Continuando nossa saga pela Alemanha, decidimos juntar nossos últimos Euros e comprar uma passagem, de trem para Berlim. O trem bala fez a viagem em cerca de 3 horas, e é mais gostoso que viajar de avião.

Como não estava nos planos estar em Berlim, não tinhamos nem idéia de por onde começar, por isso, achamos uma boa fazer um tour com aqueles “ônibus de turistas”, e valeu a pena.

Conhecemos os principais pontos turísticos da cidade, em pouco mais de 3 horas, e isso porque descemos em alguns lugares pra andar um pouco.

Pelo discurso do nosso “guia eletrônico” (aquela gravação que você ouve pelos fones, enquanto percorre a cidade), deu pra perceber que Berlim tem a história bem dividida entre antes e depois da 2a guerra mundial.

Só pra compartilhar algumas das fotos, abaixo, o Bundestag, o parlamento da Alemanha.
Aqui eu e a Mari no busão, pagando total de turista. Ponto a ponto fomos escutando (em espanhol) um pouco sobre a cidade de Berlim, um lugar por onde a história se esparrama a cada esquina.

Esse é um dos monumentos mais famosos de Berlim, a Coluna da Vitória (Siegessaule). A estátua acima dele representa a Deusa da Vitória.

Assim como nas demais cidades que visitamos pela Europa, o cuidado com a manutenção das edificações com arquitetura histórica, se fazem presentes em Berlim, mesmo após tantas guerras. Em compensação, eles decidiram manter a igreja Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche parcialmente destruída para que não se esqueçam os horrores da Segunda Guerra.

Depois de tanta coisa turística fomos atrás de algumas coisas mais específicas. Passamos em uma loja de Cds afinal não podíamos voltar pra casa sem trazer no mínimo um Cd punk alemão.
Assim comrpei um CD do Die Toten Hosen que ainda não tinha.

Depois fomos ao museu Madame Toussaud ver as cerca de 50 estátuas e cera. Foi lá que alguém literalmente “arrancou” a cabeça de Hitler (da estátua).
Abaixo, as peças ligadas ao futebol, começando pelo craque Uwe Seller:

O goleirão Oliver Kan, também está por lá, e assustou a Mari:

E como a Mari é uma profissional da moda, nada demais ela dar uns toques pro Klinsmann, pra melhorar o visual da camisa dele né?

O astro Franz Beckenbauer também estava por lá:

Pra fechar, os irmãos gêmeos holandeses Frank e Ronald de Boer:

Ainda falando sobre futebol, vale lembrar que Berlim sedia muitos times como por exemplo: ASK Vorwärts Berlin, Blau-Weiss Berlin, Hertha Berlin, Viktoria 89, Rapide Berlin, SV Nord Wedding, Tasmania 1900, Alemannia Wacker, BFC Dynamo, entre outros. Por fim, visitei algumas lojas de material esportivo, mas já não tinha grana pra comprar nada pra mim. Só consegui trazer uma camisa da seleção de handball pro meu irmão Murilo e uma de futebol pro meu pai. Vimos ainda uma loja do Hertha Berlim:

Passamos próximos do estádio Olímpico, mas não deu pra descer porque já estava perto da hora de pensarmos em voltar. Lembre-se que ainda tinhamos que pegar um trem rápido de 3 horas…



Ah, claro, vimos o que sobrou do muro de Berlim, reconheço que foi emocionante:
Assim, mais cansados do que nunca, mas completamente satisfeitos por termos conhecido mais uma cidade, voltamos para Nordkirchen já no final da noite.
































Atualmente é pouco utilizado, e somente em amistosos da seleção francesa, ou para disputas de rugby (foi palco da final de 2007).
Possui capacidade de 79.959 expectadores. É um estádio moderno, mas … “sem alma”. Acho que estádios sem clube é algo muito sem vida. Além de ter sido bem caro…
Encontramos a família da Mari por lá, e nem bem chegamos, fomos jantar. E já que estávamos em Paris que tal…. Pizza!!! (era pra soar como engraçado, tá?).
A noite caiu e pra aproveitar a primeira noite decidimos ir conhecer a Torre Eiffel. Bom, posso dizer que é algo realmente emocionante. Não só pelo tamanho, mas pelos detalhes, pela energia…
A verdade é que andar por Paris significa imergir num “caldo cultural” o tempo todo. Parece que para todo lado tem algo interessante de se ver (ou seria só a chamada “febre do viajante”??).
Como tínhamos pouco tempo, demos uma olhada geral em um pouco de cada lugar.
Das grandes Galerias…
Às praças, palácios e monumentos…
Passando pelo Louvre (onde vi mais uma vez que futebol e arte as vezes se dão bem)…
Ok, ok… Nós vimos a Mona Lisa…


O estádio chama-se “Parc des Princes“, e tem capacidade para quase 50 mil torcedores.


E assim foram nossos dias por Paris…
Saímos do hotel, por volta das 5hs da manhã e viajamos para a Alemanha, mais precisamente para a cidade de Nordkirchen.








































Pra quem ficou curioso, acesse o site deles:
O livro conta parte da história do próprio Eric Castel (não sei quem é a inspiração real pra ele), quando ele retorna ao Barcelona e tem que se firmar com jogador titular.
Além das dificuldades usuais, Eric tem que lidar com um Iuguslávo companheiro de time que não se dá muito bem com ele.
Pra buscar tranquilidade, Eric se refugia num bairro afastado de Barcelona, onde conhece “Los Juniores” um time de bairro que faz o atleta relembrar seu passado das ruas. Muito legal…
O quadrinho de Raymond Reding (falecido em 1999 e criador de outros heróis do futebol como ‘Vincent Larcher’, além do clássico Tintin) e Françoise Hugues é mais sério, mais quadradão e lembra um pouco os quadrinhos da marvel da década de 80.
Pra acabar, um bom vídeo mostrando outras ligações entre o futebol e os quadrinhos e universo comics:

Ah, e as bicicletas, claro. Se a cidade não vive a loucura e o fanatismo pelo futebol, pode se dizer que o ciclismo é uma realidade na vida de lá. São elas quem mandam no trânsito, e acredite, são muitas. Como a cidade é plana, quase todo mundo prefere usá-las.
A mistura entre católicos e muçulmanos, e principalmente… turistas com seus mapas e com suas típicas caras de perdidos, também fazem parte integrante do cenário da cidade.
Junte a isso um monte de museus. Museus para todos os temas e gostos. Museu do Van Gogh, Museu do Sexo, Museu da Tortura, Museu de Bolsas, Museu de estátuas de cera, Museu de História… Todos maravilhosos e com um cuidado na arquitetura que faz com que só de se olhar por fora vc já tenha feito valer o dia. (Mas não seja besta, entre neles).
A imagem já está bonita? Que tal colocarmos parques e praças também pra dar uma arborizada ainda maior na cidade?
Pois é, é tudo isso e muito mais. Principalmente muito mais Euros . Nada é muito barato lá, a não ser… O delicioso Falafel do Senhor George, um egípcio que fala um pouquinho de mais de 20 línguas enquanto atende (e diverte) seus clientes. Um Falafel com Homus custa pouco mais de 4 euros. Fica bem próximo da Central Station.
Ah, e por falar em Central Station, outra figura comum lá são os TRAM, uma espécie de Trólebus (acho que só quem é do ABC sabe o que é isso), um bonde elétrico, mais moderninho que anda sobre trilhos no meio das bicicletas.
Por último, e tema deste blog, a cidade possui o
Fiz a visita monitorada pelo lugar, mas como estamos no fim da temporada, o estádio estava servindo à sua função de Arena. O AC/DC havia tocado ali há alguns dias e nessa última semana de julho o U2 estaria por lá. Mesmo assim, dá pra ver a grandiosidade da casa do
O estádio é inteiro coberto, as cadeiras numeradas, e possui uma baita estrutura de som e tudo que a tecnologia de ponta pode oferecer.
Também tiveram um cuidado especial com o design de cada parte do estádio, deixando-o com uma cara quase de teatro.
Dê uma olhada no guia explicando:
A sala de imprensa não tem muito de especial, se comparado às dos grandes times do Brasil (pelo menos de alguns grandes estádios daqui que eu já vi).
Mas o lugar como um todo tem uma cara moderna, escadas rolantes por aqui e por ali, belas janelas, fachadas bonitas com o distintivo do clube.
As cabines de imprensa e de seguraça são limpas, funcionais, e oferecem conforto e tecnologia aos profissionais de midia presentes.
Perguntei ao guia pelos hooligans locais. Segundo ele, atualmente existem poucos problemas dentro do estádio (no máximo uma voadora no vazio como a minha abaixo hehehe), mas eles não são personagens do passado como alguns pseudo especialistas brasileiros acreditam.
Basta dar uma olhadinha no vídeo que achei no youtube, pra se ter certeza que as coisas não estão assim tão sob controle como se imagina:
Por fim, o Museu do AJAX. Conhecemos um pouco sobre a história e conquistas do clube. É muito bonito e bem cuidado, mas os museus do Santos, do Boca Jr, e principalmente o do futebol em São Paulo, não deixam nada a dever.
Ao fundo o campo de treinamento. Na hora que descemos do trem, estava rolando treino, segundo o guia é para um torneio curto que o time disputaria nos próximos dias.
Confesso que não tive coragem de gastar tanta grana comprando a camisa oficial do AJAX…
E de tanto procurar, só o que encontrei foi uma lojinha de uma chinesa, que vendia “réplicas” da camisa da Laranja Mecânica. Pra completar a cena, delicioso e barato MilkShake da Feebo (onde nem sempre o morango é vermelho…).
Pra completar, no nosso último dia lá, estávamos sentados esperando um ônibus no aeroporto e a Mariana viu um monte de jogador atravessando a rua. Não consegui acreditar, nem deu pra filmar, ou mesmo fazer uma foto melhor… Era o time do
Bom, óbvio que não dá pra se conhecer tudo sobre Amsdterdam em tão poucos dias, quanto menos contar isso num único post, neste blog sem vergonha, mas acho que deu pra se ter uma idéia do que é Amsterdam não? A Mari também postou algo no blog dela sobre a viagem, veja em