nasceu em 1907, e é um dos fundadores da Liga Espanhola de Futebol, tendo vencido a Copa da Espanha em 1923.
O legal é que o Estádio é no meio do bairro. Olha o que tem de prédio do lado…
O treino começa igual aqui… Vamos correr, rapaziada! Mas repara como as arquibancadas estão bacaninhas. É que embora o time seja antigo, o Estádio é dos anos 90 e nele cabem cerca de 7 mil torcedores.
Não sei se dá pra reparar, mas a grama é artificial! E dizem que está será uma tendência muito utilizada no Brasil.
Deve ser bacana ver jogo ali, atrás do goleiro rival…
Alguém ficou de castigo, tendo que treinar sozinho hehehehe
Mais um belo estádio visitado de perto, com muito respeito e orgulho.
Porém, Barcelona tem ainda um outro estádio, além dos 4 já mostrados aqui.
Trata-se do Estádio Olímpico Luís Companys, também conhecido como Estádio Olímpico de Montjuic, construído para a Exposição Internacional de Barcelona de 1929, e reconstruído em 1989 para os Jogos Olímpicos de Verão de 1992.
Vamos dar uma olhada:
Confesso que não me agradam os estádios que não atendem ao time (ou times) da cidade, parece-me que eles acabam sendo estádios sem alma… E depois que o Espanyol construiu seu estádio, este ficou apenas para a seleção.
Ainda que sejam muito bonitos e bem arranjados, sinto falta da energia que só o dia a dia de um clube pode oferecer.
O próprio nome já é “espinhento” para mim, já que Luís Companys Jover era um político da cidade.
O estádio tem capacidade para 56 000 torcedores.
O estilo é dos grandes. Arquibancadas espaçosas e distantes do campo.
Equipamentos de tecnologia de ponta, iluminação e cadeiras individuais.
E tem até um ar mais “artístico e cultural” que dificilmente encontramos em outros campos.
De Barcelona rumamos a Berlin, mas aí já é assunto para o próximo post…
Pra quem gosta de estádios escondidos, taí um que a gente achou e que pouca gente conhece ou já ouviu falar. Fica na bonita e simpática cidade de Pederneiras, ali numa saída da estrada que liga Bauru a Jaú.
Trata-se do Estádio Antonio Ruiz Romero, projetado por Wilson Ruiz Fernandes e pelos engenheiros João Silveira Filho e Celso Antonio Rugai, inaugurado em 24 de abril de 1955.
A cidade nunca teve um time nas disputas profissionais, e o estádio servia aos campeonatos amadores para times como a Associação Atlética Pederneiras:
Aqui, o time de 1946:
Veja a matéria da Gazeta Esportiva, sobre o bom momento no Campeonato do Interior de 1955, um ano mágico que já tinha visto a inauguração do estádio:
Mas a AA Pederneiras havia nascido muito antes, em 25 de dezembro de 1933 e disputou por muitos anos o Campeonato Amador do Estado, sagrando-se campeão do seu setor em 1956.
O Estádio Antonio Ruiz Romero foi construído para substituir o antigo estádio da cidade. O antigo estádio da rua 15 de Novembro era chamado de Dr. Joaquim Cortegoso, desde 1941 e acabou incorporado a uma importante indústria cerâmica, que em troca doou recursos para a construção de um novo estádio, o Estádio Antonio Ruiz Romero.
Na inauguração do Estádio aconteceu a partida entre a seleção dos Veteranos Paulistas, da Federação Paulista de Futebol e a equipe da Associação Atlética Pederneiras.
Outros times da cidade que também utilizara o estádio: Corinthians Pederneiras Futebol Clube, Ford Futebol Clube, Esporte Clube Comercial e Paulista Futebol Clube.
Aqui, um detalhe que eu acho muito bacana dos estádios do interior, a bilheteria com as grades formando o brasão do time!
Não foi fácil fotografar o estádio, uma vez que o mesmo estava fechado…
Mas, no fim das contas, terminamos mais uma visita… em paz!
Uma olhadinha final nas arquibancadas que foram a casa de tantos torcedores locais…