Fúria Andreense, contra o Autônomos, time que tenta levar a campo os ideais anarquistas.
Renato Ramos, presidente da Fúria é o capitão do time, e é quem puxa a preleção:
O jogo foi disputado no “Bicudão“, tradicional local das disputas de futebol de Várzea.
Lembrando que, na semana anterior eu havia sido o goleiro dos “Garotos Podres” num campeonato soçaite, agora eu era o zagueiro reserva do time que joga com o mesmo brasão do time do Santo André.
O time da Fúria é bastante jovem, conta com jogadores com média de 17 anos, ou seja, eu, o Gui e o Renato somos os “tiozões” em campo!
Pra um time que começou este ano a disputar amistosos no futebol de campo, a Fúria Andreense está no caminho certo! 14 atletas foram até São Paulo para disputar o amistoso.
Ao menos no poster, já tem jeito de time campeão!
Do outro lado, estava o time que defendi por 3 anos, o Autonomos. Nascidos como um bando de punks pernas de pau, o time soube crescer e atualmente disputa 2 jogos por semana (às terças e aos domingos), contra adversários tradicionais da Várzea paulistana.
Veja o vídeo que o Gui (www.expulsosdecampo.blogspot.com) fez:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=6aVJP7bJmLE&feature=player_embedded#at=100]
Destaque especial para Mandioca, “sub comandante” do time que joga, torce, apita, organiza, reúne, integra e ainda arruma tempo para escrever dois excelentes blogs, o http://manihot.wordpress.com/ e o http://vailateral.wordpress.com/)
Ah, e destaque também para a minha “mais que namorada” Mari, que desta vez sequer apareceu nas fotos, pois foi ela quem fotografou tudo… Obrigado companheira!
Pra concluir, tenho que dizer que jogar futebol, principalmente na várzea, é aprender a viver.
Ali, encontramos metáforas que remetem a diversas situações do cotidiano. Dor, amor, respeito misturam-se em meio a derrotas e vitórias.
Ao fim do jogo, o sangue do joelho ralado, misturado com a terra do campo são suas últimas memórias de mais uma partida vencida, independente do placar…
Obrigado futebol…]]>
Parecia Libertadores…

Fim de semana um pouco diferente dos últimos, retratados aqui no blog.
Depois de tantos jogos assistidos, foi hora de viver um pouco do lado de dentro do futebol, disputando um campeonato relâmpago, em Itanhaém, com o time Garotos Podres!
Com pouco mais de 15 dias, em pleno casamento de um dos atletas, foi feito o brinde da decisão… Iríamos voltar, depois de 2 anos parados…
C0mo todo bom time, antes de jogar, vale a pena lembrar algumas táticas…
No fundo, mais do que jogar, estávamos ali pra reverenciar uma história de amizade e união que nos uniu como time e amigos há mais de 15 anos.
Reverenciar não só os que ali estavam, mas também os que fazem parte dessa família e mesmo por um motivo ou por uma filha que acaba de nascer, não puderam ir.
Majestoso, imponente, um pouco exagerado, talvez, mas decisivo e matador. Esse é Bruno Milani, o camisa 10 dos Garotos Podres, outrora chamado de “Juninho”.
Jogar contra o Garotos Podres significa se envolver na fantasia do futebol. Significa esquecer tudo o que está fora do campo e mergulhar em todas as experiências que o futebol pode proporcionar entre duas equipes.
Lances disputados, levados a sério, mas sempre com total respeito aos adversários, no caso abaixo, o time da AABB de Três Pontas – MG.
Como nossos antigos goleiros não puderam comparecer, encarei o desafio de defender nossa meta e até que não me saí tão mal, perdemos o primeiro jogo por 1×0.
O primeiro jogo foi truncado e equilibradíssimo, com direito a muita reclamação…
O segundo jogo teve momentos de puro nervosismo, quando após sofrermos um gol irregular (a bola não havia entrado por completo) nosso meia “Júnior”, também conhecido por “Português” foi expulso por proferir palavras não apropriadas ao árbitro.
Jogando com um a menos, chegamos a empatar em 1×1, mas depois o cansaço falou mais alto e perdemos por 4×1.
Enquanto estava 2×1 para o adversário deu pra ouvir um garoto que assistia o jogo do lado de fora dizer “Meu, esse jogo tá parecendo Libertadores”.
Pronto… Já podíamos ir embora. Era só isso o que queria. Emoção…
Gracias futebol!
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78- Camisa do Olimpia do Paraguai
O time dono da camisa é o Club Olimpia, uma das primeiras agremiações de futebol do país, fundado em 25 de julho de 1902, por um grupo de jovens.
Na hora de decidir o nome, alguns queiram “Paraguay”, outros “Esparta”, mas a idéia vencedora foi sugestão do holandês William Paats, considerado o Charles Miller do futebol paraguaio.
A primeira camisa do time era toda negra, com o nome “Olimpia” em branco, no peito.
O clube já conquistou 38 títulos nacionais, além de vários títulos internacionais, que lhe renderam o apelido de “Rei de Copas“. Entretanto, atualmente não levanta um caneco nacional desde o ano 2000.
O time foi um dos fundadores da “Liga Paraguaya de fuútbol”, em 1906. Seis anos depois, em 1912 conquistou seu primeiro título nacional.
A partir da década de 50, o time conquistou grande domínio no futebol paraguaio.
Foi nessa década que se construiu o Estádio onde o time manda seus jogos, o Estádio Manuel Ferreira, nome do presidente da época.
Também conhecido como “El Bosque de Para Uno”, o estádio tem capacidade para cerca de 15 mil pessoas.
O Olimpia conseguiu um recorde ao vencer cinco campeonatos nacionais, entre 1956 e 1960, sendo que o de 1959, de maneira invicta.
Em 1960, o Olímpia disputou a final da primeira Libertadores de América, contra o Peñarol, conquistando o vice campeonato, com o time abaixo:
A década de 70 e 80 trouxeram os “anos dourados” do clube, graças às surpreendentes conquistas internacionais, e também por um novo recorde em campeonatos nacionais, com um hexacampeonato (de 1978 a 1983).
A primeira conquista de Libertadores veio em 1979, quando também conquistou o título intercontinental.
No fim dos anos 80, mais uma final de Libertadores,desta vez contra o Atlético Nacional, da Colombia, que acabou derrotando a equipe paraguaia nos penaltys.
Coincidentemente, no ano seguint, os dois times se enfrentaram na semifinal, mas desta vez o vitorioso foi o Olimpia, que pela segunda vez sagrou-se campeão da Libertadores, dando lhe o direito de disputar com o Milan o título mundial, conquistado pelos italianos.
Enquanto isso, mais um tetracampeonato nacional, entre 1997 e 2000.
Em 2002, no ano do seu centenário, mais uma glória internacional, a terceira Libertadores, vencida contra o São Caetano, nos penaltys:
Seu maior rival é o Cerro Porteño.
Outro detalhe fantástico, é que atualmente o Makanaki (ex jogador do Ramalhão) joga por lá e é um grande ídolo da torcida!
Se liga nele marcando um gol:
Para conhecer um pouco de sua torcida, recomendo o site www.labarradelao.com.py da sua principal barra. Mas só pelo vídeo abaixo da para se perceber que estamos falando de mais uma hinchada apaixonada!
O site do Olimpia é www.olimpia.com.py/
Por hora é isso!
Abraços!
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!
]]>Santo André 1×1 Brasiliense
Terça feira. Frente fria chegou com força em São Paulo.
Mesmo assim, e após um dia extenuante de trabalho, não pensei duas vezes em aceitar a proposta da Mari e fomos ao Parque Antártica ver o Ramalhão!
E não fomos os únicos… Algumas centenas de andreenses também encararam o desafio de ir dormir por volta da 1 da manhã em troca de mais uma noite de apoio.
Logo de cara, o pessoal aproveitou que a convocação da seleção havia sido pela manhã e tirou um barato do Neymar, que ficou de fora da Copa.
Noite fria, horário chato, estádio distante…
Nada disso importa quando se quer alentar…
Faixas, trapos e as organziadas ali presentes…
Ovídeo e seu tradicionalíssimo pessoal também não poderiam ficar fora dessa…
A rapaziada da Esquadrão também apareceu (como tem feito bastante ultimamente…).
Entretanto no salgado preço das numeradas…
A Mari conseguiu enfim uma foto no Palestra…
Eu também aproveitei pra registrar…
O Gabriel (do www.fototorcida.com.br) estava por lá, junto do lendário João Vitor!
O jogo foi feio. Chato. O Santo André mesmo com um jogador a mais boa parte do jogo (e dois a mais a partir dos 38 do segundo tempo) consegui ceder o empate ao time do Brasiliense. Aliás, fica abaixo o registro da torcida deles, que compareceu ao jogo (como minha máquina é uma droga, usei afoto do Gabriel, não contem pra ele):
Mas futebol éassim, se não vale pelo jogo, ou pelo resultado, vale pela companhia!
Mesmo que seja a companhia do simpático vendedor…
Mais uma vez a triste cena das bancadas vazias… Ultimamente não tenho dado sorte…
Ao menos alguns instantes de felicidade no momento do gol andreense…
O Santo André passa pelo famoso problema de não conseguir (e nem interessar, já que é um clube empresa) segurar suas estrelas. O time vem sendo desmanchado a cada jogo.
A nós torcedores, resta reclamar e torcer…]]>
Futebol em família
O incrível gol do Palmeiras B
Desportivo Brasil x Capivariano (Série B – 2010)
Santos 2×3 Santo André, enfim voltei a pisar em um estádio para assistir futebol.
Fomos ver um jogo da Série B do Campeonato Paulista, que começou semana passada.
Como estávamos em Cosmópolis, escolhemos o grupo 4, que é o mais próximo, e fomos até Jaguariúna assistir o time local jogar contra o Capivariano.
Jaguariúna vive dias de euforia graças ao triste e banal espetáculo que insistem em manter em pleno século XXI, o rodeio.
Mesmo após as mortes que aconteceram na edição do ano passado, o público jovem da região ainda prefere os shows sertanejos e a exploração animal, ao futebol.
Na foto abaixo, a área onde acontece o rodeio fica ali no canto esquerdo superior.
Ideologias a parte, chegamos ao fantástico Estádio Municipal Alfredo Chiavegato.
Eu e a Mari já havíamos passado nesse Estádio (veja aqui algumas fotos dessa visita), mas foi a primeira vez que assistimos uma partida.
Mas o Estádio é realmente muito diferenciado. Melhor e maior do que muitos estádios da série A1!
O engraçado é que se você porocurar no site futebolinterior.com.br (referência nas divisões de acesso do futebol paulista), o jogo que fomos assistir seria Jaguariúna x Capivariano.
Porém, ao olhar os times, vi que a camisa do até então Jaguariúna era nossa conhecida. Fui até o placar para conferir e…
Pois é… Não foi desta vez que a cidade de Jaguariúna teve suas cores defendidas por uma equipe local, na série B. Quem jogava era o Desportivo Brasil, de Porto Feliz que decidiu adotar a cidade como sede nesta série B. É… Tenho que concordar que um Estádio como esse não merecia ficar sem clube no Paulista…
Mas, claro que seria mais legal ter um time que representasse a cidade e consequentemente trouxesse algum público para ver o jogo.
Ao menos teremos um estádio de fácil acesso para vermos novos times na série B do Paulista.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=hIR_b3zEsAw]
Com a ausência do público torcendo para o time local, o Capivariano deixou de lado a estrutura do Desportivo Brasil e fez um primeiro tempo de igual par igual com o time local (que no fundo também é visitante).
Confira nas fotos o que eu quero dizer com ausência de público…
Com as arquibancadas vazias, deu pra gente andar por todo lado e tirar fotos tranquilamente…
Confira na foto abaixo que até tinha uma galera ali, mas vale ressaltar que tinha mais diretores e atleta do que torcedores. Até a dupla Dario Pereyra e Pita que coordenam o Desportivo Brasil estava por ali.
O mais legal é que no meio dessa galera tinha mais um “maluco do mundo do futebol”. O Manoel, que também coleciona camisas de futebol nos reconheceu, e aí já viu… Muito papo sobre camisas, regado a consulta no Almanaque do Campeonato Paulista…
Outro detalhe é que se você reparar nas colunas atrás das cabines, verá que tem uns vergalhões saindo delas, dando a impressão que o estádio ainda pode crescer, ou quem sabe, ganhar uma cobertura…
E por falar nas cabines, haviam duas rádios de Capivari transmitindo o jogo!
Ah, pra quem gosta de participar do jogo, o campo fica bem próximo da torcida, ou seja dá pra brincarde ser técnico…
Durante o intervalo, fomos até as cabines conhecer os diretores do Capivariano, que são muito gente boa! Já fica nossa promessa de visitar o Capivariano no seu campo!
E tão gente boa quanto os diretores, foi o Bira, da rádio Cacique (1550Khz AM) , de Capivari!
E o pessoal do Capivariano que estava animado ao final do primeiro tempo, acabou se decepcionando no final do jogo. Motivo? O Desportivo Brasil mostrou porque é um dos favoritos ao acesso e conseguiu fazer 4×0.
Deu pra perceber que o time do Desportivo Brasil tem um preparo físico diferenciado!
Só fico chateado com a questão do público, que não compareceu mesmo com os portões abertos (grátis mesmo…). Por outro lado, pensei no que a popukação de Votorantim passou recentemente…
Foram se apegando a um time “cigano” e quando estavam apaixonados, o Votoraty simplesmente deixou a cidade e foi para Ribeirão Preto, deixando órfãos milhares de torcedores.
Mas… Esse é o modelo adotado pelo Desportivo Brasil, e que deve se tornar comum aqui no Brasil, ou seja, pode se preparar para jogos com mais gente dentro do campo do que fora.
Até breve “Alfredo Chiavegato“…
Apoie o time da sua cidade!
Mas… O que fazer quando um time invade sua cidade??
]]>77- Camisa do Universitário (Perú)

Antes do ano 2000, utilizava o modesto e aconchegante Estádio Lolo Fernández, atualmente utilizado como campo de treinamento:
O ídolo que dá nome ao estádio é Teodóro Fernandez, ou simplesmente “Lolo” Fernández, que jogou por vinte e dois anos no Universitario. Além de ser um grande jogador, Lolo Fernandez conquistava a torcida com sua personalidade. Chegou a rejeitar várias propostas internacionais, pelo amor ao time. Jogou de 1931 até 1953, conquistando seis títulos nacionais, sendo artilheiro do Campeonato Peruano em sete vezes.O ídolo tem até uma música em sua homenagem, que acabou virando um clip com várias imagens sobre o jogador:
O estádio possui uma série de grafites, contando pelos muros um puco da história do clube, e homenageando Lolo… Interessante ver que a cultura do grafite e do desenho permeou pela torcida. Navegando pelo blog: http://quintavocal.blogspot.com encontrei uma série de desenhos que lembram os grafites do estádio: A própria torcida foi estilizada em traços de artistas que admiram o time: Falando sobre torcidas, o Universitario tem duas principais barras. Uma é a Torcida popular “Trinchera Norte“: Outra, é a sua torcida mais antiga, a Barra Oriente:O clube também é chamado de La U, ou Los Cremas (devido a cor do uniforme).
O site oficial do time é www.universitario.com.pe Mas vale a pena visitar outros blogs sobre o clube, dos quais eu destaco: www.labandadesanjuan.com/lolo/ sector-u-crema.blogspot.com/ Pra terminar, a bela canção de Ruben Techera, em homenagem ao time. Atenção, aviso que ela é grudenta e ficará soando no seu ouvido por alguns dias “E dá le U, e dá le Ú…).SUPORTE EL EQUIPO DE SU CIDAD!
]]>Rolê boleiro por Buenos Aires parte 6 – Monumental de Nuñez
No último capítulo, falei de nossa visita à Bombonera. Agora, a 6a parte desssa história nos leva ao Monumental de Nuñez, onde o River Plate, maior rival do Boca, manda seus jogos.
O Estádio Monumental de Nuñez fica um pouco distante do centro, e de San Telmo, que era o bairro onde estávamos. Assim, pegamos um ônibus até o lado norte da cidade, aproveitamos pra conhecer o zoológico municipal, e dali tomamos um taxi.

O Estádio Monumental Antonio Vespucio Liberti fica próximo ao Rio da Prata, e também costuma abrigar os jogos da Seleção Argentina.
E lá fomos nós conhecer mais do estádio, eu usando a minha bela camisa do XV de Piracicaba!
Tivemos a sorte de encontrar por lá, nada mais nada menos que o goleiro da seleção argentina da copa de 78, Ubaldo Fillol, também conhecido como “Pato Fillol”:
Se liga nele antigamente (na década de 80 ele chegou a jogar no Flamengo de Zico):
E enfim, o momento esperado… Entrar no campo, pra ver como é o outro lado do Estádio, o lado onde os jogadores observam a torcida.
O Estádio é mesmo grande. Possui capacidade atualmente para 57.921 torcedores, sendo o assim o maior da Argentina.
O nome do estádio é uma homenagem ao Presidente do Clube da época da construção, Antonio Vespucio Liberti.
E o mais engraçado é que assim como o Morumbi, não fica no Morumbi, o “Monumental de Nuñez” não fica em Nuñez, mas em Belgrano, bairro vizinho.

Em 1934, o River Plate era conhecido como “Los Millonarios” devido as contratações caras, e foi nesse ano que o clube adquiriu a área para a construção do estádio.
Em 1935, foi colocada a pedra fundamental do Estádio.
Em 1936, se iniciou a construção, sob a supervisão dos arquitetos José Aslan e Héctor Ezcurra.
Após dois anos de construção e três tribunas concluídas, no dia 25 de Maio de 1938, cerca de 8.000 pessoas presenciaram a entrega de uma bandeira argentina e outra do clube, cercadas pelos sócios, que entoaram o Hino Argentino e do River Plate. No dia seguinte, uma festa com cerca de 120.000 espectadores e, após diversas atividades, a primeira partida do estádio, contra o Peñarol, do Uruguai. Vitória do River, por 3 a 1.
Em 1958, as arquibacandas em forma de ferradura do estádio foram fechadas.
Com a Copa do Mundo na Argentina, em 1978, ocorreram novas reformas e sua capacidade foi reduzida para 97.709 pessoas.
No mundial de 78 foram disputadas 9 jogos no Monumental de Núñez, incluindo a abertura (Alemanha Ocidental 0x0 Polônia) e a Final (Argentina 3×1 Holanda).
Em 29 de Novembro de 1986, o estádio recebeu o nome do ex-presidente Antonio Vespucio Liberti.
Ah, o Estádio possui um belo placar, como se pode ver:
O Estádio possui um programa de visitação, que inclui o Museu do River, passeio obrigatório para os paixonados por futebol.

Além de camisas, o Museu tem todo um cuidado estético com a ambientação das salas.
Dá pra se passar o dia todo lá, vendo e conversando com as pessoas.
As pessoas que visitam Buenos Aires tem o costume de só conhecer o Museu do Boca, e acho importante poder conhecer o outro lado dessa rivalidade!
Uma última vista no Estádio antes de irmos embora…
Nossas caras de ânimo logo mudariam ao tentarmos voltar parte do trajeto a pé e confirmar que o estádio ficava mesmo muito longe…
O jeito foi parar na Rua Lavalle e encarar um rango baratinho e saboroso!
e com 57.921 lugares, é o maior Estádio da Argentina.
O nome do estádio é uma homenagem ao Presidente do Clube na época da construção, Antonio Vespucio Liberti. Apesar do apelido, o Monumental não fica no bairro de Núñez, e sim em Belgrano, bairro vizinho e também nobre como Núñez.
[editar] História
Em 1934, o River Plate tinha 31 anos de criação. Tinha 1 título amador e 1 Título Profissional no Futebol. Era conhecido como “Los Millonarios” devido as contratações caras. Em 31 de Outubro de 1934, 83.950 metros quadrados são adquiridos pelo clube para a construção do estádio.
Em 25 de Maio de 1935, foi colocada a pedra fundamental do Estádio. No dia 1 de Dezembro, foi apresentado os planos da construção e apenas em 27 de Setembro de 1936 se iniciou a construção, sob a supervisão dos arquitetos José Aslan e Héctor Ezcurra.
Após dois anos de construção e três tribunas concluídas, no dia 25 de Maio de 1938, cerca de 8.000 pessoas presenciaram a entrega de uma bandeira argentina e outra do clube, cercadas pelos sócios, que entoaram o Hino Argentino e do River Plate. No dia seguinte, uma festa com cerca de 120.000 espectadores e, após diversas atividades, a primeira partida do estádio, contra o Peñarol, do Uruguai. Vitória do River, por 3 a 1.
Em 1958, as arquibacandas em forma de ferradura do estádio foram fechadas, formando o oval. Com a Copa do Mundo de 1978, o estádio passou por reformas e teve sua capacidade reduzida para 97.709 espectadores sentados, sendo um dos melhores estádios do mundo na época. Foram disputadas 9 jogos no Monumental de Núñez, incluindo a abertura (1 de Junho, Alemanha Ocidental e Polônia, 0 a 0) e a Grande Final entre Argentina e Holanda, com vitória argentina por 3 a 1.
O estádio foi palco dos títulos do River Plate na Taça Libertadores da América, em 1986 e em 1996, ambos contra o América de Cali.
Em 29 de Novembro de 1986, o estádio recebeu o nome do ex-presidente Antonio Vespucio Liberti.
Falta pouco pra acabar nosso trajeto de 2010 em Buenos Aires… Aguarde! Vale lembrar que anos depois pegamos um jogo lá!
APOIE O TIME DA SUA CIDADE!!!
]]>Santo André vence a final!

Domingo, dia sagrado do futebol.
2 de maio de 2010.
Eu ainda não acredito… Mas estamos na final do Campeonato Paulista, e com chances de ser campeão…

Acima de tudo, começamos a aventura de domingo felizes! Eu, a Mari, El Pibe e todos os já tradicionais amigos de arquibancada. Nem nos preocupamos ao saber que haveria menos ônibus do que o esperado.
Os poucos, mas lotados ônibus seguiam com famílias, amigos e gente que se uniou nesta vida em nome de uma cidade, representada pelo time do Ramalhão!
O dia se fez de azul como que torcendo pela vitória do time do ABC!
E, rapidamente chegamos ao Pacaembu! Foi maravilhoso ver tanta gente de azul e branco chegando junto ao mesmo tempo no estádio!
E juntos, fomos cantando até o portão 22, a entrada para o show final!
Além dos ônibus, muita gente veio de carro e ficou aguardando pra entrar junto, assim, acredito que conseguimos levar cerca de 2.500 torcedores para o estádio!
Gente que se misturava fazendo uma onda azul inundar o setor visitante do Pacaembu, com corações transbordando de orgulho!
Veja como foi a nossa chegada:
A cada passo, um amigo, um sorriso, um grito de confiança. A cada passo, mais próximos do jogo final…
Mas se o clima entre nós era de pura amizade, a PM nos fez lembrar que infelizmente, o futebol ainda está mais próximo da guerra do que da paz…
E quando menos percebemos, já estávamoo dentro do Pacaembu, prontos pro último jogo do Campeonato!
Colorimos de azul e branco o lado laranja, visitante, e colorimos com sonhos, nossas mentes, enquanto aguardávamos o início da partida!
Lá estavam os apaixonados pelo Ramalhão! Esquerdinha e Maradona mandavam recado relembrando que se o Santos é o peixe, o Santo André é o pescador!
A Torcida Jovem do Santos também fez sua bela festa, com enormes tirantes…
Aliás, fazendo justiça, a torcida do Santos como um todo fez um grande espetáculo!
Mas o Ovídeo e a velha guarda Ramalhina não deixou nosso ânimo se abater!
É … Santo André!!!!
O Bill conseguiu quebrar a máquina justo no dia da final, então fica ele registrado aí:
Nossa festa é simples, mas de coração, balões levam pro céu nossos pedidos…
O frio na espinha aumenta, os jogadores estão pra entrar no campo…
O hino nacional foi tocado por uma orquestra.
Achei legal a presença da orquestra, mas reitero que o hino ainda me incomoda nos estádios… Infelizmente ele ainda me traz na mente a ditadura de 64…
Jão dá um último olhar para a torcida adversária…
E que torcida…
O jogo nem bem começa e… um ataque congela nossos olhos…
Inacreditável… Menos de um minuto e o Santo André fez 1×0…
Com lágrimas nos olhos, sinto que a taça está mais próxima de nossas mãos…
Entretanto… Minutos depois, silêncio nas bancadas Ramalhinas… É o empate santista…
Eu nunca tinha visto um time com tanta gana de vencer…
O Santo André praticamente ignorou o gol, foi pra cima, e mandou 2×1!!
Por vários minutos sonhei com tudo o que poderia escrever com a conquista do título.
Queria jogar na cara da imprensa toda a mediocridade de cada jornalista que em momento algum nos colocou no páreo como finalista.
Mas o futebol é traiçoeiro…
E o ataque santista não perdoa nem liga pros sonhos de um andreense rebelde… Santos 2×2 Santo André…
Antes do desânimo ameaçar, duas expulsões: Nunes (Santo André) e Léo (Santos).
Algum tempo depois, mais um jogador foi expulso, desta vez Marquinhos (Santos) deixou a torcida com um sorriso no rosto…
Principalmente porque aos 40 minutos, o Ramalhão fez 3×2 e o primeiro tempo terminou com um gol de vantagem e nosso time com um jogador a mais.
Cenário melhor, impossível!
O 2º tempo começa e o Ramalhão é todo ataque!
O time joga bem, e a torcida se emocionou com a iminência do título…
Mas o futebol não se importa com a lógica. O segundo tempo praticamente vôou.
Quando percebemos já passava dos 40 minutos do segundo tempo, e mesmo com 2 homens a mais (Roberto Brum fora expulso minutos antes).
Mesmo com muito ataque e com “erros” improváveis da arbitragem…
O título se fora…
Ficou o aplauso do torcedor Ramalhino…
O reconhecimento a um time que soube humildemente chegar onde chegou escondia a dor da perda do título…
Fiquei triste como há muito não ficava.
Nem quando fomos rebaixados me permiti sofrer assim…
Alheio à nossa dor, time e torcida do Santos comemoraram o 18º título estadual do Santos.
O Santos foi o melhor time durante todo o campeonato, e se a regra fosse a dos pontos corridos, nenhuma reclamação faria sentido.
Entretanto, a regra da final ser em dois jogos, deixou a campanha do Santos como mero critério de desempate.
Assim sendo o gol incorretamente anulado acabou com todo um campeonato que seria histórico e inesqeucível para um time, uma torcida e uma cidade.
A bandeira Maria Elisa torna-se persona non grata eternamente em nossa cidade…



































































