De lá seguimos para Amsterdam, a terra do Ajax, onde ficaremos 2 noites.
Depois faremos Londres, Paris, e Nordkirchen (Alemanha).
Espero ter um tempinho para postar ao menos uma vez de cada cidade por onde eu passar. Se não rolar, depois eu escrevo com mais calma.
Enfim… desejem-me boa sorte, torçam aí pra tudo dar certo, e pra eu vencer esse medo…
E vamos ver a cara desse futebol europeu…]]>
45- Camisa do Sampaio Corrêa








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]]>O futebol em São João da Boa Vista
É a 2ª vez que vamos até São João da Boa Vista. Da primeira vez, conhecemos o campo da tradicional Esportiva Sanjoanense (veja aqui como foi).
Dessa vez fomos atrás da beleza dos estádios menores, mas confesso que o mais bonito foi o azul do céu em frente a uma das várias igrejas da cidade que eu e a Mari conhecemos.

O primeiro Estádio que buscamos foi o “Francisco Pedro Regini“, pequeno mas muito tradicional.

Como estava fechado, batemos na porta da vizinha, que nos permitiu adentrar sua casa para fotografar um pouco do gramado, que recentemente passou por uma reforma, mas infelizmente teve problemas com o novo sistema de drenagem, e acabou dando no que se vê abaixo:


Depois, foi a vez do Estádio Dr. Octávio da Silva Bastos, também conhecido como o campo do CIC, que fica junto de um complexo esportivo e que dizem ter capacidade para mais de 10 mil pessoas.

Mais uma vez as portas estavam fechadas, e dessa vez, não teve vizinha que pudesse nos ajudar, fica pra uma próxima vez algumas fotos de dentro.
É uma pena que uma cidade com uma história de futebol tão rica, que deu origem a times como a Sanjoanense e ao Palmeiras, potências no interior, no passado, hoje não tenha mais nenhuma equipe disputando campeonatos profissionais.
44- Camisa do Brasil de Pelotas

A Camisa de futebol número 44 é do Grêmio Esportivo Brasil de Pelotas, e a comprei na mesma loja que peguei a do SC Ulbra, pela bagatela de R$29,90, ótimo preço por se tratar de material oficial.
Como o cara da loja é gente boa e ainda acompanha os jogos do Ramalhão, vai aqui o fone dele, já que não tem site: (011) 4432-3063, sempre tem coisas boas a preços especiais por lá, fale com o Rubão!

Falando do Brasil de Pelotas, o time foi fundado em 7 de Setembro de 1911, ou seja no momento em que escrevo este post (2009) faltam apenas 2 anos para a grande festa do centenário.
Assim como outros clubes que já retratamos aqui no blog, o Brasil de Pelotas nasceu de uma divergência dentro de outro time, no caso, o Sport Club Cruzeiro do Sul, formado por funcionários da Cervejaria Haertel.
Diz a lenda que tudo foi por causa de um desentendimento de um pequeno grupo que estava colocando uma cerca no campo, enquanto outro permanecia em campo, jogando e negando-se a ajudá-los. Putos Chateados com isso, o grupo que estava trabalhando decidiu montar um novo time.
Como a fundação do novo time se deu no dia da independência, as cores da camiseta seriam verde e amarela. Isso gerou o primeiro motivo de rivalidade com o E.C.Pelotas, que tinha seu uniforme azul e amarelo, muito parecido com o deles.

Pra evitar maiores problemas, o pessoal do Brasil decidiu adotar o vermelho e preto, alusão às cores do Clube Diamantinos. O Brasil de Pelotas é também chamado de Xavantes, graças a um jogo, de 1946, contra o Esporte Clube Pelotas. O E.C. Pelotas seria campeão em caso de vitória.
O primeiro tempo ia acabando e o placar indicava 3 x 1, em favor do E. C. Pelotas. Pra piorar, o Brasil teve o zagueiro “Chico Fuleiro” expulso. Indignados, os jogadores do Brasil interromperam o jogo, o técnico chegou a ameaçar tirar o time de campo. Mas, a própria torcida ficou nas arquibancadas, fazendo com que a partida recomeçasse. Após tanta confusão, o jogo voltou a correr e o segundo tempo viu um Brasil com tamanha gana de justiça que conseguiu virar o placar para 5 x 3, transformando se na mais famosa vitória do time. Ao fim do jogo, a torcida rubro-negra invadiu o gramado, atropelando o alambrado que ficava ao lado das arquibancadas. O fato foi chamado de a INVASÃO DOS XAVANTES (esse era o ítulo de um filme em cartaz na época, em Pelotas). A partir daí, a torcida adotou a figura do índio xavante, como símbolo do time.

O material sobre o time na internet é muito vasto. Destaque para o site do time: www.brasildepelotas.com , o blog: http://blogxavante.com e o site http://colecionadorxavante.brahmsoftware.com.
O time manda seus jogos no Estádio Bento Freitas, fundado em maio de 1943, e onde cabem hoje 18 mil Xavantes.



Um ato curioso ocorrido no estádio foi a ameaça do Ministério Público de interdição do Bento Freitas porque a direção do time teria aprovado a venda de bebidas alcoólicas no interior do estádio, nos jogos da Série C, ato proibido por lei. Em se falando de títulos, vale lembrar que o time conquistou o Campeonato Gaúcho de 1919, e foi Vice em 1953, 1954, 1955 e 1983. Além disso, venceram o Campeonato Gaúcho da 2ª Divisão em 1961 e 2004.

Em 1985, o time fez história com a Máquina Xavante, time que chegou às semi-finais do brasileiro da série A. Existe inclusive um site contando a história do time: http://www.maquinaxavante.com.br.

O ponto mais triste da história do clube, aconteceu no início de 2009, com o acidente do ônibus da delegação, ocorrido há cerca de 300 km de Porto Alegre (no km 150 da BR-392), e que provocou a morte de um dos maiores ídolos do time, o atacante uruguaio Claudio Milar, do zagueiro Régis Gouveia, e do preparador de goleiros Giovani Guimarães, além de ferir outras 20 pessoas. A equipe retornava de um jogo-treino na cidade de Vale do Sol, onde havia vencido o Santa Cruz do Sul por 2 a 1.
A diretoria do clube até cogitou não disputar o Campeonato Gaúcho de Futebol de 2009, mas assim como na história que deu origem ao apelido “Xavante”, a equipe não desistiu e seguiu em frente. Abalado psicologicamente e com um time sem conjunto, conseguiu apenas uma vitória no campeonato e foi rebaixado para a Série B 2009.
Já escrevemos sobre o livro que narra o acidente (veja aqui o post sobre o livro).

O uruguaio Cláudio Milar era ídolo da torcida, com mais de cem gols marcados com a camiseta do Brasil.
O atacante costumava comemorar os gols homenageando o símbolo do clube, atirando uma flecha para as arquibancadas.

Atualmente o G.E.Brasil possui várias torcidas organizadas como por exemplo Máfia Xavante, Garra Xavante, TOB, Comando Rubro-Negro , TODEX, Camisa 12, Paz Xavante, Mancha Rubro-Negra, Torcida Independente Rubro-Negra, Torcida Organizada Feminina, Índio Xavante, Torcida Raça Xavante, Gaviões da Baixada. Ainda em 2009, o time segue disputando a série C do nacional.
Termino o post com uma breve matéria sobre a torcida Xavante, e deixo os meus sentimentos para que o clube consiga superar a dor do acidente de 2009 e em 2010, possa voltar à primeira divisão do Gaúcho, acredito que terá muita gente torcendo por isso, e eu serei uma dessas pessoas! Força Xavante!!!
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Nota de luto

Faleceu as 17 horas, desta quinta-feira, Mário Carvalho Júnior, presidente do Barretos, que atualmente disputa o Campeonato Paulista da Segunda Divisão.
O dirigente tinha 55 anos e faleceu devido a um câncer no pulmão. Os sentimentos do blog a quem batalhou tanto por um sonho…
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Seleção Brasileira
“Para quem (assim como eu) critica a seleção brasileira” compara as seleções recentes (anos 80 até hoje) às do passado (anos 2010).
Hoje, minutos após assistir à semi-final da Copa das Confederações 2009, sinto me na obrigação de escrever um novo post e além de renovar a minha crítica.
Seria superficial criticar apenas o técnico Dunga.
Até porque aquele Dunga jogador raçudo, que não só incentivava, como cobrava o time inteiro, foi abduzido por alienígenas.
Com aquele Dunga, essas estrelinhas não teriam vez.

Esse Dunga que colocaram no lugar tem cara de “obediente”.
Ainda que mostre sinais de pensamento próprio quando lida com a mídia.
Ele, sem reclamar, segue comandando um time apático, ruim tecnicamente, sem força de conjunto, sem brio, sem raça, formado por atletas que parecem não ter nada a perder ou a ganhar com o jogo.
Um time que perdeu a identificação com aquele torcedor que gosta de futebol. Hoje, quem consegue torcer para a seleção é aquele tipo de torcedor que não está acostumado a torcer pra um clube.
Ele xinga quando perde e aplaude quando ganha.

Será que um dia alguém vai confessar o que acontece de verdade?
As convulsões do Ronaldo, a estranha eliminação da última Copa, a apatia irritante num jogo como o de hoje, enfim…
Nada disso faze sentido nem lógica pra mim…
Como aquele Robinho do Santos pode ter se transformado num jogador tão normal, tão chato, que só olha pra ele mesmo?

Como deixamos um “playboy” metido a galã, alimentado com farinha láctea e que na primeira dificuldade se esconde e deixa de ser a referência do time?

Aliás, a torcida do São Paulo o “escurraçou” do clube por isso.
Muitos jornalistas dizem: “A torcida do São Paulo foi burra, fez o time perder dinheiro.” Mas ninguém aguenta um cara assim no clube que torce.
Aliás, é por isso que ninguém fica mais tão irritado com o Brasil, no fundo, ninguém mais torce nem se identifica com o tipo de futebol que essa seleção joga há tempos (exceto no período Felipão, o último cara de verdade que pisou no solo da CBF).

O pior é não ter uma resposta. Olhando pelo lado mercantilista, eu vejo uma marca ser queimada. Do lado romântico, eu vejo o fim dos tempos.
O que mais pode acontecer?
Acreditem, o brasileiro está deixando de gostar de futebol e isso é irreversível.
As gerações atuais já dedicam muitíssimo mais tempo a games, orkut, msn e à música da última moda, do que ao futebol.
Não se trata de ganhar, não se trata de jogar bonito…
Se trata de envolver quem assiste, quem acompanha, quem faz parte…
As más fases de times como o Palmeiras e Corinthians fizeram aumentar o envolvimento torcida/clube mesmo com os times na 2a divisão. Por que? Porque havia o algo mais.
O jogo de hoje só segurou o torcedor até o fim porque ainda valia vaga na final.

O gol foi triste. Foi decepcionante. Na sala, eu e meu pai ficamos como se fosse um gol contra nosso time. “Agora o Dunga é gênio”…
Não é possível que a mídia, a CBF, o Dunga e os jogadores não percebam que estão matando o espetáculo. O suspense acabou, a emoção se foi… O final foi previsível, o Brasil ganhou, o jogo foi chato, sem graça, mal jogado…
Mas… Antes que eu seja chamado de extremo pessimista, ou que digam que é fácil criticar e não sugerir uma solução, quero dizer que pra mim, existe uma saída. Meio maluca, mas existe.
É transformar a seleção brasileira no maior clube do mundo.
Um clube que não disputa só Copa do Mundo e etc, mas um time que vai ficar constantemente em tour pelo mundo desafiando os melhores clubes e seleções em suas casas.
Um time que vai jogar contra o campeão brasileiro da série A, B, C e D, porque além de bom, esse time precisa entender o inferno que é disputar uma competição dessas, conhecer esses estádios que não abrigarão jogos da Copa do Mundo, mas abrigam os corações dos torcedores dos clubes menores.
Um time que vai gerar renda de verdade, que não vaio precisar se vender para outras marcas.
Um time que vai ter tempo de treinar, e que vai trazer de volta o amor ao futebol, porque será um time feito para ganhar e jogar bem.
É mais ou menos como a história de Rocky VI, o campeão só será realmente valorizado quando mostrar energia, quando mostrar que tem coração.
Por hora, essa seleção me dá é nojo…
Exposição de Camisas e outros ítens no Museu do Futebol (SP)

Pra quem assim como eu curte camisas de futebol, vale a pena visitar (ou revisitar) o Museu do Futebol de São Paulo.
É que tem uma nova mostra itinerante (naquele local onde antes estava a mostra do Pelé), e ela traz a público “objetos colecionáveis” relacionados ao futebol.
São flâmulas, times de futebol de botão e camisas.
O meu destaque fica por conta de uma camisa da década de 90, do Santo André, que nem é tão antiga, mas virou raridade!
43- Camisa da Anapolina

O blog As mil camisas avança para Goiás, estado que ainda não havia sido citado por aqui e que chega com a camisa da Anapolina, a Associação Atlética Anapolina.

Como o próprio nome sugere, o time é sediado na bonita cidade de Anápolis, 2a maior cidade de Goiás.

Foi fundado a partir do Anápolis Sport Club, no primeiro dia do ano de 1948.

É chamada de “Xata“, desde o amadorismo, quando mesmo com um time fraco, sofrendo inúmeras derrotas, se reabilitava com vitórias surpreendentes contra adversários mais bem preparados. É também chamada de “Rubra“, pela cor do seu uniforme que homenageia o primeiro time de futebol de Anápolis, o Bahia Futebol Clube.
Na Copa de 1966, uma faixa no meio da torcida brasileira acabou chamando a atenção dos cronistas esportivos brasileiros: “A Rubra é Xata!”.
No início dos anos 80, obteve maior acompanhamento da mídia nacional, ao ganhar dois vice-campeonatos goianos (81 e 83), além do vice-campeonato da Taça de Prata de 1981 (a Série B da época), e pela participação na série A em 1978, 1979, 1982 e 1984. Veja abaixo alguns momentos da decisão da Taça de Prata de 1981 contra o Guarani.
O time de 1981:

O time de 1982:

Porém, os últimos bons resultados que alcançou foram o vice-Campeonato Goiano de 2000 e a disputa das semifinais de 2006, terminando em terceiro lugar. O mascote do time é a Fenix (ainda que o desenho abaixo não seja beeeeeeeeem uma fenix), mas alguns citam a madame X e a “velha”.

Possui a mais antiga torcida organizada do Centro Oeste, a “TOR-Torcida Organizada Rubra”, além da Torcida Organizada Rubra 2° COMANDO, fundada em 2008 e que tem fama de torcida mais fiel do interior goiano. A Rubra manda seus jogos no Estádio Jonas Duarte, o “Caldeirão Colorado”, que tem capacidade de 17.000, mas que por uma determinação da federação, só pode comportar, no máximo 9.000 torcedores. É um belo Estádio!



Além do Jonas Duarte, a Anapolina ainda usa o Estádio Zeca Puglisi, que por falta de estrutura e capacidade não recebe jogos, apenas treinamentos.
O clube ainda detém uma imensa área, chamada de CT Lourdes, que ainda precisa de maiores cuidados, utiliza para treinamentos o CT do Renascer, e antigamente usava também o Campo do Mago.
A Anapolina tem como grande rival, o Anápolis,único campeão goiano (1965) da cidade. Seu site oficial é o www.aaanapolina.com.br mas até ontem (21 de junho de 2009) ainda estava em construção.
Possui também um site não oficial com muita informação, histórias e imagens: http://arubraexata.vilabol.uol.com.br/.
Vale lembrar que um ex goleiro que jogou no Santo André (meu time) jogou pela Xata, trata-se de Josenildo.

Além disso, não poderia deixar de citar a passagem de Túlio “Mara-rubra” pelo time na série B de 2004, mas não encontrei uma única foto do artilheiro por lá…
Pra terminar, sinta na pele o que é ser um torcedor da Xata, gritando pelo time em baixo do bandeirão da galera da TOR!
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42- Camisa do Clube Atlético Hermann Aichinger

A 42a camisa de futebol do nosso blog é a camisa do Clube Atlético Hermann Aichinger ou Atlético de Ibirama, e chegou a mim por meio do amigo Odair, também torcedor do Ramalhão, que curtiu a idéia do blog e decidiu me dar uma mãozinha, mais uma vez, obrigado Odair!!
Em 1955, o Atlético Ibirama adotou o complicado nome de Hermann Aichinger em homenagem ao patrono do clube, que doou o terreno onde está construído o “Estádio da Baixada“.

Homenagens a parte, melhor a torcida seguir cantando “Atlético de Ibirama”, pois já pensou, por exemplo cantarem…
“Eu… sou Hermann Aichinger… com muito orgulhou, com muito amor…” ou “lelele lelele lelele… ooooooooo, o Hermann Aichinger é o time da virada… “
O time disputa a primeira divisão Catarinense, e é da cidade de Ibirama.
Foi fundado em 20 de setembro de 1951, sucedendo a Sociedade Desportiva Industrial, time de 1944 e que estava há mais de 3 anos sem atividades. Seu primeiro presidente foi Alberto Lessa.
Mesmo sendo um clube antigo, só se profissionalizou em 1993, participando pela primeira vez do campeonato catarinense da 2ª divisão, e sendo campeão.
Em 1995, licenciou-se da Federação Catarinense de Futebol, por problemas financeiros, voltando a se dedicar ao amadorismo.
Retornou ao futebol profissional em 2001, quando foi novamente campeão catarinense da 2ª divisão.

Em 2004 e 2005, foi vice-campeão catarinense.
O site do time é: http://www.atleticoha.com.br/
Esse é o “Estádio da Baixada”, com capacidade para 3.000 pessoas:

Pelo jeito, a torcida lota e empurra o time…

E falando em torcida, a TUFA (Torcida Uniformizada Fúria Atleticana) tem um flogao e um vídeolog.

O mascote do time é o “Capeta”. Ele entrava em campo antes das partidas e dava voltas ao redor do gramado com o mascote do time adversário “espetado” em seu garfo. Ao ser questionado por uma Rádio o que esperava da partida, o “Capeta” respondeu convicto: “Se Deus quiser vamos vencer o jogo:

Pra quem gosta de hinos, ouça o do Atlético Ibirama aqui!
E se você curte futebol de botão, o pessoal do “Joga bonito” já disponibilizou o time do Atlético para seus botões. Veja aqui.
Por fim, vamos ver como é assistir um jogo lá no Caldeirão, ao lado dos “Loucos da baixada“:



























