121- Camisa do E.C. São Bernardo

A 121ª camisa de futebol da coleção é de um time da nossa área, do ABC paulista e foi presente da persistente diretoria que luta para manter a tradição do futebol local viva!
O time é um dos três que, em 2011 quando escrevo este post, defende as cores da cidade de São Bernardo do Campo, trata-se do Esporte Clube São Bernardo, o vovô do ABC.

O futebol do ABC tem muita história e diversos times, caso queira conhecer outras equipes que defenderam as cidades do Grande ABC, veja aqui o Mapa do Futebol no ABC, desenhado pelo Victor Nadal.

O apelido “Vovô do ABC” deve se ao fato do time alvinegro ser o mais antigo em atividade: o EC São Bernardo foi fundado em 1928, num tempo que já virou história.
Este é um dos primeiros times registrados, em 1929:

Aliás, por falar em história, o futebol em São Bernardo iniciou-se na época em que a cidade abrangia o que é hoje a região do ABC, como um todo.
Os primeiros times da cidade, anteriores ao E.C. São Bernardo foram a Associação Athlética São Bernardo e o Internacional Football Club, ilustrando as notícias do Correio Paulistano de 1922:

Mas, o time que marcou o coração da população do início do século foi mesmo o E.C.São Bernardo.
Pra se ter uma ideia da sua popularidade, em 1931, o clube foi eleito o “Mais Simpático do Interior”.

É nos anos 30 que nasce a rivalidade com as equipes de Santo André.
Dessa época vêm os apelidos “batateiros” (já que São Bernardo tinha uma boa parte da sua área ainda como rural) e “ceboleiros” (resposta aos andreenses, deixando claro que ambos estavam em tempos ainda marcados pela presença da agricultura).
Nos anos 1940, o grande rival seria o Palestra, fundado por um ex jogador do próprio clube.
Em 1941, o clube começa a construir o que seria o Estádio Ítalo Setti, inaugurado neste mesmo ano com partida envolvendo o EC São Bernardo e os santistas do Brasiloid.

Existem poucos registros do estádio, essa foto quem passou foi o Thiago, torcedor do clube:

Em 1950, o clube inicia a sua vida no profissionalismo, disputando o Campeonato Paulista da Segunda Divisão de Profissionais.

O time disputou o profissional até 1954, depois ficou parado até 1957. Aqui algumas matérias sobre 1957:

E que tal o álbum de figurinhas dos times de São Bernardo com o EC São Bernardo presente!

A partir daí, o Cachorrão voltou a disputar as competições oficiais até 1961.
Mas nessa matéria da Tribuna de 1959, é retratado como forte equipe amadora:

Aqui, o time de 1958 em uma partida contra o Palmeiras:

O time de 1959:

Em 1963, o futebol moderno já dava mostras do que seria o futuro e o campo do E.C. São Bernardo dá lugar à Avenida Brigadeiro Faria Lima.
Era o fim do futebol…
Esse era o time dos anos 60:

Entretanto, para a surpresa de muitos, no início dos anos 1980, o E.C. São Bernardo se une ao Aliança Clube (na época um time amador do bairro Rudge Ramos, que havia inclusive disputado o místico “Desafio ao galo”) e retoma o futebol.
Aqui um clássico contra o Palestra, nos anos 80:

O time consegue boas atuações, com destaque para o 7º lugar de 1985 e o 3º lugar em 1986.
Com a fusão o E.C. São Bernardo acrescenta a cor azul em seu uniforme.
Veja como ficou (detalhe para o goleiro Tonho!!!):

Após uma série de más campanhas, o Esporte Clube São Bernardo retorna seu uniforme tradicional e põe fim à parceria.
Em 2002, o clube licenciou-se do do Campeonato Paulista de Futebol, retornando apenas em 2010 ao profissionalismo, na série B do Campeonato Paulista, utilizando o Estádio Humberto de Alencar Castello Branco, o “Baetão“.

Achei uma linda foto dele antigamente:

Em 2011, sagrou-se campeão da segunda divisão, do Campeonato Paulista Sub 20:

  Esse é o time de 2012:

Algumas fontes interessantesde informação: http://ecsaobernardo.blogspot.com/ e http://www.ecsaobernardo.com.br/
E aqui, a rapaziada que mantém o amor em dia pelo time da cidade!

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Portuguesa Santista em busca da série A3!!!

Domingo, 25 de setembro de 2011.

Eram 4hs quando fomos dormir, após uma noite de festa comemorando o aniversário da Mari.

9hs da manhã. Garoa no ABC. Não há tempo para o cansaço.

Enfim, vamos ao Estádio Ulrico Mursa, para um jogo da Briosa!

Pouco mais de 40 minutos de Anchieta nos levam até o tradicional Estádio da Portuguesa Santista.

A garoa nos acompanhou e somada à brisa gelada do mar estava pronto o cenário de desafio para o torcedor acompanhar a partida.

Mas, é bom perceber que ainda existem esperança nas arquibancadas.

Centenas de torcedores não se importaram com o clima ou mesmo com a condição de pré classificada (graças à boa campanha nesta fase) e foram ao campo torcer pelo time da sua cidade.

Veja como define esse amor, um dos torcedores da Portuguesa Santista:

Mas se nas bancadas a galera se animava, em campo, o jogo estava como o tempo. Frio.

Jogando contra o ECUS, equipe já sem chance de classificação, a partida acabou encarada apenas para cumprir tabela.

Quer dizer, não que a torcida tenha deixado o time ficar na moleza.

Cantaram e cobraram garra e atitude, afinal, agora só falta uma fase para a Briosa voltar para a série A3.

Enfim, para nós, mais um estádio tradicional e histórico, e mais uma partida acompanhada de perto, guardando na memória cenas de um time que pode entrar para a história da Portuguesa Santista trazendo o título de campeã paulista!

Aproveitamos para bater um papo com a torcida.

A expectativa é de ver enfim esse ano terminar e sem dúvida alguma com a Portuguesa Santista de volta à série A3, para poder brigar pela A2, já no ano que vem.

Vale ressaltar que a equipe praiana tem feito uma campanha de destaque, mas, o jogo do ontem acabou não servindo de parâmetro, e o primeiro tempo virou um daqueles 0x0…

O segundo tempo voltou um pouco mais animado.

A Briosa foi pra cima em busca da vitória.

A garoa deu um alívio, mas a água que já tinha caído acabou deixando gramado do Ulrico Mursa bem castigado.

Melhor em campo, a Portuguesa Santista perdeu a chance de abrir o placar ao perder um penalty, defendido pelo goleiro do ECUS.

Pra quem não conhece o Estádio Ulrico Mursa, bem pertinho da vila Belmiro, vale lembrar que ele oferece uma proximidade bem legal entre torcida e a partida.

Abraço ao pessoa da Força Rubro Verde, sempre presente nos jogos!

É muito legal ver que o jogo da Briosa ainda traz ao campo torcedores de gerações passadas, muitas vezes acompanhados de seus filhos ou até netos, multiplicando a resistência ao futebol moderno.

Sobre a culinária do estádio, muitas opções, mas acabamos só na tradicional pipoca.

Só fiquei triste pela desclassificação do ECUS, que acompanhamos no jogo contra o Barretos.

O bom de fazer tantas fotos é que de vez em quando algumas saem bem legais, como esta:

Mas além de cenas bonitas, há curiosidades que valem a pena ser fotografadas, como o recado ao torcedor mais exaltado:

Por falar em torcedor exaltado, a Briosa fez 1×0 e conseguiu fechar a campanha nessa fase com mais uma vitória.

Assim, era hora de uma última olhada nas arquibancadas…

Última foto de recordação…

E pronto.

Atravessar a rua, ou melhor, o canal, pegar o carro e subir a serra!

Mas ainda deu tempo de comprar uma balinha de coco, vendida na saída da cidade…

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108- Camisa do Santa Cruz – RN

A 108ª camisa do blog vem do Nordeste, da cidade de  Santa Cruz, no Rio Grande do Norte. O time dono da camisa é o Sport Club Santa Cruz. Consegui a camisa na recente viagem que fiz à bela cidade de Natal.

A ideia de montar um time que defendesse a cidade surgiu com a inauguração do Estádio Iberê Ferreira de Souza, o Iberezão, em  1º de novembro de 2003 (meu aniversário, por coincidência). A capacidade do estádio é de cerca de 5 mil torcedores. É mais um daqueles modestos mas belíssimos estádios do interior deste Brasil. Suas cores são verde, vermelho e branco, as cores da bandeira da cidade. O mascote do time foi escolhido pelos próprios torcedores e quem venceu foi o “Gavião do Trairy”, ave símbolo da região.

Os primeiros atletas vieram dos times amadores da região e foram treinados por Ernesto Luiz para inicialmente jogar amistosos contra equipes locais. Em 2004, no Estádio Coronel José Bezerra (Currais Novos), o time fez seu primeiro amistoso contra um time da primeira divisão estadual, o Potiguar. A estreia do Santa Cruz no profissionalismo, veio no segundo semestre de 2004, na 2ª divisão estadual, da qual sagrou-se campeão, ganhando o direito de disputar a 1ª divisão de 2005. O time de 2005 conseguiu chegar até as semifinais sendo eliminado pelo ABC. Em 2006, foi eliminado nas quartas de final pelo Potiguar de Mossoró. Em 2007, escapou do rebaixamento por um ponto, terminando na décima posição, com o time :

Em 2008, chegou à final da primeira fase do estadual, contra o tradicional ABC. No primeiro jogo, uma vitória heroica de virada para o Tricolor do Trairy :

Infelizmente, no segundo jogo, uma derrota por  3×0, no Frasqueirão eliminou as chances do time disputar a final da primeira divisão. Ao menos, o resultado deu dfireito a disputar a série C do mesmo ano. Graças a isso, o time já aparece (ainda que no último lugar) no ranking nacional da CBF. O time de 2008: Em 2009, teve novamente grande participação, chegando a final do primeiro turno (vencida pelo time do Assú). Na foto abaixo, o time na partida diante do América de Natal.

Com tanto sucesso em tão pouco tempo, o time já conta com uma torcida fiel que “nunca abandona”…:

Possui algumas organizadas, como a Jovem Raça Tricolor e a Santamor, fazendo a festa no vídeo abaixo:

Para maiores informações, o site oficial do time é http://www.sportclubsantacruz.com.br/

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103 – Camisa do Vélez Sársfield

Dando sequência às camisas, vale ressaltar que existem duas “escolas” que eu admiro muito no futebol mundial. Uma é o futebol do interior paulista, a outra o bom e pegado futebol argentino e é de lá que vem a 103ª camisa do blog. A camisa pertence ao Club Atlético Vélez Sársfield.Consegui a camisa no carnaval de 2010, quando fomos assistir Vélez x Independiente (veja aqui como foi). O início do clube data-se de 1910, o nome é uma homenagem a um jurista argentino. Como a maioria dos clubes humildes, seu primeiro uniforme foram camisetas brancas, por serem as mais baratas, logo foram substituídas pelas camisetas azul-marinho e calções brancos. Na foto abaixo, o time de 1911: Em 1913 foi a vez da camiseta “tricolor” (listras verticais em vermelho, branco e verde). O Vélez conseguiu seu primeiro acesso à principal divisão do futebol argentino, em 1919. O time de 1931:

O uniforme com o “V” azulado surgiu por uma questão do destino. Um time de rugby havia pedido para confeccionar as camisas, mas acabou desistindo e a diretoria do Vélez os adquiriu por um bom preço. Nascia ali uma forte marca do futebol argentino. Em 1940, o Vélez sofreu seu primeiro descenso de divisão o que desencadeou uma crise, obrigando o time a vender o Estádio Fortin. Somente em 1943, o time voltou para a primeira divisão, levantando um novo estádio. Em 1953, veio a maior campanha do time até aquele momento, o vice-campeonato da primeira divisão, com o time:

Mas só na década de 60 viria o primeiro título do time, mais precisamente em 1968, com direito a uma goleada de 2 dígitos sobre o Huracán de Bahia Blanca (11 x 0).

Graças à realização da Copa do Mundo de 1978, na Argentina, o Vélez teve o estádio de Liniers, remodelado, ganhando novas arquibancadas e tendo assim sua capacidade ampliada. O “Nuevo Fortín”  agora tinha capacidade para 50 mil hinchas.

Em 1993, mais uma glória para o Vélez, a conquista do Campeonato Clausura , dando ao time o direito de disputar a Libertadores da América do ano seguinte.

Esse time ficou bem conhecido pelo público brasileiro por ter ganho a Libertadores em cima do São Paulo, em pleno Morumbi.

Foi marcante, principalmente por terem caído logo de  cara num grupo díficil com o rival local, Boca Juniors, além de Palmeiras e Cruzeiro. Depois passaria pelo Defensor do Uruguai, Minervén da Venezuela e Junior Barranquilla da Colômbia.

O herói do time, nessa época e que marcaria época pelo time, era o goleiro paraguaio Chilavert.

Com a conquista, o Vélez alcançou o sonho para  enfrentar o Milan, em Tóquio, colocando frente a frente o time do bairro contra os italianos globais. O resultado você confere abaixo:

No ano segunte, mais um Campeonato Apertura, seu terceiro título nacional e mais uma conquista internacional, a Copa Interamericana, de 1995.

Em 1996, veio o bicampeonato do Apertura e a conquista da Supercopa, vencendo o Cruzeiro, na final.

Em 1997, o Vélez mostrava que os anos 90 seriam mesmo inesquecíveis ao vencer a Recopa Sul-americana contra o River.

Em 1998, mais um Torneio Clausura, com o time:

A década de 2000 começou difícil. Demorou até 2005 para um novo título.

Em 2009, outro Clausura, garantindo o time na Libertadores 2010.

Sobre a hinchada, vale a pena ver esse vídeo, mostrando porque são hoje considerados uma das maiores torcidas argentinas.

Há também um interessante blog guardando a memória do time. Veja: http://www.muyvelez.com.ar/ Como curiosidade, vale citar que Che Guevara chegou a ser titular no time de juniores do clube. O site oficial do time é http://www.velezsarsfield.com.ar

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Rolê boleiro pelo RS – parte 5: Estádio Beira Rio

Dando sequência aos estádios visitados durante minha breve, mas marcante viagem ao Rio Grande do Sul, vamos falar do Estádio José Pinheiro Borda, popularmente conhecido como Gigante da Beira-Rio, a casa da Internacional de Porto Alegre.

O “Beira Rio” leva esse apelido por ficar às margens do Rio Guaíba, em Porto Alegre.

Seu nome oficial é uma homenagem a um  português que comandou as obras do estádio e que morreu antes da sua finalização.

Atualmente, o estádio do Inter é o terceiro maior estádio particular do país e com as obras (que estão o preparando para a Copa do Mundo) o tornará o maior.

No dia em que estivemos por lá, o time estava treinando no campo externo:

O estádio já é ponto turístico da cidade e se impõe pela grandeza e pelo estilo old school!

O Museu do Inter fica ali, mas infelizmente não pude acessá-lo no dia da visita.

A Mari foi até de vermelho em homenagem ao Colorado!

Confesso nunca ter asssistido a uma partida no Beira Rio e a pequena distância entre torcida e o campo me deixou com muita vontade de participar um dia…

Bom, se for para descrever o estádio com uma palavra, não tem jeito… é VERMELHO.

No final das contas acabei tirando várias fotos da Mari e nenhuma minha…

Hoje, enquanto eu escrevo este post, a torcida colorada se prepara para torcer, pois às 14h o Inter estreia no Mundial 2011, para mostrar que é mesmo “Campeão de Tudo”!

A capacidade atual do estádio é para 56.000 torcedores, mas já recebeu públicos de mais de 100 mil pessoas.

Muita gente não sabe, mas o Beira-Rio teve grande ajuda da torcida, que trouxe diversos mateirais para a obra (tijolos, cimento, ferro…).

A diretoria do Internacional prometeu cobrir todos os lugares e colocar cadeiras em 100% do estádio, o que eu confesso não me agradar muito… Acho que os estádios brasileiros deveriam guardar suas características ao máximo.

Uma coisa que eu acho legal nos estádios são os posteres deles mesmos em dias de jogos, olha que foto fantástica essa que ilustra uma das paredes de acesso:

Por fim, a fantástica intervenção indicando o banheiro masculino:

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Final da Copa Paulista 2010

Pois é…. Mesmo acompanhando os shows do Doble Fuerza no final de semana, ainda conseguimos um tempo para ir até o Moisés Lucarelli, para acompanhar alguns momentos da final da Copa Paulista, entre o Red Bull e o Paulista de Jundiaí.

E como não tenho muita identificação com os times que tem suas gestões marcadas pelo “futebol moderno”, preferi ficar do lado dos visitantes (aliás, já escrevi sobre a camisa do Paulista, clique aqui para ler…)

E fui pé quente, assim que eu entrei, o Paulista fez 1×0, para a alegria da sua torcida que compareceu em bom número ao Majestoso, assim como já havia feito no ano passado na final contra o Votoraty (veja aqui como foi).

E a torcida do Paulista fez uma bela festa, com faixas, bandeiras e cantando o tempo todo! A torcida sabia que a vitória nesse primeiro jogo era importante não só pelas circunstâncias normais, mas também porque uma das características da equipe de Jundiaí nessa Copa Paulista tem sido os maus resultados em casa. Assim, valeu até a presença do Papai noel para apoiar o time! Ah, mas para quem pensava que o Red Bull não teria torcida, até que teve bastante gente do lado dos “Touros Lokos“. Mas, a torcida e o time de Jundiaí pareciam não se importar com os adversários e faziam de tudo para se sentirem em casa, no campo e nas arquibancadas… Veio o segundo tempo e o Paulista se acomodou nos contra ataques… O estádio da Ponte tem um visual muito legal para os visitantes, não? E a rapaziada do Paulista seguia agitando, afinal com o 1×0, até mesmo uma derrota pelo mesmo placar daria ao seu time o título! Com todo o clima positivo, a torcida visitante parecia não acreditar quando viu o empate do time de Campinas…

Agora, a partida de volta terá ainda mais atenção… O Red Bull joga por uma vitória simples.

A torcida promete lotar o Jaime Cintra e ajudar o time a quebrar o estigma atual dos maus resultados em casa e levantar o caneco!

O time do Red Bull promete estragar a festa.

Só podemos aguardar até sábado e ver o que acontecerá…

Mais um encontro entre a velha guarda do futebol contra o modelo moderno de gestão do futebol.

(Agora, anos depois, já posso adiantar e relembrar que o Paulista foi campeão! Acompanhe a cobertura que o pessoal dos Jogos Perdidos fez, clicando aqui!)

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Em busca do estádio perdido na Serra da Mantiqueira – Parte 2

Antes de voltar para o ABC, decidimos fazer uma paradinha estratégica em Atibaia para conhecer o Estádio Municipal Salvador Russani. Para os que conhecem bem o estádio, vale dizer que estamos misturando fotos de duas visitas, uma em 2010 e outra em 2019.

Estádio Municipal Salvador Russani

É no Estádio Municipal Salvador Russani que o Atibaia Sport Club manda seus jogos.

Assistimos o penúltimo jogo do Atibaia, pela série B do Campeonato Paulista de 2010, frente ao Paulínia, lá em Paulínia (veja aqui as fotos) e desde então estávamos curiosos para conhecer o “ninho do Falcão”.

Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia

Aqui um vídeo feito em 2019:

O Estádio estava fechado, mas conseguimos falar com um administrador local, que abriu as portas para podermos fotografar o campo e as bancadas, onde cabem cerca de 3.000 torcedores.

Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia

Como sempre, ali estão as bandeiras do Brasil, do estado de São Paulo e da cidade de Atibaia.

Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia

Ao fundo, pode se ver um pouco da cidade e da serra, dando ao Estádio um visual único!

Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia

Só existe arquibancada em uma das laterais, na outra ficam os bancos de reserva e a área da arbitragem.

Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia

O portão de entrada local:

Estádio Municipal Salvador Russani

Não podíamos deixar de registrar o portão dos Visitantes!

Estádio Municipal Salvador Russani Outras fotos que fizemos na segunda visita: Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia Estádio Municipal Salvador Russani - Atibaia

Antes de ir embora, descobrimos que estava acontecendo a trigésima edição da Festa do Morango e decidimos “adoçar” nossa volta.

Futebol, serra, morango, cachoeiras… São muitas opções para fazer do feriado uma data inesquecível, sem stress.

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Em busca do estádio perdido na Serra da Mantiqueira – Parte 1

Joanópolis.

A cidade possui um cenário incrível, com muita água por todos os lados (não, não é uma ilha hehehe) e é conhecida como a capital do… Lobisomem!!!

Mas a cidade também é conhecida pelas beleza de suas águas e cenários!

E água gelada da montanha é ideal, para quem como eu, andava com a cabeça quente de tanto trabalho. Esse é o “Tchibum“, uma atração a parte da “Cachoeira dos Pretos“, lugar onde passamos o dia:

É ali que nasce um dos rios mais famosos do interior:

Ah, e é onde fica a Cachoeira dos Pretos, com mais de 130 metros de queda:

A cachoeira tem diversos locais onde se pode entrar na água, tomar sol, enfim, se divertir como quiser…

O local próximo à Cachoeira oferece toda a estrutura necessária para um bom passeio.

Diversas opções de restaurantes atendem até aos vegetarianos como a gente!

Bom, depois de um dia todo de diversão na Cachoeira, fomos enfim conhecer o Estádio local!

Como Joanópolis não possui um time disputando os campeonatos profissionais da Federação Paulista, o Estádio é utilizado apenas para jogos das equipes da várzea.

Mesmo assim, possui um belo gramado e está situado junto ao “Complexo Esportivo Municipal Prefeito Nini Costa“, que inclui ainda um ginásio, cancha de bocha e outros espaços.

A modesta arquibancada guarda lugar para futuros sonhos de uma torcida que tem motivos de sobra para se orgulhar do lugar onde vive.

Fica aí mais um Estádio visitado por nós!

Abraços ao povo da cidade! Em breve posto a sequência desse rolê, em Atibaia!

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90- Camisa do Catanduvense

A 90ª camisa da coleção vem mais uma vez do glorioso interior paulista, especificamente da cidade de Catanduva!

A cidade, assim como outras do interior teve vários times, mas sem dúvida, o mais conhecido é dono da camisa acima, o Grêmio Catanduvense de Futebol!

O time já atuou com diferentes nomes, numa tradicional manobra das equipes do interior para escapar de dívidas adquiridas durante sua história. Como a cidade de Catanduva é carinhosamente chamada de “Cidade Feitiço” (quem a visita fica enfeitiçado e não quer mais deixá-la), o mascote do time é a Feiticeira:

Para entendermos a história do time, devemos voltar à 23 de abril de 1953, quando foi fundado o Catanduva Esporte Clube, que dois anos depois começou a disputar os campeonatos profissionais da Federação Paulista.

Disputou a Terceira Divisão de 1955 a 1963, quando foi campeão conseguindo o acesso à Segunda Divisão, da qual participou de 1964 até 1968, quando, pela primeira vez fechou suas portas devido a problemas de gestão.

Em 1970, a cidade voltou a ter futebol, com o Grêmio Esportivo Catanduvense, ocupando a vaga do Catanduva Esporte Clube.

Sob esse novo nome, o time disputou por 18 anos a Segunda Divisão, até 1988, quando finalmente conquistou o acesso à Primeira Divisão. Vale lembrar, que em 1974, o time foi campeão da Segunda Divisão, mas não havia promoção à elite, naquele ano. Seu primeiro ano de A1 foi razoável, já que embora não tenha se classificado para segunda fase, esteve longe do rebaixamento. Destaque para o 2×1 sobre o Corinthians, em Catanduva, e sobre o Santos, na Vila Belmiro. Ainda em 1989, o Grêmio Catanduvense disputou o Campeonato Brasileiro da Série B e acabou eliminado pelo Bragantino, que garantiria o acesso à série A. No ano seguinte, o rebaixamento levou o time à segunda divisão (agora Grupo Amarelo da 1ª divisão) e depois de dois anos de disputas e muitas dívidas, em 1993, veio mais uma mudança de nome. Surgia o Catanduva Esporte e Clube, que já em 1995 seria rebaixado para a série A3 e em seguida fecharia suas portas.

Somente em 1999, a cidade ganharia um time, agora com o nome Clube Atlético Catanduvense (aja criatividade para criar tantos os nomes, hein?).

Muda-se o nome e mudam-se as cores. O vermelho e branco voltavam para os uniformes do clube que irira ter que disputar a Quinta Divisão (Série B-2) do Campeonato Paulista. Três anos depois, mais uma vez o time era extinto. Em 2004, surge o novo Grêmio Catanduvense de Futebol, que disputou a Segundona do Paulista (agora a última divisão) até 2006. Aqui, o time de 2004:

Em 2005, assim como no ano anterior, o time jogou bem, contou com o apoio da torcida, mas parou na terceira fase .

Somente em 2006, que a equipe conquistou o vice-campeonato e subiu para a Série A-3, com um uniforme que lembrava o Boca Juniors.

A sequência do time foi brilhante, logo na volta à A3, o time conquista a vaga para a Série A-2 de 2008. O time que disputou a série A2 de 2008:

Em 2009 e 2010, o time ficou nas posições intermediárias da série A2, guardando para 2011 o sonho do acesso para a série A1. Manda seus jogos no Estádio Sílvio Sales:

Estádio em que já estivemos por algumas oportunidades:

Entre as várias organizadas, destaca-se o pessoal da Comando:

 O site oficial do clube é www.gremiocatanduvense.com.br

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88- Camisa do Juventud Pergamino

A 88ª camisa da coleção foi comprada na Rua Lavalle, em Buenos Aires, numa loja que reúne várias camisas de times das divisões de acesso do futebol argentino, a preços interessantes. O dono da camisa é o Club Atlético Juventud, da cidade de Pergamino, que  fica há creca de 200km de Buenos Aires, no meio do caminho até Rosário. Conheça um pouco da cidade:   O time é um dos mais jovens do futebol argentino. Foi fundado em 13 de Julho de 1946, por um grupo de jovens que costumavam jogar num desses terrenos baldios (quem mora na Grande São Paulo já nem deve mais saber o que é isso…). Esse é seu distintivo:

Com o tempo, surgiram pessoas dispostas a ajudar a equipe, como Don Angel Roldán, um ex jogador que acabou tornando-se o primeiro presidente do clube. Logo, começaram a jogar num campo municipal abandonado e em 1958 se afiliaram à liga. Venceram a liga por várias vezes, principalmente na década de 70. Em 2004, foi campeão da Zona Centro do Torneio Argentino B, em 2004 (Clausura). O vídeo abaixo mostra algumas imagens do time: Li num site que o Juventud teve três grandes chances de conseguir o acesso. A primeira delas o acesso lhe foi negado por uma proibição da Federação. Da segunda vez, venceu seu rival Olimpo, por 7 a 0 no jogo decisivo, mas após o jogo houve um quebra pau tão grande que o Conselho Federal fez o Desportivo perder os pontos da partida. A última grande chance, foi contra o Quilmes (de Mar del Plata) que acabou sendo perdida graças a uma má arbitragem. A sede do Pergamino sempre reuniu diversos  registros históricos da cidade, entretanto, em 1995 sofreu uma terrível inundação fazendo com que vários materiais fossem perdidos. O Juventude tem vários apelidos: Celeste, Juve, Inundados, La Ribera, Juventus de Pergamino e Estrella Roja de Centenario. Manda seus jogos no “Estadio Bicentenário Carlos Grondona“, inaugurado em 2009, com capacidade para 7 mil torcedores: Aliás, seus torcedores sabem apoiar o time… A barra do Juventud é “La Banda del Puente”, famosa por suas ações extra campo. Mas suas bancadas também estão repletas dos torcedores autônomos, como se pode ver… Seu principal rival é o Douglas Haig de Pergamino. Atualmente o time disputa o Torneio Argentino B, 2010/2011, que equivale à quarta divisão nacional, após ter sido rebaixado, na temporada passada. Para quem nunca entende as divisões do futebol argentino, é assim: “Primera División“: É  disputada por 20 clubes. “Primera B Nacional“: equivale à segunda divisão. Também 20 clubes. A partir daí, cada divisão tem duas ligas geograficamente separadas, uma pro interior e uma para a  capital: “Primera B Metropolitana”: parte mais próxima da capital, da terceira divisão. É disputada por 21 clubes “Torneo Argentino A” é a outra competição da terceira divisão. Disputada por 25 clubes. A quarta divisão é formada pela “Primera C Metropolitana” (20 clubes) e pelo “Torneo Argentino B” (48 clubes). A 5a divisão é formada pela “Primera D Metropolitana” (18 clubes) e pelo “Torneo del Interior” (apenas 264 clubes). A 6a divisão é representada pelas ligas locais. O site oficial do clube parece estar fora do ar, por isso sugiro visitar esse feito por torcedores: www.juvepergamino.com.ar Ou este: www.sentimientoceleste.es.tl Falem o que for, mas o que eu mais queria do meu time é que ao final de uma conquista difícil, eles fizessem isso:

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